Dramione - A Nova Cinderela escrita por Babifurfuro, Tsuno Hyuuga


Capítulo 3
J.K Rowling e a Festa do Ano


Notas iniciais do capítulo

Demorou mas está aqui ~Báh F.



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P.O.V. Hermione Granger

– Ron, aqui é a Mione. Avise seus pais que tive um contratempo, e vou demorar um pouco mais. Explico melhor quando chegar ai.

– O que houve? – Meu amigo questiona de imediato.

– Apenas um imprevisto – Dou a resposta tentando ser rápida.

– Tudo bem, mas aconteceu algo grave? – Ele perguntou do outro lado da linha.

– Não, está tudo bem. Eu atropelei um garoto e vou com ele no hospital. Mas aparentemente ele está bem.

– Ah, não tente fazer com que tudo parece ser algo não tão ruim, isso é péssimo Mione, mantenha-me informado – Seu tom soou um pouco preocupado

– Pode deixar Ron, até mais.

– Até, Mione.

Desliguei o telefone e fui em direção a Abraxas que estava conversando com o médico.

– Eu disse que eu estava bem, aparentemente alguém vai ter que tomar um café comigo. – Abraxas disse.

– Tem certeza de que ele está bem, doutor?

– Absoluta. Abraxas tem uma sorte e tanta. Em uma situação como essa era mais do que o esperado que ele tivesse quebrado algo.

– Obrigada doutor. – Disse Abraxas.

– Agora, Hermione Granger, vamos tomar um café.

– Ou eu posso te bater com alguma coisa, te machucar, ganhar a aposta e o meu disco. – Eu disse.

– Você não conseguiria me bater, meu charme te impediria.

– Seu charme? – Eu perguntei gargalhando.

– Claro, sou irresistível. – Ele disse sorrindo.

– Ahan, sei.

– Você está duvidando de mim?

– O que? Por que eu duvidaria de você. – Eu disse sarcástica e ambos começamos a rir.

Chegamos a um café ali perto do hospital e nos sentamos em uma mesa afastada.

– Então Granger, quem é você?

– Uh, calma. Eu quero um cappuccino. – Eu disse para o garçom que acabara de se aproximar.

– Dois, por favor. – Abraxas disse.

– Vamos lá. Meu nome é... – Eu comecei, mas ele me interrompeu.

– Não, me deixe tentar adivinhar! Você tem dois irmãos mais velhos e os seus pais são do tipo “beijos pela casa.” – Eu sorri. Não como uma risada. Mais como um sorriso frouxo.

– Continuando... Hermione, 17 anos, órfã, trabalho na Delicatéssen.

– Sinto muito Você vive em um orfanato?

– Pior, moro com a minha madrasta.

– E os seus pais? São do tipo “beijos pela casa”? – Perguntei louca para focar em outra coisa que não fosse à morte dos meus pais e a vida ridícula com a minha madrasta.

– Não, às vezes eu acho que o casamento deles é uma mentira. Às vezes eu penso se eles realmente se amam. Meu pai só se importa com o trabalho e minha mãe só se importa em manter as aparências.

– Sinto muito, você tem irmãos?

– Não, sou filho único.

– Eu tenho duas meias-irmãs, mas às vezes desejo ser filha única de novo. Elas são um saco. – Eu disse.

– Não é melhor do que ser filho único e ter pais ausentes.

– Pior é ter pais mortos.

– Me desculpe, eu não devia ter falado nada. – Ele disse constrangido e o garçom chegou com nossos pedidos.

– Quando é que essa conversa ficou tão mórbida? – Perguntei quando ele se afastou.

– Ei, eu tenho uma ideia. Vou te mostrar um lugar.

– Não sei, deixe-me ver as horas. – Apertei um botão do meu celular que mostrou um grande “Parabéns para você” como marcação, não sei por que coloquei isso, só 3 pessoas se lembram e se importam.

– É seu aniversário?! Eu não te dei nenhum presente. – Abraxas disse.

– Você me conheceu hoje.

– Por isso mesmo, eu te conheci no dia do seu aniversário. Isso é um sinal. Preciso te dar um presente! Um disco, isso, escolha um.

– Não, eu perdi a aposta, lembra?

– Mas... Olhe! – Ele disse e quebrou a xícara vazia que estava na sua frente e a quebrou. – O que está fazendo?! – Perguntei, mas ele me ignorou. Pegou um pedaço de vidro e fez um pequeno corte na sua mão.

– Agora eu estou machucado e você ganhou a aposta. Vem comigo, vou te mostrar um lugar incrível.

– Não posso Abraxas! Preciso trabalhar.

– Vou ver você de novo? – Ele perguntou.

– Claro que sim, você me deve um disco. – Eu disse antes de entrar no carro.

Vida real. É disso que eu preciso agora, não ficar de conversa fiada com estranhos.

– Sra. Weasley, aqui estão às roupas. – Eu disse quando cheguei com as sacolas.

– Ah sim querida, muito obrigada. Pode deixar ai no chão mesmo. – Ela disse.

– Cadê o meu bebê?! – Ron perguntou correndo até o carro. – O que essa monstra fez com você? – Ele perguntou para o carro.

– Calma Ron, ele tá bem. – Eu disse rindo.

– Sua assassina, o que aconteceu com o garoto? – Ele perguntou e eu gargalhei antes de responder. – Nada, ele está bem.

Ron entrou de volta na loja e me jogou uma revista. – Olha só pra isso. – Ele disse rindo enquanto eu lia a capa. “Draco Malfoy está em busca de uma namorada e á escolherá no baile anual da família Malfoy”.

– Draco? Esse é o filho da Narcisa e do Lúcio? – Perguntei e Ron acenou positivamente com a cabeça.

– Que babaca. – Comentou Ron – Ele vai simplesmente escolher a garota que ele quiser?

– RON! OLHA SÓ PRA ISSO – Eu exclamei animada apontando para a notícia na revista. “Além de várias celebridades, a festa dos Malfoy contará com a presença da escritora J.K. Rowling”.

– O QUE?! Deixa-me ver isso. – Ele disse pegando a revista.

– Você sabe o que significa isso Ron? A gente sempre sonhou em conhecer ela e ela vai estar aqui! Temos que dar um jeito de ir nessa festa.

P.O.V. “Abraxas”

“Abraxas” pensei comigo mesmo enquanto olhava a vista da cidade de cima do pico Owen. Eu não podia dizer a ela quem eu era, eu não poderia dizer a ninguém quem eu era se quisesse ter uma vida normal. Mas não adianta, na festa todos iriam me ver. Todos saberiam o meu nome. Mas não Hermione, ela não parecia o tipo que se arrumava toda para gritar por um garoto que nunca conheceu, ou ao menos acha que não.


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Notas finais do capítulo

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