— Aproveite o voo fufufufufu. E agora vamos até a Luiza. Ela não escapará do seu destino.

Sirajudin ordenou que Ditto voasse para a cidade. O pokémon acatou e levou o rei. Mas uma teia surgiu da torre e agarrou a parte traseira do tapete.

— Que foi isso?

— Majestade... tem algo agarrando-me.

— Não pode ser! Aquela aranha elétrica do Jason.

Galvantula deu uma descarga elétrica na teia. Sirajudin deu um pulo antes do choque. Ditto foi pego e voltou para a sua forma original. O rei caiu e agarrou no parapeito de uma janela.

Enquanto isso, Jason e Pyro lutavam para descer e sair de uma altitude mortal para o menino. Eles estavam uns 10 quilômetros e aumentavam. Jason começou a perder a consciência por causa da pressão do ar.

A corrente de ar que Thundurus fez era muito poderosa. Nem Charizard conseguia descer. Então, o pokémon de fogo formou uma aura flamejante ao redor do seu corpo para esquentar Jason e usou toda a sua velocidade máxima para descer e escapar da corrente. Ainda com uma velocidade altamente incrível, Charizard teve dificuldade para descer.

— Pyro... conseguimos — disse Jason ao perceber que estava mais perto do chão.

Sirajudin amaldiçoou os dois por conseguirem fugir. Sentiu um estrondo no castelo e perguntou a si o que acontecia do outro lado.

...

Steelix saiu do castelo e tentou pegar Flygon com a sua boca. O dragão, porém, era bem mais rápido.

— O que pretende, Rosé? Vai fugir? — Guedara perseguia o inimigo.

Rosé entrou no buraco que Steelix fizera.

— Eu queria enfrentá-lo, mas estou desarmado. Não acha isso injusto?

— Isso não é luta de compadres. Meu destino é te assassinar.

— Muahahahaha!! Pobre infeliz. Ninguém nunca me causou vingança. E olha que já matei centenas de pessoas por motivos fúteis. Acho que eu tenho sorte.

— Maldito!

Rosé entrou no castelo pela parte destruída. Guedara seguiu o vilão. Estava com a espada na mão e pronto para enfiar no corpo do seu algoz. O guerrilheiro chegou no cofre real.

— Malditos Sandstones. Roubaram até o último centavo dos sahaarianos.

Os tesouros se misturaram com os escombros. Não havia mais ninguém ali.

Rosé se escondeu atrás de uma estátua de bronze e caminhou vagarosamente até uma parede repleta de armas brancas. Retirou uma espada dourada.

Do lado de fora, Flygon abriu a boca e soltou uma rajada absurda de energia de dragão chamada Dragonbreath. Era como um fogo de coloração roxa. Atingiu Steelix em cheio.

— Estou aqui — O marechal puxou a espada contra Guedara. Ambos brandiram as suas armas.

Um duelo de espadas começou. Guedara, que foi pego com a guarda baixa, caiu para o lado e subiu num monte de moedas de ouro.

...

Gliscor versus Golurk

O momento final da batalha de Pell Scorpion na guerra.

Golurk aumentou a sua defesa em troca da velocidade, mas ficou ainda mais perigoso por causa do seu peso causar abalos sísmicos. Cada pisada no chão era um tremor mais forte. Por fim, colocou toda a sua energia no punho direito e deu um Mega Punch no chão causando uma explosão e lançando detritos por todos os lados.

— O que ele tá fazendo? — Pell foi arrastado.

Uma poeira surgiu, impedindo a boa visibilidade. Pell viu a silhueta do pokémon atrás da poeira. Gliscor voou para salvar o seu parceiro, mas levou um soco de Golurk.

— Gliscor!!

O Golurk deu um pulo auto e aterrisou sobre Gliscor. Começou a pisar no outro como se quisesse esmagá-lo.

— Ei, cabeça de vento — Pell chamou. Golurk girou a cabeça em 180°. — O que você tá pisando aí?

Golurk olhou para o chão e viu um boneco de pelúcia de Gliscor. Depois o boneco virou fumaça. Era uma técnica chamada Substitute que havia ensinado ao Gliscor durante o tempo no templo subterrâneo.

O verdadeiro Gliscor surgiu acima do adversário, enrolou a cauda na cabeça e segurou os ombros com as pinças. Levantou Golurk com muita dificuldade e levou para o mar. Soltou o monstro, que afundou na água.

BATALHA PERTO DA TORRE NORTE

VENCEDORES: PELL SCORPION E GLISCOR

...

Os dois piores inimigos continuavam a luta de espadas cada vez mais feroz. Brandiam com violência suficiente para partir uma rocha em duas. De um lado, Guedara tomado pelo sentimento de vingança; do outro, Rosé disposto a matar definitivamente o guerrilheiro.

— Quer saber o que houve com o velho antes de morrer? Torturei ele por 3 dias e 3 noites. Amarrado num poste e levando chicotada nas costas.

— Rosé... eu vou te matar e arrancar a tua cabeça!!

— Muahaha!! Mas admito que o velho era leal à Estrela Dourada. Todos os dias de tortura, e ele nunca contou nada sobre os companheiros. Mesmo quando o Rei Nilo apelou por trocar a pena de morte dele por prisão perpétua. Ele preferiu morrer. Achou que morreria como um mártir igual o antigo rei e a rainha, mas antes de ir para forca, resolvi matá-lo com um tiro na cabeça. Mandei cortar cada pedacinho e dar aos pokémons cães.

Guedara ficou alucinado com a provocação de Rosé e aumentou a força. Conseguiu dar um soco no rosto do vilão e puxar o tapa-olho. Havia um espaço vazio na órbita ocular.

— Tá com raivinha? Olha pra mim. Foi Esmirna quem arrancou o meu olho há muito tempo.

— Mentiroso! Vocês nunca tiveram contato antes...

— Você acha? Venha, Guedara!!

Mais uma sessão de golpes com as espadas. Às vezes ambos conseguiam brechas e se acertavam. Logo estavam cheios de hematomas.

— Esmirna arrancou o meu olho, porque... porque eu o traí.

— Do que cê tá falando?!!

Rosé abaixou a espada e provocou:

— Meu nome verdadeiro é Farkus Rosébaum. Fui o 1° aluno de Esmirna e um dos fundadores da guerrilha.

Guedara ficou em choque.

— Mentiroso!

— Acredite se quiser. Sou aquele primeiro aluno que decidiu sair da guerrilha a pedido do antigo Duque Nilo. E depois disso, o velho sempre se referia a mim como morto.

Uma lembrança na cabeça de Guedara:

Ele morreu? Como?

Prefiro não falar nisso. São feridas passadas. Volte para a sua tenda, moleque.

Continua...