Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 18
Capítulo 18 - uma triste noite de natal


Notas iniciais do capítulo

oláá leitoras lindaas, bom aqui está mais um capitulo fresquinho, eu espero que gostem ^^



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O jardineiro dos Riddle nos levou até a grande sala de estar e cuidou de nossa charrete. Na sala de estar, a lareira estava acesa e os enfeites de natal deixava tudo mais feliz, Mary estava sentada em sua cadeira de rodas ao lado de Thomas e o Sr. Riddle abriu a porta para nós.

- Feliz natal. - eu disse sorridente ao lado de tia Polly que segurava um recipiente com pedaços de uma torta feita por Nancy e nossos presentes, o pai de Tom me abraçou.

- Feliz natal Pollyanna e esta encantadora dama deve ser sua tia? - disse Sr. Riddle muito cavalheiro. Tia Polly estava realmente encantadora naquela noite, permitiu que eu penteasse seus cabelos deixando-os soltos ondulados caindo pelos ombros e a sua roupa era elegante, eu tive que insistir muito para ela aceitar passar o natal com pessoas que ela não conhecia.

- Oh sim senhor, esta é minha tia Polly, está muito encantadora hoje, pois deixou que eu a penteasse. - eu disse animada.

- Oh perdoe minha sobrinha destrambelhada. - disse minha tia me lançando um olhar severo e colocando parte do cabelo atrás da orelha de modo desconcertado, o Sr. Riddle sorriu.

- Já estamos acostumados com Pollyanna, ela é muito querida nesta casa, é um prazer conhecê-la Miss Polly...

- Harrington, Miss Polly Harrington. - disse minha tia e achei ter visto suas bochechas corarem levemente quando o Sr. Riddle lhe beijou a mão tão cavalheiro.

Nós entramos e tia Polly colocou a torta na cozinha. Sr. Thomas também gostou muito de minha tia, provavelmente por ela ser trouxa, rica e muito fina, mas tia Polly não liga para riquezas, já Cecília e Megan não gostaram de me ver novamente e muito menos a minha tia.

- Pollyanna quanto tempo. - disse Cecília falsamente me abraçando de leve e Megan fez o mesmo. - Venha até a cozinha vou lhe servir uma bebida, aceita?

- Claro. - eu disse despreocupada, nós duas nos vimos sozinhas na cozinha e Cecília pegou uma taça e uma garrafa de vinho para pegar uma bebida para nós duas.

- Sabe queridinha, você deve aproveitar enquanto ainda é muito bem vinda nesta casa.

- O que quer dizer com isto? - perguntei confusa.

- Mary está à beira da morte e quando isto acontecer, eu me casarei com Tom e minha filha futuramente com o filhinho estranho dele, você nunca mais pisara nesta casa, nem sua tia ou qualquer pessoa da sua laia.

- Acredite Cecília, se Mary morrer, o que eu torço para que não aconteça, então é melhor sua filhinha trouxa não se aproximar de Tom, temo o que ele possa fazer com ela.

- Ora sua fedelha... - disse a mejera pegando meu pulso.

- Solte minha sobrinha. - disse minha tia Polly entrando na cozinha. - Ou prefere que eu chame o Mr. Riddle, Srta. Cecília?

Cecília sorriu falsa para minha tia, me soltou e voltou para sala.

- Mas que mulher...! - exclamou tia Polly indignada vindo até mim e examinando meu pulso.

- Não sabia que já tinha chegado. - ouvi aquela voz conhecida e suave, meus olhos se fixaram em Tom encostado no batente da porta, ele vestia roupas negras e elegantes como sempre, o anel de pedra negra de Morfino brilhando em seu dedo e me fitava com uma sobrancelha arqueada. Sombrio, mas ainda assim, atraente.

- Tom, esta é minha tia, miss Polly Harrington, tia Polly, este é... Meu amigo, Tom Riddle.

- É um prazer conhecê-la. - disse Tom mecanicamente beijando o dorso da mão de minha tia respeitosamente.

- O prazer é todo meu Sr. Riddle, Pollyanna fala muito de você.

- Espero que bem. - ele disse polidamente, mas identifiquei em sua voz um tom de deboche e sorri forçada.

