O Equilibrio Entre Os Mundos escrita por A Mestiça


Capítulo 15
O Beco Diagonal.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meu leitores.



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Andávamos pelas ruas de Londres, calculei que já deviam ser quase dez horas da manhã, Harry lia um pedaço da carta:

“Todos os alunos devem estar equipados com:

Um caldeirão de estanho tamanho padrão dois;

Uma varinha;

Seus devidos uniformes;

E podem trazer se quiserem uma coruja, um gato ou um sapo.”

Lukas se virou para Hagrid e perguntou:

-Que tipo de lugar em Londres vende isso?

-Você tem que saber aonde ir. –respondeu Hagrid.

-E onde devemos ir? –perguntei.

Ele apontou para um bar simples, nos direcionamos ali para dentro, olhei para um lado e vi uma colher se mexendo sozinha, um homem que estava atrás do balcão disse:

-Ah Hagrid! O de sempre imagino.

-Não, obrigada Tom, eu estou ajudando os jovens Harry Melissa e Lukas. –Hagrid respondeu.

Quando Hagrid disse nossos nomes todos se viraram para nós, e o homem que estava atrás do balcão disse:

-Inacreditável! Os três juntos! Harry Potter, Melissa Flanning e Lukas Darwin!

Neste momento praticamente todas as pessoas presentes vieram nos cumprimentar, alguns diziam “Eu nunca pensei que viveria para presenciar esta cena” “É um imenso prazer conhecê-los”, depois de apertar varias mãos de pessoas que eu não conheço e cumprimentá-las, saímos dali e entramos em uma sala vazia, com uma parede de tijolos a nossa frente, olhei para Hagrid e disse:

-Hagrid quem eram aquelas pessoas? Como elas nos conhecem?

Ele não respondeu, pegou seu guarda chuva e bateu em uns tijolos aleatórios, e disse de repente:

-Vocês são famosos no mundo bruxo.

Estava pronta para dizer alguma coisa quando a parede a nossa frente começou a ranger, eu estava tão desnorteada com o que havia acontecido a poucos minutos, que nem questionei o por que de estarmos em uma sala vazia batendo com um guarda chuva na parede, então os tijolos começaram a se mover, ficamos todos pasmos, menos Hagrid que olhava o acontecimento como uma pessoa normal olha o movimento de carros na rua, quando a parede se “abriu” totalmente, do outro lado haviam pessoas andando, lojas, corujas voando, coisas realmente impossíveis de se encontrar em um lugar normal, Hagrid deu um passo a frente e disse:

-Bem – vindos ao Beco Diagonal.

Ele começou a andar e o seguimos, ele apontava para uma loja e dizia “Aqui vocês vão comprar penas e tinta” apontava para outra e dizia “Aqui vão comprar seus primeiros uniformes” e assim andamos pelo beco, maravilhados com as coisas excepcionais que víamos, logo depois Lukas virou-se para Hagrid e disse:

-Mas Hagrid, como vamos pagar tudo isso? Nós não temos dinheiro.

Eu e Harry concordamos com ele, Hagrid apontou para um edifício pomposo, diferentemente das outras lojas que eram simples, e ele disse:

-Ah! O dinheiro de vocês está ali. Gringott’s o banco dos bruxos, não a lugar mais seguro, ou se não talvez Hogwarts.

Entramos no saguão de entrada, haviam balcões altos demais, mais ainda sim nos permitiam ver quem estava ali em cima, era pequenas e velhas criaturas de orelhas pontudas, caras serias, elas faziam contar, carimbavam coisas, Harry olhou em volta e perguntou para Hagrid:

-Hagrid, o que são essas coisas?

-São duendes, embora muito inteligentes, são também muito perigosos, fiquem perto de mim.

Com isso nos aproximamos mais de Hagrid, fomos até um balcão central, Hagrid pigarreou, e disse:

-Os senhores Potter Darwin e a senhorita Flanning desejam fazer uma retirada.

A criatura inclinou-se sobre o balcão e disse:

-E os senhores estão com a chave?

Ficamos intactos. Chave? Que chave? Então Hagrid se virou para nós e disse:

-Peguem aquela chave que o professor lhes deu.

Coloquei a mão no bolso e peguei a pequena chave que havia ganhado mais cedo, Lukas já estava com a sua em mãos e a de Harry estava com Hagrid que a mostrou para o duende, logo depois ele tirou uma carta do bolso e entregou ao duende e disse:

-Isso é do professor Dumbledore, é sobre você sabe o que, no cofre você sabe qual.

