Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 1
O Casamento - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo!!!
Começando o novo livro... ele contara mais a historia do povo da terra. Porém os dois primeiros capítulos se passará no polo sul, polo norte e nação do fogo...
Espero que gostem...
PS.: Eu escrevi uma One-Shot especial para falar do primeiro dia da lua de mel de Aang e Katara (á pedido de feiticeira)... espero que gostem...
(http://fanfiction.com.br/historia/324408/A_Lua_De_Mel/)



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Sete Anos Depois:


– Você tem certeza disso?



– Tenho.


– Você sabe que é sem volta, não sabe? Uma vez feito, não pode se arrepender.

– Eu sei Katara, apenas faça. – um barulho de tesoura se espalhou pela casa e então um tufo de cabelo caiu no chão.


– É uma pena, eu adorava seu cabelo Mayumi. – Outra mecha caiu no chão. – Porque resolveu cortar?


– Eu já estava enjoada desse mesmo penteado, tem mais de quinze anos que o uso. Acho que um corte curto combina mais com uma mulher que tem mais de trinta anos.

– Isso é verdade. – Concluiu Katara. Ela continuou cortando até que finalmente o cabelo estava todo igual. As longas madeixas castanhas agora não passavam do pescoço.

– Pronto, agora me deixe catar esses cabelos do chão.

– Nada disso. – falou Mayumi e se levantou. – Você está grávida e não pode fazer esse tipo de esforço.

– Você e o Aang estão me matando com essa proteção toda. – A mulher se sentou em uma cadeira. – Estou grávida, não inválida.

– É, nós sabemos disso, só ficamos preocupados porque nos lembramos bem da época que você estava esperando a Kya.

– Aquilo foi um caso à parte, eu peguei muito peso.

– E por causa disso, ela nasceu quatro semanas antes do tempo. – Mayumi pegou todo o cabelo do chão e se levantou, foi até o lado de fora e jogou em um cesto. – Então, nada de esforço até que esse bebe tenha nascido. – Katara choramingou e colocou a mão no rosto, mas logo se voltou para a porta por causa da menina que entrou correndo.

– Mamãe, mamãe. – ela correu até Katara. – Chegou uma carta do tio Zuko.

– O que, Kya? – perguntou Mayumi.

– Chegou uma carta do tio Zuko, o papai está trazendo.

– Eu estou ficando velho demais para isso. – falou Aang respirando na porta. – Eu não consigo mais acompanhar você Kya. – a menina sorriu e se sentou ao lado da mãe.

– Você tem vinte e sete anos Aang. – falou Mayumi sorrindo.

– Tecnicamente eu tenho cento e vinte e sete anos. – respondeu ele com cara de respeito e não olhou para Mayumi.

– Tem noticias da nação do fogo? – falou Katara.

– Sim. – ele respondeu e tirou o casaco das costas. – Noticias de como estão todos.

– E o que diz? – perguntou Mayumi encostada em uma estante.

– Nossa. – falou Aang. – nem reconheci você, o corte ficou legal.

– Obrigada. – respondeu ela.

– Anda Aang, o que diz a carta? – falou Katara apreensiva.

– Eu vou ler. – falando isso ele pigarreou e começou. – “Meu caro amigo Aang, já tem um bom tempo que não te escrevo, mas não é porque me esqueci de vocês, é que tem acontecido muita coisa aqui na nação do fogo e isso acaba me consumindo às vezes. Mai perdeu um bebe há alguns meses e ainda estamos tentando superar. – Mayumi abaixou a cabeça. – Honora completa nove anos daqui a dois meses e realmente espero que estejam aqui para comemorar junto com nossa família, mais um aniversário da minha filha. Toph e Haru estão conosco em visita e mandam abraços“.

– Eles ainda não conhecem a Kya.

– É verdade. – falou Aang. – “Também tem tempo que vocês não nos mandam noticias, espero que esteja tudo bem com você, Katara e Kya. Gostaria de em breve poder conversar com você pessoalmente, precisamos por em prática o plano que criamos a mais de dez anos. Também mande um abraço para Sokka, Suki e Kamai, que agora deve estar um belo rapaz, e lhes digam que quero conhecer o filho mais novo deles. – Aang parou de falar e olhou para Mayumi que se sentou na cadeira, depois continuou a ler. – Eu sei que Mayumi não quer saber de noticias minhas, mas diga-lhe que sinto falta dela.

– Ele não escreveu isso. – falou ela e cruzou os braços.

– Ele escreveu sim. –Aang lhe passou a folha de papel, que prosseguiu com a leitura.

– Também lhe diga que seu irmão, Ho, estará casando no próximo solstício de verão e que é imprescindível que ela esteja aqui. No mais está tudo bem, mande-nos noticias o mais breve possível. Atenciosamente, seu amigo. Zuko.

– Ai que fofo, o Ho vai se casar. – falou Katara. – Temos que ir.

– Então partiremos amanhã logo cedo. – falou Aang. – o solstício é uma semana.

– Eu não quero ir. – respondeu ela.

– Como não quer? É o casamento do seu irmão Mayumi, você tem que ir.

– Zuko vai estar lá.

– Mas é claro que ele vai estar. Ele o rei.

– Eu não apareci em casa nos últimos dez anos Katara, isso quer dizer alguma coisa.

– Eu sei que agora as coisas estão diferentes, mas você precisa ir.

