Hate At First Sight escrita por Bia Red
Notas iniciais do capítulo
Valeu por quem comentou, estou super feliz :D
Vou contar pelo POV do Ryan tudo o que aconteceu desde que ela chegou, então vou ter que dividir em dois caps :P
Espero que gostem!
P.s.: Vocês vão perceber q o Ryan é mais parecido com a Amy do que parece KKKK
POV Ryan Miller
Eu não sei o que deu na cabeça do Harry pra trazer essa garota pra cá. E eu ainda vou ter que dividir o meu quarto! Como isso é possível? Deus, o que eu fiz pra você?
A peste chega hoje. Qual é o nome dela mesmo? Annie, Jeny... Amy! É isso!
Eu estava com vontade de ligar pro aeroporto e falar uma ameaça de bomba, para a tal de Amy e o Harry ficarem lá mais um pouco, mas... Acho que o FBI não ia acreditar em um adolescente de dezesseis ano fazendo uma ameaça de bomba. E eles iam rastrear, o que quer dizer: CANA. Bem simples. Talvez eu possa colocar uma barba falsa e mentir que sou o Osama Bin Laden... Ou não.
Enquanto eu tentava (só tentava, né) fazer um plano para não ter que dividir o quarto (porque ela não pode dormir no sofá?), ouvi meu celular tocar:
- Alô, quem é? – Perguntei.
- Você ainda não colocou meu nome na agenda do celular, Ryan? Puta que pariu, heim!
- Ah, cala a boca, Marcos!
- Nossa, porque eu sou seu amigo mesmo?
- Porque tem inveja de mim porque eu sou sexy e tenho namorada, enquanto você só pega gripe. Anda, desembucha.
- Ok, seu chato. E eu peguei a Carol!
- A universitária? – Me impressionei. Nossa, meu amigo é pegador e eu nem sabia?
- Não, a nerd do primeiro ano – Eu devia ter imaginado. – Enfim, eu e o Finn vamos ao Start Star, você vem com a gente?
- Por que eu iria passar com você mais tempo que o necessário?
- Porque você me ama.
- Cara, que gay.
- Cala a boca. Você vem ou não?
- Tudo bem. Mesmo que o Start Star seja coisa de nerd.
- Ryan. Você. É. Nerd.
- E daí?
- Nossa, e você ainda fala de mim. Nem sei se quero que você venha, burrice pode ser contagiosa e eu...
- Mais burro do que você é não pode ficar. E se é assim... Acho que um certo idiota está me devendo cinquen...
- Amigo do meu coração, quer que a gente passe aí pra te buscar?
- Bom garoto. E não precisa, eu vou direto pra lá.
~*~*~*~*~*~*~*
Você já ouviu falar da Start Star? Não? Azar o seu, eu não vou te contar.
Mentira, eu vou sim. É, em poucas palavras, o paraíso dos nerds.
Tem computadores com a melhor internet que eu já vi, jogos de todos os tipo (isso eu já tenho em casa, hahah), lanchonetes (acho que é só por isso que o Finn vai junto), e áreas para jogar paintball.
- Cara, você parece irritado.
- Sério? Eu nem reparei.
- Sem sarcasmo, ok?
- Tá bom. É que a pirralha da filha do Harry vai passar dois meses lá em casa.
- Tá, e daí?
- Como assim “e daí”? ela ainda vai dividir o quarto comigo!
- Oh, céus, que horror! Dividir o quarto com uma garota potencialmente bonita! Nossa, cara, como você é azarado! Eu não queria estar na sua pele!
- Cala a boca, Finn, por que você só fala para encher o saco?
- Porque... sei lá, não quero cansar meu cérebro pensando nisso.
- Que cérebro?
- Como você é chato! – E voltou a comer.
- Me dá um pedaço? – Eu tô com fome, ué.
- De quê? – Que anta.
- Da sua perna, cabeção.
- Ela não sai.
- AI, FINN, COMO VOCÊ É BURRO!!! É do chocolate, mané!
- Não grite, agora todo mundo tá olhando pra gente – Ah, droga. – E o chocolate é meu. Vai comprar um pra você.
