O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 19
Capítulo 18 - I'm Going to Kill Her


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey guys o/ Sorry por postar tão tarde, mas minhas ideias só chegam quando é tarde da noite... Não tem nada a ver isso, mas beleza :D
sem recados hoje, então...
Enjoy it :D



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– Moça, suas toalhas. – A menina da recepção me entrega três toalhas e eu as seguro. Minhas mãos tremem e meu coração está quase saindo de meu peito. Bernie Kosar corre em minha direção e pula em minhas pernas, arranhando-as de leve. Sam, Marina e Ella estão logo atrás de Seis, trazendo algumas malas pequenas. Todos tem um sorriso largo estampado em seus rostos. Quando Seis está a dois metros de mim, ela joga a mochila no chão e corre para me abraçar. Jogo minhas toalhas também no chão e quando estamos próximas o bastante, lhe dou um soco no rosto. Sangue espirra de sua boca e Sam, Marina e Ella estão boquiabertos. Ela coloca a mão no ferimento e me olha confusa. Dou-lhe outro soco na barriga e outro também no rosto. Sam começa a se aproximar, enquanto ela cai inerte no chão. Assim que tento lhe dar mais um chute, Sam me afasta dela e me joga contra a parede. Seis está chorando e Marina começa a curá-la. Minha vontade é de machuca-la outra vez, mas Sam me impede.

– Sarah, Sarah! Calma, o que foi? Qual o problema?

– Não se mete nisso Sam!

Tento tirá-lo de minha frente, porém ele segura meus punhos contra a parede tão fortemente que começa a me machucar. Os funcionários do hotel assistem tudo de longe. O mais longe possível, pelo menos. Aposto que não queriam estar perto quando eu realmente fizer o que quero fazer com ela.

– Tá ok, Sam. Eu prometo não fazer nada!

– Promete mesmo, Sarah? – Ele me encara. Olho em seus olhos e afirmo com a cabeça. Ele solta minhas mãos devagar, e assim que consigo, quebro seu nariz com mais um soco. Corro até Seis e lhe dou três chutes. Marina e Ella pedem para eu parar, mas não as escuto. Sinto o horror e o medo delas passarem para mim, e assim que me dou conta do que estou fazendo, acordo.

Estou suando e quase sufocada. Minha cama está bagunçada e sinto a presença de um ser dentro do quarto. Mantenho a calma e tento dormir novamente, mas é impossível. A luz do abajur ao meu lado acende e ilumina o rosto de Nove. Ele se ajoelha e passa a mão em meu rosto.

– Você está bem? – Ele pergunta, com um tom doce na voz que me acalma rapidamente.

– Não sei... Acho que tive um pesadelo.

– Você estava gritando muito, decidi vir aqui. Quando cheguei, você não parava de se mexer, estava se debatendo. Pensei que estivesse tendo uma visão...

Ele se aproxima de mim e beija minha testa.

– Acho que estou melhor. – Sorrio.

– Fico feliz por ouvir isso.

Ele pega o travesseiro da outra cama de casal e se deita no chão. Seguro sua mão tão forte que parece que vou quebra-la. Fico feliz por Nove estar aqui, acho que se acordasse e estivesse sozinha, entraria em pânico.

Penso no que Nove disse. Se isso foi uma visão, espero que ela não se realize. Não quero me tornar essa pessoa monstruosa. Olho para o relógio do criado-mudo. Ele marca exatamente 18h40. Imagino que essa hora, o Casino e o restaurante estejam lotados e somente nós estaríamos aqui, dormindo. Mas prefiro assim. Se alguma coisa acontecesse conosco, pelo menos não teríamos companhia. Volto a pensar em Seis, mas logo adormeço.

Ouço o vento forte entrando pela janela do pequeno banheiro e acordo. Olho para meu relógio, que marca 18h45. Penso em levantar, mas decido tentar dormir novamente e acordar somente amanhã de manhã, mas sei que isso não se realizará. Oito ronca do outro lado do quarto e isso começa a me irritar. Acendo a luz do abajur ao meu lado e levanto-me o mais silenciosamente possível.

