Os Mistérios Do Amor escrita por Evelyze Nunez


Capítulo 8
Feridas do Passado


Notas iniciais do capítulo

Olha eu de novo... u.u
Ahh gente eu ando tendo um pouco de tempo!!! XD E não pude deixar de escrever.. *-* Essa fic me empolgou pra caramba..! XD
Espero que curtam esse capítulo...
Boa leitura! ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324941/chapter/8

– Por favor me diga, Rosembell... Me diga onde ela está... Por favor! – Implorava Afrodite, com os olhos cheios de lágrimas.

– Pra que, Afrodite? Pra você ir lá e fazer a mesma coisa?

– Por favor! Não vou fazer nada de errado, eu, eu... Preciso me desculpar.

– Já fez isso e me parece que não deu muito certo.

– Por favor, eu lhe peço... – Rosembell o mirou, estava com pena dele. Mas também tinha pesar por Alex... Ela pedira demissão naquela manhã, explicara os motivos a ele rapidamente, deixara o hotel e se fora. Após isso Afrodite fora até sua casa, mas não a encontrara. Estava em desespero, havia feito a pior burrada que podia imaginar, e temia jamais ser perdoado.

– Vou dizer onde ela provavelmente está.. Mas veja lá, Afrodite! Eu a conheço há séculos, e sei de coisas que você nem sonha sobre ela! Não vou deixar que machuque minha amiga novamente! Se não eu mesmo vou lá e te capo! Está ouvindo? – Afrodite engolira em seco.

– Sim, Rosembell.. Não vou fazer mais nenhuma burrada... – Disse tristemente.

A manhã estava fresca. O vento soprava levemente, farfalhando os curtos cabelos de Alex. O cemitério estava vazio. Ela caminhou demoradamente até alcançar a lápide da qual vinha sempre quando era mais nova. Sentou-se na grama acariciando de leve a pedra grafada com o nome do homem que ela sempre tivera como seu pai...

– Boa tarde, padre... Desculpe, faz um pouco de tempo que não venho até aqui. – Disse, depositando o pequeno arranjo de rosas brancas ao pé da lápide. – Acho que tenho feito tantas coisas que não tive mais tempo disponível. O senhor deve estar bravo comigo, não é mesmo? – Falou ela sorrindo levemente. Do outro lado ali perto, escondido em um arbusto, alguém a escutava silenciosamente. – Padre... Eu andei pensando... Acho que sou mesmo uma idiota... A verdade é que... eu não posso mesmo fazer tudo que achei que podia, mas eu realmente achei que Afrodite era diferente... Talvez por ele se parecer tanto com uma mulher, ou por ser diferente como eu, pensei talvez que ele também pudesse me entender... Mas eu me enganei, padre... Eu me enganei. – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu me senti assustada, eu tentei não demonstrar, não sei se ele percebeu, mas eu me assustei de verdade quando ele fez aquilo... Eu me lembrei, me lembrei daquela vez... Me lembrei daquele maldito dia... Eu acho que sempre tentei apagar aquele ocorrido da minha memória, por isso me dediquei tanto nisso, por isso me dediquei tanto para ser mais forte e aprender a lutar... Sabe, Padre... Eu realmente estava gostando dele. – Ela sorriu. – Aquele jeito meio doido e espalhafatoso que ele tem... Ele conseguiu destruir a imagem que eu havia construído dele... Como o senhor me disse certa vez “um dia a máscara cai” no caso, acho que não demorou muito... – Seu sorriso desapareceu aos poucos até sumir de vez. Alex se levantou, revirou um dos bolsos e puxou de lá uma foto. – Padre, eu me decidi. Eu já havia matado essa Alex uma vez, e vou matar essa outra novamente. – Ela rasgara a foto em quatro pedaços, lágrimas escorreram de seus olhos castanhos. O ventou soprou mais forte e antes que ela pudesse impedir, o que restou da fotografia foi levado de suas mãos, para longe. – Obrigada, Padre. – Disse ela mirando o céu. Ela se virou e se fora. Afrodite havia escutado tudo, conseguira chegar a tempo de vê-la, mas não tivera coragem de falar com ela. Ele saiu de trás do arbusto, mas notara que pisara em algo. Ao mirar os próprios pés ele vira, os quatro pedaços da foto estavam perto de seus sapatos. Ele se abaixara e os catara um a um. Caminhara até a lápide onde estivera Alex. Tentou juntar os pedaços. Na foto havia uma linda menina, entre dez e onze anos. Alex não havia mudado muito, mas na foto ela sorria alegremente, um sorriso do qual ele jamais havia visto em seu rosto, possuía longos cabelos castanhos.

