A Mediadora - Apocalipse escrita por Julia Cecilia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que gostem e não ligue para o primeiro capítulo, pois a partir do segundo é que a coisa esquenta. Boa leitura



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                                                 Capítulo 1

   Era um dia ensolarado e quente. Acho que faziam certos 29 °C, o calor estava insuportável. E eu, como todas as segundas de manhã ia para a Missão Junipero Serra. Mas não que eu gostasse e acordar cedo, não mesmo. Mas pra falar a verdade, nunca fui muito fã da escola mesmo. Mas é claro, isso era antes, quando eu não tinha amigos, e nem mesmo um namorado para me beijar, e abraçar todos os dias. Agora não, eu tenho amigos, e claro, um namorado.

   E pra falar mais uma verdade? Eu estava muito feliz, mas muito mesmo! Daquele tempo pra cá, ultimamente, andou acontecendo muitas coisas diferentes dos que aconteciam em nova York>Antes, no Brooklin, eu não era ninguém, mas tinha Gina, minha melhor amiga, e, claro, eu não tinha um pai, mas eu o via e conversava sim, mas nunca foi muito bom isso, ele era um fantasma, mas hoje fico feliz por ele, finalmente tomar um rumo um rumo,e quem sabe, foi para outra vida.

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   Acho isso melhor pra ele, ele foi feliz, e eu, só desejo sucesso pra ele, mesmo tirando a possibilidade de nunca mais poder velo na minha vida, e eu sei, por que eu já sinto falta, dos seus conselhos, do seu jeito, enfim. Mas espero não precisar dele mais, pelo ou menos por enquanto, que minha vida finalmente está tomando um grande rumo. Mas fora tudo isso, minha mãe lutava muito para que tudo na minha vida desse certo, ela, era uma mulher super legal, e não merecia uma filha mediadora. Eu sei que, ela sempre se sentiu meio culpada comigo,Quando eu fiz quatorze anos,ela me deu uma linha eletrônica própria, pensando que tantos garotos iam me ligar que suas amigas nunca iam conseguir falar com ela. Dá pra imaginar a decepção de minha mãe vendo que só a Gina telefonava para minha linha particular, e ainda assim, em geral, para me contar os encontros que ela tinha.

   Até que um dia, ela conheceu o Andy, meu padrasto, que eu já o considero muito, além se der muito legal, e, por cima de Página 3 tudo, muito brincalhão e animado. Eles se casaram, e eu estou aqui, em Carmel, Califórnia, uma cidade maravilhosa, cheia de turistas, praias enormes, e é claro, um calor de fazer inveja.

   Eles se casaram, e eu estou aqui, morando com três meio-irmãos e o cachorro da família, o Max.

   Lá estava eu, tomando café o mais rápido possível, comigo, estavam David e Dunga, apressados e famintos ao redor da mesa.

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 — Pessoal! — Gritou minha mãe — ou vocês correm, ou vocês perdem o primeiro dia de aula! —.

   E nós fomos apressados. Mas não que eu quisesse,o suor, transbordando em minha linda maquiagem, e suando toda a minha roupa.Coloquei a minha melhor roupa de dar porrada — as minhas calças Betsey Johnson,preta com uma minissaia por cima,botas badgirl com zíper do lado e conjunto 

   De suéter Armani, e caminhei pela garagem como se tudo que eu estivesse pensando fosse o meu suor quase escorrendo pela minha roupa. — Finge que a última coisa na minha mente era Jesse —.

   Chegando ao estacionamento, olhei ao meu redor, sentindo a brisa fresca que entrava o ar soleado do litoral, as ondas perfeitas, como sempre estão no Pacífico.

 —Suze... Acorda Suze !... —começou a dizer uma voz bem familiar em minha cabeça.

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 — Uuh!... — Em um tom bastante lento.

 —Cee Cee! Eu sorri carinhosamente, me virando para ela e Adam.

 —Babado! — Falou a Cee Cee, fazendo uma cara de fofoca, mas claro, nem é por tanto, não é verdade, por ser a escritora do jornal Junipero Serra — Ficamos sabendo de uma aluna nova!

