Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 7
O Casamento - Parte 7 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Pronto meu povo, deixo o parte 7 do primeiro capitulo para vocês... espero que gostem... Amanhã volto a trabalhar, mas já adiantei bastante a história e já tenho capítulos pronto para pelo menos até segunda-feira... Domingo eu trato de escrever mais... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk..
Espero que gostem..



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– Agora que tudo passou, eu vou me deitar um pouco, não estou me sentindo bem. – falou Mayumi e então se dirigiu até a porta.

– Umi, onde esteve? – perguntou Aang.

– Caminhando por ai. – respondeu ela prontamente. – esfriando a cabeça.

– Você nos deixou muito preocupados, até mesmo o Zuko disse que te procurou a noite toda e não te achou.

– Ele disse isso? – perguntou Mayumi. Graças aos céus Zuko não falou nada a Aang.

– Foi. – respondeu ele. Mayumi respirou fundo. – Ah, por falar em Zuko, ele pediu para que eu lhe desse um recado, ele quer te ver ao por do sol, nos campos das orquídeas de fogo. Disse que é um assunto urgente.

– Obrigada pelo recado Aang. – falou a jovem e então saiu.


...


Já se passava das duas da tarde e Zuko ainda permanecia deitado. A dor de cabeça ainda era forte e agora ele sentia uma leve pressão no estômago. Tinha certeza que vomitaria a qualquer momento. Ele permanecia de olhos fechados e nem ao menos percebeu quando Mai entrou no quarto e se encostou na porta.

– Onde esteve durante a noite? – perguntou ela calmamente.

– Mai, eu estou morrendo de dor de cabeça, podemos conversar outra hora?

– Não. – respondeu ela e se aproximou. – Você estava com ela, não foi?

– Mai, por favor...

– Responda a minha pergunta.

– Quer saber mesmo? – falou ele e abriu os olhos. – É, eu estava com ela sim. – Mai continuou com a mesma expressão, em nada mudou. – Você ouviu o que eu disse? Eu estava mesmo com a Mayumi.

– É, eu ouvi. – falou ela.

– E não vai dizer nada?

– O que quer que eu diga? Quer que eu comece a chorar aqui e fazer uma cena por você ter me traído? Sinto muito Zuko, isso não acontecerá.

– Qual é o seu problema? Como pode ser tão fria dessa forma? Eu acabo de lhe contar que passei a noite com outra mulher e você nem ao menos se irrita? – Zuko respirou fundo e continuou. – Eu me perguntou por que eu me casei com você? Você não tem expressão, fica pelos cantos com uma assombração e não tem amor a nada, como poderia me amar? Nem mesmo com sua filha, que é um poço de alegria, você rir. Quando foi a ultima vez que você sorriu, Mai?

– Você realmente quer saber qual é o meu problema? Eu vou te contar. – Mai elevou o tom da sua voz e Zuko a encarou perplexo. Em quinze anos, foi a primeira vez que ela gritou com ele daquela forma. – O meu problema é que meu marido, o pai da minha filha, está tão ocupado correndo atrás de outra mulher que nem ao menos percebeu que eu estou morrendo. – A feição do senhor do fogo despencou.

– Você está o que?

– Eu estou morrendo, Zuko. – Mai olhou para ele e uma ÚNICA lágrima se formou. – Você estará livre em breve para viver com quem você quiser.

– Você tem certeza disso?

– O médico real me disse que eu não viverei para ver o próximo aniversário da nossa menina. Então eu lhe pergunto, eu tenho motivos para sorrir?

– Eu não sabia... Me perdoe. – Zuko se sentou na cama. – Eu só estava tentando animar uma amiga, nunca imaginei que aquilo fugiria ao meu controle. Eu levei uma vasilha de flocos de fogo e um vinho para ela se distrair. A gente conversou por um tempo e por causa do vinho, ficamos bêbados. Tudo o que aconteceu depois foi por causa do álcool. Eu nunca teria feito o que fiz se estivesse sóbrio.

– E agora Zuko? O que vai fazer?

– Eu marquei com ela hoje, ao por do sol, para conversarmos sobre o que ocorreu e dar um rumo a tudo isso.