– Então é isso, Alex... Você já foi uma menina, afinal... – Ele olhou o horizonte, ainda pode vê-la de costas ao longe até deixar os portões do grande cemitério de vez.

–------------***-------------

A noite caia, Alex estava em sua casa, e arrumava alguns livros seus, quando escutara um “toc toc” que já estava acostumada. Seu coração disparara. Ela se aproximou da porta ponderando se devia ou não abri-la. Foi então que entreabrira na correntinha de segurança.

– Alex! – Afrodite a mirava, seus olhos era de completo apelo. Estavam vermelhos e inchados.

– O que você quer aqui? – Falou ela. A raiva subindo por sua mente. Ele tivera mesmo a audácia de vir até aqui... Pensou. Mal sabia ela que ele estava ali havia horas, só esperando que ela retornasse.

– POR FAVOR! Não feche a porta! Por favor! – Era tarde, ela já havia fechado, num baque surdo que o fez ressaltar-se.

– Eu não quero ver mais sua cara na minha frente, moleque! – Ela gritara do outro lado da porta. Sem intenção, se encostara nela, seu coração batia a mil por hora.

– Desculpe, Alex... Eu... – Afrodite hesitou. Queria dizer tudo a ela, queria dizer que se arrependia do que fizera, não imaginava que aquilo pudesse feri-la daquela maneira, mas agora que descobrira parte de seu passado, tudo fazia sentido. Havia se tocado de que ela passara um trauma em sua infância e que esse ocorrido talvez tenha sido o estopim para ser quem era nos dias de hoje. Ele encostara-se a beira da porta, deixando-se levar, escorregou até alcançar o chão da pequena escada de entrada. - ... Eu devia ter tentado entende-la. Você tem toda a razão em dizer que ser mulher não a impede de ser forte. Você é forte, Alex... Mas forte do que qualquer outro homem que eu já tenha conhecido. – Ele não sabia dizer se ela o escutava, ou se tivesse ido pra outro cômodo da casa do qual ficaria livre de ouvir suas desculpas e arrependimentos. – Mulheres tem muito mais caráter do que nós, e embora eu mesmo já tenha desejado ser uma, não entendia o que vocês realmente passam... Eu, eu... Sou um idiota, eu confesso... Eu não mereço nem que você me desculpe. - Ao contrário do que ele imaginava, Alex estava escutando tudo em silencio, não porque não tivesse o que dizer, mas porque queria escutá-lo.

“When I look into your eyes…– Ela o escutara cantar. Não acreditava no que estava ouvindo. Era a mesma música que algum dia, do qual parecera a ela estar tão distante, ele cantara para si sob um maravilhoso luar, a mesma música que ela dissera ter gostado... – “...It's like watching the night sky.

Or a beautiful sunrise…

There’s so much they hold…

And just like them old stars.

I see that you've come so far…

To be right where you are…

How old is your soul?” – Ela destrancara a porta, mas nem mesmo Afrodite notara isso. Sua voz chorosa continuava a cantar a música que tanto se parecia com sua guarda-costas.

“...I won't give up… on us…

Even if the skies get rough.

I'm giving you all my love.” – Ele sentira uma mão suave tocar seu ombro, então… - “… I'm still looking up…” – Ele olhou para cima, após balbuciar o último trecho que estava cantando. Viu os grandes olhos castanhos que o havia deixado tão confuso durante todo esse tempo, o observando atentamente.

– O chão está frio. – Ela estendera a mão. Ele estava perplexo. Ela estaria mesmo fazendo aquilo? Sem hesitar nem um segundo sequer, segurou a pequena e calejada mão, levantando em seguida, não pode deixar de sorrir.

– Não está brava comigo? – Perguntou Afrodite enxugando disfarçadamente suas lágrimas. Ela respirou fundo.

– Eu deveria estar... Tenho mil e um motivos para estar! Mas... – Ele vira uma esperança em seu “mas”.

– Mas...?

– Ah para com isso, Daley! Vem, entra logo e vamos tomar um café... – Ela virara de costas para entrar, mas antes que pudesse andar mais adiante ele a puxara pelas mãos.

– Mas o que..?

– Me desculpe, Alex. Me perdoe pelo o que eu fiz. – Dissera ele abaixando humildemente a cabeça. – Eu prometo que...

– Pare. – Ela se aproximara novamente. – Vamos entrar está bem? Não quero sair na primeira página de uma revista de fofoca! – Ele rira e a acompanhara. Alex estava um pouco séria, mas ele logo notara que não ia levar uma surra. Se bem que até concordava que merecia... Eles se sentaram a mesa da pequena e totalmente branca, cozinha de Alex. Ela o servira com uma xícara de café.

– Seu café é mesmo forte... – Comentou ele ao beber o primeiro gole.

– Sim... – Respondeu ela. Ele respirou fundo.

