Rony E Hermione- Decisões Finais escrita por Carol Honda Cardoso


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oii, meu primeiro dia de aula, então não tive muitas inspirações!
#Jurosolenementenãofazernadadebom



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Hermione On

-Ah sim, querida, precisamos ir. -Eu disse-lhe, enfrentando-a.

-Que pena que precisam- Ela disse em tom de deboche- Mas agora vão ter que ficar.

-Não. Você vai voltar. - A voz rouca do loiro ao meu lado soava bravamente.

-Draco? Draco querido, seus pais e Voldemort, além de mim, óbvio, estão te procurando, pedacinho de mal-caminho!

-Pedacinho de mal-caminho?-Rony perguntou um pouco confuso.

Temia por todas as vidas presentes em Hogwarts. Poderia acontecer de tudo com Bellatrix ali, se chamasse Voldemort e Harry não acordasse, certamente estaríamos perdidos. Completamente perdidos. 

-Draco, venha logo!

-Não, não vou! Pode avisar a todos que não importa se que eu morra, EU NÃO SIGO MAIS AS ORDENS DE NINGUÉM! E se eu quiser, lutarei. Mas pelo lado certo, como defensor de Hogwarts. 

-Draco, o que está...

-Dizendo? Sim, você escutou e entendeu muito bem, Bellatrix. Agora deixe-nos ir!

-Draco... Malfoy, quero dizer. Pois bem, não posso matá-lo por juramento, sem a aprovação de Lorde Voldemort, não poderei matá-lo. Mas poderei atingir qualquer um que aqui está... Que tal...- Seus olhos sem vida brilharam em minha direção.

Senti meu corpo estremecer. Ela olhou para mim, maldosamente e deu um sorriso amarelado, que demonstrava terror. Ela erguei sua varinha, apontou-a para mim, Rony estava desesperado com Harry ainda no chão. Percebi que havia lágrimas em seus olhos. Draco olhava firmemente para a tia, que ali estava de varinha apontada pra mim.  Bellatrix iria lançar o grande feitiço, quando Rony entrou na frente:

-Mate a mim, mas não a ela!

-Como quiser. -Ela disse em alto e bom tom; 

Ela apontou em minha direção novamente, quero dizer, nossa. Ela gritou em bom e alto tom:

-AVADA KEDAVRA!

Antes que o feitiço pudesse nos atingir, empurrei Rony com toda a minha força que tinha no momento, disposto a protegê-lo para sempre, seja onde eu for parar. Ele caiu no chão, com os cabelos ruivos totalmente desgrenhados, com folhas secas e pequenas nele. Logo, o feitiço me atingiu. Senti uma dor totalmente estranha, forte, e eu não conseguia produzir nenhum tipo de movimento. Estava parada, a dor era imensa, eu queria me mover, mas não conseguia. Eu não podia. Tinha de morrer, era a minha hora. A dor foi se estendendo pelo meu corpo, não conseguia mais produzir som. Estava tonta, totalmente tonta, iria cair a qualquer momento. Rony gritando pelo meu nome, Draco com sua varinha estendida para a tia. Ouvia os risos maléficos de Bellatrix, cada vez mais agudos. E fui perdendo toda a audição que me restava. Estava totalmente surda, logo perderia a visão. Não entendia de não ter morrido no mesmo momento. Vendo meu estado ainda viva, Bellatrix parou de dar risada e murmurou:

-Como ainda está viva?

Eu sorri com aquilo. Foi realmente emocionante. Aos poucos, consegui ir me movendo aos poucos, minha audição havia voltado. Eu estava quase pronta para lutar contra ela. Ao ver o estado do meu ruivo, percebi que ainda chorava, mas sorria. Sorri-lhe em resposta e olhei ao meu lado e percebi que o loiro, dono da voz rouca e do nome Draco Malfoy, se dirigia a mim com um sorriso. Logo, percebi uma coisa: Draco havia amenizado o feitiço de Bellatrix, por isso eu não havia morrido. Bellatrix bufava, percebi que poderia estar totalmente perigosa, mais do que já é. 

-CRUCIO!! Morra, Sangue-ruim!

O feitiço vinha em minha direção, furiosamente. Rony foi mais rápido e entrou na frente, rebatendo o feitiço com certa facilidade. Até demais para alguém que em tão pouco tempo, não sabia fazer muitas mágicas. 

-Você... Criou uma barreira de proteção entre mim, Harry, Dumbledore e Malfoy. Você quase morreu para nos proteger. Agora é a nossa vez, Hermione, nós vamos te proteger, te juro. Eu... Te amo. -Sua voz saiu um pouco falhada, mas ele não parava de falar. 

Sorri em resposta. Meu coração batia mais forte do que nunca, eles estavam me protegendo. Eram como se todos estivessem em torno de mim, com seus braços fortes me segurando, como se eles fossem um escudo humano, que nunca era afetado por nenhum feitiço. Bellatrix, bem, mostrava cansaço. Não conseguia nos atingir; o feitiço que Malfoy usara para me proteger, havia lhe afetado. Draco me contou que se um deles atacasse o outro, poderia até matar. Draco havia me protegido, ele havia acertado Bellatrix. Sem fôlego, a bruxa disse:

-Draco, você me paga! E você Weasley ainda me entregará essa Sangue-ruim, junto com Potter. Ah, vai me entregar, sim!

-Não tão rápido, Bellatrix.-Uma voz, Dumbledore!- Você ainda terá de aprender que eles possuem uma arma tão poderosa, que antes, afetava Draco. Mas hoje, vejo que ele também tem essa arma tão poderosa, agora que se uniu a eles.

Ele sorriu a Draco, que retribuiu. Arma? Ah... Sim. Eu sei qual é a arma. Amizade. Amizade é a arma, tenho certeza absoluta. Sim, Dumbledore estava certo, mais uma vez. Amizade era uma arma, uma arma que nenhuma magia negra, por mais poderosa que fosse, atingiria. A Amizade era eterna, está na alma. 


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Notas finais do capítulo

#Malfeitofeito



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