Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 27
Capítulo 27 - revelações


Notas iniciais do capítulo

Oláá leitoras lindaaas, bom pra começar este capitulo é dedicado a BILAH essa linda de me deixou uma recomendação mais que perfeita, sério flor eu AMEIII e também a Naná que deixou reviews perfeitos em todos os capitulos, obrigada linda éé muuuito bom saber a opinião de vocês..
eu espero que gostem do capitulo ^^
enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323738/chapter/27

Abri os olhos e pisquei algumas vezes sentindo a cabeça latejar devido aos feitiços que tinha sido atingida. Eu estava deitada em uma cama confortável com lençóis de seda e fiquei curiosa em saber onde eu estava, sentei-me olhando ao redor e aquele lugar me fez sentir como se eu tivesse voltado 11 anos atrás, aquele quarto com lençóis perolados, uma penteadeira com um porta-retrato meu e de meus amigos em Hogwarts, uma enorme janela que mostrava a noite escura lá fora onde nevava um pouco, mas dentro do quarto era quente, eu estava no quarto que eu usava na mansão Riddle, eu estava na mansão Riddle, este era o lugar onde Voldemort estava escondido, como não pensei antes?

A porta foi aberta e senti uma ansiedade terrível assolar-me, eu estava ansiosa para vê-lo, mas não foi Voldemort quem entrou por aquela porta e sim uma pequena criatura com enormes olhos azuis e enormes orelhas, vestia trapos velhos e tinha um rosto simpático e engraçado.

- Oi, quem é você? - perguntei sorrindo para a elfa doméstica.

- Sou Yuli, a elfa doméstica do Lorde das Trevas, Yuli veio a mando do Senhor das Trevas ver se senhorita Pollyanna precisa de alguma coisa? Se está bem?

- Oh muito prazer Yuli, eu preciso saber se meus filhos estão bem? Isto é tudo o que preciso.

- Estão seguros nas masmorras senhorita Pollyanna. Ah e Yuli já preparou seu banho senhorita Pollyanna, está muito frio e acredito que se sentirá melhor.

- Obrigada Yuli e posso lhe pedir uma coisa?

- Com toda certeza senhorita Pollyanna. - disse a elfa prestativa.

- Vá até as masmorras e diga a meus filhos que estou bem e que tudo vai ficar bem, eles devem estar assustados.

- Oh senhorita Pollyanna, está pedindo para Yuli desobedecer ao Senhor das Trevas, Yuli não pode fazer isto, não pode, não pode. - a elfa pegou o abajur e começou a se castigar, desesperada eu segurei o abajur.

- Pare, pare Yuli, tudo bem, não desobedeça a seu lorde, está tudo bem, tudo bem, não precisa se castigar. - Yuli pareceu se acalmar. - Pode guiar-me até meu banho?

A elfa assentiu e eu a segui até uma porta quase no final do corredor, a elfa deixou-me sozinha, eu despi-me e entrei na banheira, a água quentinha fez eu me sentir melhor e eu pensei um pouco em tudo que estava acontecendo, Tom ainda era meu Tom, pois não havia me machucado, estava apenas raivoso por pensar que Mary e Christopher são filhos de Alastor, já passou da hora de eu lhe contar a verdade.

Depois de um banho relaxante, eu coloquei minhas roupas intimas e o roupão e voltei para o quarto onde penteei os longos cabelos louros claros, eu deixei a porta aberta e vi pelo reflexo do espelho Tom encostado ao batente da porta.

- Eu disse que a teria de volta. - ele disse entrando e parando atrás de mim na penteadeira. - por bem ou por mal.

- Sou tua prisioneira, não tua namorada. - eu o desafiei.

