Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 9
Bem-vinda - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meu povo!!!
Como meus fieis leitores acharam o capitulo pequeno e ficara curiosos quanto ao restante, eu deixo para vocês a segunda parte.. espero que gostem....
PS.: Percebam o Fanart que eu fiz... Reparem na Umi vestida com as roupas verdes do reino da terra, porém com metade do simbolo do fogo e da água ao fundo..



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Oito meses depois:


– Umi, você tem certeza disso? Eu acho melhor você esperar ter o bebe e depois viajar. – falou Katara enquanto a amiga arrumava uma bolsa com tudo que iria precisar.


– Eu estou bem Katara, ainda tenho uma semana e meia para ela nascer. Vou chegar com alguns dias de sobra. – Ela fechou a bolsa e então olhou para a amiga. – E além do mais, o aniversário do Aang é em três dias e o Zuko já está quase chegando, não tenho tempo para esperar. – As duas fecharam a casa e seguiram até onde estavam todos. Aang havia dado um dos bisões para que Mayumi pudesse levar com ela, o nome do animal era Inga.

– Então, já que tomou essa decisão... Toph e Haru já estão esperando por você.

– Obrigada por tudo, Sifu. – Mayumi reverenciou Katara e então a abraçou.

– Eu queria estar com você quando ela nascesse. – a mulher fez carinho na barriga de Umi.

– Promete ir visitar a gente em Ba Sing Se?

– Prometo.

– Então, até mais, Sifu Katara.

– Até mais, pupila Mayumi. – a jovem se despediu de todos e Aang a ajudou a subir no bisão. – Vejo vocês depois, e me escrevam.

– Deixa com a gente. – falou Sokka.

– Inga, ypi, ypi. – A bisão rosnou e então levantou vôo, seria apenas cinco dias de viagem se Mayumi só parasse para dormir.


...



Já estava quase anoitecendo e Mayumi ainda viajava, faltava ainda umas quatro horas para chegar na casa de Toph e não pretendia parar até chegar. Aquela noite, seria lua cheia e mesmo com o céu ainda claro, Mayumi podia sentir o poder invadindo o corpo dela e se concentrou nisso, até que uma dor aguda surgiu em seu ventre.


– Não bebê, péssima hora. – falou ela e alisou a barriga. – Você pode agüentar só mais um pouquinho? Daqui a pouco estaremos em nossa nova casa e vai poder nascer tranqüila. – Ela sentiu outra pontada. – Já vi que não vai ter conversa, mas você vai ter que esperar. - O bisão continuou voando até que a jovem avistou ainda longe os muros da cidade, mas a dor agora estava quase insuportável. O bebe queria nascer a qualquer custo.

– Eu não agüento mais. – falou ela e fez com que o bisão pousasse na margem de um rio.

Mayumi desceu de Inga e sentiu outra dor que fez com que ela caísse ajoelhada no chão. Ela respirou fundo e se levantou novamente, pegou uma bacia e encheu de água. Depois pegou algumas toalhas e colocou ao seu lado. Ascendeu uma fogueira e esticou a cobertura da tenda no chão, depois se sentou. O Bisão se deitou atrás dela, para aquecê-la. – Obrigada amiga. – Falou Mayumi e alisou o animal que rosnou. – É agora. – Mayumi tirou a sua roupa de baixo e se agachou. Ela respirou fundo e assim que sentiu outra contração, ela empurrou com força.

– Deus, como isso dói. – falou ela enquanto voltava a pegar ar. Quando sentiu novamente a contração ela empurrou mais uma vez. – Me ajude bebezinho, mamãe está sozinha nessa, eu vou precisar que você esteja comigo. – Mayumi empurrou mais uma vez, mas parecia que o bebe não queria sair. A mulher de tanta força que fez, começou a se sentir mal e muito fraca. – Eu não vou conseguir, Inga. – Ela começou a chorar. – Não importa a força que eu faça, ela não sai.

Mayumi então olhou para a lua cheia que já estava brilhante no céu e fechou os olhos.

– Espírito da lua, por favor, me ajude. – Ela ficou olhando para aquela imensa bola brilhante no céu, até que um raio da lua focou somente em Mayumi e tudo clareou. Uma jovem menina desceu por esse raio e ficou de frente para a mulher.

– Olá Mayumi, eu sou Yue, o espírito da lua, porque me chamou aqui?

– O meu bebe está nascendo e eu estou sozinha, sei que não vou conseguir.

– Seu espírito é forte e você tem a garra do povo da água, você vai sim conseguir. – Yue se aproximou da jovem e então tocou em seu ombro. Imediatamente Mayumi sentiu as suas forças voltarem. – Agora, empurre esse bebê. – Mayumi mais uma vez se agachou e quando sentiu a próxima contração, novamente empurrou. Até que finalmente a cabeça do bebe passou. – Inga, vá atrás de ajuda, eu vou guiar você. – falou Yue e fez com que a casa de Toph e Haru clareasse com o brilho da lua. – Vá e os traga para cá, eu fico com ela.