– Me perdoe, Alex... Eu juro que não imaginava que...

– Você imaginava sim... – Disse séria, o cortando. Era verdade, ele imaginara que ela não cederia ao beijo, por isso tentou forçar seus sentimentos, mesclados ao seu desespero naquele ato. – Sabe Afrodite, há muito eu venho tentando me esquecer de algo que você me obrigou a lembrar... – Ele engoliu em seco, ela parecia triste.

– Eu...

– Cresci em uma família adotiva... – Começara. - ... Nunca conheci meus pais. O casal que me adotou já possuía um filho. Eu me lembro que sempre levava a culpa por tudo que aquele garoto desgraçado fazia... Eu as vezes tinha vontade de matá-lo. – Afrodite arregalara os olhos. Então ela sempre fora brava? - ... Uma tarde ele trouxe três amigos em casa... Os garotos começaram a me provocar, jogando coisas em mim, me chamando de nomes baixos... Eu me irritei, mas eles eram em três, e com a idade e estatura que eu tinha não havia como escapar. Dois deles me seguraram e o outro...

– Pare! – Ela levantou os olhos para Afrodite. Ele não parecia o mesmo, estava com o olhar faiscando de ódio. – Não precisa me dizer essas coisas. Não precisa repetir algo que te machucou tanto! Eu... – Ele abaixara o rosto, lágrimas escorriam de seus olhos azuis, contornando seu belo rosto. – Eu sinto muito, Alex.. Eu nunca pensei que o que eu fiz fosse te machucar tanto, mas eu juro! Eu juro que não ia fazer mais nada a não ser... – Ele a mirou em fim. - ... a não ser tentar provar que te amo... – Ele a desarmara com a frase. – Me perdoe por ter feito o que fiz... – Ela mirou a xícara por um tempo. – Eu escutei você no cemitério... Só quando ouvi suas palavras que percebi o que talvez havia ocorrido com você...

– Quem é vítima de abuso, jamais esquece da dor que isso causa... – Disse ela. - O que mais me deu raiva, foi que meu irmão não fez nada pra me ajudar... – Um sorriso irônico brotara de seus lábios. – Quando meus pais chegaram, acabei apanhando por causa dele... Eu fugi naquela noite, e me pergunto até hoje como consegui correr... Porque eu estava tão machucada que acabei desmaiando em algum lugar. – Afrodite ficara em silêncio, queria escutá-la, saber mais dela, alguém como Alex não era o tipo que se abria fácil para alguém. - ... Acordei com o som de um sino, eu estava em uma igreja, o padre que cuidava do local disse que me encontrou na rua, e me trouxe com ele... Aquele padre foi minha única família até hoje... Ele me ajudou a superar parte do meu passado... Eu sei que jamais o que sinto irá se apagar, e sei também que não seria como sou se não tivesse passado por provações... Eu sempre tentei ser forte, mas sei que até mesmo os mais fortes caem e eu... – Ela estava aguentando até o último segundo para não chorar, jamais chorava na frente de alguém, mas estava sendo realmente difícil...

– Alex... Você é forte! Não brinca, você é a pessoa mais forte e honesta que já conheci em minha vida! – Ele esticou as mãos, alcançando as dela sobre a mesa. Ela o mirou em fim, os olhos brilhantes devido às muitas lágrimas que insistiam em não cair.

– Eu não sou tão forte assim... – Disse abaixando os olhos. – E eu... Eu não vou chorar! – Ele riu da frase.

– Você pode chorar... Eu estou chorando! – E ele estava, talvez mais do que ela.

– Seu moleque besta! – Ele riu bagunçando os cabelos dela. Mas seus pensamentos iam a mil por hora. Ele não havia imaginado até então o tormento gigante que aquela garota que ele julgara de início, havia passado. Talvez agora entendesse que jamais poderia julgar alguém sem realmente conhecê-la. Sim, ela era a pessoa mais forte que havia conhecido até então, e justamente fora ela capaz de mexer tanto com seu coração. - Me desculpe, Alex... Desculpe por ter dado trabalho a você... Desculpe por ter me comportado como um “garoto”, quando já não sou mais um... Acho que entendo porque me chamava assim...

– Demorou pra você entender... – Falou Alex. Ele sorrira a ela, enxugado as lágrimas.

– Você superou tudo isso... Aguentou essa dor durante tanto tempo... Eu a admiro por isso, Alex. É por isso que você é forte, é justamente por isso que você é diferente da maioria das pessoas... Não é porque você é mestre em artes marciais, ou porque gosta de roupas masculinas... É porque você defende quem pode com unhas e dentes, porque se mantêm firme mesmo tendo sofrido tanto... Outras pessoas no seu lugar provavelmente não superariam, não agiriam com toda fibra e bom coração que você ainda possui... Essa é a diferença: os fortes superam e melhoram, os fracos enfraquecem e pioram... – Ela o mirava abismada com suas palavras. Talvez nunca tivesse escutado algo tão belo, dirigido a si.