Ficamos observando Hagrid dizer aquelas coisas secretas para o duende que pareceu compreender o que ele havia dito, e disse:

-Venham, sigam-me.

O seguimos até um túnel escuro onde entramos em um veiculo que não sei descrever(http://2.bp.blogspot.com/-fapiD_pkwbI/TwDzi0EJN5I/AAAAAAAAA3s/DN6wIKs1xi0/s1600/ww1.jpg), começamos a andar por trilhos, o lugar era escuro eu não conseguia enxergar direito as coisas, mesmo por que estava escuro, paramos na frente de um cofre, e o duende disse:

-Cofre 652, senhor Potter chave por favor.

Hagrid estendeu a chave de Harry para ele, quando o cofre foi aberto, havia uma grande quantidade de ouro ali, uma quantidade que eu nunca havia visto antes, Hagrid entregou a Harry uma espécie de sacolinha que ele colocou um punhado de moedas, e Hagrid disse para ele:

-Será o suficiente.

Voltamos a andar no estranho veiculo, quando paramos o duende disse:

-Cofre 674, senhor Darwin, chave, por favor.

Lukas estendeu a chave para ele com cautela, ao abrir a porta de seu cofre, ali dentro havia uma quantidade enorme de ouro, tão grande quanto à de Harry, Lukas pegou uma sacolinha com Hagrid colocando um punhado de moedas lá dentro, ele voltou para dentro do veículo e seguimos em frente, quando paramos novamente o duende voltou a falar:

-Cofre 700, senhorita Flanning, a chave, por favor.

Eu entregue-a a ele receosa, quando sai do veiculo Hagrid saiu junto comigo, estranhei, ele apenas colocou a mão em meu ombro e se prontificou ao meu lado, quando o duende abriu o cofre eu não esperava ver muito dinheiro, porém, quando a porta se abriu um brilho forte irrompeu os meus olhos, quase os cegando, quando voltei a abri-los, eu não vi apenas ouro, havia também jóias, entrei dentro do cofre e fiquei a observar tudo aquilo, Hagrid veio ao meu lado e me entregou a mesma sacolinha que tinha dado aos meninos, eu peguei um punhado de ouro, estava pronta para sair, quando Hagrid me chamou:

-Espere, tem duas coisas que eu queria que você ficasse. Antes de sua mãe morrer ela me fez prometer que você ia ficar com isso.

Ele me entregou duas caixinhas, uma fina e comprida, já a outra com o formato quadrado, eu abri primeiro a de formato quadrado, era uma corrente, tinha como pingente um corcel, seus olhos foram substituídos por pedras preciosas e ele era todo em prata, meus olhos brilharam ao ver o colar, Hagrid pôs a mão em meu ombro e disse:

-Sua mãe disse que seu pai havia lhe deixado isso.

Meu pai? Eu nunca o conheci, minha mãe dizia que ele havia partido por que precisava, mas nunca havia me contado sobre ele, eu aceitei o presente de bom grado, então abri a outra caixa, quando a abri havia nada mais nada menos que uma VARINHA ali dentro, eu olhei para Hagrid e disse:

-Mas nós não iríamos comprá-las?  

-Não, sua mãe disse que você não deveria ficar com nenhuma outra varinha que não seja essa, eu fiquei a observá-la, era de tom claro, sem ornamentos, era completamente lisa, porém o punho estava com desenhos de folhas(http://flogvip.net/fotos/hd2/f/g/games_hp/f/20110109184151336.jpg), eu me virei para Hagrid e disse:

-É perfeita.

Ele sorriu e disse:

-Quando forem ao Olivaras você deve perguntas a ele sobre essa varinha, ele saberá o seu potencial.

Concordei e entramos no veiculo, Lukas olhou para o cordão que pendia em meu pescoço mas não disse nada, para em um cofre um pouco a frente do meu e o duende disse:

-Cofre 713.

Hagrid pediu para que ficamos ali, obedecemos, assim que o cofre se abriu Hagrid pegou algo que esta em seu centro, algo pequeno e o enfiou no bolso, olhou para nós e disse:

-Isso é segredo.

Concordamos, voltamos pelo mesmo caminho que viemos, e saímos do Gringott’s.


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