O Bisão imediatamente se levantou e voou rápido pelo céu.

Mayumi continuava empurrando até que finalmente a menina nasceu. Ela pegou a bebezinha em seu colo e então respirou profundamente. Dobrou a água e com ela cortou o cordão umbilical. Depois passou um pano molhado pelo corpo do bebe e a envolveu em uma manta. A mulher pegou os panos sujos de sangue e colocou dentro da bacia com água, se limpou, vestiu as suas roupas de baixo e se encostou em uma pedra. Ela olhava a bebezinha dormir tranquilamente em seus braços.

– Você é um pouquinho preguiçosa, não é? Mamãe precisando de ajuda e você dormindo. – A bebezinha abriu os olhos e então sorriu. Eles eram amendoados e da cor do mel, iguais aos de Zuko. Yue se aproximou de mãe e filha e tocou a testa da menina.

– Ela será forte e poderosa, fará grandes coisas.

– Obrigada Yue. – o espírito se levantou.

– Estarei sempre pronta a ajudar o meu povo. – falando isso ela começou a voar e então, voltou até a lua. Mayumi sorriu, mesmo tendo nascido na nação do fogo, era considerada da tribo da água.

– Você deixou a mamãe exausta. – a bebezinha se aconchegou no colo de Mayumi e então fechou os olhos. A mulher fez o mesmo e as duas dormiram.


...



Haru e Toph já estavam deitados na cama quando a luz da lua invadiu o quarto. O homem então se levantou para fechar a janela e viu, ainda no céu, o bisão se aproximar.


– Toph, Mayumi chegou. – falou ele e então vestiu uma camisa.

– Pensei que ela não viria mais. – Toph se levantou e colocou uma manta por cima da roupa de dormir.

Os dois seguiram até o lado de fora e assim que Inga pousou, se assustaram.

– Onde está a Mayumi?

– Ela não está ai? – perguntou Toph se preocupando. O bisão então rosnou e olhou para o lugar onde Mayumi estava, ainda estava claro com a luz da lua.

– Vem Toph. – falou Haru.

– Para onde?

– Acho que o bisão quer que a gente vá com ele.

– Você acha? – falou ela enquanto subia no animal. – Sério Haru, as vezes você me dá medo.

Assim que Toph subiu, Inga levantou vôo e seguiu na direção onde Mayumi estava, chegaram lá vinte minutos depois.

– Umi. – falou Haru e desceu. Ajudou Toph a chegar ao chão e então correu na direção da amiga.

– Ela teve o bebê? Sozinha? – falou Toph e abaixou ao lado da amiga.

– Temos que levá-la para casa, ta muito frio aqui. – Haru pegou a menininha e passou para Toph.

– Sério, não acho uma boa idéia deixar esse bebe comigo, eu sou cega, esqueceu?

– Para com isso Toph. – falou Haru e carregou Mayumi. – Você só não quer carregar porque não gosta de criança.

– Quem disse que eu não gosto de criança?

– Se gostasse a gente já estaria com pelo menos dois. – Haru colocou Mayumi deitada na cela de Inga e depois tomou o bebe da mão de Toph.

– Eu quero ter um filho com você, mas só não estou preparada para ser mãe.

– Sei. – Haru se sentou e Toph subiu no bisão.

– Ypi, ypi. – falou ela e Inga levantou vôo.


...



Mayumi acordou quando já se passava do meio dia. Sentia dor pelo corpo todo, desde o ventre até os seios, que estavam cheios de leite, mas estava bem. Abriu os olhos e então reparou o lugar em que estava.


Era esplêndido, um quarto de hospedes aos estilo família Beifong. A cama era muito macia e confortável, sem contar os lençóis de linho fino. As paredes eram de um verde escuro e tinha vários quadros com molduras douradas espalhadas por ela. Os móveis eram minuciosamente trabalhados e muito luxuosos. Aquilo era um verdadeiro palácio.

– Gostou? – falou Toph da porta. Ela trazia o bebe em seus braços. – Eu mandei arrumarem tudo para quando você chegasse, até coloquei um berço ali no canto. – ela apontou para o lugar e lá estava um berço branco e verde. – e deixei uma parteira de prontidão, mas você foi mais rápida.

– A bebê não quis esperar. – falou Mayumi e Toph lhe entregou a menina.

– Ela está com fome, chorou há pouco tempo. – Mayumi retirou o seio de dentro da roupa e colocou na boca do bebê.

– Ela está faminta. – a bebezinha sugava com velocidade.

– Já tem nome? – Toph se sentou na cama ao lado da amiga.

– Eu estava pensando em Zuli. – a mulher olhou para o bebe e ficou admirando aquela pequena pessoa. – Zu por causa do pai e Li em homenagem ao meu irmão. Zuli.

– É um nome bonito. – falou Toph.



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Notas finais do capítulo

Beijinhos povo..
vou correndo responder os reviews!!!!