 — Aé! — acrescentou o Adam — o nome dela é Sheylla. — disse ele, no tom brincalhão que todos conhecem. E em seguida,Cee Cee ,deu uma pequena cutucada com o joelho nas pernas de Adam.E depois,olhou para com um sorriso forçado.— É... — Falou Adam — Preparados para o Inferno?  — ele fez a pergunta no exato momento em que Mestre e Dunga iam saindo, e indo em direção à missão. — Embora eu não estivesse mesmo para responder algo do tipo — bom, vamos né? — minha idéia era a de dar meia volta para casa, mas...

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  E fomos andando em direção ao Pátio, e o sinal, como sempre, bateu, e nós fomos para a sala.

  Quando entramos, não havia ninguém, que não fossem as mesmas pessoas de sempre.

  E o meu assento, bem no fundo, do lado de Cee Cee, e Adam, agora se sentavam bem na sua frente, que antigamente era a carteira de Debbie, que agora se senta ao

lado de Kelly. Se Lembra? Aquele assento que uma época tinha sido da Bater, enfim,

 — Cadê a Sheylla? — Confesso que aquilo me deixou meio intrigada, Cee Cee tinha falado dela, mas nada da garota

Aparecer, por que afinal de contas, era uma aluna nova, não é? Eu gosto de novidades.

— Ela está por vim Suze, relaxa — Falou ela, cochichando,olhando para frente.

  Foi quando entrou uma linda menina à sala, acho que era ela sim. Ruiva, de cabelos cacheados, alta.

  Pelo jeito, era tímida.

—Acudam à nossa nova aluna pessoal, a senhorita Sheylla Johnson. Por favor, entre — foi isso,que o Sr. Walden falou, apresentando à nossa nova aluna, à nova turma.

  Então ela entrou, e todo mundo a olhando com cara de tacho.

  Todos a olhando durante um minuto, agora sim eu sei, o que eu passei quando entrei na sala pela primeira vez.           Página 6

  Um deles ao lado de mim, e à frente do Paul o outro ficava bem lá na frente ao

lado esquerdo de Kelly, à frente de uma garota que seus cabelos eram tão pretos,mais tão pretos ,e a pele tão  bronzeada,que só podia ficar ao sol o dia inteiro,para ganhar aquele brilho em seu corpo,e que eu nem mesmo sei o nome, nunca tive muito saco com patis,ou qualquer  tipo de outra garota tipo de outra garota de minha classe.

 A não ser a Cee Cee ,e a Debbie e a Kelly na maioria das vezes.

a E ela,e claro,optou pela ao lado de Kelly e na frente daquela garota - que eu não sei o nome - Mas não que eu ficasse com raiva,não,nada disso,mas a novata optar por Kelly,e não a mim ? Vadia.

 às 9 horas, o Prof. Walden já havia nos liberado.Dois minutos depois,o Padre Dominique anunciou aos alto-falantes mostrados em quase todas as paredes da Missão : " Suzannah Simon,por favor,compareça à minha sala " e eu fui.

 Caminhei pelos longos corredores da missão,cheio de turistas,pássaros cantando em cima dos pés de laranjeira, e o Pacífico,brilhando,com suas ondas magníficas batendo forte na areia da praia de Carmel.Chegando,anunciei-me na porta :

 — Tóc tóc

 — Suzannah? Por favor, entre - foi o que o padre disse,me recepcionado - E feche a porta.

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   E me acomodei em sua humilde cadeira.

 — Olá Suzannah, como vai ? - perguntou suavemente

 — Claro Padre D. melhor,impossível.

 — Então — continuou ele, depois que eu lhe respondi - Como vão às coisas com o Jesse Suze? — Olha,se você também teve a sorte de ler isso, cuidado ,foi a primeira e última vez que isso aconteceu !

  ELE ME CHAMOU DE SUZE ! e não Suzannah ! — como eu já lhe disse — melhor impossível — respondi, enquanto me ajeitava direito, naquela confortável cadeira de couro, tampada de costura, e os ferros, que a seguravam em pé, um pouco enferrujados —- Ah sim!Mas eu queria saber mesmo é de seu trabalho!

 — Segundo as normas da sociedade histórica,ele começaria hoje de manhã,certo ? Acho bom ele gostar do novo trabalho, acho que ele será realmente útil — o Padre Dominique empurrou os óculos que estava mais sobre o nariz do que próprios olhos e sorriu pra mim.

