O Caçador De Recompensas escrita por May, Lana Cullen


Capítulo 3
Resolvendo Alguns Problemas


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura Pessoal!



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PV. Desconhecido


Enquanto o caçador de recompensas Edward Cullen era preso em pleno quatro de julho nas ruas do Brooklyn na frente da filha, no outro lado da cidade a poderosa repórter Isabella Swan desfilava pelos corredores do grande jornal Daily News, quando se depara com sua amiga e colega de trabalho Angela Weber.




PV. Bella





— Bom dia Ang! – Disse eu sorrindo.




— Bom dia Bells! – Retribuiu igualmente Ang, iniciando uma caminhada ao meu lado. — Você tá uma gata hoje, de arrasar corações. - Brincou Angela me deixando um pouco sem graça.


— Estou do mesmo jeito de sempre Ang. – Disse eu na mesma hora em que um funcionário passou e ficou me encarando.

— Se você diz quem sou eu para me opor. – Angela dizia rindo do homem que quase caiu por não prestar muita atenção por onde passava.

— Bom você recebeu o e-mail? – Perguntei tentando mudar de assunto.

— Sobre o suicídio? Sim – Angela rebateu esquecendo-se da conversa anterior. — O cara tem uma irmã em Atlantic City, coloquei o endereço na sua mesa.

— Muito obrigada Ang, quando der irei atrás dela. – Agradeci contente.

— Sempre que precisar amiga. Agora vamos trabalhar que o dia vai ser corrido. – Angela foi tomando outra direção.

— Eu que o diga. – Disse a mim mesma indo em direção à minha sala e me deparando com um aviso de advertência. — Quem foi o engraçadinho que colocou isso aqui. – Olhava para o papel em minha mesa sem acreditar no que via. Fotos minhas segurando meu numero de identificação, fotos do dia em que fui presa no Departamento de Policia de NY, com um aviso me lembrando da audiência no dia seguinte. — Muito Engraçado! – Gritei amaçando o papel e o jogando fora.

— Na verdade, acho muito sensual você ter saído em fiança. - Mike Newton, um saco na minha vida disse se sentado na minha mesa.

— Mike, sai de cima da minha mesa agora. – Gritei com ele.

— Certo Bells. Desculpe. Esqueci. – Disse ele se levantando, — É ridículo você ter sido presa logo de cara. – Falou o pé no saco me irritando. — Por ofender um policial? É piada isso tudo. - Ele disse tentando puxar assunto, mas eu o ignorei.

— Soube de alguma coisa a respeito do suicídio? – Perguntou ele curioso demais pro meu gosto. Como se eu fosse dizer algo a ele.

— Não! – Respondi secamente.

— Sabe em que eu estive pensando? Talvez devêssemos trabalhar juntos, tipo, como uma equipe. No estilo Sherlock Holmes e Watson. O Que acha? – Me perguntou.

— Com você no meu pé não terei muita produtividade. – Sussurrei irritada.

— Além do mais, teríamos muito tempo para reconectar nosso namoro. – Continuo o Zé ruela cinicamente sem esperar por uma resposta.

— Mike não estamos namorando. Ficamos uma vez na festa de Natal, eu estava muito bêbada, e de coração partido. E além do mais, eu deveria ter ficado com o Terry. – Sussurrei essa ultima parte.

— Quer dizer o Terry homem ou a mulher? – Não sussurrei o suficiente, pois o retardado me ouviu.

— Isso é exatamente o que menos importa Mike. – Respondi sem muita paciência.

— Está certa. Não importa, porque você ficou comigo. – Disse ele se achando.

— Sim fiquei. Muito bem. Agora preciso ir ao banheiro, se você me der licença. – Sai de lá antes que esganasse aquele infeliz. Entrei no banheiro atrás de paz, me certifiquei de que não houvesse ninguém e me tranquei em uma das divisórias fazendo uma ligação logo em seguida.


— Aqui é o Jimmy. – Respondeu depois de alguns toques.



— Jimmy. Aqui é Isabella, do Daily News.


— Isabella? Há tempo que não nós falamos. Onde tem se escondido? – Me perguntou Jimmy.

— Bem, na verdade, agora estou escondida no banheiro do meu trabalho fugindo de um prego. Ouça Jimmy, preciso que pergunte por aí sobre o suicídio de Walter Lilly. Rua Rivington, noite de vinte e três de Junho. – Passei as informações a ele.

— Vinte e três. Mais alguma coisa? – Me perguntou Jimmy.

— Sim. Tenho provas de que havia uma Van preta com placa roubada estacionada na cena do crime. Talvez seja alguma coisa. Nunca se sabe. - Disse tudo que sabia a ele.

— Tudo bem. Legal. Se souber de algo, eu grito. – Brincou ele.

— Certo. Ótimo. Obrigada Jimmy. – Encerrei a ligação.