– É tia Umi, vem com a gente. – falou Kya, ela tinha apenas cinco anos. Mayumi sorriu.

– Está bem, eu vou, mas só porque não consigo resistir a essa coisa linda da tia. – a jovem agarrou Kya nos braços e começou a fazer-lhe cócegas. Aang e Katara apenas sorriram, mas sabiam que ela teria que ser muito forte porque ainda amava Zuko, mesmo carregando o símbolo do compromisso com Jun, em seu pescoço.

...

A viagem correu exatamente como planejado, tendo todos chegado a tempo para o casamento que ocorreria em dois dias. A enorme nave de metal pousou na praça da coroação

– Eu acho que meus olhos estão me enganando. – falou Zuko, que tinha a mesma idade de Mayumi, 31 anos. Ele se aproximou do grupo.Aang foi o primeiro a descer da aeronave e abraçou o senhor do fogo com força. – Meu velho amigo veio me visitar, finalmente.

– Mas é claro que viríamos Zuko, depois da sua carta, não tinha como nos negar. – respondeu Katara e o abraçou com força.

– Cuidado com esse bebe ai. – falou ele e sorriu, olhou em volta e franziu o cenho. – Porque não vieram no Appa?


– Ele já não está mais com tanta força para fazer essas viagens longas, já está velhinho, velhinho. – Aang sorriu. – Mas se está com saudades dele, não se preocupe, ele está no compartimento baixo da nave, ele e o momo. A propósito, você soube que achei uma caverna cheia de bisões, não soube?


– Sim, você me disse, no nosso último encontro... Que vimos Azula.

– O Appa achou uma namorada, até tiveram filhotinhos.

– Fico feliz por ele. – Zuko sorriu. Aang podia ter quase trinta anos, mas continuava o mesmo de sempre.

– Eu sabia que era você pés pequenos. – falou Toph quando saiu do palácio. Logo atrás veio Haru.

– Já estou grande demais para esses apelidos Toph.

– Para mim sempre será pés pequenos. – Ela abriu os braços e envolveu Aang neles, havia mais de sete anos que não se viam e tudo estava diferente. Eles agora tinham família e filhos para criar, mas a amizade permanecia inabalável. – Katara, vejo que sentiu falta de outro bebe em casa.

– Sabe como é Toph, teve o primeiro...

– Comigo não será assim, o Haru sabe disso. – O dobrador de terra abaixou a cabeça. – Para mim, só um está mais do que bom. – Ela abraçou a dobradora de água e sorriu. – É bom ver vocês de novo.

– Aang, Katara, é bom revê-los. – falou Haru sorrindo.

– É bom te ver também. – respondeu Aang sorridente.

– Isso, isso... é bom ver o Aang e a Katara, eu e Suki ninguém fala. – Sokka saiu da nave com Kamai do seu lado direito e o outro era trazido pela guerreira Kyoshi.

– Sokka. – falou Toph e abriu um sorriso. Ela correu e abraçou Suki e ele. – Eu pensei que vocês não viriam.

– Claro que viemos. – falou Suki pondo a menina no chão. – A Zafira esteve um pouco doente, mas agora está bem melhor. – a menina de cinco anos, espirrou e escorreu uma meleca verde. – Ainda não está cem por cento, mas...

Zuko se aproximou dos dois e os abraçou.

– Espera ai. – Toph chamou a atenção do grupo. – Está faltando gente... Onde está a Mayumi?

– Aqui. – falou a jovem da porta da aeronave. Ela caminhou devagar até onde estava o restante do grupo e se envergonhou ao perceber que Zuko não tirava os olhos dela. – E ai Toph?

– Sua voz mudou, ficou mais segura. – falou a dobradora de terra e a abraçou. – mas mesmo assim eu reconheceria esse perfume à distância.

– É bom estar com vocês depois desse tempo todo. – falou ela e abraçou Haru. Ela se aproximou de Zuko e ficou de frente para ele – É um prazer revê-lo senhor do fogo.

– Formalidade... comigo? – falando isso, Zuko puxa Mayumi para um abraço. – Senti sua falta.

– É, eu também. – Ela abriu os olhos e viu logo atrás uma adolescente vestindo as roupas da princesa do fogo. Ela se afastou de Zuko. Ele olhou para trás e sorriu.

– Lembra-se da Honora? – falou ele e Mayumi a cumprimentou.

– Você deve ser a Mayumi. – falou ela e abraçou a dobradora de água apertadamente. – Papai me contou o que você fez por mim quando eu era um bebê.

– Contou? – ela olhou para Zuko e ele se envergonhou.

– Obrigada.

– Você era uma bebezinha linda e se tornou uma jovem tão linda quanto. – respondeu ela.

– Obrigada. – A menina e corou.

– Então, como estão as coisas aqui? – falou Aang e olhou a cidade em volta.

– A nação do fogo está prosperando ainda mais. – respondeu ele. – Gostaria até de conversar sobre o nosso plano.

– Se quiser, estou livre agora.

– Seria maravilhoso. – respondeu Zuko.

– Já que vocês vão se reunir, eu vou ver minha família. – Mayumi já estava se afastando do grupo.

– Você não pode ir. – falou Zuko. – O assunto evolve todos nós. Vamos precisar de todas as idéias possíveis. – A jovem se virou e sorriu. Assentiu e se aproximou novamente do grupo.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos gente!!!