 — Bom ! - disse ele então -  seus pais Suzannah ? — o Padre Dom,estava fazendo muitas perguntas e tudo,mas é por que isso tudo é muito novo para Jesse,e para todos nós,pois tudo aquilo aconteceu muito rápido,e para falar a verdade,comparecer à aula,no dia de hoje,eu não queria,afinal de contas,o baile de primavera tinha sido no fim de semana,eu ainda estava destinada a viver coisas novas com Jesse,e não ir à aula.

  Suzannah, seus pais o aceitaram? não desconfiaram ? e não se importaram dele ser um pouco mais velho que você

— Minha mãe tocou no assunto uma vez,mas isso nos faz mais ou menos com a mesma maturidade, — e o assegurei - garotas amadurecem mais rápido que os meninos - o asseguraram, coçando uma espinha em meio à minha testa

  O sorriso forçado do Padre Dom, — para mim, em todo caso — pareceu mais brilhante que o sol — Excelente — Padre Dominique exclamou.

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  Ele se preocupava com o Jesse. Eu me lembro do dia em que ele me chingou, e pediu que Jesse mudasse do meu quarto, e que fosse morar na Reitoria com ele. Normalmente, está furioso comigo, mas isso não significa que eu não goste dele.Na verdade, eu estava ficando surpreendentemente ligada ao cara,fora tudo isso. Padre Dominique queria o meu bem desde o começo e,também houve aquela época , em que Jesse foi para o alem,e o Padre

Dominique me exorcisou, e eu fui buscar o Jesse. Mas o Padre Dominique é um mediador muito melhor que do que eu. Bem, talvez não melhor. Mas diferente, sem dúvida. Veja só, ele realmente acha que é melhor tratar os fantasmas com orientação gentil e conselhos sérios – e o mesmo se aplica aos vivos.                                           Página 9

  Eu sou mais a favor da abordagem direto ao ponto, que tende a envolver meus punhos. Bem, algumas vezes esses mortos simplesmente não ouvem. Nem todos, claro. Alguns são ótimos ouvintes. Enfim, agora os dois fazem parte da minha história, e é isso que importa.

 — Perfeito Suze! — Acho que ele estava tão feliz, que esqueceu seu orgulho de lado, e resolveu me chamar de Suze, ou ele fumou uns baseados antes de ir trabalhar — E diga a ele que eu consegui uma certidão de nascimento,em breve ele a terá em mãos — ele respondeu, sorrindo muito orgulhosamente para mim,e ele não deixou de sorrir de novo,ao fazê-lo ,mostrou-me uma fileira de dentes que reluziam tanto quanto o mar lá fora.

 — Sério Padre ? Não acredito — e não era só o padre que estava feliz — Poxa, eu só queria te agradecer por tudo isso que você fez, e ainda faz por mim, e por tudo isso que o senhor está fazendo por ele, sem você, nada disso seríamos capazes.

                                                 Página 9

Valeu.

— E... - continuou ele com suas novidades - E o seguro social ,o mais importante,e um cartão de escolaridade,assim ele poderia começar a fazer testes para a faculdade o quanto antes,para empréstimos,caso precisar. Mas bom, o padre tinha assegurado que não seria fácil .

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— A igreja — assegurou —, Suze, tem maneiras.

 — Agora são exatas 9:05 Suzannah,vai agora ,e você ainda pode aproveitar o resto do intervalo- disse ele

 - Outra vez, muito obrigado — Fui agradecendo enquanto me levantava da cadeira de couro do Padre Dominique

— Vou indo, - mas não que e quisesse ficar, queria comer alguma coisa ou simplesmente conversar com os amigos, ou conhecer a aluna nova.

 — Ok — respondi,dando até loguinho com os dedos para ele.

  Caminhei pelos longos corredores da missão agora retornando, indo ao pátio da escola, o que ficava de um dos lados, um enorme playground gramado dando para o mar, com os veteranos comendo nas mesas que os calouros e gaivotas mergulhando na direção de quem cometesse a besteira de lhes atirar uma batata frita, E era lá que eles se encontravam, em um das mesas junto com Sheylla, não sei como, mas estavam lá juntinhos.

