Cuidado, O Amor Está Ao Lado escrita por Mah


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Haha, espero que gostem, eu gostei e tal boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323413/chapter/8

  Andrew

Já faz uns dois meses que a Meredith está aqui, ela é com certeza uma grande amiga, mesmo sem ela saber sobre as drogas, eu fico cada dia sem pensar nisso, mesmo ainda usando, é uma quantidade bem menor.

Mas eu não a vejo há semanas, eu viajei com o meu pai pela a Europa, foi muito divertido, ficar um tempo com ele, pode ter cometido erros, mas todos cometem.

Eu fiquei a viajem toda falando da Meredith, que meu pai já estava ficando com raiva, claro que não de verdade, mas ficava dizendo que eu tinha que casar com ela, bem gostar da Meredith não era um pecado, era? Ela é bonita, fofa, engraçada, divertida.

Eu estou no avião, olhando para as janelas, avistando nuvens, apenas isso.

- Gostou da viajem?

- Me diverti bastante, pai.

Eu estava mais próximo do meu pai, estava feliz de ter feito essa viajem com ele.

A viajem foi longa, dormi muito, embarcamos ás duas da manhã, mas em vez de irmos direto para Nova Jersey, paramos em São Paulo, uma cidade do Brasil... Vamos ter que ficar mais duas horas até o vôo de Brasil á Miami, Miami á Nova Jersey... Isso tudo para sair mais barato do que as passagens disponíveis para ir direto da Europa para Miami.

Estou com o meu pai no aeroporto de São Paulo, as pessoas correndo falando apressado, é totalmente desorganizado. Estou meio cansado, mas feliz! Poder ver a Meredtih amanhã! Estamos almoçando, ou tomando café da manhã, não sei ao certo. Embarcamos na madrugada de sábado, chegamos aqui, no Brasil umas dez, onze horas... Acho que estamos almoçando.

- E as drogas? – Escutei meu pai perguntado.

- Estou parando pai, há quanto tempo eu não chego meio “doidão” em casa?

- Há muito tempo filho, estou orgulhoso de você!

E nos abraçamos, há quanto tempo não sinto um abraço do meu pai, os seus braços a meu redor, sentindo proteção! Uma felicidade me invadiu, senti uma felicidade que ninguém jamais conseguiu me dar a muito tempo! Eu senti que tinha um pai.

Eu e ele nos separamos, e ele começou a puxar assunto...

- Filho o que você sente pela a Meredith?

Fiquei com vergonha, falar sobre ela é meio que impossível, mas comecei a falar, a voz tremendo e eu morrendo.

- Ela... É uma pessoa... Que eu gosto.

- Você passaria a sua vida com ela?

- Sei lá pai, só to afim dela...

Ele começou a rir dizendo que eu confessei tudo, mas o papo se encerrou quando resolvemos fazer o check-in, para não deixar tudo para última hora.

As últimas horas se passaram rápidos , nós estávamos embarcando, quando eu resolvi comprar um chiclete, para a pressão ser menor, eu não a aguento no avião, o único problema foi eu ter que explicar que eu queria chiclete, em português, a atendente não me entendia de jeito nenhum.

No fim com várias mímicas eu consegui o tal chiclete e voltei para o lado do meu pai, ficamos calados, eu não sabia o que falar com o meu pai, o que eu sabia do meu pai... Ele é médico e só. Ele nasceu em uma cidade do interior, veio para a Nova Jersey com sete anos, e acho que só sei isso.

Vi-me sentando na cadeira do avião, observando as nuvens, era uma hora da tarde, mas tem um fuso horário estranho. Só sei que chego à Nova Jersey domingo, de tarde.

Desembarcamos em Miami, não sei que horas são, nem se é madrugada ou de noite, estou cansado, só quero chegar logo no hotel, só escutei meu pai falando no telefone, estava chamando um táxi.

O táxi chegou adentro de cinco minutos, eu adormeci no ombro do meu pai, quando eu me acordei estava no hotel, meu pai estava no banheiro, ele saiu de pijama, olhou surpreso para mim.

- Acordou? Tive que trazer você nas minhas costas, como eu fazia antigamente, mas agora ficou mais difícil com você da minha altura.

- Podia ter me acordado pai, suas costas vão estar arruinadas amanhã.

Respondi preocupado.

- Você estava tão calmo e parecia um anjo dormindo.

Ele respondeu-me e me deu um beijo na testa e deitou na cama. Me direcionei ao banheiro, tomei um banho quente, vesti o meu pijama, passei os cremes, as manchas estavam do mesmo nível infelizmente “ Só irá sair quando você parar totalmente” dissera a dermatologista.

Pulei na cama e adormeci, eu dormi feliz, mas a minha felicidade foi interrompida por um travesseiro na minha cara, este fez com que eu saísse da cama na mesma velocidade que eu deitara.

O vôo para Nova Jersey foi desconfortável, tinha uma pessoa gritando atrás de mim, mas nada podia me entristecer eu ir ver, depois de tanto tempo, minha pequena, Meredith, me vê só como amigo, mas eu a chamo de pequena mesmo assim, uma forma de “implicar” com ela, eu não tenho culpa dela bater no meu ombro,mas eu geralmente a chame de meh, apelido que ela mesma escolheu. Eu queria que ela me considerasse mais que amigo.

Mas como eu li em um livro, princesas querem príncipes não sapos. E ela, como a princesa mais linda, merece um príncipe perfeito, é ai que entra o seu “irmão” Jason. Ele e ela são muito amigos, mesmo que ela me diga que ele é irmão dela e eu o melhor amigo dela, eu não acredito, se você colocar os dois lado a lado, eles formam um casal perfeito. Ele é loiro de olhos azuis e ela ruiva de olhos verdes, perfeitos de corpo, incrivelmente perfeitos.

A única coisa que podia me fazer aborrecer aconteceu. Jason. Eu não o odeio, mas por que virar irmão da meh, minha pequena? Escolhia a amiga que ama ele, ou não sei. Mas por que ela?

Desviei meus pensamentos e adormeci, acordei  com meu pai me chamando, eu finalmente tinha chegado, mas infelizmente a minha mala foi uma das últimas a chegar. Eu a peguei e falei para o meu pai que ia me encontrar com a Meredith.

Mas ele me alcançou antes de achá-la, até que ele me ajudou a procurá-la, achamos uma menina de cabelos ruivos, ela estava com mais cachos do que antes, cada vez ela fica mais linda do que o normal, é incrível.

Eu a abracei por trás, senti um arrepio de susto dela.

 - Senti saudade pequena!

Ela se virou, e me abraçou, ficamos assim um tempo. Eu conseguia escutar o meu coração bombeando cada vez mais forte. Até que ela viu o meu pai. Conversamos um pouco sobre a viajem até que me despedi do meu pai.

E fomos fazer o que a meh mais gosta de fazer... Jogar boliche!

No boliche falei sobre a viajem, eu que tinha comprado várias coisas para ela.

-Você está livre nas segundas? – perguntei.

- Não Andrew, eu tenho dança as segundas e quartas... Lembra-se?

- Ah me lembrei... Eu só queria saber se você ia querer ver o que eu comprei, não tem problema, você ver terça.

Jogamos mais boliche, lanchamos tudo normal, mas tudo ia acabar.

- Meh venha aqui.

A levei para um canto, estávamos sozinhos.

Respirei fundo.

- Meh, eu uso drogas... Desde que você me conhece, acho que eu uso a oito meses. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?? Não?Falem o por que! Sim? A mesma coisa! Não sejam fantasmas : (



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cuidado, O Amor Está Ao Lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.