Comecei a escrever... escrever era meu ponto de paz, de expor meus sentimentos, eu confiava no pergaminho, ele não contaria, não me dava conselhos, ele respeitava meu silencio, ele me escutava e me acalmava.

Narração James Potter

– vamos logo Peter! Você demora muito pra se transformar!

– desculpa gente... eu tenho dificuldade ainda!

– estou até calmo pra quem ta esperando um rato entra no meu braço pra sair por ai atrás de um lobisomem

– TCS TIS – grunhiu Peter em forma de rato

– vou entender isso como um “consegui” – brincou Sirius

Nos enfiamos debaixo da minha capa da invisibilidade e saímos pelo retrado da mulher gorda...

Fomos até o salgueiro lutador e Peter fez uns treco lá porque ele manja dos paranauê ( autora muito zuera )

Narração Remus Lupin

Caralho! Eu odeio ser um lobisomem!

Bem... e quem gostaria né?

Sinto minhas roupas rasgarem

Minha pele se esticar

Meus amigos... eles já estão vindo, mantenha a calma

É, tente ficar calmo, pois você pode se transformar em um lobisomem e sai matando todo mundo

– Eu sou um monstro – murmurei – eu sou um monstro

– chegamos peludinho – falou James enquanto tirava a capa

– Vamos lá! James! Vamos arrasar! Somos os meninos super poderosos!

– para de viadagem seu cachorro pulguento!

– o único viado aqui é você né Pontas?

É sempre assim que começa a discussão desses dois...

– é cervo! Seu cachorro feioso

– feio você sabe que eu não sou James... você até admitiu que me pegava

– eiii! Eu nunca falei isso!

– você fala enquanto dorme

– não falo! mentira! Que nojo Sirius!

Enquanto isso minha pele se esticava

Meus dentes cresciam aos poucos

– ei gente! Eu to me transformando! Vão logo

– claro meu querido lobisomem – falou Sirius me fazendo uma reverencia

– eu me transformo mais rápido! – falou James

– duvido!

– aposta quanto?

Comecei a uivar e minha pernas começaram a ficar muito peludas

– a minha vida! – brincou Pontas.

Os dois se transformaram... mas não consegui ver qual tinha se transformado primeiro... por que estava fora de mim.

Eu queria morder.

Narração Lily Evans

UUUUUUH

Han? Da onde vem esse BARU... AI MEU MERLIM! A CASA DOS GRITOS!

ELA EXISTE! EU PENSEI QUE ERA SÓ UMA LENDA

Sai correndo para o meu dormitório.

I wonder to myself

Eu me pergunto

Could life ever be sane again

Poderia a vida ser sã novamente

On the Leeds side-streets that you slip down

Nas ruas de Leeds nas quais você passa

I wonder to myself

Eu me pergunto

Hopes may rise on the Grasmeres

Esperanças podem surgir em Grasmere

But honey pie, you're not safe here

Mas, querida, você não está a salvo aqui

So you run down

Então você corre

To the safety of the town

Para a segurança da cidade

– LENE! ALICE! DORCAS! ACORDEM!

– O QUE? TO ATRASADA? Lice acordou, ela tinha sono leve.

– ããã – resmungou Lene.

– Lumos – disse Dorcas – ah oh Lilis que palhaçada! É 2 e meia da manhã! Tu ta louca de nos acordar menina?

– eu ouvi um barulho – comece. Mas fui interrompida por Lice

– ah, foi só um pesadelo, agora dorme.

– é, Boa noite Lilis. Nox

– NÃO! LUMOS! NÃO FOI!

Elas me olhavam com cara de “qual teu problema?”

– EU OUVI TA? NA CASA DOS GRITOS! É VERDADE! EXISTE MESMO ALGUMA COISA LA!

– ai meu Merlim! Me conte mais sobre isso ruiva – falou Lene se sentando na cama, se tinha uma coisa que ela gostava, era historias de terror.

– EU TAVA SENTADA NO JARDIM, ESCREVENDO E... PELAS CUECAS DE MERLIM! EU ESQUECI MEU CADERNO LA! COMO SOU IDIOTA! PRECISO PEGAR!

– mas você disse que ouviu barulhos estranhos Lilis! Você sabe que eu sou medrosa!

– AAAAAH VAMO LA? Perguntou Lice toda animada... essa daí ama um mistério.

– NÃO! TA LOUCA? QUER MORRER? – falou Dorcas apavorada.