- Mesmo? - ele sussurrou em meu ouvido, seus lábios desceram para meu pescoço beijando o mesmo e mordiscando de leve me causando arrepios, ele acariciou meu rosto e o virou me fazendo fitar seus olhos e num impulso nossos lábios se colaram num beijo desesperado e ávido, como se eu precisasse provar cada canto de sua boca para ter certeza de que ele estava realmente ali, meu Tom, meu amor, meu melhor amigo e meu maior pesadelo, juntos em uma única pessoa, minhas unhas arranhavam de leve seu pescoço e seguravam seus fios negros com força, enquanto ele me puxava para mais perto dele, um beijo que refletia naqueles 11 anos separados, nos separamos por falta de ar, mas seus lábios deslizaram para meu pescoço, levantei a cabeça e fechei os olhos enquanto Tom abria meu roupão e puxava minha perna apertando minha coxa, estremeci e ele beijou-me ternamente o ombro, um pingo de minha consciência voltou e eu o afastei, virei-me de costa para ele e apoiei as duas mãos na penteadeira com a respiração alterada, ele sorriu de canto e eu bufei, eu odeio seus sorrisinhos convencidos, maliciosos e irresistíveis. - O que a preocupa miss?

- Mary e Christopher. - a face de Tom tornou-se fria ao ouvir o nome de meus filhos. - Nós precisamos conversar.

- Não temos nada que conversar, decida, qual quer que eu mate primeiro, o menino ou a menina? - ele sorriu cruel e eu o olhei perplexa enquanto fechava o roupão. Meus olhos se enxeram de lágrimas.

- Não me olhe assim Pollyanna, eles dois são apenas um empecilho que nos impede de ficar juntos.

- Você é cruel e hipócrita, você não era assim antes, o que aconteceu com você?

- Apenas tornei-me mais forte querida, o maior bruxo de todos os tempos.

- Alvo Dumbledore, este sim é o maior bruxo que conheço. - eu o desafiei e ele me olhou furioso.

- Ótimo, matarei a garota primeiro.

- Você não pode fazer isto. - ele deu uma risada sombria que me fez estremecer de medo e engolir em seco.

- Eu posso Pollyanna e vou fazer isto. - ele disse se afastando na direção da porta.

- Vai matar seus próprios filhos? - sussurrei e ele parou onde estava.

- O que disse? - ele perguntou também num sussurro.

- O que houviu, eles são seus filhos Tom Riddle, não de Alastor, era de você que eu estava grávida há onze anos, frutos de nossa única noite de amor quando você me abandonou. - sequei uma lágrima teimosa que deslizava por meu rosto.

- Está mentindo. - ele disse surpreso olhando para mim.

- Não estou, agora... Se não se incomoda, Lord Voldemort, eu gostaria de ficar sozinha para o resto do pior natal que já tive.

- Eu não sabia. - ele sussurrou se aproximando. - Por que não me contou antes?

- Porque eu não te reconheço mais, quem é você? Um monstro terrível que divide a alma e mata pessoas? Ou Tom Riddle, meu amigo de bom coração e gênio difícil?

- Pollyanna, eu... Se eu soubesse... Perdoa-me miss. - ele sussurrou colando nossas testas e fechou os olhos e eu acariciei seu rosto. - Prometi que ia te proteger e a única pessoa de quem não a protegi, foi de mim mesmo.

- Não. - sussurrei e ele suspirou. - Terá que merecer meu perdão dessa vez Tom.

- Você e os... Gêmeos, devem ficar aqui na mansão. - ele disse como uma ordem. - Assim posso cuidar dos três e Dumbledore não fará a sua cabeça contra mim.

Eu abri a boca para retrucar, mas achei melhor me calar, apenas assenti.

- E quanto às crianças?

- Ordenarei que Yuli acomode-os em um quarto e você deve descansar agora.

- Estou contente de ter te contado, mas imagino que esteja aborrecido por ter filhos com uma nascida trouxa.

- Se fosse qualquer outra pessoa, certamente você já estaria morta, mas eu não estou aborrecido com você miss, eu estou apenas curioso, surpreso. - eu sorri e assenti. - Boa noite Pollyanna, talvez fique contente em saber que teremos um banquete de natal amanhã.

- Oh isto é ótimo. - eu disse contente, mas bocejando, estava cansada. - Boa noite, eu posso chamar-te de Tom?

- Eu abro esta exceção. - ele disse com um leve sorriso e beijou minha testa antes de deixar-me sozinha no quarto, onde realmente cansada, eu não demorei a adormecer.

[...]

Tom estava sentado em uma poltrona ao lado de minha cama e lia um livro, não dei atenção ao título, apenas esfreguei os olhos e me sentei na cama ainda sonolenta.