Coloco minha calça, camiseta e meus tênis e vou até o corredor. Olho para um espelho que fica ao lado da porta de meu quarto e vejo meu cabelo bagunçado. Os olhos negros pulsantes. A barba mal feita. A camiseta desarrumada.

Passo as mãos em meus cabelos e tento arrumá-los. As pontas loiras do topete estão desaparecendo, dando lugar ao castanho escuro. Tenho que cortar esse troço. Está estranho demais, penso.

Quando tento voltar ao quarto, Oito aparece na porta. Ele está só de cueca box e está morrendo de sono.

– Quer, por favor, voltar a dormir? – Ele me pergunta. – Você fala alto demais...

– Eu não disse nada. - Digo, empurrando-o de volta para o quarto e fechando a porta.

– Claro que disse. Quase gritou para todo mundo que precisa cortar seu cabelo, porque está estranho demais...

– Oito, acho que você desenvolveu um novo legado...

– Como assim?

– Eu não disse isso. Eu pensei isso. – Sorrio para ele. Ele se joga na cama e se debate de felicidade. Ele grita tão alto que o pessoal da loja onde fui hoje cedo é capaz de se incomodar.

– Calma lá, rapaz... – Jogo-me na cama e olho para o teto. – Guarde os gritos de felicidade quando estivermos bem longe daqui.

Ele não me responde. Imagino que não queira responder. Penso em Seis e em Sarah. O que Sarah será capaz de fazer com Seis? Imagino que não faça muita coisa. Seis sabe como se defender... Eu acho.

Perco-me em meus pensamentos e acabo dormindo novamente, e quando abro meus olhos estou longe de Las Vegas. Longe da Terra. Longe de tudo.

Estou em Mogadore. Trevas e escuridão predominam o local. Vejo uma menina pequena segurando um colar, caminhando em minha direção. Ela me entrega o cordão e volta pelo mesmo caminho que veio. Ela anda até onde meus olhos não enxergam mais, e desaparece. Olho para minha mão e vejo meu pingente lórico. Quatro luas, voltadas uma para a outra. Sua cor cinza desapareceu, deixando uma camada preta aparecer. Coloco-o em meu pescoço e vou em direção à menininha.

Corro devagar, depois começando a aumentar a velocidade. Quando atinjo 70 km/h, pulo e começo a voar. Vejo uma luz ao longe e tento voar o mais rápido que consigo. Quando me aproximo o bastante para a luz começar a me cegar, vejo a pequena menininha e desço. Ela é loira e usa um rabo de cavalo. Seis anos, no máximo. Seus olhos castanhos me encaram quando me ajoelho a sua frente. Eu pergunto o porquê de meu pingente estar assim, mas ela não responde, simplesmente aponta para a luz.

Eu agradeço e ando até a luz. Fecho os olhos e continuo caminhando. Medo e pânico me invadem a cada passo que dou. Ouço os passos da garotinha se afastarem. Penso que vá buscar o próximo “viajante”.

Conto cada passo que dou. Cinco até agora. Preparo-me para tudo o que possa acontecer aqui, já que meu emocional está totalmente ferrado. Milhões de coisas passam por mim cabeça, mas esqueço-as imediatamente quando dou o sexto passo. Começo a cair em queda livre. Abro os olhos para ver onde estou. Vejo uma cratera se abrindo abaixo de mim, e me assusto com o que vejo. O verdadeiro inferno.

Lava queima a todo “vapor” e eu me aproximo cada vez mais. Salve-se dessa agora, Número Quatro. A voz ecoa no ambiente e volto a olhar para cima. A menininha agora se transforma em alguém três ou quatro vezes maior do que ela. Setrákus.

Vocês não vão sair dessa. Nunca poderão impedir o que vai acontecer. E você sabe disso, Quatro. Sabe muito bem. Mas, se sabe muito bem, por que continua fugindo? Pittacus está morto, assim como Lorien.