– VAMOOOOOO! VAMO RUIVA?

– ta, pode ser!

– VÃO SEM MIM! EU NÃO CHEGO NEM PERTO DAQUILO! ME DA MEDO! OLHA SÓ! Disse apontando para a janela

– EII! OLHEM! TEM ANIMAIS ALI! – gritou Alice

Fomos correndo até a Janela.

E Tinha mesmo.

Um cachorro, Um viado... e um LOBO?

– LOBISOMEEEEEEEN! GRITOU DORCAS SAINDO CORRENDO E SE ENFIANDO DE BAIXO DAS COBERTAS

– AAAAAH EU VOU CHAMAR O FRANK!

– não! Você não pode Alice! É tarde!

– E DAÍ? TEM UM LOBISOMEN NOS TERRENOS DE HOGWARTS! E VOCÊ ESTA PREOCUPADA COM ISSO?

– a Alice ta certa Lilis! – concordou Dorcas só com olhinhos pra fora do cobertor.

– AI EU TO AMANDO ISSO! QUE DEMAIS! VOU PEDIR UM AURTOGRAFO PRA ELE!

– LENE! Gritamos juntas.

Era serio. Como ela podia ta brincando com uma coisa dessas?

– Eu vou avisar o Dumbledore! – falei.

– NÃÃÃÃÃO! – surtou Dorcas. Os gritos delas eram mais altos que qualquer berrador. Não duvidaria que todo o dormitório tivesse acordado.

– fala baixo – repreendeu Lice.

– NINGUEM VAI SAIR! VOCÊS SABEM QUE A COISA QUE EU MAIS TENHO MEDO É LOBISOMEN! ELES SÃO DO MAU! ELES COMEM VOCÊS OU PIOR... TE TRANFORMAM EM UM LOBISOMEN! E EU NÃO ACEITARIA NENHUMA DE VOCÊS MORTAS OU SENDO LOBISOMENS!

– não! Amanhã vai ser tarde de mais. Nós todos podermos estar mortas! Ele pode sair por ai mordendo todo mundo! Vamos avisar o Dumbledore.

– vou avisar o Frank!

– preciso filmar isso! – falou Marlene.

– LENE! – repreendemos

– o que? Isso é uma coisa única!

– É REALMENTE ÚNICA! PORQUE NINGUEM SOBREVIVE! – Dorcas sempre pirando

– calma Dorcas – falou Lice – Lily! Fica aqui e tenta acalmar a Dorcas, eu vou falar com o Frank! E Lene tenta se controlar por favor!

Assentimos. Ela olhou para Lene com cara de brava e saiu.

– calma Dorquichas! Isso é só um pesadelo!

– não! É um sonho sendo realizado – Lene estava com os olhos brilhando.

– PARA LENE! EU TENHO MEDO QUE ELE VENHA AQUI E ME MORDA! EU TENHO MEDO QUE ELE MORDA VOCÊS! EU NÃO QUERO SER UM LOBISOMEN! Explodiu Dorcas e começou a chorar desesperadamente

– calma Dorcas, não vai acontecer nada! A gente ta aqui com você ta? Falei enxugando suas lagrimas e á abraçando.

– MENINAS! VOCÊS NÃO VAO ACREDITAR! Alice e Frank entram ambos parecendo assustados, Alice surpresa e Frank nervoso.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAH – Gritou Dorcas e todos a olharam assustados – ah, desculpa gente, eu pensei que era um lobisomem.

– Para de dar esses gritos Dorquis! É irritante! As até dor de cabeça – falou Lene massageando a cabeça.

– ta, desculpa gente, fala Lice!

– os marotos não tão no quarto! Acho que foram levados!

– OH NÃO! OH NÃO! O REMOOOO! – Dorcas se levantou e começou a andar de um lado para o outro evitando olhar para a janela.

– COMO ASSIM NÃO TÃO NO QUARTO? acho que a Lene finalmente percebeu a seriedade da coisa.

– FRANK! VOCÊ NA OUVIU NEM VIU NADA? Perguntou Alice.

Eu não conseguia falar nada. Estava sem reação. Os marotos podem até ser irritantes mas... perder eles? Nunca me imaginei sem eles.

– ah, eu? E-eu na-não – gaguejou

– EU TE CONHEÇO FRANK! VOCÊ TA MENTINDO! MENTINDO PRA MIM! EU SOU SUA NAMORADA E EXIJO A VERDADE! ANDE! PODE IR FALANDO

– calma.... han... não é nada do que vocês tão pensando, eu não posso falar, é coisa deles, é um segredo deles.

