Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 252
Filler-09: Ranger na prática


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas postei.



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O 2° ano era bem mais desafiador. Todos os alunos teriam o direito a um Capture Styler oficial, treinamento em campo e até um pokémon guardião.

Kou-chan e Keith voltaram a dividir o mesmo quarto e ficaram alegres por pouca coisa mudar. Porém, a única coisa que mudou do 1° para o 2° ano foram as fardas. Cada aluno teria direito a um short vermelho, camisa branca e colete vermelho. Os tênis eram brancos.

 

CAPÍTULO 09

— Esse ar puro do campus com o primeiro dia de aula me lembram os dias quando eu era jovem — falou Lamont para uma outra pessoa. Ambos estavam sentados no banco de pedra dum gazebo.

— Eu sei. Talvez seja por causa dessas crianças. Já somos velhos, Lamont. Eu sou mais do que você. Sinto falta da juventude. Queria ter podido viver a minha juventude por mais tempo. — A outra pessoa era Seiji.

O fundador dos Pokémon Rangers era muito discreto e preferia deixar o diretor Lamont com a face pública da escola. Ele havia fundado outros campus para formação ranger, mas a escola em que estava era a principal. A sede mundial da formação de jovens rangers.

O velho perguntou por Kou-chan. Lamont só tinha notícias boas da parte do garoto.

— Eu dei a ele o Styler Diamante.

— O quê? Mas por quê?! — Lamont ficou impressionado. — Você não daria aquele styler nem mesmo para o seu neto.

— Eu sei... fui louco. Mas algo me diz que Kou-chan será um fenômeno como ranger. Pode guardar essas palavras.

E ambos continuaram batendo um papo sobre histórias do passado. Lamont relembrou quando ambos eram jovens e atuavam numa espécie de polícia pokémon, predecessora dos atuais rangers.

Houve uma época em que Seiji ensinou Lamont a ser policial, mas que não havia ainda um empenho de fundar o Pokémon Ranger, nem mesmo de criar os famosos capture stylers. Tudo ainda era muito rudimentar, e a adoção dos famosos piões ocorreu quando Seiji completou os seus 30 anos de idade. Aos 33, o homem fundou a pequena guarda pokémon, que utilizavam piões amarrados em cordas para a captura de pokémons. Depois de anos, aos 35 anos, fundou a Pokémon Ranger, instituição quase policial de homens e mulheres capazes de resolver assuntos envolvendo pokémons. Aos 40, Seiji lançou o que seria o atual capture styler.

°•°•°

A partir do 2° ano, os alunos praticavam algumas atividades que ia além dos treinos. Eles podiam sair da escola e irem para alguma aldeia ou cidade para praticarem o manejo dos discos.

— Hoje, preciso que 5 de vocês venham comigo para a aldeia vizinha — falou Goro durante um discurso na classe. — Os habitantes reclamam que um bando de Spearows está aterrorizando as crianças locais. Eis os nomes: Kou, Keith, Daisuke, Tokko e Michelle. Quem tiver parceiros, podem levar.

Kou-chan e V-chan ficaram ansiosos para a primeira tarefa como rangers recrutas. No entanto, Keith e os outros se tremiam de tanta ansiedade.

— Não sei como consegue ficar tranquilo com isso. Estou com um frio na barriga — reclamou Keith.

— Talvez porque eu fui criado na fazenda e sempre fazia as tarefas pros meus pais. Sempre saía e resolvia as coisas. E também sou o único que tem um parceiro pra me proteger.

— Não precisa passar na cara que possui um pokémon!!

Goro chamou os alunos para fora da escola. Caminharam pelo campus até chegarem numa van com a logo da sede (um styler azul). Todos entraram.

— Todos estão com os seus stylers? — perguntou, enquanto sentava no banco do motorista.

— Sim, sensei.

— A aldeia não é muito longe. Chegaremos em dez minutos. Fiquem atentos com o que farei. Ser ranger não é só treinamento mas também técnica e jeito.

Goro deu a partida na van e levou as crianças para a aldeia da petição.

°•°•°

Aldeia Verde

As casinhas eram de madeira verde e pequenas. Os moradores eram anões. Viviam basicamente da agricultura e também da pesca. Contudo, há poucos dias, um bando de Spearows, com um Fearow liderando, surgiu na aldeia e começou a perseguir os aldeões. Eles roubavam os peixes que os moradores retiravam do lago.

O carro entrou numa pequena estrada. Havia um tipo de portal com o nome da aldeia em cima, árvores de um lado e de outro. A aldeia ficava no meio e mais parecia uma tribo indígena. A única maneira de entrar lá era pela estradinha. Os guardas deixaram o veículo ranger passar.

— Saiam e fiquem um ao lado do outro.

Goro saiu e cumprimentou o líder da aldeia; um anão com uma longa barba branca e chapéu vermelho pontudo, que segurava uma pena gigante como cajado.

Kou-chan percebeu que era maior do que os aldeões. Ninguém passava dos 1 e 20 de altura.

— Em que posso ajudar, senhor?

— Sou o Domini. O problema, senhor, é que esses Spearows não são dessa região. Algo aconteceu para que eles viessem até nós. E agora estão atazanando a vida dos moradores.

— Desde quando?

— Duas semanas, senhor.

Keith cutucou Kou-chan e perguntou o que estaria acontecendo com os pássaros. O protagonista levantou o braço e pediu a palavra.

— Fala, Kou — disse Goro.

— Será que a vinda dos Spearows acontece por causa de alguma intervenção humana no habitat deles? Tipo, alguém destruindo os ninhos ou coisa do tipo.

— É uma possibilidade. Vamos investigar isso também.

Alguns moradores chegaram e avisaram sobre mais um ataque de Spearow.

— Vamos, rangers! O dever chama.

Goro foi seguido por seus alunos até o local indicado e viu um morador correndo com um balde cheio de peixes. Um Spearow perseguia o anão.

— Ele precisa de ajuda — falou Keith apreensivo.

Goro pediu que os alunos observassem como era o trabalho de um ranger na prática. Pegou o seu Capture Styler e correu até o pássaro. Soltou o disco, que produzia um rastro azul, e laçou o pokémon. Spearow foi capturado com uma pokébola especial.

— O-obrigado por me salvar...

— De nada. E agora a próxima lição — Ele soltou Spearow. — Leve-nos para os outros.

Spearow assentiu e guiou os rangers para os demais da sua espécie.


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