Um Encontro Inesquecível escrita por Ketlenps


Capítulo 3
Capítulo 3 - Confusão na Cafeteria


Notas iniciais do capítulo

Hoooy!
Gente! Sorry a demora! È que as aulas começaram, e eu tava sem pique para escrever e tal. Mas, voltei! kkk Espero que gostem do capítulo =) (não consegui fazer ele pequeno kk)



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(Morri kk)


Camille's POV

Internamente eu dava tanta risada, porque se eu desse risada por fora, seria capaz do comportamento bipolar de Sebastian (que estranhamente eu também era igual á ele) seria capaz dele arrancar um galho de uma árvore e enfiar em mim. A culpa não era minha se eu confundi uma boate normal, com uma boate de gays, qual é, só tinha homem bonito lá. Por isso fui para aquela boate. Nós estávamos agora andando numa rua quase deserta, eu estava sem meu sobretudo e eu não fazia ideia de onde ele podia estar. Talvez com algum gay na boate lá. Agora sim, eu chamava a atenção por estar apenas com um mini-vestido e um salto imenso.

– Nossa, que cavalheiro, nem dá o casaco para a coitada da namorada que está morrendo de frio. - Um garoto falou ao Sebastian quando passou ao nosso lado.

– Se você soubesse o que realmente ela é, não diria isso. - Sebastian o respondeu, e o ignorando por completo enquanto voltava á andar.

– Acredite nele. - Eu disse ao garoto, que me olhou estranho e foi embora.

– Não precisava de apoio moral. - Sebastian revelou.

– Cala a boca. - Eu disse, aquele Sebastian é mesmo um cabeça dura.

Eu sou a única que acha o Sebastian um cabeça dura? Mas dura mesmo tá?

– Eu quero café. - Sebastian disse um tempo depois. - Vamos naquela cafeteria ali.

Ele apontou para o outro lado da rua onde uma pequena cafeteria cujo o nome no velho letreiro era 'O Mundo do Café'. Não vou nem dizer como aquilo era tosco e brega. Sabe aquelas cafeterias de beiras de estradas desertas? - como a rua em que estávamos. Pois então, era assim que aquela era.

– Primeiro, - Eu disse. - eu não sabia que gostava de café e segundo, a Starbucks é bem melhor. E olha que tem muitas em Nova York.

– Primeiro, - Sebastian repetiu minhas palavras impaciente. - eu gosto de café sim, segundo eu vou na cafeteria que quiser e terceiro, como pode saber que o café da Starbucks é melhor se você é uma vampira que apenas toma sangue?

– Primeiro, que ignorância. - Eu disse á razão de ele falar que vai a cafeteria que quiser.- Segundo, eu sou uma vampira bem velha e já aprendi a muito tempo como comer e beber qualquer comida sem me afetar. Do mesmo jeito que posso falar o nome de Deus.

– Ótimo, para você então. - Ele disse secamente atravessando a rua, eu o segui.

– Òtimo mesmo! - Disse raivosa.

Espera um instante, estávamos brigando como um casal? Ah, esquece. Quando Sebastian abriu a porta da cafeteria, o sininho em cima dela soou. Havia poucas pessoas ali. Sebastian logo se encaminhou para uma mesa no canto do bar, cafeteria, restaurante e o escambau que era aquilo ali.

– Nossa. - Foi apenas o que eu disse enquanto passeava com meus olhos sobre o local. - Òtimo lugar.

– Camille. - Sebastian me chamou, virei o rosto para ele. - Cala a boca, tá?

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, a garçonete surgiu na mesa. Segurava um pequeno bloco de anotações com uma caneta, ela mascava um chiclete, parecia uma vaca comendo capim. Seus cabelos cor água de salchicha estavam amarrados num coque frouxo, a maquiagem em seu olho era de um azul forte e em seus lábios um batom rosa-shocking. Ela olhou para nós antipática.

– O que vão querer? - A voz enjoada dela perguntou.

– Um café apenas. - Disse Sebastian, olhando a esmo o cardápio que estava em cima da mesa vermelha.

A garçonete se virou para mim, a sobrancelha erguida e a testa franzida esperando que eu dissesse o meu pedido.

– Vou querer sangue fresquinho, por favor. - Eu disse, sorrindo cinicamente.

Ela parou de mascar o chiclete e me encarou. Sebastian percebeu o que eu disse e logo falou:

– Ela não vai querer nada.

A garçonete, depois de jogar um olhar sobre mim como se eu fosse retardada, foi pegar o café de Sebastian.

– Se quer sangue fresquinho - Disse Sebastian, ainda olhando o cardápio. - Vá no Taki's.

– Eu só estava me divertindo. - Disse sorrindo.

O sino da cafeteria soou, olhei para a porta por curiosidade. Um garoto que usava um capuz que escondia a metade de seu rosto, foi a pessoa que entrou ali. Eu semicerrei os olhos o olhando atentamente. Ela olhou de um lado ao outro, as mãos dentro do casaco preto enquanto andava em direção ao balcão. A garçonete apareceu ali com o café de Sebastian nas mãos, ela ia sair do balcão, porém o garoto a impediu quando tirou de dentro do bolso em que uma de suas mãos estava, uma revolver.

– È um assalto, todo mundo pro chão! - Ele gritou para as poucas pessoas que se encontravam no 'O Mundo do Café'.

Elas se assustaram e se deitaram no chão. Eu não fiz absolutamente nada, estava apenas sentada olhando o ladrão apontar a arma para todo lado.

– Eu mereço isso. - Sebastian bocejou, jogando o cardápio na mesa e levantando a cabeça em direção a garçonete assustada que estava atrás do balcão, as mãos tremulas enquanto segurava o café de Sebastian. - Ei! Que demora para um simples copo de café!

