Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 19
PPMAX-019: Celestial Town




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323694/chapter/19

Windsor explicou que essa espécie de aranha era endêmica de Unova, que não havia nenhum dado que justificasse a presenca dela na ilha. Apesar de que em Celestial era comum aparecer bandos de Spinaraks e, raramente, Ariados. Jason explicou que nem sequer havia visto o pokémon por perto, apesar do pântano estar infestado de aranhas.

Joltik ficou em cima da mesa de jantar, observando todos ao seu redor. Charmander foi o unico a se comunicar com ela. Ninguém entendeu a conversa dos dois.

De repente, o pokémon viu o lustre no teto e soltou uma teia amarela, grudando-se no objeto. Logo a energia da casa começou a falhar. O pokemon estava sugando a energia elétrica por meio desse lustre.

Jason pegou a pokébola e tentou botar Joltik para dentro, mas a aranhazinha pulou do lustre, percorrendo o teto e a parede. Talvez procurava alguma saída.

— Isso é ruim. Ele é muito pequeno para estar num local tão aberto — disse Windsor.

Todos correram para impedir a passagem do pokémon. Pyro correu nas quatro patas e cuspiu fogo no vestíbulo. Joltik parou de repente ao ver o fogo. Charmander ficou na frente dele e se comunicou mais uma vez. A aranha desistiu de fugir.

Com um extintor, Windsor apagou o fogo e pediu ao Jason que colocasse Joltik de volta à pokébola. O menino o fez. E foi assim que ele conheceu o seu segundo pokémon e o primeiro a ser capturado... mesmo sem querer.

— Eu te pedi pra conseguir um aquático e você me vem com um inseto elétrico?

— Desculpa, senhor Windsor.

— Bom, não há nada pior do que aquele incêndio na minha plantação. Finalmente as coisas foram resolvidas. Amanhã eu te levarei para conhecer a cidade. Fique preparado.

Jason comemorou.

Algumas horas se passaram e Jason ainda tentava criar coragem para encarar Joltik e o seu medo de aranhas. No quarto de hóspede se deitou numa cama junto ao seu pai, que dormiu num edredom no chão.

O menino liberou o pokémon elétrico. Este pulou no peito do garoto, mas apenas ficou observando.

— Filho, ele quer apenas te conhecer. Não precisa ter medo.

— Eu sei. Preciso superar o meu medo.

Ele segurou Joltik nas mãos e tentou fazer carinho nele. O pokémon soltou uma descarga elétrica no quarto todo.

...

Por volta das 7 da manhã do dia seguinte, Windsor preparou a sua van para levar todos até a cidade.

Robert e Jason acordaram bastante cedo, pois estavam acostumados a vida diurna. Já Lola e Trent foram levantados à força.

A policial Linda visitou a fazenda e informou sobre as questões envolvendo a prisão dos motoqueiros e os bandidos da noite passada. Windsor agradeceu a ajuda da amiga.

— Vamos embora. Papai, deixa que eu dirijo.

Kula foi o último a entrar na van. Estavam Jason, Windsor, Robert, Kula, Li, Trent e Lola. Todos resolveram ir para a cidade Celestial.

Na estrada, Jason olhava a natureza pela janela do carro. A estrada passava pela base da montanha e estava uns duzentos metros acima do nível do mar.

— Estamos quase chegando, gente. Antes de irmos ao ginásio, preciso ir a um lugar. Fiquem avisados. — disse Windsor.

Uma placa ao lado da estrada mostrava o nome da cidade.

 

Celestial Town

Jason olhou pela janela. As árvores cessaram e deram lugar a uma vista maravilhosa. Era Celestial Town. Ela era uma cidade ao lado da montanha e da praia. A aparência dela era a de uma cidade japonesa, com casas em estilo oriental — com o telhado típico de templos nipônicos. Era notório o rosa das árvores de cerejeira. Estava quase na primavera e as flores quase desabrochando.

O menino ficou deslumbrado. Nunca havia pisado em semelhante lugar. Charmander também olhava.

— Incrível. Eu nunca vim aqui. Passei numa outra vila dessa ilha no passado, mas na capital nunca — falou Robert ao ver o filho observar a cidade.

No centro da cidade havia um templo budista no meio de um jardim. Um pagode de madeira com cinco andares e 57 metros era a atração principal da cidade.

Nesse local já havia uma movimentação maior de veículos. A estrada principal que dava para a entrada de Celestial acabava com um portão vermelho comumente chamado torii pelos moradores.

Windsor não pegou a rua principal que dava para o outro lado da cidade e, consequentemente, ao seu ginásio. Antes passariam no templo da cidade.

Algum tempo depois, Windsor parou em frente ao templo. Era um local do tamanho de uns 3 estádios de futebol com área verde.

— Esse é o seu ginásio? — perguntou Jason.

— Não, garoto. Esse vai ser o lugar em que você treinará junto do sacerdote Li e o meu pai antes de me enfrentar no ginásio. Também preciso arrumar algumas coisas antes de liberar. Eu só aceito desafios à noite.

Dentro do templo havia um jardim bastante verde. Algumas árvores e arbustos davam flores que contrastavam com o esverdeado.

De carro chegaram ao templo em si. Era uma grande casa estilo japonesa. A torre ficava poucos metros dali. Todos desceram.

— Menino Kobayashi — uma senhora idosa saiu do templo e abraçou Windsor. Era pequena, com cabelos parecendo algodão e trajava um quimono floral azul.

— Senhora Ono, como está? — perguntou Kobayashi.

— Muito bem. Kula, o que faz aqui? Pensei que odiava visitar a cidade.

— Ainda odeio, mas eu vim por motivos maiores.

Windsor convidou a todos entrarem no templo.

...

Porto de Rock'atown

Um navio ancorou no porto da cidade dos mineiros. Era ainda pela manhã. Um homem de meia-idade e trajado com roupa estilo árabe xiita apareceu com os seus seguranças.

— Pode parar o carro.

— Sim, senhor.

O comprador do Charmander viu um carro preto parar. Dele saiu um homem jovem, loiro oxigenado com cabelos penteados para trás, de óculos escuro e trajado num terno preto.

— O senhor... ser...

— Dark Ling. Sou um dos principais nomes do senhor B. Podemos ir à sua cabine no navio para falarmos acerca do produto?

O comprador árabe assentiu. Estava desconfiado e precisava de uma resposta satisfatória de Dark Ling. Ambos foram sozinhos ao navio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!