— Com que estava falando Bella? – Perguntou Mike do outro lado.

— Mike. – Gritei de susto. — O que você tá fazendo em um banheiro feminino? – Perguntei saindo da divisória e dando de cara com ele.

— Veja bem Bella, eu estav... Bem, sabe, eu estava parado na porta lá fora. Mas me senti assustado. – Embromou ele.

— E isso é desculpa? Ficar assustado e entrar num banheiro feminino? – Perguntei mais calma.

— Acho que sim. – Respondeu ele meio se jeito.

— Cai fora daqui Mike. – Gritei com ele, saído logo em seguida.

— Qual é Bells? Deixa eu te pagar uma bebida? - Ele me perguntou vindo atrás de mim.

— Eu tenho um encontro Mike! – Disse a ele.

— Mais eu nem disse que noite era! – Afirmou minha cruz.

— Eu tenho encontros todas as noites até o final dos tempos. Certo? Então, por favor, pare de me convidar. – Menti na cara dura.

— Mais e a Renesmee? Com quem ela fica todas as noites? - Perguntou me deixando mais irritada.

— Com o pai dela Mike, e, por favor, me deixa trabalhar em paz. – Terminei a conversa o deixando para trás.

— O amor é tão engraçado né não? – Escutei ele perguntar mais nem me importei em responder, tinha coisas mais importantes a fazer.






Sai do jornal indo em direção ao local do suposto suicídio, queria ver se descobria algo. Cheguei meia hora depois ao prédio e fui direto ao terraço fazer uma análise para tentar me convencer de que realmente foi um acidente, coisa que não acho que seja, quando sinto meu celular vibrar.












— Oi, mãe. – Digo eu atendendo depois de olhar no visor.








— É uma hora ruim? – Me perguntou ela.


— Sim, na verdade eu estou no meio de uma coisa. Mas quer saber, já que ligou... Se você fosse pular de um prédio, escolheria o lado das árvores, ou o lado que cai direto na calçada? – Perguntei a ela.

— As árvores seriam mais bonitas durante a queda, como uma ultima visão, mas poderia atrapalhar na queda e deixa-la vegetando. Não sei se lidaria com isso agora. – Donna Renée me deu sua opinião.

— Então a calçada? – Perguntei.

— Definitivamente. Por que a pergunta? – Me perguntou.

— Estou no terraço, da sexta com a Rua Rivington, e imaginei...

— Ouça mocinha. Tem toda razão de odiar a sua vida. – Disse ela me interrompendo.

— O que? Mãe! - Eu disse meio surpreendida.

— Quem não odiaria depois de algumas escolhas que fez. – Ela me disse.

— Mãe, da pra para? – Perguntei.

—E aquela coisa com o Edward... – Ela disse como se não tivesse me ouvido.

— Mãe! – Gritei.

— O que? – Ela me perguntou.

— Estou trabalhando dona Renée. – Disse a ela.

— Certo. Eu te ligo mais tarde. Mais só pra esclarecer, sabe... Todos nos cometemos erros. Você casou com um cara que te enlouquecia. E divorciou-se pelo mesmo motivo. – Disse ela meio estranha.

— Tchau mãe. – Desliguei meio indignada. Decidi ir embora, pois já sabia o que precisa saber, quando meu celular toca novamente.


— Mãe eu não vou me atirar de um terraço. - Gritei desesperada sem nem olhar no visor quem era.



— Calma Bella, não precisa se matar a Nessie está bem! – Afirmou meu cunhado Emmett.


— Emmett o que Renesmee tem? – Perguntei preocupada. Ouvi coisas estranhas e outra pessoa começou a falar comigo.

— Bells não se preocupe, é só que o Edward... – Reconheci ser minha irmã Rosalie.

— O que ele fez dessa vez Rose? – Perguntei a cortando.

— Bem ele foi preso por ter causado um tumulto, ter posto fogo em uns dos carros, ter perseguido um dos figurantes e por desrespeito a um oficial, isso tudo no meio da parada. – Quase cai pra trás depois disso tudo. — Bom e Renesmee estava na hora em que tudo isso aconteceu e ficou desolada. Ela disse que quer ver você. – Rose me disse.

— Onde vocês estão agora Rose? – Perguntei indo em direção ao meu carro.

— Na minha casa Bells. – Disse a minha irmã.

— Certo, estou a caminho. Tchau. – Encerrei a Ligação.

— Edward nunca vai tomar jeito mesmo! – Disse a mim mesma. — Magoar-me é uma coisa, agora a própria filha já é outra totalmente diferente. Só quero ver quando aquele cretino vai tomar jeito na vida! – Ponderei um pouco indo em direção à casa de Rose.


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Notas finais do capítulo

Galera eu não mereço uma recomendação?
Bom quero saber o que estão achando até agora.
Até o próximo.



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