— Esse é um pokémon raro. Não pensei que essa espécie fosse escolhida para ser o seu parceiro. Enfim, é o meu pokémon favorito desde que me entendo por gente. — disse o prpfessor Gary.

Nome: Eevee

Designação: Pokémon evolução

Número: 133

Tipo: Normal

Sexo: Macho

Grupo de ovos: campo

Peso: 6,2 kg

Altura: 0,30 metro

Razão de Gênero: 87,5% masculino e 12,5% feminino

Estado: Defesa especial

Observação: Eevee é um Pokémon quadrúpede mamífero com pelo principalmente marrom. A ponta de sua cauda espessa e sua grande gola peluda são de cor creme. Tem pernas curtas e delgadas com três dedos pequenos e uma almofada de patas rosa em cada pé. Eevee tem olhos castanhos, orelhas longas e pontudas com interior marrom escuro e um pequeno nariz preto. Eevee raramente é encontrado na natureza e é encontrado principalmente em cidades e vilas. No entanto, diz-se que tem uma estrutura genética de formato irregular que é facilmente influenciada pelo ambiente. Isso permite que ele se adapte a uma variedade de habitats, evoluindo.

Jason segurou Eevee com as duas mãos e beijou o seu focinho. O pokémon era muito amável e começou a lamber o rosto do rapaz. Quem não gostou mesmo foi o Charmander.

— Não precisa ficar com ciúme, Pyro.

O menino também abraçou o seu charmander.

Gary olhou para o relógio de pulso, vendo a hora para sair ao ginásio. Viu que estava quase na hora de pegar o seu helicóptero para o continente.

— Precisamos ir agora.

Jason e Robert foram os únicos a ir com ele.
O homem viu o filho nervoso e pediu calma. Gary dirigia até o outro lado da cidade.

Minutos depois...

— Chegamos. Faz tempo que eu não venho a esse lugar.

A fachada era no formato de um templo xintoísta. Um muro relativamente alto dava a volta no quarteirão. Não havia estacionamento na propriedade, mas havia numa farmácia em frente. Apenas uma rua simples separa essa farmácia do dojo.

Os três desceram do veículo, atravessaram a rua e fora para a entrada. Gary apertou o botão da campainha. Um rapaz atendeu.

— Temos hora marcada com Windsor. — disse Gary.

— Jason, não é? Entrem.

O rapaz vestia um uniforme de judô azul. Levou o trio até as dependências do dojo. Passaram por um belo gramado. Havia alunos uniformizados meditando em alguns lugares.

A casa principal ficava no meio da propriedade. Era grande. Eles esperaram num quarto de madeira, sentados no chão.

— Demorei muito?

— Não. Eu preciso ir agora.

— Não vai ficar para um chá, professor?

— Tenho uma viagem até White em algumas horas. Não posso me atrasar. E Jason? Vença. Está em boas mãos.

— Ok, professor. Eu vencerei.

Gary foi embora, deixando pai e filho sob os cuidados de Windsor.

— Como podem ver, aqui funciona 80% das vezes como uma escola de artes marciais e 20% como ginásio. Estou feliz que superou os seus limites no treino, Jason. Venham. Quero mostrar algo.

Eles seguiram o líder. Saíram da casa principal e foram para uma torre de madeira, idêntica a do templo. Era conhecida como pagode. Os alunos do dojo ficara na frente deles e fizeram a saudação. Jason agradeceu pela hospitalidade de todos.

— Então você é o moleque que resolveu deixar as fraldas para se aventurar pelo mundo?

A pessoa da fala arrogante era um grande amigo de Windsor. Ele era alto, careca, musculoso e vestia-se com uma jaqueta vermelha da Adidas. Aproximando-se de Jason, o homem se inclinou e falou que ele parecia um franguinho. Jason não se deixou se intimidar e chamou o homem de cabeça de ovo. O fortão gargalhou.

— Não se intimide por esse idiota. Ele é mais inofensivo do que parece.

— Não vai me apresentar, Windsor?

— Jason e Robert, esse é Alfredo Stone. Ele é líder do ginásio de Rock'atown e o seu próximo desafio depois de mim.

— Será que vai chegar até mim, franguinho?

— Vou sim. Não só vou vencer o senhor Windsor como você também.

Robert sorriu. Windsor chamou o pai do garoto para perto. Ele não podia acompanhá-lo pois o desafio era exclusivamente dele.

— Seu filho treinou por um mês. Já deve ter o mínimo de estabilidade emocional para prosseguir só.

Robert assentiu. Pela primeira vez deixou Jason seguir adiante sem a sua presença.

— Jason, essa torre possui cinco andares. Minha filha Lola está no último. Se você a vencer, eu serei o seu adversário.

O menino entendeu e entrou com o Charmander.

...

Por dentro a torre era bem espaçosa e o térreo todo de mármore. Ele subiu as escadas e caminhou por todo o primeiro andar até chegar no primeiro salão de combate. Um aluno do dojo surgiu no meio do recinto. Ele retirou uma pokébola e lançou no tatame. Veio um Spearow.

— Pyro!

Charmander se preparou para a batalha. Aparentemente era fácil, mas esse Spearow em especifico era mais forte do que um selvagem.

Não deu muito tempo até Pyro conseguir vencer o pássaro e avançar para o segundo andar.

Um outro aluno surgiu. O pokémon utilizado era inédito. Um Ledyba, a joaninha de Johto.

Nome: Ledyba

Designação: Pokémon cinco estrelas

Número: 165

Tipo: Inseto/Voador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: inseto

Peso: 9,2 kg

Altura: 0,90 metro

Razão de Gênero: 50% masculino e 50% feminino

Estado: Defesa especial

— Ledyba, use Swift!

— Pyro, evasiva. E use Iron Tail com fogo.

O lagarto não teve nenhuma dificuldade em desviar de todos os golpes da joaninha. Derrubou ela com o seu golpe com a cauda.

Enfim, o terceiro andar era mais diferente. Algo dizia que o verdadeiro desafio estava para começar. Não havia apenas um salão com tatame no meio. Era um salão cheio de plantas e uma piscina que emulava um pequeno lago no meio. Jason percebeu o diferencial daquele andar.

— Há quanto tempo, moleque?

— Aff... você.

Era Trent o próximo desafio. O rapaz se redimiu com o seu tio e agora fazia parte dos desafios do ginásio.

— Quer se vingar ainda?

— Que nada. Peço até desculpas pelo que eu fiz no passado. Mas agora é um momento diferente. Melhor se preparar.

— Eu sempre estou preparado.

Trent sentiu firmeza nas palavras de Jason e liberou o seu Pidgey.