- Bom dia. - ele disse sem tirar os olhos do livro.

- Nossa eu dormi tanto assim? - perguntei tolamente olhando para o relógio na mesa de cabeceira que marcava 11h30min da manhã do dia 25.

- Dormiu bem? - ele perguntou pela primeira vez olhando para mim, abaixou o livro deixando-o na mesa de cabeceira, eu balancei a cabeça afirmativamente.

Eu sorri acariciando seus fios negros, fitando seus olhos agora rubros e mesmo vermelhos como sangue, eu podia ver neles o meu Tom e no fundo eu estava contente de tê-lo ali, mas ainda havia dois impecilhos chamados orgulho e magoa.

- Vamos ter que contar pra eles, Chris e Mary. - eu disse preocupada mordendo o lábio inferior, ele segurou minha mão.

- Vamos. - ele disse segurando minha mão. - Estás preocupada?

- Um pouco. - confessei.

- Tome. - ele entregou minha varinha. - Acho que você já sabe que fugir não é uma boa odeia, então pode ficar com sua varinha. Enquanto estiver aqui, poderá usar estes vestidos de Bellatrix, Yuli trouxe mais cedo.

Ele indicou alguns vestidos negros na cadeira da penteadeira.

- Será que ela só tem preto? Não dá pra ficar contente usando só preto, Tom. - eu disse me lembrando das roupas negras dos comensais da morte. - Ah e muito simpática a sua elfa doméstica, Yuli, ela é realmente fofa, muito mais adorável que os comensais da morte, aliás, não foi nada simpático à maneira que me sequestrou ontem à noite, sabe disto não é? Obrigada pela varinha, eu já estava pensando que tinha perdido de novo e...

Tom já não ouvia o que eu falava apenas me olhava confuso.

- Estou falando demais não é? - perguntei mordendo o lábio inferior e sorrindo.

- Como sempre miss. - ele disse se levantando e indo até mim, beijou minha testa e se afastou indo para a porta. - Contaremos aos dois quando estiver pronta.

- Melhor contarmos logo, eles devem estar confusos e eles merecem saber.

- Acha que serei um bom pai? - ele perguntou divertido.

- Ah que bom que tocou neste assunto, será um ótimo pai desde que não ensine magia negra aos meus filhos.

- Como quiser my lady. - ele disse com um sorrisinho de canto. - Yuli já preparou o café da manhã, não demore.

Ele saiu do quarto me deixando com um sorrisinho idiota, seria o nosso primeiro café da manhã em família? Mesmo que eu ainda não o tivesse perdoado, Tom era sempre tão bom comigo. Eu fui tomar um banho e coloquei um vestido negro de mangas rendadas e uma gargantilha com um crucifixo da mesma cor. Penteei os cabelos louros fazendo uma trança e deixando-a cair por um ombro e saí do quarto.

- Bom dia Yuli. - eu disse sorridente ao ver a elfa no corredor.

- Bom dia Lady Pollyanna. - estranhei a elfa me chamando de Lady, mas não falei nada.

- Você pode me dizer onde estão Mary e Chris?

- O quarto ao lado esquerdo do da milady é o quarto de pequeno lorde Chris e o da direita é o da pequena lady Mary.

- Obrigada Yuli, mas não precisa me chamar de lady, está bem?

- Oh lady Pollyanna, és tão boa. - disse a elfa se distanciando enquanto eu ia para meu quarto sorrindo, a elfa era realmente adorável, entrei no quarto de Mary e Christopher estava lá, os dois conversavam aos sussurros.

- Mamãe! - disse um surpreso e animado Christopher correndo em minha direção e me abraçando com força, Mary fez o mesmo.

- Ficamos preocupados. - disse Mary. - O que está acontecendo?

- Eu explico lá embaixo, vamos tomar café da manhã, vocês devem estar famintos. - eles assentiram e me seguiram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews? Pollyanna não perdoou Tom, mas até quando ela vai resistir? E qual será a reação dos pequenos? eu espero que tenham gostado lindaas, logo eu posto mais um capitulo
beijinhos
até o próximo