Bem, acho que isso é tudo. Olhei para o relógio do meu celular e...15h48, Guilherme vai passar para me pegar as 16h00 então tenho tempo. Peguei uma bolsa pequena e coloquei meu celular,gloss... por via das duvidas, chaves, algum dinheiro e meu cartão de crédito em caso de emergência.
 

You wanna know more, more, more about me
I'm the girl who's kicking the coke machine
I'm the one that's honking at you cuz I left late again...

Tiro o celular de dentro da bolsa.
Numero desconhecido. Dizia o identificador.
Apertei o botão verde e coloquei na orelha.

– Olá?– Eu perguntei.
– Ah...– Hesitou - Isabela Phillips?
– Quem fala?
– Eh... Felipe– eu congelei.
– Felipe...?
– Felipe Werney – e se não tivesse agarrado bem forte telefone, eu jurava que ele tinha caído.
– Oh... Você... Você.
– Sim... eu. Eu acho que... Acredito que Noa falou de mim pra você.
– Eh... sim... Alguma coisa. O suficiente.
– E suponho... Que também te disse que... bem... que... – Isso é... estranho.
– Queria... me ver– completei sua frase y ele suspirou.
– Sim. Bem... só se não se incomodar. Claro, se você prefere não...
– Não... não... Eu não quero dizer... Eu não me incomodo.
– Ótimo!– Suspirou e depois limpou a garganta - Eu quero dizer... que bom. Em... Neste momento estou em LA. Você quando... Quando começa suas aulas?
– Segunda-feira.
– Então... O que acha se eu vou na segunda na saída da sua aula?
– Claro, eh... Estudo no West Holly School. Na praça, a poucos quarteirões de First Street.
– Sim o seu pai me disse.
– Aham.

Ding Dong

Xi! Guilherme chegou.
– É a... campainha de sua casa?
– Sim. Hoje é o casamento da madrinha do meu... amigo e me convidou e certeza já veio me buscar.
– Ok... vou desligar. Tchau.
– Tchau.

Coloquei o telefone na bolsa e corri para baixo tentando não cair com o sapato.
Me olhei no reflexo da TV para ter certeza que meu cabelo e maquiagem estavam bem. Perfeito.
Cheguei à porta, respirei fundo e a abri.
Parado ali na minha frente estava um anjo com smoquin e gravata.
Levantou o olhar e pude ver um brilho em seus olhos, me olhou dos pés à cabeça e a boca tomou a forma de um bem-humorado "o".

– Você parece... tão... wow – foi a primeira coisa que ele disse.
– Você está lindo– respondi.
– Mas você não esta linda– Eu mordi a ponta do meu lábio inferior, mas rapidamente o solto pois lembrei que tinha o gloss nos lábios.Ele me pegou pela cintura e me juntou junto a ele -. Não a palavra para definir o quão bonita você esta– e isso me fez sorrir.
– Eu amo você– eu disse, sorriu e me deu um beijo nos lábios.
– Eu também te amo. Agora vamos ou vamos perder a cerimônia.
– Bem, vamos– eu sorri.
Caminhamos até o carro e abriu a porta para eu entra.

O caminho não foi nem longo nem curto. Chegando na igreja vi muitas pessoa fora da mesma, Guilherme estacionou e abriu a porta para eu poder sair.Pegou minha mão e caminhamos ate a entrada.
Havia muitos rostos desconhecidos para mim - para não dizer todas -, mas reconheci Patricia.
Caminhamos ate onde ela estava, mais antes de chegar eu escutei um:

–Guilherme!– Ambos nos viramos e vi uma moça alta, um pouco maior que eu, olhos azuis, cabelo vermelho e com um vestido que eu reconheci... Era... oh meu deus era o vestido que eu não queria levar na loja do Shopping - Quanto tempo! - disse antes de abraçar se pescoço.
– O.. Oi Lizzye – disse ele deixando de abraça-la.
– Há Gui! Não se esqueceu de mim!– Exclamou a menina, desviou o olhar um segundo para mim e então e depois para a minha mão que estava entrelaçada - Gui... Não vai me apresentar? – Disse me olhando com um tom de ... Superioridade?
– Claro. Lizzye, esta e Isabella minha namorada . Isabella ela e Lizzye minha...
– Lá vem a noiva!– Alguém gritou, e todos olhamos para uma pequena limusine branca.

Ela estacionou na entrada da igreja e, em seguida, um homem alto, abriu a porta de onde veio uma senhora de cerca de 25 anos, com um belo vestido de noiva branco.

– Guilherme! Isabella! Até que fim eu encontrei vocês!– Disse Patricia caminhando ate onde estávamos, virei meus olhos e percebi que Lizzye estava em frente de nós - Oh, Lizzye! Não vi você, sua mãe está te procurando– a garota revirou os olhos e suspirou.
– Eu vou indo. Logo nos vemos Gui - olhou para ele e sorriu - Tchau...– Me olhou e foi embora.
– Ok... eu acho que ela não gostou de mim– disse.
– Não gosta de ninguém que ...
– Depois vocês conversam meninos! Temos que entrar!– Disse Patricia encanto caminhava com um grupo de pessoas que estava entrando na igreja .

Ambos a seguimos e entramos na igreja. Era um lugar realmente bonito, um arco de rosas brancas e amarelas decoravam a entrada, cadeiras decoradas com rosas brancas e rendas.
Guilherme me levou para a quarta fila, ao lado de sua mãe e, em seguida, começou a ouvir a marcha nupcial, todo mundo se virou e viu a noiva entrando de braço do que eu acho ser seu pai.

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– Vos declaro marido e mulher – disse o padre-. Pode beijar a noiva– e nesse momento , o noivo se aproximou da noiva e lhe deu um beijo desses de filmes, onde todo levantamos para aplaudir.
Após muitos cumprimento, fotos e muitas celebrações, eu estava no carro de Guilherme a caminha para, onde a recepção.

– Foi um casamento lindo, não é?– Disse sorrindo e me olhando pelo canto do olho.
– Bem, foi um lindo casamento Gui. O melhor que eu já vi.
– Mas você sabe qual o casamento que você vai presenciar?
– Qual?
– Bem ... – Pegou minha mão e fixou seu olhar em mim ao estacionar o carro, aparentemente já tínhamos chegado - o nosso– os meus olhos se abriram um pouco e riu antes de colocar seus lábios nos meus.

Nosso? Disse nosso? Disse nossa? NOSSO?
Oh meu deus... ou seja que... oh meu deus. é.. Incrível. DEMAIS.
Não, não que eu não gosto da idéia é apenas... que me pegou surpresa.
Mas...Casar com Guilherme. Casar com Guilherme Vasconcelos. Ser a Senhora Vasconcelos.
Compartilhar minha vida com ele, ter um filho para ser seu e meu... criar uma família, uma família real.
Sim, é isso que eu quero.