Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 158
PPMAX-158: Henry Candy




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O PASSADO DE LUIZA VEIO À TONA!!

— Eu fui o responsável pela tutela da Luiza quando os seus pais morreram. Trabalhei como advogado da família Sandstone e era muito amigo deles antes mesmo de subirem ao poder. Compadeci-me quando vi a criança chorar na prisão. E resolvi criá-la para se tornar uma grande aliada ao novo governo.

Jason não acreditou no que ouviu. Era algo nojento fazer da princesa do antigo reino se aliar ao atual. Luiza nunca tivera uma infância minimamente feliz.

— Isso é só conversa pra boi dormir — ralhou Pell. — Você queria uma pessoa na qual fosse manipulável.

— Eu fiz o que pude. Os Sandstones queriam matá-la a qualquer custo. Graças à mim, pude convencer Sirajudin Sandstone a poupá-la. Mas o irmão dela, ainda adolescente, conseguiu resgatá-la e revelar tudo. Foi um desastre. Quando eu consegui pegá-la outra vez, já não era mais a mesma. Eu nunca cogitei isso, mas quem sabe uma lobotomia nela não seria nada mau.

Jason bateu o pé no chão e olhou com muito ódio para Candy. Avisou que jamais o perdoaria se fizesse algo com a Luiza.

— Vá embora de Sahaarian e deixe a Luiza sob os meus cuidados.

— Nunca! Prefiro beber água do mar a ter que sair e abandoná-la. Você apoia o Dark Ling e tudo o que fizeram com ela. Não posso te perdoar!!

Candy não se abalou pelas palavras do garoto e parabenizou a coragem dele. Retirou o seu melhor pokémon da bola.

— Vão sair por bem ou por mal.

...

Na base militar de Alexandria, a informação sobre Pell Scorpion havia chegado rapidamente. Soldados entraram em helicópteros. Cerca de três helicópteros saíram da base em direção ao navio cargueiro.

O Marechal Rosé estava na quarta aeronave que havia saído de uma base fora da cidade. Antes, coordenava a guerra de Omã, mas decidiu sair um pouco da missão para atender a Sirajudin.

— Marechal, a cidade já é visível — avisou o piloto.

— Ótimo. Mal posso esperar para acabar com o último remanescente dos terroristas.

...

Nome: Tyranitar

Designação: Pokémon armadura

Número: 248

Tipo: Pedra/Escuro

Sexo: Macho

Grupo de ovos: monstro

Peso: 234 kg

Altura: 2,25 metros

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Tyranitar era um grande pokémon bípede verde que lembrava um dinossauro. Seu corpo era rígido, cheio de espinhos que se projetavam por trás da cabeça e costas e uma barriga de cor acinzentada (quase azul) em forma de diamante.

— Muito cuidado. Tyranitares são pokémons bastante brutais e poderosos — avisou Pell.

— Tudo bem, sei do limite de Pyro. E também ele não está bem por causa do laxante — Jason viu que Charizard transpirava.

Cleo, Sarkih e Sansan perguntaram sobre o motivo de Henry Candy estar ali. O homem ordenou Tyranitar a jogar um contêiner neles. Os três (Sansan levava Osiris e Scrafty desmaiados) correram e pularam no mar antes que fossem pegos pelo contêiner.

— Ele tem muita força! — bradou Jason.

— Então já sabem que eu sou um oponente diferente? Jason, não pode mais voltar atrás. Seria um desperdício o grande amigo da Luiza desistir agora.

— Vai sonhando! Pyro, ataque aquele Tyranitar com a sua rajada flamejante! — Mas a barriga de Pyro roncou. As cólicas não cessaram. — Não pode ser.

Henry sorriu e lamentou Charizard estar fraco. Porém, nada poderia pará-lo. Pegou um controle remoto do paletó e apertou. As bombas implantadas no navio explodiram, da popa até a proa. Uma rachadura saiu da quilha até o convés. Os funcionários do navio pegaram os coletes e pularam ao mar.

Tyranitar soltou um raio branco pela boca a fim de acertar Jason. Charizard se meteu na frente e levou o golpe em cheio. Pyro regrediu para Charmander e desmaiou.

Pell retirou Gliscor da pokébola e pediu para atacar Tyranitar. Mas os ataques de areia eram inúteis contra o monstro. Tyranitar soltava raios na direção de Gliscor, que voava para não ser pego.

— Ataque o Pell Scorpion — Tyranitar arrancou uma porta e jogou contra o homem. Gliscor abraçou Pell e empurrou para longe. Ambos caíram seguros.

Jason sentiu que os seus outros quatro pokémons poderiam derrotar Tyranitar, porém Candy avisou que tinha mais outro pokémon para dar suporte ao seu principal.

Os aliados pareciam estar à beira da derrota. Os helicópteros estavam chegando. Quando um objeto no formato de cilindro metálico caiu no meio do convés. Uma fumaça branca e espessa explodiu. Era uma bomba de fumaça.

— Que raios é isso? — disse Candy. Tyranitar também não enxergava.

Jason e Pell correram e pularam do convés até o mar. Shingo Aramaki resgatou todos com a lancha do próprio torneio.

— Subam!

Jason olhou para Pyro sem nenhuma preocupação. Estava molhado, mas o fogo da sua cauda ainda queimava.

— Ele vai ficar bem? — perguntou Shingo com lançador de granadas no ombro.

— Sim — respondeu Jason.

— Isso foi inesperado. Nunca pensei que o meu ex-inimigo me ajudaria a fugir.

A lancha se afastava cada vez mais do navio cargueiro.

— Agora os meus inimigos são outros. Não vejo a hora desse governo cair.

Pell sorriu e agradeceu pela ajuda de Aramaki.

— Precisamos encontrar um lugar seguro. Certeza que vocês serão procurados por Alexandria.

— Mas... mas eu queria ver a família Saiid primeiro — disse Jason triste.

— Não dá. Você está envolvido com a guerrilha e o seu rosto visto por muitas pessoas. Desculpa, mas vocês precisam cair fora da cidade.

E assim, a lancha foi para uma praia deserta de Alexandria.

...

Marechal Rosé deu um pulo do helicóptero e caminhou. Viu Henry Candy debruçado no muro do convés e olhando para o mar.

— Acabou de fazer uma idiotice da grande. Sabe disso.

— Eu sei que estou encrencado. Terei que me explicar para Sirajudin mais tarde. Queria apenas conhecer o grande amigo da Luiza.

— E como ele é?

— Não sei. Não deu tempo de tirar a dúvida. Mas uma coisa eu tenho certeza. Aquele tal Jason voltará para salvar a Luiza. Da próxima vez, ele não escapará.

Candy era um homem determinado e que não media esforços para conseguir o que queria. Estava muito ansioso para um segundo round com Jason Krueger. E ele vai conseguir!


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