Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 45
PPMAX-045: Um segredo de Robert?




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Após saber que Jason fora encontrado, Linda se separou do grupo para ajudar os seus subordinados policiais durante a evacuacão da cidade. Antes, porem, deixou Stone na doceria como ponto de encontro. Chegou ao portão de entrada da cidade, pegou um megafone e ficou sobre o seu Arcanine. Avisou aos moradores que retornassem à cidade, pois os bandidos da Equipe Black foram derrotados. Tal ato ocorreu depois que ela soube da derrota do Gyarados.

Os policiais fizeram um coro de vitória. Por toda a cidade, os policiais comemoraram.

— Até que enfim Celestial está livre. Obrigada, rapazes — disse ela aos homens.

Alguns blackers capturados foram enviados para a cadeia fora da cidade.

...

O brinde do saquê durou poucos minutos. Gary quis beber um pouco além para fazer a dor passar.

— Não posso mais beber. Tenho trabalho amanhã.

Kobayashi entendeu, pegou as garrafas de saquê e acompanhou os outros.

— Você lutou bastante, amigo — Gary fazia carinho em Salamence adormecido. Ele o pôs na pokébola.

Simon permaneceu calado durante o trajeto de carro. Windsor havia buscado os quatro restantes para a doceria.

— Será que eles voltarão? — questionou Windsor.

— Duvido muito. Parece que eles precisarão reformular as suas táticas a partir de agora. O que mais me preocupa é o Jason — respondeu Gary.

— Aquela mulher estava extremamente interessada naquele Charmander dele. Por acaso vocês roubaram?

Gary não respondeu com palavras, apenas balançou a cabeça negativamente. Windsor parou de fazer perguntas e continuou a dirigir.

Robert não conseguiu dormir direito e ajudou o filho da Saito a ajudar com a limpeza da doceria.

— Eles já vieram — avisou Stone na rua.

O carro parou na frente da calçada. Os cinco saíram do veículo.

— Vocês derrotaram aquela mulher? — questionou Stone.

— Sim. — Respondeu Gary, monossilábico.

Robert ajudou Gary a caminhar.

— Obrigado.

— O que houve?

— Um tropeço. E o seu filho?

— Dormindo. Ele quase foi sequestrado após sair da praia. Mas por Arceus que a senhora Saito e o filho dela salvaram ele.

Gary se alegrou da notícia, sentou-se numa cadeira e foi ligar para a doutora Milla.

Enquanto isso, Jason acordou com as vozes no andar de baixo. Deixou o seu Charmander sozinho na cama e, cambaleando, desceu a escada que dava acesso à doceria.

— Professor Gary...

Robert pediu para o filho voltar a dormir, mas o garoto não quis saber disso. Sua maior preocupação era saber a respeito da luta final do seu professor.

— Vencemos. — Respondeu Simon. — O senhor Gary teve uma luta espetacular.

— Conheci o Simon também.

— Que legal! Yawn... Que sono. Mas eu preciso saber de todos os detalhes da sua luta.

Windsor levou Kobayashi e Yamato de volta ao templo. A senhora Ono e o sacerdote Li receberam os três.

— Não vai ficar, querido? — perguntou Ono.

— Tenho que voltar ao hospital. Trent e Lola foram internados, mas estão muito bem.

Kobayashi voltou ao carro e questionou o filho sobre o ataque que os seus dois netos levaram. Windsor acalmou o pai e resolveu levá-lo ao hospital.

Passaram algumas horas. O dia tava amanhecendo na ilha. Por volta das 6 da manhã, Gary se levantou da pousada de Saito e desceu para a doceria. A proprietária varria a calçada da frente, tirando lixos e detritos arrastados pela tempestade.

— Onde estão todos?

— As crianças ainda dormem nos outros quartos, e o tal senhor Stone foi embora com o senhor Windsor vinte minutos atrás. Meu filho está me ajudando a levar o lixo com o pai daquele menino...

— Jason.

— Isso. O senhor deseja um café, doutor?

— Sim, obrigado. Ainda sofro com dores.

Gary ficou sentado num banquinho perto da entrada da loja. Por conta da explosão, havia um buraco e a vidraça da frente foi quebrada. Ele percebeu que o dia estava bastante fresco e agradável.

O celular do homem tocou.

— Sim, Milla. Eu tava tentando te ligar há algum tempo.

— O senhor está bem?

— Claro, não é? Sou Gary Oak, esqueceu?

— Ontem eu te liguei na hora errada, mas era algo super importante. Ainda bem que tudo ficou bem. Mas nem tudo são flores, viu?

O homem recebeu a xícara, agradecido, e saiu à rua. Ficou olhando para o outro lado, vendo um gari passar por ali, enquanto conversava com Milla.

— Do que você fala?

— Eu pesquisei muita coisa sobre essa tal Equipe Black. Veja só... Achei. Anotei algumas coisas num papel. Tudo indica que eles possuem uma hierarquia na organização. Falei com um comissário que está investigando, e ele me disse que um dos que foi preso revelou receber ordens de um tal Dark Ling. Esse homem parece ser um dos chefões do grupo.

— Chefões? Isso quer dizer que existem outros. Espera, aquela mulher que eu enfrentei deve ser um desses chefões.

— Parece que é dificil pegá-los, porque eles usam pseudônimos. O mais intrigante é que todas as ligações entre os membros são criptografadas. Exceto uma escuta telefônica feita há seis meses. Parece que uma mulher ligou de um celular sem criptografia para um dos capangas dando ordens se passando por um homem.

— E...?

O filho de Saito voltou com um balde seco. Logo atrás estava Robert.

— Foi rastreada a ligação. A policia foi até o local, mas havia guardas fazendo patrulhas. Guardas legalmente contratados. Seguranças particulares mesmo. Enfim, melhor sentar porque a noticia é bombástica. O proprietário da ilha é nada mais nada menos do que o Anthony Yamashida.

— O quê?! YAMASHIDA!! O magnata? O milionário?

— Ele mesmo. O tal Yamashida é o proprietário dessa ilha de onde partiu uma ligação que envolveu um capanga da Equipe Black.

Perto da entrada da loja, Robert ficou paralisado ao ouvir o nome "Yamashida". Repetiu o nome em voz alta sem perceber que Gary estava perto.

— Robert, você conhece o Yamashida?

— Hahahaha... eu? Cla-claro que não. Eu apenas o conheço pela televisão e o jornal.

Gary achou estranho, mas deixou passar. Voltou a falar com Milla.

Robert simplesmente não parava de ficar nervoso. Seu coracão batia forte. Anthony Yamashida. Essa pessoa havia cruzado o seu caminho no passado. Nunca pensou em ouvir de Gary esse nome infame.


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