O Equilibrio Entre Os Mundos escrita por A Mestiça


Capítulo 8
Recebemos presentes de natal um pouco adiantado.


Notas iniciais do capítulo

Eles encontram alguém que até o momento pensavam que não existia.
PS: gente 1000 desculpas pela demora é que eu comecei as aulas e os professores ja estao puxando muito e nao tive muito tempo , entao se eu atrasar algum episodio me desculpem, mas farei o possivel para que isso nao aconteça, boa leitura *-*



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Um tempo depois estávamos em um campo aberto, só que em vez de estar coberto de grama estava coberto de neve, o castor nos apressava a cada minuto. Pedro pegou Lucia no colo e disse:

-Se ele nos apressar mais uma vez, vou transformá-lo em um chapéu bem fofinho.

-Venham! Vamos! –gritou o castor.

-Ele está ficando mandão. –resmungou Lucia.

-Está mesmo. –concordei.

-Não! Olhem é ela! –gritou a Sra. Castor.

Viramos-nos e lá estava ela, bem atrás de nós conduzindo um trenó com renas brancas, corremos o mais rápido que pudemos nos escondemos no vão entre uma pedra e o chão, ficamos apenas ouvindo o barulho.

-Parece que já foi. –comentou Lucia.

-Eu vou checar. –disse Pedro.

Porém o castor o impediu:

-Você não vai servir Nárnia morto.

-Nem você meu velho. –disse a Sra. Castor.

Ele apenas deu um sorriso e se foi para conferir o que estava acontecendo lá em cima, não ouvimos nada, conversas, gritos, passos, absolutamente nada, até que por fim ele aparece e nos assusta, Lucia abafou um grito e o Sr. Castor disse:

-Espero que tenham sido bonzinhos, pois vocês têm visitas.

Não entendemos o que ele queria dizer com aquilo, saímos aos poucos, quando olhei para quem estava a nossa frente entendi o que o castor quis dizer com aquilo, ficamos todos pasmos, Lucia abriu um feliz e largo sorriso e foi em direção ao senhor de roupas vermelhas e uma longa barba branca:

-Feliz Natal senhor.

-Sim Lucia, desde que vocês chegaram. –disse ele e sorriu para ela.

-Isso é impossível. –sussurrou Lukas.

-Tenho algo a entregar para vocês. –disse o senhor enquanto tirava a enorme sacola de presentes do trenó.

-Presentes!-gritou Lucia.

Ele tirou algo e entregou para Lucia, um cinto com uma garrafa de conteúdo vermelho e um punhal então explicou a ela:

-O suco da Flor-de-Fogo, apenas uma gota e cura qualquer ferida, e o punhal é apenas para situações de extrema necessidade, guerras são brigas feias Lucia, espero que você nunca a use.

Ela assentiu, pegou seus presentes e voltou para onde estávamos. O senhor tirou um arco e uma aljava cheia de flechas.

-Suzana. –disse ele e entregou o arco a Suzana- A hora de usá-las está próxima, confie neste arco, ele raramente vai errar.

-Mas o senhor não disse que... batalhas são brigas feias? –perguntou ela.

Ele deu um sorriso de compreensão e tirou de dentro da sacola uma trompa:

-Apesar de não ter problemas para se expressar, assopre isto e a ajuda lhe vira.

Ela assentiu o senhor então pegou uma espada, e a entregou para Pedro:

-Ela é uma lamina muito rara, use a bem Pedro.

Pedro assentiu e ficou a admirar a espada. Então ele tirou de dentro da sacola uma lança com ponta em ambas as extremidades e a entregou para Lukas:

-Essa lança tem uma versatilidade incrível Lukas, e ela é extremamente afiada, seus movimentos serão rápidos e precisos com ela, a manuseie com muito cuidado.

-Seria eu capaz de usar tal arma meu senhor? –perguntou Lukas.

-Você tem mais habilidades do que imagina meu rapaz. –respondeu ele.

Lukas sorriu e assentiu, então ele tirou de dentro da sacola algo que não pude decifrar o que era, pois estava embrulhada em um pano que deduzi ser seda, o senhor veio a minha frente, me entregou o pacote e disse:

-Isto já pertenceu a uma rainha Melissa, uma rainha realmente guerreira, ela usou isso em batalha, abra.

Eu desembrulhei e meus olhos brilharam ao ver o que tinha lá dentro, era uma espada, mas não uma simples espada, sua lamina tinha a cor de ouro, seu cabo estava cravejado de pedras preciosas, a lamina era fina porem parecia afiada o suficiente para cortar um tronco.

-Essa lamina é feita de ouro branco, algo que não existe mais em Nárnia desde o século XVII, ela foi feita sob medida para a rainha da época, seu cabo é cravejado com rubis de fogo, não lhe incomodarão ao empunhá-la, eles obterão o formato de sua mão. Tome extremo cuidado ao manuseá-la, apenas um corte dela é o suficiente para cortar uma pedra.

A levantei, pensei que seria difícil de levantá-la, pois ela parecia realmente pesada, mas muito pelo contrario, ela se ajustava perfeitamente a minha mão, ficava totalmente equilibrada, facilitando assim os meu movimentos, olhei para o velho senhor e disse:

-Mas senhor como poderei eu manusear, esta arma de tal poder destrutivo?

-Melissa, seus reflexos de batalha se encaixam perfeitamente a sua arma, não se subestime criança. –disse ele.

-Meus reflexos de batalha? –perguntei extremamente confusa.

-Você entenderá o que digo em breve.

Ele sorriu para mim, eu ainda estava confusa, mas assenti.

-Bom preciso ir, por que tudo se acumula quando você some por 100 anos!


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Notas finais do capítulo

Eles vão ter um encontro nada agradavel.



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