Sobre Valores e Vidas escrita por Digeemon
Depois de algum tempo de viagem, chegavam as caravanas que traziam os jovem soldados para se organizarem na fronteira austro-alemã. Aqui jaz a esperança, aqui se constrói o futuro. Deste caminho em que entramos, não saíremos jamais. A sua frente se encontrava um rapaz de baixa estatura, cabelos escuros, pele levemente amorenada, olhos brilhantes cor de avelã. Atrapalhou-se por um momento, impressionado com a sua empolgação. -Vigor, homem! De que te serves agora a saudade, lamentações não tiraram o país da guerra, somente a sua força para lutar. A noite seguiu com os soldados descansando, prontos para o futuro, preparados para luta.
Os pobres soldados, cansados pela exaustiva viagem, se instalavam no barracão, e ao fundo do mesmo, se encontrava Arthur sentado sobre o seu saco de dormir e descalçando seus coturnos.
Quando fora surpreendido:
-Então, animado para a luta amigo?
-Bem estaria se no colo de minha amada repousasse. Como lá não posso estar, somente sigo aqui o meu destino.
-De onde vem tanta euforia, se ao teu redor enxergas teu túmulo?
-Qual é o valor de minha vida perto das outras que se perderiam se não estivéssemos aqui?
-O valor de um corajoso soldado.
-Coragem não a tenho, e sim o medo de morrer inválido.
-Do que falas?
-Falo de função e útilidade, caro amigo. Teria eu valor, se me deitasse na cama e esperasse a minha morte por está doença que me córroi a alma e o físico?
-És bravo jovem soldado. E com bravura conquistaste minha confiança, tens aqui um amigo, um admirador.
Veja mestre, o céu brilha, são as estrelas que morrem, as bombas que explodem.
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