My First Kiss escrita por Scarlett


Capítulo 1
My First Kiss Was With You, Cato.


Notas iniciais do capítulo

Eu era louca para escrever uma one, então, aqui vai.
Espero que gostem.



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Desde de sempre, fantasiava meu primeiro beijo, o imaginei com vários garotos que já gostei, com idolos, mas desde uns três anos atrás, fantasio-o com Cato Ludwig, eu gosto dele desdos dez.

Meu nome é Clove Fuhrman, tenho treze anos, estou apaixonada por Cato Ludwig, e quero que meu primero beijo seja com ele, só com ele.

Eu estudo em Panem, nome estranho para se dar há uma escola, né?

Moro em um condomínio que se chama Distrito 2, é, tudo por aqui é estranho. E por um acaso, Cato mora aqui também.

Nossa, que sorte a minha, só que não.

Não quero levantar, não quero ir pra escola, não quero olhar pra cara daquelas pessoas feias e idiotas.

Mas minha melhor amiga, Katniss, fez questão de me ligar.

– Alô?

– ACORDA, CRAVO.

– TÁ, É VERDIN.

Esses são os lindos apelidos que melhores amigas dão uma a outra, que lindo

Katniss logo depois disso desligou.

Educada, não?

Levantei- me com extrema dificuldade, fui para o banheiro, escovei meus dentes, tomei um banho, sequei muito rápido o cabelo, e fui escolher minha roupa.

Optei por uma calça jeans, um blusa branca, um tênis branco com uns detalhes muito estranhos, porém lindos, verdes,uma bolsa preta, porque sim.

Coloquei umas pulseiras que ganhei anteontem de minha tia, porque sempre que ela vem na minha casa me trás um presentinho, da vontade de chamar sempre, só que minha mãe nunca deixa, porque elas se odeiam. Porquê, eu não sei. Mas gostaria de saber.

– CLOVE, O CAFÉ TÁ PRONTO.- berrou minha mãe.

– Já tô indo - gritei de volta.

Desci, tomei meu café, e subi novamente para escovar os dentes.

Desci, agora de vez, para sair e pegar o ônibus. Cinna era quem dirigia o ônibus, ele era um amor, mas seu sonho era ser estilista, por isso, sempre usava delineador dourado brilhante e roupas exóticas. E os meninos chamavam-o de biboca. Idiotas.

O ônibus não demorou pra chegar, entrei e vi Katniss, sentei-me com ela e ela disse:

– Hoje na hora da saida, atrás da escola.

– O quê?

– Me mandaram te falar isso, não sei de mais nada.

– Quem mandou?

– Um dos amigos do Cato.

Cato, quando esse nome era pronunciado eu abria um sorriso enorme, o que não foi diferente dessa vez.

Por que será que mandaram me dizer isso? Cato vai me bater?

Olhei instantaneamente pra trás e vi que Cato não estava sentado com a Glimmeranha, leia-se a namorada dele.

Katniss me deu um cotovelada.

– AI! O quê foi?

– Soube que o Gato terminou com a Glitter? - Katniss sempre fazia essa brincadeira com os nomes. De todo mundo, o que é pior.

– Não - respondi euforica - Isso é verdade?

– Melhor que seja.

Me limitei a concordar com a cabeça. Cato é um ano mais velho que eu. Por que é que eu disse isso? Voltando.

Hoje na hora da saida atras da escola. Isso não saia de maneira nenhuma de minha cabeça.



Chegamos na escola, e fomos para nossas respectivas salas.



Tive duas horas de matemática, depois uma de ciências e descemos pro intervalo. Acho que nunca tive uma aula tão demorada e chata em toda a minha sem emoção vida.

Não comi nada no intervalo, comprei só uma água e meu Trident favorito, o Fresh.

Ao subirmos, esbarrei em Marvel, um amigo de Cato que é apaixonado pela Glimmer desde que o mundo foi criado. #ExageroSincero

O professor de educação física tinha avisado que a aula seria na sala, porque teriamos prova.

Depois que a turma inteira chegou, ele disse:

– Bem, turma, aqui estão suas provas - disse apontando para uma pilha de folhas na mesa do professor - Haha, mentira. São folhas em branco - disse nos mostrando - IÉ! IÉ! PEGADINHA DO MALANDRO! GLUGLU!

É, ele é muito idiota. Arremessaram algumas bolinhas de papel nele e por isso tivemos que ficar na sala, brincando de forca com o " tiozasso, que é o aço".

Depois que ele foi embora, tivemos aula de história, com a professora mais lesada da face da Terra, e fomos dispensados.


Katniss me perguntou pela milésima vez:


– Tem certeza que não quer que eu vá com você?

– Absoluta, Kat.

Fui para o lugar marcado, um pouco receosa, mas ao chegar, vi que não tinha ninguém, só Cato.

– Oi.

Ele não respondeu, apenas sorriu.

Ele veio em minha direção, tirou minha bolsa de meu ombro e jogou-a no chão, se eu não estivesse tão perdida naqueles olhos tão azuis, eu protestaria.

Ele pôs uma mão em minha cintura, e a outra em minha nunca, roçou seus lábios nos meus como se pedisse passagem, e eu a concebi entreabrindo os lábios, ele colou nossos corpos, eu pus uma de minhas mãos em seu braço e a outra em seus cabelos, bagunçando-os.

Sua língua pediu passagem e eu cedi. Ora ela brincava com minha língua, ora ela a acariciava, ora e lutava com a mesma.

Suas mãos desceram pelas minhas costas, e eu meio que gemi em aprovação, minha mão foi para sua nuca. Nos beijávamos com avidez, o beijo fazia com que eu quisesse mais e mais, eu me sentia nas nuvens ou perdida nos olhos de Cato, embora os meus estivessem fechados, eu sempre me relembrava nossa encarada pré-beijo.

Quando o ar se fez necessário, nos separamos.

Eu estava risonha e corada.

Cato estava sorrindo pra mim. E como eu me perdia facilmente em qualquer coisa relacionada a Cato, me perdi em seu sorriso.

– Eu sempre quis fazer isso.

– Eu também - me vi dizendo.

– Mas não aqui.

Aqui? AQUI! Ai meu Deus! O ônibus.

– Cato, eu tenho que ir, senão não vou pra casa queria muito ficar mas...

Ele me interrompeu selando rapidamente nossos lábios.

– Te vejo amanhã, pequena.


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Notas finais do capítulo

Gente, só porque é one não quer dizer que eu não queira comentários, hein!
Beijos, amores!