– Obrigada, Afrodite. – Falou sorrindo enfim. Ele sorrira de volta, bebendo mais um gole de café.

– Um de meus ensaios foi cancelado... Amanhã farei o último e de noite partirei para Milão... – Ela o olhou, seu coração dera um solavanco angustiado.

– Você é um modelo, afinal... – Disse conformada. - ... As pessoas o conhecem e você vai ser mais famoso do que pensa... - Alex respirara fundo. – Desejo sorte a você, Afrodite. Muita sorte... – Uma lágrima enfim caíra de seus olhos escurecidos. A tristeza cortara o coração Afrodite. Estava apaixonado, estava amando-a, e já não queria mais se afastar dela. O que faria agora?

– Alex...

– Tem tempo para mais um treino? – Ele sorriu.

– Sempre! – Respondeu concordando.

–----------***------------

Embora Afrodite, tendo magoado-a pelo que fez, Alex não conseguia odiá-lo, ou culpá-lo. Ficara com ódio dele de início, confessava, mas sabia o quanto ele era atravessado, e também desconfiava que ambos começavam a sentir a mesma coisa um pelo outro. O que se confirmou com o passo “um pouco longo demais” que o modelo dera... É.. ele possuía mesmo pernas muito longas...!

– Você está muito mole, Afrodite! Cadê aquela energia toda que parecia ter, hem? – Ele sorria sem jeito, estava mesmo se sentindo fora de forma depois daquele longo dia. Talvez o susto e o medo de Alex odiá-lo tivesse sido maior, e saber do pesado fardo que sua guarda-costas segurava dentro si devido ao seu triste passado, tivesse contribuído para sua “falta de ânimo”.

– Esse dia tirou uns dez anos de mim... Minha pele está horrível! – Disse ele. - Como você consegue, Alex? Acabamos de ter uma conversa e tanto, e você está aí toda animada e com muita energia!

– Eu já superei tudo isso... Aquilo ficou no passado... Agora eu estou afim de te dar uma surra! Não foi você mesmo que disse que eu era forte?

– Sim, tem toda a razão... – Falou derrotado. Ela partira para cima, como costumava fazer, ele desviara, tentando revidar, mas fora pego por ela e jogado brutalmente no tatame. – Ei, ei! Vai com calma, dona braveza!

– Isso é por você ter feito aquilo, seu moleque mimado! – Disse ela trincando os dentes. Afrodite sentira um arrepio na espinha, estava morto! Pensou. Ela o travara com as pernas, segurando seus braços no topo da cabeça, exatamente como ele fizera a ela de manhã. – E isso é porque você é um idiota! – Alex se aproximara de seu rosto, tocando os lábios rosados de Afrodite delicadamente com seus próprios lábios. Ela está mesmo me beijando? Se perguntou o modelo totalmente perplexo e confuso. Ele não tentara escapar, muito pelo contrário, queria tê-la perto de si para sempre se fosse possível. Ele entreabriu a boca permitindo a ela que o beijasse, algo que ambos desejavam há tanto tempo, em total silêncio. O beijo tímido e delicado fora ganhando espaço, e embora ela fosse durona muitas vezes e totalmente independente, era completamente inexperiente quando se tratava de amor. Afrodite notara isso, mas nada fizera a não ser corresponder no ritmo dela. Afinal, Alex era como um bicho do mato, arredio e totalmente desconfiado, se desse um passo em falso ela poderia recuar.

– Eca, Afrodite! Isso está com gosto de tutti fruti!

– É o meu gloss! – Disse ele inocentemente. Tinha que ser.. Pensara Alex. Ela o mirou achando graça. Os cabelos loiros de Afrodite estavam espalhados pelo tatame, seu rosto estava corado e sua respiração entrecortada. Embora ela já o tivesse soltado, ele ainda permanecia na mesma posição que o deixara. Ela se aproximou novamente, tocando seu rosto.

– É mesmo um moleque fresco! – Disse fazendo cócegas em sua barriga. Ele rira e tentara fazer o mesmo, tirando muitas gargalhadas dela. Talvez o começo de ambos tenha sido torto, mas o importante é que começaram, de algum ponto, em algum lugar, encontraram-se um ao outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei, eu ferro com o passado de meus personagens... XD O próximo acho que não conseguirei trazer em tempo recorde.. - Mas não irei demorar.. u.u promessa de tia Lyze.. u.u
Bom é isso... Até o próximo, minna! o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Mistérios Do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.