Grito de raiva e tento voar até ele, mas sou impedido. Meus legados não funcionam e começo a ouvir gritos. Gritos desesperados. Pedidos de socorro. Choros. Tudo o que ouvi na invasão de Lorien. Desgraçado.

Olho para baixo e vejo o rosto de todos nós. Inclusive o de Sam e de Sarah. Fecho os olhos e atinjo a lava. Meu corpo queima e começa a ser corroído pelo fogo. Sinto cada parte sendo levada. Cada fibra sendo destruída.

Abro meus olhos, que queimam absurdamente e sinto toda a energia que nunca senti antes. Pulo do grande buraco e voou em uma velocidade incrível, deixando um rastro de lava no ar. Setrákus me encara quando o agarro pela garganta e o derrubo.

– Pittacus não está morto! – Eu grito.

– Tem certeza?

– Absoluta. – Meus olhos encontram os seus. Os dois pares são negros e sinto-os queimando, destruindo meu cérebro. Uma adaga surge em minha mão e não penso duas vezes. Enfio a pequena arma em sua garganta e ele explode em cinzas. O cenário escuro e mórbido desaparece e uma luz branca me cega novamente.

Acordo com um grito de Oito ao meu lado. Ele está me encarando e me assusto com isso.

– Que foi cara? – Pergunto, sentando-me na cama.

– John, você está bem?

– Estou. Por quê?

– Você ficou gritando a noite toda. Parecia que estava tendo um pesadelo...

– Bem, eu tive, mas acho que não foi nada demais. – Dou de ombros para ele. Na verdade foi tudo demais. Estou apavorado e impressionado até agora, mas se eu contar isso a ele, vou parecer uma garotinha com medo. – Que horas são?

– São... – Ele olha para o relógio atrás dele e logo me responde. – 08h40.

– Nossa, dormi tanto assim? – Levanto-me e continuo. – Achei que não conseguiria... Vou tomar um banho e já descemos para tomar café, o que acha?

– Tudo bem... Vou acordar Sarah e Nove, enquanto isso.

Assinto com a cabeça e entro no banheiro. Giro a torneira do chuveiro e deixo a água cair. Encaro-me por um momento no espelho, mas não me vejo. Não vejo John Smith. Muito menos o Número Quatro. Vejo-o, o terrível e mais temível, líder dos mogadorianos. Setrákus Rá. O pânico me devora. Passo a mão em meu pescoço e sinto a cicatriz surgindo. Pulsante como sempre. Mas quando olho para ela, ela não está lá. Eu a sinto, mas não a vejo. O que há de errado comigo? Mais uma vez sinto meu cérebro queimar, quase explodir. Desvio o olhar e em segundos, a imagem desaparece.

Tiro a camiseta e a calça. Entro no box e deixo a água fria cair em minha cabeça. Fecho os olhos e imagino no que vi no sonho, se é que posso chamar isso de sonho. Aqueles gritos. Os rostos queimando. Meu reflexo no espelho. Tudo me apavora.

Acordo do transe quando ouço alguém entrando no quarto. Desligo o chuveiro e enrolo-me em uma toalha. Recolho a roupa do chão e as seguro contra o peito. Olho novamente para o espelho e vou até a porta do banheiro.

Preciso pegar um solzinho... John, foco! Ok. Agora é oficial. Estou ficando maluco...

Abro um pouco a porta e vejo Sarah costas para mim. Ela olha para todos os lados, como se procurasse algo, mas não acha. Vestindo um moletom e calça jeans, porém descalça, com seus cabelos curtos penteados, emoldurando perfeitamente seu pescoço. Quando ela se vira para mim, na pressa de fechar a porta, deixo as roupas cair e bato meu cotovelo na parede.

– Droga! - Eu reclamo, pegando as roupas do chão e voltando para o banheiro. Olho-me no espelho e vejo minhas bochechas vermelhas.

É Sarah, você ainda mexe muito comigo...

Tento esquecer a situação que houve aqui e apenas aviso John:

– Estamos esperando no saguão.

