Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 183
PPMAX-183: O templo ancestral




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Mesmo treinando 2 anos com o Grande Bruce e passando por situações extremas, Jason ainda tinha pavor de fantasmas. Sempre odiou a ideia de pokémons dessa espécie existirem.

Viu a face dourada da máscara flutuante. Gritou e correu aos atropelos. Aquilo estava perseguindo-o para qualquer lugar. Pegou a pokébola e soltou o primeiro que viu na bolsa; era Cacnea.

— Ataque o fantasma!!

Cacnea debochou de Jason, mas viu a máscara flutuante e também correu. O rapaz perguntou se Cacnea era de fato um pokémon confiável para batalha, e que a vitória sobre o Shuckle fora apenas um golpe de sorte.

Ambos pararam num corredor sem saída. A máscara surgiu diante deles. Logo uma pequena chama surgiu e acendeu a tocha ao lado.

— O que você quer?

A criatura tomou forma. Na verdade aquela máscara não era o rosto verdadeiro. O fantasma era pequeno, preto, com dois grandes olhos vermelhos, dois braços esticados com dedos dobrados, uma boca que lembrava um bico e uma cauda que segurava a mascara dourada.

Jason não achou aquela criatura horrível, mas decidiu não baixar a guarda.

— O-olá... hehehe... vo-você viu um Charmander por aí?

O fantasma se aproximou de Jason e olhou profundamente. Jason sentiu que o pokémon via a sua alma. Também Cacnea era visto. Logo, a criatura sobrevoou o corredor em círculos.

O rapaz aproveitou aquele momento de desventura para analisar a espécie do pokémon.

 

Nome: Yamask

Designação: Pokémon espiritual

Número: 562

Tipo: Fanstama

Sexo: Macho

Grupo de ovos: mineral / amorfo

Peso: 1,5 kg

Altura: 0,50 metro

Razão de gênero: 50% masculino, 50% feminino

Estado: Defesa

Yamask não parecia uma ameaça naquele momento. Jason preferiu fazer contato com o pokémon de maneira gradual e amigável. O ruim era Cacnea tentando bater nele. Jason pôs o cacto de volta à pokébola.

Yamask continuou brincando no teto do corredor.

...

Enquanto isso, o grupo de Silverster conseguiu fugir a tempo do golpe de Thundurus. Bem antes daquilo, entraram no lago artificial de maneira discreta. A Mama Silverster conseguiu transformar o veículo anfíbio em um pequeno submarino. Tanto Silverster quanto Legorio foram salvos. No caminho, viram Jade Ramírez lutando para sobreviver.

— Precisamos salvá-la! — falou Silverster.

O braço mecânico do submarino agarrou a moça inconsciente. Silverster saiu do veículo com um pequeno tubo de oxigênio e deu para ela respirar. Mama puxou os dois com os braços mecânicos e foram até o fundo de uns 45 metros do lago artificial. Atravessaram uma fenda subaquática e desceram mais alguns metros até chegarem numa gruta.

— Você está bem, filho?

— Estou quase morto. A pressão foi forte demais pros meus ouvidos.

Legorio olhou ao redor. Estavam pelo menos uns cinquenta metros no fundo do cassino.

— Temos que descer mais se quisermos escapar dos nossos carrascos — falou o magrelo.

Silverster cortou as cordas que prendiam Jade nos concretos, depois fez respiração boca a boca e presionou várias vezes o tórax dela. A ex-piloto cuspiu água e tossiu várias vezes. Ficou inconsciente, mas salva.

Ainda na superfície, Marechal Rosé observou o grupo de buscas em todo o perímetro do lago. Também supervisionou os bombeiros apagarem o incêndio no cassino.

— Quanto tempo vai levar?

— Marechal, as buscas podem levar horas. O lago é enorme e tem uma profundidade entre 40 a 60 metros — respondeu um comandante.

— Continuem procurando. Mantenham as buscas. Precisamos achar resquícios dos fugitivos.

— E o helicóptero no fundo do lago?

— Depois retirem de lá. A prioridade agora é o paradeiro dos invasores. Precisamos ter certeza se estão vivos ou mortos.

Rosé deixou o comando das buscas nas mãos do tenente-coronel Ryuho. O homem do tapa-olho precisava voltar para Cidade de Sahaarian a fim de voltar para o comando da guerra de Omã.

Homens com roupas de mergulho usaram veículos subaquáticos para as buscas. Os veículos lembravam jetskis que andavam debaixo d'água.

...

O grupo de Pell Scorpion desceu mais fundo do que o grupo de Silverster. Conseguiram chegar ao grande lençol freático abaixo do deserto de Sahaarian. O local ficava uns duzentos metros abaixo e era uma caverna gigantesca. A água era funda o bastante para que o veículo submarino de Hórus navegar.

— Eles não vão nos achar aqui. O governo não sabe direito que há uma reserva quase inesgotável de água debaixo da cidade — falou Hórus enquanto pilotava.

— Então os rumores de que Sahaarian era uma antiga floresta tropical eram verdade? Porque esse lençol está mais para um rio extenso — disse Pell ao ver as paredes da caverna. Havia árvores nas duas margens da caverna. Como árvores cresciam naquele ambiente profundo? Também havia pedras brilhantes no teto.

— Uma floresta? — perguntou Simon.

— Há centenas de anos. Aparentemente algo conseguiu transformar Sahaarian em deserto — respondeu Sarah.

— É estranho que algo que mudou a paisagem de um lugar como Sahaarian ocorrera em poucos séculos. Normalmente eventos climáticos levam centenas de milhares de anos — observou Pell.

— Quer dizer que Sahaarian virou deserto a partir do poder de algo ou alguém — falou Simon.

— Só se fosse um deus de tão poderoso... Esperem! Olhem ali — Hórus apontou para frente. Uma parede colossal. Não era algo natural, pois havia pequenas janelas perceptíveis. — Deve ser o templo.

...

Guedara não se lembrava de como se separou de Jason. Estava com Charmander e sem comunicação. Aparentemente caiu numa buraco de minhoca que se abriu no fundo do lago e transportou-os para um lugar qualquer do templo subterrâneo.

Flygon e Charmander bebiam água de um córrego. Era uma cidade subterrânea. Havia ruínas de casas de pedras, pilares e ruas espaçosas.

— Será que esse é o famoso templo Jiddah?!

Uma parede enorme mostrava desenhos coloridos. Nunca Guedara ouvira falar de desenhos assim.

— Que foi?

Pyro sentiu um cheiro característico e correu.

...

Numa outra parte do templo, Jason decidiu acompanhar Yamask pelos corredores até chegar num grande salão em circulo. Era um coliseu! Mas o que chamou mais atenção do menino eram os vários Yamasks que perambulavam para lá e para cá.

Jason engoliu em seco e caminhou pelo salão. Ao chegar no centro, viu o desenho de um pokémon ancestral. Seu nome era M. Obviamente as outras letras estavam borradas.


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