- Parem de brigar! Parecem duas crianças! – Nossa, eu até esqueci que o Marcos tava aqui. – E Ryan, sua namorada tá vindo aí.
- Ah não – Gemi. – Me esconde, por favor!
- Ela já te viu, otário.
- Merda.
- Oi, amorzinho! – Guinchou com aquela voz aguda de estourar os tímpanos. – Nossa, o que você tá fazendo nesse lugar de nerds?
Ei, isso é preconceito, tá!
- Te pergunto o mesmo – Eu disse sorrindo falso.
- Ora, vim trazer meu irmãozinho – Foi nessa hora que eu olhei pra baixo e vi uma bola. Sério, o irmão dela era uma bola de seis anos com braços e pernas curtas, e com cabelo castanho. – Vai, Will, fala oi para o tio Ryan.
- Tô com fome – Nossa, Finn, sua alma gêmea!
- Depois você come, peste! – Como a Jessica é carinhosa com o irmãozinho.
- Olha, Jess, eu e os garotos temos que ir... am...
- Na minha vó! Temos que ir na minha vó, ela pediu para levarmos doces pra ela! – Droga, por que mesmo eu sou amigo do Marcos?
- Ok – E foi embora.
~*~*~*~*~*~*~*
- Cara, eu não sei porque você namora ela.
- Nem eu. É só que...
- Termina com ela, Ryan. Não pode ser tão difícil.
- Finn, quantas vezes você já terminou com uma garota?
- Bom... É... Sabe como é... Elas é que terminam comigo.
- Exato. A Jessica grudou em mim que nem chiclete gruda no cabelo.
- Dá pra tirar chiclete do cabelo com gelo e Coca-cola.
- Hei, Finn, vamos jogar Coca-cola nela!
- Não, Marcos, Coca é cara.
- Parece que você está falando de cocaína.
- Chega, vocês dois! Eu vou terminar com ela, vou dar um jeito.
- Nossa, finalmente.
- Idiotas.
~*~*~*~*~*~*
Cheguei em casa e vi Harry sentado no sofá.
- Ela já chegou?
- Está no seu quarto – Começamos a subir as escadas.
- Onde ela vai dormir?
- Na sua cama.
“- Como assim ela vai dormir na minha cama!?
- Ela tem que se sentir bem-vinda!
- Mas onde eu vou dormir?
- No colchonete!
- Manda ela dormir no colchonete!”
Abri a porta e vi uma garota que... bom, o Finn estava certo, potencialmente bonita.
Ela era ruiva, pequena, de olhos verdes claros, parecia um anjinho. Cara, que gay pensar isso.
Ei, a folgada está deitada na minha cama!
Olhei com raiva bem nos olhos dela, que fez o mesmo. Ok, está declarada a terceira guerra mundial.
- Pensei que tinha dezesseis – Eu não resisti a brincar um pouco com ela.
- Eu tenho – Disse entre dentes. Nossa, ela ficava muito fofa vermelha.
Me virei para Harry e a provoquei dizendo:
- Harry, você não me disse que sua filha era anã.
A garota me olhou como se quisesse me jogar da janela (o que provavelmente queria).
- Anã é sua vó!
- Ela era mais alta que você.
- Argh, seu... – Quero ver se você tem coragem.
- Amy! – Ah, Harry, não estraga.
- Foi mal, pai.
Depois disso Harry pegou o maldito colchão inflável em cima do guarda-roupa. Fico sem ar só de imaginar encher aquela bosta.
~*~*~*~*~*~*
Ok, lembra o que eu disso sobre ela parecer um anjo? Pois é, esquece, de anjo ela não tem nada, é um demônio, isso sim!
- Vai, fôlego, garoto, assopra mais! Isso, você tá ficando roxo, que legal! Morre, morre, mor...
- Quer ficar quieta, sua pirralha? – Eu disse parando antes que o desejo dela se realizasse e eu morresse mesmo.
- Eu tenho a mesma idade que você.
- Mas não parece. E você não vai me ajudar? Eu que estou cedendo minha cama para você! – Obrigado, mas estou.