  Ela estava em um olhar muito fértil, e um sorriso enorme estampado em sua boca,     mas o porquê, eu simplesmente não sabia, mas como diz o ditado "não podemos julgar o livro pela capa "resolvi ir lá, não é? conhecer a Vadia que olhava para o Adam.

 — Olá. - e me enfiei em cara de tacho

 —Senta aqui Suze, — Insistiu a Cee Cee enquanto eu olhava com curiosidade.

 — Oi Suze ! - ela disse como quem quer muito alguma coisa, entende ?

    Apenas sentei ao lado de Cee Cee.

 — Iai? - Fui sussurrando para a Cee Cee, enquanto me aconchegava em um banco, sentando-me ao lado de Cee Cee, quanto Adam, sentado ao lado esquerdo de Cee Cee, papeava com a vadia.

 —Sim, muito, percebi como essa... olha para o Adam? — perguntou ela preocupada. Dei uma olhada pra eles de novo.

  Seus olhos eram verdes, um verde bem claro, suas sobrancelhas, porém, eram

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escuras como a névoa que me perseguiu por muito tempo.Mas seus dentes porém, escondiam o que havia no fundo, bem lá no fundo daquela pessoa que eu sei que existia dentro dela. Seus dentes, brilhavam que nem o Sol à nossa volta.

 —Sim

 — Suze, não começa , é sério - mais o que eu fiz ? é com certeza ela fumou hoje mais cedo

—Mais, mais... - só que me cortou

— Repara bem !

  Eles eram amigos tantos anos, e em todos aqueles anos, ela sempre tinha sido apaixonada por ele, e agora que finalmente tinha conseguido aquilo, não ia deixar aquilo acabar com tudo. Ela estava verta, os olhos de Sheylla brilhavam aos de Adam.  Nesse dia, seis cabelos brilhavam como nunca, seus dentes eram em um brilho ofuscante em contraste com o seu bronzeado . Ele, vestido em uma blusa de seda, aberta, cinza escuro, com sua causa Jeans branca, e um conveniente tênis preto.

 — Cee Cee — alertei-a — Fique de olhos bem abertos -— Ela olhou novamente para os dois ,mui' '

    

  E deu uma olhada para mim novamente. Sua expressão, só me mostrava uma coisa: Raiva. E de imediato, Cee Cee lhes olhou novamente,encostou suas delicadas mãos à mesa, e levantou, não tirava os olhos dos dois. Adam e Sheylla, também olharam  para ela, porém, ela não estava com a mesma cara de o que está acontecendo que Adam fez, ela estava normalmente com a mesma expressão que eu sempre havia visto em seu rosto.

  Cee havia ido em direção à quadra de basquete, Adam não ficou parado, teve de ir atrás de sua namorada e explicar muito corretamente o que havia acontecido, Cee estava furiosa.

 — Briguinhas de casalzinho constante — Sheylla riu para mim, e não se impediu de virar os olhos.

— Se toca garota ! — Lhe dirigi a palavra – não tem idéia do que fez não sua vadia ? —ela havia dado somente uma risadinha familiar

— Não fiz nada demais, Suze. - Sua expressão mudou completamente. —Tadinhos.

                                                 Página 12

  No exato momento em que eu coloquei meus pés no chão, o sinal tocou, e eu, tive que ir para sala, sem fazer o que pretendia com Sheylla.

  Quando o horário de aula acabou, fui à direção de onde ela estava, ao lado de seu armário, ela estava olhando observando Kelly conversar com Sheylla um pouco à sua frente.

 — Chinguei o Adam – ela cortou a minha fala — como ele não percebeu que eu estava sobrando na conversa ? aquela é uma víbora, vadia .

  Cee Cee disse o que eu sempre esperei que ela dissesse um dia.

    Mais logo me cortaram novamente, dessa vez, era o Adam que havia chegado do nosso lado. Depois daquilo, eu sai de lá, estava louca para chegar em casa, e deixar os dois a sós .

  Eu tinha chegado ao portão da escola quando meu cavalheiro de armadura brilhante apareceu. Pelo menos dói o que imaginei que ele se achava.Mas não estava num palafrém branco. Dirigia um conversível BMW prateado,com a capota conveniente baixada.Era o que parecia.

