Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Ainda no templo Omotenashi, os criminosos da Equipe Black invadiram com tudo depois da informação passada de que o portador do Charmander havia pisado ali. Foram mais de trinta minions. Nenhum deles usava pokémons para atacarem, e sim armas como tacos e porretes. Eles agiam como uma torcida organizada.
Os sacerdotes lutavam e alguns eram acertados por tiros de borracha. Mas a confusão se tornou generalizada.
Dentro do templo, estavam as sacerdotisas escondidas com a senhora Ono no porão. Era um ambiente parecido com uma masmorra medieval.
Os "blackers" apareceram na entrada do templo e invadiram o local.
— Senhora, a Sora ficou na superfície. Não a encontramos.
— Isso é ruim.
A tal Sora era uma moça que resolveu se esconder atrás das plantas do jardim afora.
Enquanto isso, Kobayashi usou o seu Ariados para enfrentar o Vaporeon de Maytsa.
— Finalmente criou coragem, velho. Vaporeon, ao ataque!
A raposa aquática correu na direção da aranha. Ariados utilizou de suas teias no gramado para assim fazer uma armadilha contra o pokémon inimigo.
Já o sumo-sacerdote Yamato e o sacerdote Li também lutavam com os seus parceiros. Hoothoot e Ledian golpeavam os capangas.
— Não acredito que estou aqui batendo nesses caras aleatórios enquanto o velhote do Kula está se divertindo.
— Então vá ajudá-lo, papai. Eu vou segurar esses caras aqui.
Yamato saiu da entrada exterior do templo e adentrou aos jardins do fundo. Perto do lago encontrou o seu rival ao lado do Ariados.
— Que foi?
— Não pude vencer. Essa mulher traiçoeira usou um capanga escondido atrás da árvore para atirar um dardo envenenado no meu Ariados. Por sorte ele é um pokémon venenoso e o máximo que teve foi sonolência.
— E o tal capanga?
Kobayashi não soube responder. Logo o sumo-sacerdote mandou Ledian abater o homem por trás das árvores. O pokémon voou até ele e deu-lhe um soco.
Maytsa aplaudiu a resistência dos dois anciãos. Reconheceu que Vaporeon estava perdendo a luta, mas que o seu capanga havia ajudado.
— Os dois podem me enfrentar juntos. Vaporeon, volte. — Ela guardou a pokébola em sua cintura e retirou outra. — Tá na hora de não ser mais boazinha.
A figura enorme de Gyarados surgiu no céu depois que foi liberto.
...
A explosão causou susto em todos os envolvidos ali. Isso fez com que a batalha fosse interrompida imediatamente.
Windsor tentou ligar para o templo, mas ninguém atendeu.
— Está acontecendo algo — disse ele já dentro de casa.
Um dos seus alunos que estava fora do dojo retornou apavorado. O rapaz não parava de tocar a campainha. Quando abriram a porta, ele correu para o seu professor.
— Sensei, sensei! A cidade... a cidade tá um caos. Os bandidos tomaram... tomaram as ruas...
O líder do ginásio ficou perplexo. Stone também ficou. Nunca algo assim ocorreu.
Windsor foi para uma sala onde havia uma máquina de recuperação e pôs as suas pokébolas com pokémons dentro. Pediu para Jason também colocar. No entanto, Charmander se recusava a entrar na bola. Acharam um espaço para colocá-lo na máquina. Fecharam a tampa de vidro. (Lembrava uma máquina de bronzeamento artificial). E uma luz surgiu.
— Temos alguns minutos até a recuperação dos nossos pokémons.
— Quanto tempo? — perguntou Jason.
— No mínimo meia-hora.
Por causa da recusa de Charmander e de ter entrado fora de uma pokébola, a recuperação ficou mais lenta.
Porto Sakana
Utilizando de um pokémon com uma habilidade incrível, Simon conseguiu entrar no navio da Equipe Black com uma relativa facilidade.
— Obrigado, amigo.
Ele colocou o seu parceiro para dentro e foi sozinho pelos corredores do convés. Era indispensável achar a cabine de operações.
Por algum tempo caminhou até achar uma escotilha numa parte acima do convés. Era a cabine principal. O capitão estava sozinho na cabine. Ele era um homem de meia-idade e vestia a roupa preta da equipe. Escutou um barulho e uma luz vinda do corredor. Pegou a sua pistola e abriu a escotilha. Não viu nada no corredor, mas sentiu um "psiu" por trás. Levou um soco.
— Valeu, Hitmonchan.
Os dois entraram e arrastaram o capitão.
Simon pediu para o seu pokémon ficar perto da entrada. Retirou da mochila um celular do tamanho de um iphone e conectou com o sistema do navio. Era hora de implantar um vírus.
...
Chucky e Gamb conseguiram entrar no templo. Eles sequer utilizaram os seus pokémons, haja vista entraram por último, e a maioria dos sacerdotes estavam perdendo a luta. Foram para o jardim de flores perto da torre de madeira. Viram um arbusto se mexer.
Sora correu ao ver os dois se aproximarem. Chucky agarrou-a com força.
— Me solta!
— Olha o que tenho aqui. O que uma lindeza como você faz aqui?
A mulher tenhou se desvencilhar, mas o bandido a segurou por trás pelo cabelo.
— Que isso, Chucky? Vai bater em mulher? Você não é cavalheiro?
— Cala a boca, Gamb. Isso é um interrogatório.
Gamb ficou com pena da mulher, mas não fez nada. Pediu a ela contar tudo e assim se livrar.
— Isso, belezinha. Faz o que o meu amigo Gamb disse. Conta tudo. Começa a cantar igual passarinho.
Já perto do lago, a força de Gyarados era descomunal. Ariados e Ledian não foram páreos para derrotar a serpente marinha.
— Não vou contar o que sei — falou Kobayashi.
— O que dois velhos carcomidos fariam depois dessa surra? Fufufufufufu.
— Não subestime o espírito de Celestial, sua pária. Não vamos nos render facilmente a um bando de criminosos.
Maytsa ficou furiosa com as palavras de Yamato e pediu para Gyarados comer os dois. No entanto, ela recebeu uma ligação de Chucky avisando que já sabiam da localização do Charmander.
...
Durante a recuperação dos pokémons, Windsor deu os parabéns a Jason por ter vencido a luta. O menino não entendeu até Stone passar a mão em seus cabelos e bagunçar. O menino ficou furioso.
— Se não fosse por essa pausa, meu Noctowl seria eletrocutado pelo seu Galvantula. Isso quer dizer que darei a insígnia.
— Ah... a insígnia!
Mas uma explosão ocorreu na entrada do dojo. Era a invasão da Equipe Black.
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