– ELES PODEM ESTAR MORTOS E VOCÊ AI GUARDANDO SEGREDO LONGBOTTOM? – surtou Dorcas, nossa hoje ela não para de surtar hein

– vem, vamos falar com o Dumbledore, ele é a pessoa certa pra explicar pra vocês! Falou Frank saindo do nosso dormitório.

– eu to com medo! LILY ME PROTEGE!

Senti algo apertando meu braço. Era Dorcas. Abracei ela e fomos andando em direção á sala do Diretor.

– qual a senha? Perguntei.

– você devia saber! Você é a monitora! Falou Alice.

– ele muda o tempo todo!

– eu sei, to sempre aqui. – essa Lene viu... MUITO VIDA LOKA – Cookie azul

– COOKIE AZUL? Dorcas riu, mas não foi apenas uma risada, foi uma gargalhada, daquelas exageradas. – ESSA É A TÃO ESPERADA SENHA? QUE RIDICULO!

– as senhas mais ridículas são as mais sabias Meadowes – falou Dumbledore descendo as escadas estilosamente.

– ah, desculpe professor, eu não quis dizer isso... só achei uma senha engraçada sabe? Falou olhando para seus próprios pés.

– não tem problema senhorita Meadowes, mas pense... quem adivinharia uma senha dessas não é mesmo... mas bem, o que me leva a honra de recebe-los aqui a essa hora?

– bom... professor, - começou Frank mas foi interrompido por Dorcas

– LOBISOMEN!

– ah, já entendi, era obvio que esse dia iria chegar e fiquei feliz em saber que quem descobriu foi vocês... venham.

Não estou entendo porra nenhuma.

E pelo jeito não era só eu.

Todos, exceto por Frank, estavam com cara de “WTF?”

Subimos a escada e entramos na tão famosa Sala de Dumbledore. Nunca estive ali antes, Lene já me contara varias vezes como era.... mas eu não esperava que fosse tão... MAGICA

– bom, sentem-se aqui.

Ele balançou a varinha e apareceu 5 sofazinhos verde-escuro.

Sentamos.

– Querem biscoito?

– não – respondemos

– eu quero – respondeu Lene ( tinha que ser né )

– Bom... vocês certamente conhecem o Sr. Lupin

Assentimos.

– ele tem, dizemos, um probleminha peludo.

Narração Dorcas Meadowes

WTF? o que ele ta falando do MEU Reminho?

– vou direto ao ponto, ele é um lobisomem – falou Dumbledore calmamente

COMO ASSIM? O REMUS? O MEU REMUS? UM LOBISOMEM? O MEU ROMANTICO, CAVALHEIRO E PERFEITO REMUS? UM MONSTRO? QUE MATA, MORDE, TRANSFORMA?

– se ta zuando né? – falei quebrando o silencio.

– creio que não senhorita Meadowes.

– AAAAAAAAH EU SOU APAIXONADA POR UM LOBISOMEM

– para Dorcas! – falou Frank – ele não é um mosntro! Você sabe muito bem disso

– bom, eu receio que chega mais difícil para ela aceitar esse fato, mas continuando, o Sr. Lupin é um Lobisomem, e seus amigos, com a minha permissão se tornaram Animagos, para lhe acompanhar nos meses de lua cheia, um ato muito digno, de coragem e amizade.

– ANIMAGOS? MAS ELES NÃO TEM IDADE PRA ISSO! – gritou Lilis indignada

– muito bem observado senhorita Evans, é, eles realmente não tem idade, o que nos leva ao próximo ponto, que eu irei precisar da confiança de vocês. Vocês não poderão contar isso a ninguém, porque se o ministério descobrir, vou ser expulso do meu cargo de diretor de Hogwarts e esses pobres meninos que estão apenas ajudando seu amigo irão ser julgados e punidos.

~~ silencio ~~

– entenderam?

– aham / sim – resmungaram eles.

– Meadowes?

– é, ta.

– o resto eles irão lhes contar, mas tentem se controlar, o Lupin não tem culpa, ele se despreza por ser o que é, ele foi mordido quando criança e bom... não tem cura né?

Ele deu uma piscadinha pra mim.

– agora vão para cama... esta tarde. Eu vou lhes pedir para eles conversarem com vocês amanhã.

NÃO

ESTOU

ACREDITANDO

NISSO.