 — Entre — disse ele, enquanto eu estava parada na frente da missão, esperando que seu meio-irmão Brad dar um sinal de vida para te levar para casa — Te dá uma carona.

 — Não obrigado — Falei tranquilamente — Prefiro esperar.

 — Suze — Paul parecia entediado — entre no carro. — Insistiu o Paul.

                                                 Página 13

  Brad vai me levar, só ele está demorando um pouquinho, sério, não precisa.

   Ele deu uma risada. Estávamos sem ressentimentos, eu só queria esperar mais um pouco ,um sinal de vida de Brad.

 — Ele está no pátio paquerando a nova aluna... aliás, como é o nome dela mesmo ? – perguntou Paul

 —Sheylla — respondi.

 — Isso ! , Suze, ele vai demorar ,não teima, entra ! — ele queria mesmo me levar, um companheirismo de amigo, nada além disso — não Paul, eu espero.

  Ele pareceu um pouco magoado, por eu ter recusado a carona, mais eu não precisava, é sério. Mas ele não se deixou abater, e continuou

— E como vão as coisas com o Jesse ? — seus olhos estavam brilhando

— Tudo nos conformes — sorri

  Paul olhou para a estrada, e depois olhou para mim novamente

— Não vai vir mesmo ? — insistiu ele — Por favor, me deixe te fazer esse favor,só hoje, prometo !

  Devo dizer que ele parecia excepcionalmente bem com a camisa e shorts braços. Destacavam bem o bronzeado na pele, assim como o sol de fim de tarde destacava alguns fios de cabelos castanhos escuro.

— Ta bem ,mas só hoje em ? — sorri

  Então vamos né? esperar Brad ? não, e ter que desperdiçar a minha carona com o meu mais novo amigo ? também não. Ele saiu do carro.

 — Suze ? — Paul disse ,abrindo a porta dianteira carinhosamente para mim.

 — Obrigada v eu disse, e entrei

  Paul deu a volta e entrou pela porta do motorista, então, colocou a chave no contato.

  Carro bonito. Estofado de couro, limpo. Paul cuidava bem de seu carro.

 — Era uma vez, um pintinho que não tinha cu,ele foi peidar, explodiu! —contou ele sério, olhando normalmente para a rua, apertando o volante.

  A barra de uma hora pra outra ficou pesada. E você não está entendendo nada ? nem eu. Não entendi o que ele quis dizer com aquela piada feia e insignificante. Mas quis dar uma animada.

 — Não colou não Paul — foi o que eu disse, olhando para frente também, abrindo um sorriso em meu rosto.

                                                 Página 14

 — Era uma vez, um menino que amava muito uma menina.Mas tinha um grande problema, ela amava outro. Ele fazia simplesmente tudo para ela, era até da vizinhança que ela, e o outro não, — ele ,contando a história em expressão séria . — tinha feito grandes besteiras até, mas ela simplesmente não o teria. Já tinha feito de tudo mas... um dia, pensou, e por que não, provocar uma morte? – Paul não fez cara de preocupada, de imediato, ele ficou calmo, até sorrindo às vezes. – pois, era um perna de pau, ninguém daria a mínima falta dele, não tinha família, amigos, enfim.

  Dito e feito, eles se casaram, e viveram felizes para sempre! – então, ‘ suas mãos começaram a apertar o volante.

 — Paul ! — gritei ,não sabia o que ele queria dizer com aquela história estúpida, e nem pensar em quem seria aquele homem que morre no final.

 — O que é Suze ? — então, imediatamente, Paul parou de apertar o seu volante de couro.

 — O que ta havendo ? — esperei sua resposta

  Ele riu — Não viu a TV ontem ? não viu a história ?

 — Mais que história? — estava confusa, se bem que eu não tinha tempo para ficar vendo TV .

  Ele riu novamente

— Desenformada, essa história comoveu viu ? — Paul podia me chamar de desenformada, eu lhe dei liberdade para isso. Saindo do carro, resolvi deixar essa história de lado.

— Obrigado pela carona

— Volte sempre ! — Paul sorriu ,abri a porta dianteira para sair de seu carro.


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Notas finais do capítulo

Veja o elenco criado por mim: http://www.youtube.com/watch?v=1JZ4mEejklM