- Se fosse ainda para ser legal eu ajudaria. Mas não, você foi obrigado. Então não foi uma gentileza de verdade.
- Você não me ajudaria de qualquer jeito – Ela me olhou indignada e depois pareceu pensar melhor, dando de ombros no final. – Viu? Ainda admite.
~*~*~*~*~*~*~*~*
Depois que ela foi no banheiro se trocar, eu entrei sem nem olhar para ela. Ora, ela queria que eu morresse! Coloquei uma calça de abrigo confortável qualquer e fiquei sem camisa. Não vou mudar meus hábitos só porque vou dividir o quarto!
Saí do banheiro e não resisti, olhei para ela (vai que ela estivesse de camisola? Eu não podia perder, né) e vi que ela estava usando um pijama quase de criança. Sorri maliciosamente, vendo uma chance de provocá-la. Ela ficou vermelha e estava me olhando de um jeito estranho...
- Belo pijaminha, heim? – Eu disse já deitado naquele colchão ma-ra-vi-lho-so.
- Eu... Vai a merda!
-Há! Nem sabe o que dizer!
- Você vai ver quem... Hei, peraí, me reponde uma coisa?
- Já estou respondendo – Disse sorrindo.
- Se você tem dezesseis anos, quantos a sua mãe tem? – Minha mãe? O que tem a minha mãe?
- Ela tem trinta e sete.
- HAHAHAHAHAHAA... !!!!!
- Ei, está rindo de que?
- Nada, nada.
~*~*~*~*~*~*~*
Não adianta, eu não consigo dormir aqui, não por ser desconfortável, mas a raiva de ficar sem a minha cama está me consumindo.
A Amy já está dormindo à horas. Ei, ela nem vai notar se a gente trocar de cama, não é?
Cheguei perto dela e levei um soco. Sério, ela me bateu dormindo!
Mesmo com possíveis pontapés, me aproximei de novo e a peguei no colo. Coloquei-a no colchonete e deitei na minha cama (my precioussss!!!), ainda botei a língua pra ela, mesmo que ela não pudesse me ver.
Ah, droga, minha cama agora está cheirando a Amy Parker. Ok, o cheiro não é tão ruim.
~*~*~*~*~*~*~*
Certo, acordei com um berro, nada demais. Depois fui pra escola, nada de mais. E depois fiquei o intervalo todo fugindo da Jessica, nada demais.
Mas na volta pra casa não consegui me livrar dela. Chegamos na minha casa e bem quando eu estava entrando em casa, a Amy desceu as escadas correndo e olhou para a Jessica como se ela fosse um alien.
- Parker, essa é a Jessica, minha namorada – Por que eu disse que era minha namorada se eu quero terminar com ela? Nem eu me entendo.
- Você tem namorada? –Eu acho que acabei de dizer isso. – Esquece, Insuportável.
- Insuportável? – Indagou Jessica.
- É o apelido novo do seu namoradinho – Ela disse sorrindo cínica.
- É o quê?! – Exclamei furioso. Quem essa garota pensa que é? – Você não pode ficar falando essas coisas pros meus amigos! E namorada – Acrescentei quando Jessica me olhou com raiva. – Você não tem nada a ver comigo! Você nem me conhece!
- É, mas já sei que você é insuportável – Ela murmurou sem me olhar. Ah, droga, será que ela ficou chateada? Ryan burro, burro, burro...
Ainda resmungando que conviver com Marcos e Finn estava derretendo a minha mente, subi as escadas. A Jessica tentou me acompanhar, mas eu a cortei dizendo que eu tinha que terminar um trabalho de biologia. O que era mentira, mas tanto faz.
Garota mais irritante! Eu já sei, vou fingir que ela nem existe! Não vou respondê-la se ela falar comigo, não vou nem olhar na direção dela! Eu consigo fazer isso. Eu acho.
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E aí, gostaram? Posto a segunda parte em um ou dois dias, e agora vocês conhecem um pouco melhor o Marcos e o Finn, além de eu ter esclarecido algumas coisinhas sobre a Pira- Jessica KKKKKK