A Verdadeira História De Lily Evans escrita por James


Capítulo 2
Capitulo 1 - Sonho real


Notas iniciais do capítulo

EAE GENTE O/ VOU CHAMAR VCS DE MARSHMALLOWS PQ E AMO MARSHMALLOWS ENTAO SE VC É MEU LEITOR, SE CONSIDERE UM MARSHMALLOW DHSHDIUDHSA PELO MENOS VCS SAO GOSTOSOS U.U ESPERO QUE GOSTEM MARSHMALLOWS HEHE



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Narração Lily Evans

acordei na terça-feira com minha mãe chorando ao meu lado.

–Mãe? O que aconteceu?

Mas antes que ela conseguisse responder, sua tia paterna, Mary, entrou no quarto...

– Por favor, pare de ficar ai observando Lily dormir... aah! Lily, bom dia, você acordou!

– hum... sim?

– ah, ok Lily, bom.... Mellie - disse se redirecionando para minha mãe - você ja pode descer, tomar um copo de água... deixa que eu falo com a Lily né? - e deu uma piscadinha pra minha mãe.

Já estava começando a ficar preocupada, pois nunca tinha visto minha mãe chorando e porque minha tia estava ali?

– o que você ta fazendo aqui e porque a minha mãe ta chorando?

– entao Lily... você ja é bem grandinha, tem o que? 14 anos?

– eu vou fazer 18 tia

– ah verdade, desculpa, como você cresceu rapido né? me lembro quando você cabia no meu colo.... e os namoradinhos?

– tia por favor... só responde o que ta acontecendo

– aé, desculpa, continuando... você ja ta bem grandinha, 14 anos...

– 18

– mas eu falei 18... enfim, você sabe que as vezes as pessoas ficam tristes por coisas que acontecem, e elas não queriam que acontecessem né?

– tipo a minha mãe?

– é! tipo a sua mãe

– mas o que aconteceu?

– então.... sabe o meu irmão? Fred? seu pai?

– obvio que sei... mas... o que ele fez? eles brigaram?

– não... é pior que isso

– se separaram?

– pior...

– trairam?

seu pai morreu.

Eu ouvi muito bem as palavras que sairam da boca de Mary porem... isso era impossível. Minha tia sempre fez muitas piadas, sempre sem graças, e essa então, era a mais sem graça de todas.

– Haha nao tem graça. Meu pai me desejou boa noite ontem mesmo, não pode ter morrido em tão pouco tempo!

– ele... ele estava indo pro trabalho e teve um ataque cardiaco e faleceu hoje pela manhã.

Quê? então era verdade? Meu pai sofria de problemas no coração mas... não! não é possivel! eu vi ele ontem a noite e agora ele... ele... não!

–Eu nunca me imaginei sem um pai! Nunca! - falei abraçando Mary o mais forte que conseguia.

Eu não sabia como me sentia. Era como se não fosse real, mas era e eu sabia que era e minha mente aceitou isso só que... ainda era tão improvável. E eu queria gritar e dar socos em tudo na minha frente. Me jogar no chão e chorar e não sair de lá nunca. Nunca.

Na quarta-feira, nem sai da cama, não queria levantar e dar de cara com a minha família chorando e vendo fotos de meu pai, não queria acreditar, não queria me levantar e não encontrar ele, pra me dar o melhor abraço do mundo.

Mary era a unica que parecia lembrar da minha existencia, pois só ela batia na porta de seu quarto, perguntando se eu estava bem, se eu queria comer alguma coisa, se eu não queria dar uma voltinha pela rua, mas eu não tinha fome, não queria sair e apesar de dizer que estava tudo bem, eu estava pessima.

Fiquei na minha cama lembrando de alguns momentos momentos com meu pai até cair no sono. Quando eu consegui dormir eu estava em lugar realmente estranho, não sabia dizer se era claro ou escuro então vi um vulto, admito que fiquei com muito medo e gritava ''o que é isso?'' ''quem é você?'' ''onde eu estou?'' ou ''me tirem daqui''.

Foi quando meu pai apareceu, e sem hesitar por um segundo qualquer eu corri para seus braços e foi o melhor abraço de todos.

– Lily você é tão amada, eu amo você, Mellie ama você e não quero te ver triste, estou muito melhor aqui e como diz seu avô para uma mente bem estruturada a morte é apenas uma aventura seguinte.

E em um ultimo sorriso ele desapareceu, e eu gritei um

– eu te amo pai

Mas ele ja tinha ido e Lily ja tinha acordado

– Bom dia Lily - seu primo entrou em seu quarto

– CHARLIE! o que você ta fazendo aqui menino?

Charlie veio me abraçar... eu não via ele desde que tinha 7 anos e agora, se não me engano ele já tinha 10.

– você cresceu hein? - falei

– e você diminuiu hein! to quase do teu tamanho haha

– e ta mesmo! mas eu DUVIDO tu me passar!

– um dia eu passo!

– eu sei que sim - falei bagunçando os cabelos ruivos dele - então... porque veio aqui?

– pro velório

Ja disse que amo conversar com criança? eles não ficam enrolando, ou pensando em como você vai se sentir... eles simplesmente falam.

– ah... eu acho que não vou

– mas ele é teu pai!

– eu sei Charlie, mas não to com vontade de ir.

– você vai ter que falar com a tia Mellie, você sabe né?

– eu sei.

– ah, Mary mandou eu te chamar porque ela tava fazendo pavê

– PAVÊ OU PACUME - falamos juntos e começamos a rir

Era uma velha piadinha que Mary s-e-m-p-r-e faz quando tem pavê, e aposto que ela irá fazer hoje de novo.

– Daqui a pouco to descendo.

– ta bom - falou Charlie e saiu do quarto.

Ela queria contar o seu sonho, mas achava que ninguem, nem mesmo Charlie ia acreditar, que fosse bobagem, imaginação minha, desejo de ver meu pai novamente... então decidi guardar para mim mesma.

Sabe aquelas coisas que você guarda só pra você, como se fosse um segredo teu contigo mesmo. E você simplesmente não tem vontade de contar pra ninguém porque aquilo é seu e somente seu. Como quando você esta ouvindo música no fone e você pressiona o fone pra não deixar nenhum palavra escapar. As palavras são minhas e o sonho é meu.

Coloquei uma calça jeans escura e uma blusa branca de manga curta e desci as escadas até a cozinha.

– Lily! estávamos te esperando - falou Mary - adivinha o que tem hoje?

– Pavê?

– PAVÊ OU PACUME? - Ela disse e eu e Charlie trocamos olhares do tipo "sabia"

Comprimentei meus tios que estavam por lá por conta do velório e me sentei do lado de Charlie.

depois de comer o pavê eu fui falar com a minha mãe.

– eu não quero ir ao velório hoje

E inesperadamente ela respondeu:

– ta.

Imaginei que ela diria que eu precisaria ir ou ao menos perguntar o porque de não decidir ir.... talvez ela também tenha pensado em não ir.

Quando todos sairam para o velório, fui pro meu quarto e começou a reler um dos meus livros preferidos The Perks Of Being a Wallflower e acabei dormindo do nada.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por estar lendo minha fic e não se esqueçam de favoritar, comentar o que acharam do primeiro capitulo e acompanharem né marshmallows O/