– Onde você marcou?

– Nos campos de orquídeas de fogo. – respondeu ele.

– Eu vou no seu lugar.

– Como?

– Eu não quero que você a veja, nunca mais Zuko. Essa é a minha condição para salvar nosso casamento. Eu lhe dou uma segunda chance se você me fizer essa promessa. – Zuko respirou fundo.

– Eu... – Zuko abaixou a cabeça. Ele já havia tentado ficar longe de Mayumi, mas não deu certo. Dessa vez ele tinha que ser ainda mais forte. - Prometo.

– Ótimo.

– E sobre sua saúde, vamos procurar o melhor curador do mundo, eu não vou deixar você morrer.


...


Mayumi chegou ao campo de orquídeas assim que o céu começou a ficar vermelho. Ela sabia que teria que encontrar com Zuko mais cedo ou mais tarde, mas nunca imaginou que seria tão cedo assim. Eles tinham muitas coisas a esclarecer e era melhor fazer isso de uma vez só.

Retornar a nação do fogo foi a pior coisa que ela tinha feito na vida.

A mulher estava sentada próximo do rio e dobrava um pouco de água para passar o tempo até que Mai se aproximou.

– O Zuko não vem. – falou ela e então cruzou os braços.

– Mai? – Mayumi se levantou e então Mai ficou de frente para ela.

– Ele me contou o que aconteceu ontem e eu resolvi vim em seu lugar.

– Mai, eu...

– Tudo bem, ele me contou que foi por causa do vinho. – Mayumi concordou com a cabeça.

– Sei que pode não fazer diferença, mas se eu estivesse sóbria, não teria acontecido.

– Claro que teria. – falou Mai e então deu alguns passos para longe de Mayumi. – Você o ama. Muito me admira não ter havido antes, você é uma mulher forte. É difícil resistir às investidas do Zuko.

– Com quem você pensa que está falando?

– Eu falo com uma perdida. – Mai voltou a encarar Mayumi. – Quem é o homem que vai aceitar casar com você, sabendo que você já pertenceu a outro?

– Eu não tinha pensado nisso. – Mayumi ficou pálida. – O que você quer afinal, Mai?

– Eu quero que você ESQUEÇA o meu marido e em troca, eu não deixo escapulir sem querer, que você não é mais pura.

– Você não faria isso.

– Se aproxime dele outra vez e veja se tenho coragem ou não. – Mai se despediu da jovem com uma reverencia. – E outra coisa, ele pareceu feliz quando eu disse para nunca mais lhe procurar. Agora que ele conseguiu o que queria, você se tornou apenas mais uma.

– Não se preocupe, Mai. – falou Mayumi e uma lágrima surgiu. – Eu vou deixar a cidade em alguns dias.

– É o melhor que você faz. – falou ela e então seguiu para longe do local.

Mayumi sentou a beira do lago e começou a chorar. Depois de algum tempo voltou para casa e conforme prometido, viajou para a tribo da água do sul quatro dias depois e nos dias em que ficou na nação do fogo, não viu Zuko em nenhum momento.


...


– O plano está dando certo. – falou Mai assim que chegou a uma casa abandonada nos pés do monte. – Eu disse hoje ao Zuko que estou doente, mas ele vai descobrir a verdade.

– Calma Mai, tudo a seu tempo. – falou uma mulher sentada nas sombras. – Se recuse a ir a médicos e curadores. Compre o médico real, ofereça-lhe o que for necessário para que ele possa confirmar a sua história.

– E depois?

– Daremos um jeito. – falou ela com voz de felicidade. – Mas lembre-se do acordo.

– Não se preocupe, você terá o trono da nação do fogo, eu farei com que o Zuko lhe entregue, mas você tem que me prometer que nada de mau vai acontecer com minha filha e nem com o meu marido.

– Não se preocupe.

– Eu lhe ajudo a voltar para o palácio com a glória que você merece, sob uma condição.

– Qual?

– Eu quero aquela camponesa, fora do meu caminho.

– Considere feito, cunhadinha!


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Notas finais do capítulo

É isso pessoas!
A outra face de Mai...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Beijinhos!!!!