Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 142
PPMAX-142: A estrela em queda




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O TRAIDOR MEXEU OS SEUS PAUZINHOS!!!

A morte do chefe da justiça pegou Ernest  Guedara de surpresa, mas o líder da guerrilha se manteve no controle.

A imprensa estatal estava na rua em frente à casa do juiz a fim de cobrir a morte do homem mais importante da justiça de Omã.

Nesse ínterim, Guedara soube via rádio sobre um ataque surpresa no bunker da fronteira. Essa notícia pegou o revolucionário em cheio.

Um guerrilheiro que havia sobrevivido e fugido falara que um pokémon metálico e muito forte havia invadido o bunker por baixo do chão. Na circunstância normal era impossível que se invadisse.

— O traidor. Fique por perto. Chegarei aí em algumas horas — Guedara desligou o rádio.

Anubisio questionou a última frase do seu líder. Voltar para o bunker era extremamente perigoso. A opinião dele foi seguida por Effie e Joaquim.

— Melhor ficar e descansar. Pensaremos num jeito de irmos amanhã — falou Effie.

— Os três podem me deixar sozinho?

O trio saiu do recinto, deixando Guedara só com os seus pensamentos.

...

O caminhão pegou a pista principal rumo ao limite fronteiriço de Omã com o resto de Sahaarian.
Jason perguntou a alguém se tinha um celular disponível para ligar para uma pessoa importante.

— Aqui — disse um homem.

— Obrigado.

Margot atendeu a chamada. Ficou perplexa ao saber dos detalhes da perseguição.

— O senhor Guedara está no sítio?

— Acho que sim. Eu vi os guerrilheiros chegarem.

— Pode passar essa ligação a ele?

— Claro, querido.

Margot deixou Sasha e Chandele dormindo na cama e saiu do quarto.

Ainda dentro do caminhão, Chucky e Gamb permaneceram presos.

O dono do celular ameaçou pegar o objeto, mas Jason pediu que confiasse nele.

...

Horas se passaram e a junta governamental se preparava para o julgamento (já com Pell como culpado) a partir das 6 da manhã.

Effie, Joaquim e Anubisio foram até o quarto de Guedara, mas o líder já não estava mais lá. Apenas deixou uma carta sobre a escrivaninha, dizendo que iria ao bunker na madrugada.

— Esse cabeça dura!! — esbravejou Anubisio.

— O que faremos? A junta está solicitando o comparecimento dele — disse Effie.

— Mas por que ele deixou a pistola dele sobre a cama? — indagou Joaquim.

E assim os 3 membros mais importantes da guerrilha foram para o julgamento sem o seu líder.

Na delegacia, Pell ficou deitado na cama sem fazer nenhum movimento que indicasse nervosismo.

— Eu queria ter essa sua força de vontade — disse a piloto.

— Meu amigo disse que daria um jeito. Guedara não é um homem de meias palavras. Se ele disse, tá dito. Preciso apenas confiar.

Uma explosão ocorreu na delegacia. Um gás sonífero fez com que os policiais dormissem. Membros da gangue Escorpião entraram no recinto com máscaras de gás e libertaram Pell Scorpion.

— Soltem ela. Se quiser vir, venha.

— Obrigada, Scorpion.

Os dois fugiram com o restante dos gangueiros. Entraram num furgão.

...

Em algum lugar ao norte de Omã...

Havia um povoado de beduínos que escolheram não viverem em sociedade.  As casas eram feitas de argila vermelha e eram bem rusticas.

Jason brincava com Gligar e Pyro.

A filha de Pell apareceu diante dele e avisou sobre a soltura do seu pai.

— Obrigada por nos ajudar.

— De nada. Fiz o que achei ser o certo.

— Eu me chamo Sarah. Tenho 12 anos e sou filha única do líder do ginásio de Omã.

— Sou o Jason. Também tenho 12 anos e... bom... Meu pai não está comigo. Fica óbvio que estou apenas com o meu amigo Simon e o meu pokémon Pyro.

Sarah avisou que as coisas ficariam mais tensas, pois a morte do chefe da justiça praticamente sentenciou o seu pai ao fuzilamento. Mas ela estava convicta de que era um complô do governo central para abalar as bases internas da guerrilha.

— E o que fará com aqueles bandidos?

— Ainda não sabemos. Por enquanto eles vão conosco — disse o motorista do caminhão.

Chucky e Gamb estavam amarrados numas cadeiras.

— E qual será o nosso destino? — indagou Simon.

— Alameda dos Oásis. O soldado que desertou e revelou o plano do Marechal Rosé está lá — disse Sarah.

Jason se lembrou de que Luiza estava mantida refém nessa região.

— E a pedra-chave? — perguntou Simon.

— Argh!! Não sei o que escolher. A pedra-chave em Alexandria ou Luiza na Alameda.

As pessoas viram o chilique que Jason deu.

...

Um drone de transporte pousou alguns metros distante do bunker. De longe dava para ver fumaça saindo da montanha.

Guedara caminhou e percebeu que o portão automático estava arrombado. O tal portão era maciço e seguro. Uma força descomunal havia arrombado tudo aquilo com relativa facilidade.

A visão dentro do esconderijo era do próprio inferno: todos os seus companheiros mortos e espalhados por todos os cantos.

O líder da guerrilha se ajoelhou e gritou de desespero. Nunca havia passado algo assim depois do golpe há dez anos. Era o dedo do traidor agindo.

De repente, um barulho de toque de celular. Ele segurou a metralhadora a fim de se defender contra qualquer ameaça surpresa e foi na direção do som. Este era oriundo da cantina. Havia um celular de modelo antigo sobre a mesa. Guedara atendeu.

A voz da pior pessoa da sua vida surgiu do outro lado da linha. Era Dark Ling, apelido de Sirajudin Sandstone.

— Não vai falar? Ora, você costumava ser bem mais enérgico do que isso muahahahahaha.

— O que você fez?

No quartel general da Cidade de Sahaarian, Dark Ling ligava de dentro do gabinete do Marechal Rosé.

— Huhuhuhu... sabe o que é engraçado? Que eu consegui destruí-los por dentro. Mas você não notou. Acho que falta inteligência na família Ramsés III. Tal como a tua irmã mais nova.

Guedara tremia de raiva. Jurou que derrubaria o governo central. Dark Ling gargalhou.

— Muahaha! Como?

— Eu te mato!

— Tente. Talvez você se convença.

...

Enquanto isso, Anubisio e Joaquim pararam na frente de Effie. Esta apontava a arma (a que Guedara havia deixado na cama) para os dois e revelou ser a traidora e fiel ao Marechal Rosé. Atirou, matando-os.


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