Saio do quarto e, no corredor, olho para um espelho. Minhas bochechas estão rosadas e sorrio para mim mesma. Um casal de velhinhos caminha em minha direção e disfarço o que estava fazendo. Espero o elevador e desço até o saguão. Lá, Oito e Nove estão conversando sobre nossos treinamentos. Eles falam sobre alugar alguma casa bem longe de tudo e de todos e treinar o máximo possível. Interrompo a conversa com uma pergunta:

– Mas e eu? Poderei treinar? - Sorrio igual uma criança e os dois riem. Nove me puxa para seu lado e beija minha testa.

– Claro que poderá.

John chega dez minutos depois, vestindo uma camisa preta simples e calça jeans. Nós andamos até o restaurante do hotel, que fica do lado direito da recepção. Lá, encontramos uma grande mesa, repleta dos mais variados tipos de pães e geleias. Omeletes e tiras de bacon e alguns sucos estão do lado esquerdo enquanto leite, café, chá e água do lado esquerdo. Pegamos pratos e colocamos tudo o que vemos. Uma mesa afastada contém algumas frutas, mas mal passo por lá.

Sentamos em uma mesa em frente a janela, que dá de frente à um outro casino. Não sei em que região de Vegas nós estamos, mas é bem diferente do que eu esperava. É super quente, muito árido e é bem menos movimentada. Pelo menos aqui onde estamos. Para cortar o silêncio, Oito começa a falar.

– Então, para onde iremos quando Seis e o pessoal chegar? - Minha cabeça queima ao ouvir o nome Seis. O ódio retorna a me invadir mas me concentro para não quebrar o copo que seguro.

– Não sei... Espero ir para bem longe daqui. Talvez América do Sul, ou Áfr...

– Não. Nós iremos para onde Número Cinco pode estar. - John interrompe Nove. - Veremos as notícias e depois iremos para outro lugar.

– Mas precisamos sair daqui... – Ele insiste.

– Só depois de achar as informações necessárias! - John grita. Os dois se encaram por um minuto, até John se levantar. - Ah, quer saber? Não quero me estressar hoje. Bom café da manhã. - Ele empurra a cadeira tão forte que o suco que estava no copo de Nove, cai na toalha, manchando-a.

– Olha aqui, seu imbe... - Seguro o braço de Nove e balanço a cabeça em sentido negativo. Ele me encara também, mas logo volta a comer. Oito empurra o prato e murmura:

– Vai ser difícil conviver com vocês esses próximos dias... – Ele toma o último gole de café e se levanta. – Bom café pra vocês.

– Obrigada, Oito. – Forço um sorriso e assim que ele atravessa a porta, começo a conversar com Nove. – Sério, Nove? Sério mesmo? Até no café da manhã vocês tem que discutir?

– Foi ele quem começou Sarah!

– Ah, que infantilidade viu? Não importa quem começou! Vocês tem que parar com isso! – Lágrimas brotam dos meus olhos, não sei o porquê delas, mas não as enxugo.

Ele encara o chão e depois continua.

– Desculpa Sarah... Você sabe que eu te amo, e não quero te ver assim. Prometo não fazer mais isso, contanto que ele também fique quieto, tudo certo. – Ele sorri. Retribuo o sorriso e levanto-me, segurando sua mão. Eu o puxo, e ele também se levanta. O casal de velhinhos que desceram comigo no elevador chega agora para comer alguma coisa. Eu aceno e os dois retribuem. Nove cumprimenta o homem, que apresenta a mulher para nós dois.

Saímos do pequeno “refeitório” e vamos até a estrada. São 09h58, segundo o relógio da recepção, embora eu acredite que seja mais que isso. John e Oito conversam lá fora, esperando por nós dois. No momento que olho para John, e nossos olhares se cruzam, lembro-me dele ficando todo envergonhado lá em cima. Eu sorrio, mas ele logo desvia o olhar, encarando o casino do outro lado da rua.