Nós voltamos para sala, onde cantamos canções natalinas e comemos doces, foi divertido, trocamos presentes e conversamos.

- Contagem regressiva para meia-noite. - disse o Sr. Riddle se levantando, como não nevava lá fora, nós fomos para o jardim levando a champanhe e as taças.

- 3... 2... 1... Feliz Natal! - nós nos cumprimentamos e brindamos.

- Feliz natal. - eu disse me aproximando de Tom e o abraçando de leve, nos separamos e eu peguei um punhado de neve no chão jogando nele, eu sorri de sua expressão surpresa, mas ele não deixou barato pegando um grande punhado de neve e acertando em cheio em mim. - AH!

Soltei uma risada gostosa quando acertei um punhado de neve em Cecília acidentalmente e Tom reprimiu uma risada, os mais velhos voltavam para dentro de casa, mas Tom e eu continuamos a nos divertir com a neve, mal parecia que estávamos fazendo aquilo apenas por Mary, era como ter meu melhor amigo de volta. Acertei uma bola de neve em Megan.

- AH! - ela gritou e me olhou furiosa. - Deixe de ser criança Pollyanna.

- Não fale assim com ela sua trouxa desprezível. - senti meu coração acelerar quando Tom me defendeu e me odiava por isto, eu não devia sentir aquilo por Tom, não devia me machucar mais.

- Oh, mas Tom querido, eu... - bastou um olhar de Tom para Megan se calar e voltar para dentro da casa. Eu me joguei no chão, a noite estava agradável e eu não queria voltar lá pra dentro, Tom sentou-se ao meu lado.

- Ela não se parece nada com você, sua tia, Miss Harrington. - disse Tom.

- Sim, isto é verdade, tia Polly é um pouco rígida, mas tem bom coração.

- Pollyanna, quem pra você não tem bom coração?

- Megan, Cecília e a pessoa que inventou feijõezinhos de todos os sabores, sabor vomito. - nós dois rimos. - Está ficando tarde, vamos entrar?

Nós dois entramos e tia Polly estava para sair.

- Tem certeza de que não quer ficar mais miss Polly? - perguntou Sr. Riddle.

- Sim Mr. Riddle, já está tarde e não é prudente, mas se quiser ficar Pollyanna...

- Oh quero sim tia Polly, como a senhora é boa de me deixar ficar.

- Tudo bem então fique bem, obrigada por tudo e feliz natal. - disse minha tia, eu me despedi dela e subi as escadas para o meu quarto.

- Pollyanna. - ouvi uma voz fraca chamar-me e segui a voz, era Mary, ela já estava deitada, parecia tão fraca, eu fui até ela sentando na beirada da cama.

- Estás bem Mary? - perguntei preocupada.

- Estou me sentindo um pouco mal querida, estou fraca, já não sou tão jovem. - ela disse e eu levantei-me.

- Vou chamar o Sr. Riddle.

- Não, fique querida, nós devemos ficar contentes não? Contentes da noite maravilhosa que tivemos.

Eu assenti, embora estivesse triste, a porta do quarto de Mary foi aberta e Tom entrou.

- O que houve? Mary você está bem? Quer que chamemos um médico? - perguntou Tom preocupado e Mary negou, ele aproximou-se também.

- Queridos apenas quero que fiquem aqui comigo.

- Vó você vai ficar bem. - disse Tom segurando a mão de Mary que sorriu.

- Me chamaste de avó, não sabe como estou feliz de te ter conhecido Tom. - deixei que lágrimas escapassem de meus olhos e funguei entristecida por perder mais alguém importante para mim. - Oh não chore querida, sou tão grata a ti por ter me apresentado meu neto.

- Não quero perder a ti também Mary. - eu disse chorosa abraçando-a, Mary era como uma avó para mim também, ela não me respondeu, apenas afagou meus fios louros e apertou à mão de Tom, ela foi se tornando gelada, sua respiração diminuindo até cessar, ela se foi.


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Notas finais do capítulo

~desviando de avadas lançados pelas leitoras~.. então gostaram do capitulo? please mandem suas opiniões, o que acharam, sugestões ou criticas.. espero que tenham gostado do capitilo
até o próximo
bjinhoss