Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 38
PPMAX-038: Salamence




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— Chegamos bem a tempo, Salamence. Ótimo — falou Gary ao seu pokémon dragão.

Salamence era um pokémon dragão quadrúpede com uma cauda afiada e coloração azul. Sua mandíbula inferior era cinza, com escamas duras na região peitoral, listras vermelhas na garganta, partes inferiores das patas e cauda. Asas vermelhas, saliências vermelhas sobre os olhos, cada lado do rosto possuindo 3 aletas que davam habilidade no voo, dois pares de dentes afiados e garras nas patas. Era um animal oriundo da região de Hoenn e um dos pokémons mais raros de se ver por aí, sobretudo de um treinador.

Os aliados ficaram impressionados com a habilidade que o professor chegou e interceptou o ataque de Gyarados. Nenhum deles viu algo assim.

— Vocês... saiam daqui. Eu vou segurá-lo enquanto isso.

Noctowl, Kabutops, Pidgey e Cramorant foram salvos durante a ida para a praia.

— Que foi, meu filho?

— Espera, papai. Preciso ver algo interessante.

A pokédex era à prova d'água. O menino apontou para o Salamence e assim obteve a informação desejada.

Enquanto isso, Gyarados soltou mais um raio, porém Salamence desviou e deu uma cabeçada bem no queixo do monstro marinho. O golpe desestabilizou-o por um breve momento.

O dragão segurou a ponta da cauda do outro, rodou várias vezes até soltá-lo em direção à cidade.

Os moradores viram uma sombra passando por cima deles. Gyarados caiu no meio de uma pista, afundando o chão e causando estragos. As pessoas corriam com medo.

— Não vamos dar trégua a ele. — Gary foi em disparada montado no dragão. Passou pela praia e por algumas casas.

...

O submarino passou pelo mesmo caminho dos aliados. Dava para notar a faixa de areia logo mais.

— Seja rápido. Preciso de tempo para voltar para a luta. Vocês aí! — Chucky e Gamb estavam com hematomas pelo rosto. — Assim que chegarmos na ilha, sequestrem o moleque e o Charmander. Deem um jeito nisso ou eu darei um jeito em vocês.

O carro parou na orla da praia. Lola e os outros correram a fim de resgatarem os aliados.

— Papai, o senhor está bem?

— Sim, Lola. Fomos salvos pelo professor Gary Oak. Agora mesmo ele está lutando contra o inimigo.

Tão rápido quanto chegar à praia foi a decisão de Jason de correr para assistir à luta. Sempre teve a curiosidade de ver uma verdadeira batalha pokémon. Sua imprudência, porém, preocupou tanto o seu pai quanto os demais.

— Jason! Volte agora, mocinho.

— Eu só vou acompanhar a luta do professor, papai. Vamos, Pyro!

Simon pôs a mão no rosto e questionou a ação do garoto.

— Seu filho é uma peça e tanto — disse Simon em tom irônico.

— Não posso ficar aqui parado. — Robert seguiu o filho.

Nem mesmo a chuva impediu que o menino corresse para ver a tal luta. Era uma ação perigosa da parte dele.

...

Gary ficou sobre o terraço de um edifício pequeno enquanto assistia à batalha no céu entre Salamence e Gyarados. Os dois se golpeavam com força, mas nenhum perdia.

— Salamence use Flamethrower!

O dragão deu um rasante e subiu mais um pouco. Soltou uma forte rajada de fogo pela boca. Aquilo pegou Gyarados em cheio, porém a chuva fazia com que a pele do monstro marinho se protegesse de ataques flamejantes.

Maytsa caminhava tranquilamente pelas ruas de Celestial. De onde ela estava, via seu pokémon e o dragão batalharem no céu.

— Só preciso chegar perto...

Salamence caiu contra um prédio, entrando num apartamento. Os moradores fugiram dali com medo. O dragão se levantou e se sacudiu para retirar os escombros de si. O golpe do Gyarados foi bem forte.

A pokédex de Gary tocou. Ele atendeu.

— Professor...

— Milla? Agora não posso falar contigo. Estou no meio de uma luta.

— Tudo bem. Já tenho o resultado da investigação.

— Certo. Depois nos falamos.

Agora era a vez de Gyarados cair contra os prédios da cidade. Aos poucos Celestial estava sendo destruída, e Gary queria sair dali o quanto antes.

...

Na corrida para ver a batalha, Jason foi pego de surpresa por Chucky. Este o sequestrou por trás. Gamb utilizou uma arma de choque para atingir Charmander e assim fazê-lo desmaiar.

— Nós não nos esquecemos da humilhação que tivemos, moleque. Fique quietinho ou matamos seu parceiro. — Chucky ameaçou. — Vamos, Gamb.

O outro capanga carregou Charmander no braço.

Nesse meio tempo, Robert procurava pelo filho pela cidade. Por causa dos eventos atuais, as ruas ficaram desertas.

— Jason! Pyro!

O homem jurava ter visto o filho virar a esquina há poucos segundos. Não encontrou nem rastro dele.

— Jason!! — seus gritos eram abafados pela chuva.

Mas o menino não podia responder pois estava sendo feito de refém pelos blackers. Chucky e Gamb entraram numa casa e apontaram armas aos proprietários.

— Por favor... não nos machuque — disse a dona da casa.

— Cala a boca! — retrucou Chucky.

Gamb observou pela janelinha ao lado da porta da casa a passagem de Robert.

— Ele já passou. Como voltaremos ao submarino, Chucky?

— Precisamos sair da cidade. E você, moleque, vai contribuir para isso.

Robert se agachou. Cansou de tanto correr. Como o seu filho desapareceu tão rapidamente? A mão de Windsor tocou o seu ombro.

— Vamos ajudar na busca — falou o líder de ginásio. Estava acompanhado pelos demais.

O pai do menino agradeceu.

...

A luta entre os titãs ficou cada vez mais intensa. O dragão e a serpente marinha não davam sinal de enfraquecimento.

Enquanto isso, Maytsa cantarolava enquanto caminhava pelas ruas da cidade. Não estava preocupada com a situação. Sua experiência falou mais alto. Em seu pulso esquerdo usava uma pulseira preta parecida com um anel.

— Quero ver agora que resolvi lutar a sério, professor fulaninho. — Ela retirou do bolso um objeto parecido com uma bola de gude e colocou num encaixe na pulseira preta.

Enquanto isso...

— Agora!! Salamence use o Hyper Beam!

O dragão lançou o raio, Gyarados também. As duas forças ficaram se empurrando, opostas e poderosas. Ambos pokémons eram fortes e decididos. Por algum momento nenhum cedeu. Tudo parecia ir a um empate. Até que uma explosão ocorreu, iluminando boa parte da cidade.


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