Sebastian disse frustado abrindo os braços. O assaltante, parecendo assustado pela voz que teve coragem de falar em meio a tudo aquilo, virou bruscamente para o lado em que eu me encontrava sentada com Sebastian. A arma em nossa direção.

– Isso não vai dar certo. - Eu murmurei comigo mesma enquanto fechava os olhos, apoiando minha cabeça em uma de minhas mãos. Eu sabia no que iria dar aquilo. Sebastian iria arranjar confusão, ou até mesmo um tiroteio, só que ele sem a arma.

– Eu. Mandei. Ir. Para. O. Chão! - O assaltante disse pausadamente, mexendo a arma inquieto.

– E eu quero o meu café! - Sebastian rebateu, sem nem ligar para a arma apontada diretamente para ele.

O assaltante virou o rosto coberto pelo capuz, olhando em direção á garçonete e para o copo de café que ela entregaria á Sebastian.

– Você quer seu café é? - O ladrão disse, pegando o copo de café da mão da garçonete. E sem mais delongas, ele derrubou todo o liquido escuro sobre o piso branco da cafeteria e depois jogou o copo de plastico no chão. - Aí está seu café.

Olhei para Sebastian sentado em minha frente. Aquilo não ia dar em coisa boa. Ele balançou a cabeça e se levantou.

– Eu mandei ir para o chão! - Repetiu o metido a ladrão. - Agora!

– Você jogou meu café fora. - Sebastian se afastava lentamente da mesa. - Aquele café era meu. Você não deveria ter feito aquilo.

O Sebastian queria mesmo arranjar confusão. Porque, brigar por um copo de café, é demais. Enquanto o assaltante ameaçava Sebastian e o mandava ir para o chão, ele ia também pedindo que a atendente passasse o dinheiro.

– Ei! Fique longe! - Avisou o ladrão á Sebastian que já estava próximo o suficiente do assaltante.

Sebastian o olhava com desdém. Como se o mundano metido a bandido fosse uma barata morta pisada por alguém com a meleca para fora.

– Cara, você é o mundano mais idiota da face da Terra. - Disse Sebastian.

E como eu imaginei, o mundano destravou a arma - que estúpido, como ele vai assaltar e não destrava a arma antes? - e em seguida apertou o gatilho. Sebastian, que não é nada bobo, já havia saído de sua frente rapidamente, indo para trás do bandido. O tiro da arma acertou o vidro da janela da mesa na qual eu estava sentada, todos que estavam na cafeteria gritaram com o som estridente. Neste momento Sebastian já havia arrancado a arma do mundano e o jogado contra algumas mesas no lado oposto da cafeteria.

– Eu já disse que você é idiota? - Repetiu Sebastian, quando o ladrão tentou pegar a arma novamente.

Sebastian o interrompeu aparecendo em sua frente, o mundano, que agora estava sem o capuz no rosto, mostrando seu lindo rosto jovial e cabelos dourados curtos, deu simplesmente um soco no rosto de Sebastian.

– Ui! - Eu fiz uma careta, enquanto assistia a cena. O rosto de Sebastian chegou virar para o lado. - Por favor Sebastian, não mate o mundano... - Falei comigo mesma.

Quando dei por mim, Sebastian estava em cima do coitado do mundano, o socando, e fraco viu, porque se ele estivesse realmente batendo no mundano com sua força de Caçador de Sombras com sangue de demônio, o garoto já estaria morto. Só os pedaços. Enterrado sobre sete palmos de terra. Ou cremado.

– Encoste sua mãozinha em mim novamente - Sebastian murmurou com o rosto próximo do garoto todo roxo no chão. - e você vai conhecer um outro lado meu.

E assim, ele saiu de cima dele, ajeitando a jaqueta de couro, arrumando os cabelos, e com um olhar sedutor á algumas garotas que estavam no chão e secavam Sebastian com o olhar. Não vou nem dizer que Sebastian estava se achando o gostosão. O garoto no chão, estava com o nariz quebrado, a boca sangrando, um olho roxo e gemendo de dor. Sebastian caminhou calmamente até o balcão, onde uma garçonete petrificada estava. Todos na cafeteria encaravam Sebastian pasmos, como estatuas.

– Pode me dar outro café? - Foi apenas o que ele disse á ela, como se nada tivesse acontecido.

A garçonete com cara de fuinha, apenas mexeu a cabeça em sinal de sim. Ela apenas levou uma mão para baixo do balcão e voltou com outro copo de café, e o entregou a Sebastian, ainda petrificada e boquiaberta como todos estavam na cafeteria.

– Obrigada. - Sebastian sorriu cinicamente com os lábios fechados, e me chamou com a cabeça.

Me levante da mesa e caminhei até ele, balançando a cabeça.

– Agradeço por não ter matado ele, quando ele te deu uma bolacha na cara. - Sussurrei no ouvido de Sebastian.

– Não o matei porque to sem pique para isso hoje. - Ele disse alto, fazendo com que a garçonete ouvisse. Mas nós nem ligamos e fomos para a porta, para ir embora, porém antes de sairmos, Sebastian se pronunciou.

– Ah, e acho melhor ligar para a policia, antes que ele aí, - Apontou para o mundano estatelado no chão. - tente fugir. E, desculpem o prejuízo.

Eu abri a porta e saí com Sebastian, deixando para trás mundanos boquiabertos e a cafeteria toda pelos ares.

– Você é louco! - Gargalhei na rua, enquanto Sebastian dava um gole no seu café quente.

– Nós dois somos. - Ele piscou de lado para mim.

– Sabe, to começando a achar que nós dois nos merecemos. - Falei, enquanto atravessavamos a rua.

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Notas finais do capítulo

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