Caminho de mãos dadas com Nove, logo atrás de John e Oito. Paramos em frente a uma pequena galeria dentro de um prédio e olhamos as artes do comércio central enquanto John corta o cabelo.

– Então, como devo cortá-lo, senhor? – O cabelereiro me pergunta.

– Bom, eu quero um topete pequeno, com umas mechas loiras na ponta. Na verdade, igual a como está, mas tire um pouco dos lados, deixe mais baixinho. E no topete, pode caprichar. – Pisco para ele e o mesmo ri. – Ah, qual é! Sou vaidoso com meu cabelo.

– Tudo bem senhor, estava brincando. – Ele também pisca para mim.

Dez minutos depois e o corte está feito. As mechas estão perfeitamente loiras, e o topete impecável. Agora sim, Johnny. Olho no espelho e arrumo-o, fazendo caras e bocas para algumas fotos. Meu Deus, como eu sou idiota... Ah, dane-se. Tenho que aproveitar isso, antes de voltar para Lorien. Pago o senhor e agradeço pelo bom atendimento. Sarah está olhando quadros em uma lojinha da galeria e eu paro ao seu lado.

– Bonitos, não acha? – Ela me pergunta.

– Sim... Gostei daquele ali. – Aponto para um, onde se encontra uma casa, que apenas a luz da lua a ilumina.

Ela sorri e depois olha para mim. Nossos olhares se encontram novamente, mas logo saio andando na direção de Oito. Sem dizer uma palavra sequer. Idiota! Ah, que foi? Queria que ele traísse Seis também? Não né! Mas pelo menos dizer alguma coisa a ela... CALADOS! Preciso de um psicólogo... E rápido.

Paro ao lado de Oito e ele olha para meu cabelo. Apoio meu braço em seu ombro e começo a falar:

– É parceiro, meu cabelo está perfeito. – Faço uma careta e ele ri. O vento bate em nossos rostos, trazendo com ele a poeira do deserto. Logo após isso, um carro passa por nós. – Acho melhor irmos para o hotel. – Sugiro.

– Pode ser... Poderíamos descansar e depois sair para fazer algumas compras...

– Ok. Vou chamar Sar... – Assim que olho para trás, Sarah e Nove estão melosamente se beijando. Sinto vontade de vomitar, mas simplesmente ignoro. Começo a caminhar de volta para o hotel, e Oito vem logo atrás de mim.

– John, não sei como você consegue... Ver seu amigo e sua ex-namorada se beijando e não fazer nada é uma coisa que nem eu conseguiria...

– Ah, Oito. Eu, na verdade, não consigo. Eu saio de perto antes de explodir...

Chegamos ao hotel cerca de vinte minutos depois. Entro na recepção e vejo cinco pessoas carregando mochilas, paradas em frente ao balcão. Um beagle corre em minha direção e late. A menina mais alta se vira para mim e sorri. Ela larga a mochila e corre até mim. Eu a abraço e a giro no ar, dando-lhe um beijo e deixando-a de frente para o balcão e de costas para a porta. Espero que isso não seja um sonho.

Passo a mão em seus cabelos agora loiros e sorrio. Nós dois sorrimos. Um sorriso cheio de significados e bobo ao mesmo tempo.Abraço-a e a aperto contra meu peito. O beagle pula em minhas pernas, mas o ignoro por um momento.

– Senti tanta sua falta... – Ela cochicha.

– Eu também... – Deixo de abraça-la para vê-la. Ela veste calça jeans, uma camiseta de uma banda e usa um gorro cinza na cabeça. Seus cabelos loiros emoldurando seu rosto. A coisa mais linda que já vi.

Ainda nos olhamos intensamente, mas desvio o olhar por um segundo. Vejo duas pessoas chegando, com os dedos entrelaçados. Não perco a oportunidade, e assim que vejo Sarah e Nove, puxo Seis e a beijo.


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Notas finais do capítulo

HEY HEY HEY.
Finalmente hein Seis! hahaha espero que tenham gostado :D
byee o/



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