Dramione - A Nova Cinderela escrita por Babifurfuro, Tsuno Hyuuga
Notas iniciais do capítulo
Demorou mas está aqui ~Báh F.
P.O.V. Hermione Granger
– Ron, aqui é a Mione. Avise seus pais que tive um contratempo, e vou demorar um pouco mais. Explico melhor quando chegar ai.
– O que houve? – Meu amigo questiona de imediato.
– Apenas um imprevisto – Dou a resposta tentando ser rápida.
– Tudo bem, mas aconteceu algo grave? – Ele perguntou do outro lado da linha.
– Não, está tudo bem. Eu atropelei um garoto e vou com ele no hospital. Mas aparentemente ele está bem.
– Ah, não tente fazer com que tudo parece ser algo não tão ruim, isso é péssimo Mione, mantenha-me informado – Seu tom soou um pouco preocupado
– Pode deixar Ron, até mais.
– Até, Mione.
Desliguei o telefone e fui em direção a Abraxas que estava conversando com o médico.
– Eu disse que eu estava bem, aparentemente alguém vai ter que tomar um café comigo. – Abraxas disse.
– Tem certeza de que ele está bem, doutor?
– Absoluta. Abraxas tem uma sorte e tanta. Em uma situação como essa era mais do que o esperado que ele tivesse quebrado algo.
– Obrigada doutor. – Disse Abraxas.
– Agora, Hermione Granger, vamos tomar um café.
– Ou eu posso te bater com alguma coisa, te machucar, ganhar a aposta e o meu disco. – Eu disse.
– Você não conseguiria me bater, meu charme te impediria.
– Seu charme? – Eu perguntei gargalhando.
– Claro, sou irresistível. – Ele disse sorrindo.
– Ahan, sei.
– Você está duvidando de mim?
– O que? Por que eu duvidaria de você. – Eu disse sarcástica e ambos começamos a rir.
Chegamos a um café ali perto do hospital e nos sentamos em uma mesa afastada.
– Então Granger, quem é você?
– Uh, calma. Eu quero um cappuccino. – Eu disse para o garçom que acabara de se aproximar.
– Dois, por favor. – Abraxas disse.
– Vamos lá. Meu nome é... – Eu comecei, mas ele me interrompeu.
– Não, me deixe tentar adivinhar! Você tem dois irmãos mais velhos e os seus pais são do tipo “beijos pela casa.” – Eu sorri. Não como uma risada. Mais como um sorriso frouxo.
– Continuando... Hermione, 17 anos, órfã, trabalho na Delicatéssen.
– Sinto muito Você vive em um orfanato?
– Pior, moro com a minha madrasta.
– E os seus pais? São do tipo “beijos pela casa”? – Perguntei louca para focar em outra coisa que não fosse à morte dos meus pais e a vida ridícula com a minha madrasta.
– Não, às vezes eu acho que o casamento deles é uma mentira. Às vezes eu penso se eles realmente se amam. Meu pai só se importa com o trabalho e minha mãe só se importa em manter as aparências.
– Sinto muito, você tem irmãos?
– Não, sou filho único.
– Eu tenho duas meias-irmãs, mas às vezes desejo ser filha única de novo. Elas são um saco. – Eu disse.
– Não é melhor do que ser filho único e ter pais ausentes.
– Pior é ter pais mortos.
– Me desculpe, eu não devia ter falado nada. – Ele disse constrangido e o garçom chegou com nossos pedidos.
– Quando é que essa conversa ficou tão mórbida? – Perguntei quando ele se afastou.
– Ei, eu tenho uma ideia. Vou te mostrar um lugar.
– Não sei, deixe-me ver as horas. – Apertei um botão do meu celular que mostrou um grande “Parabéns para você” como marcação, não sei por que coloquei isso, só 3 pessoas se lembram e se importam.
– É seu aniversário?! Eu não te dei nenhum presente. – Abraxas disse.
– Você me conheceu hoje.
– Por isso mesmo, eu te conheci no dia do seu aniversário. Isso é um sinal. Preciso te dar um presente! Um disco, isso, escolha um.
– Não, eu perdi a aposta, lembra?
– Mas... Olhe! – Ele disse e quebrou a xícara vazia que estava na sua frente e a quebrou. – O que está fazendo?! – Perguntei, mas ele me ignorou. Pegou um pedaço de vidro e fez um pequeno corte na sua mão.
– Agora eu estou machucado e você ganhou a aposta. Vem comigo, vou te mostrar um lugar incrível.
– Não posso Abraxas! Preciso trabalhar.
– Vou ver você de novo? – Ele perguntou.
– Claro que sim, você me deve um disco. – Eu disse antes de entrar no carro.
Vida real. É disso que eu preciso agora, não ficar de conversa fiada com estranhos.
– Sra. Weasley, aqui estão às roupas. – Eu disse quando cheguei com as sacolas.
– Ah sim querida, muito obrigada. Pode deixar ai no chão mesmo. – Ela disse.
– Cadê o meu bebê?! – Ron perguntou correndo até o carro. – O que essa monstra fez com você? – Ele perguntou para o carro.
– Calma Ron, ele tá bem. – Eu disse rindo.
– Sua assassina, o que aconteceu com o garoto? – Ele perguntou e eu gargalhei antes de responder. – Nada, ele está bem.
Ron entrou de volta na loja e me jogou uma revista. – Olha só pra isso. – Ele disse rindo enquanto eu lia a capa. “Draco Malfoy está em busca de uma namorada e á escolherá no baile anual da família Malfoy”.
– Draco? Esse é o filho da Narcisa e do Lúcio? – Perguntei e Ron acenou positivamente com a cabeça.
– Que babaca. – Comentou Ron – Ele vai simplesmente escolher a garota que ele quiser?
– RON! OLHA SÓ PRA ISSO – Eu exclamei animada apontando para a notícia na revista. “Além de várias celebridades, a festa dos Malfoy contará com a presença da escritora J.K. Rowling”.
– O QUE?! Deixa-me ver isso. – Ele disse pegando a revista.
– Você sabe o que significa isso Ron? A gente sempre sonhou em conhecer ela e ela vai estar aqui! Temos que dar um jeito de ir nessa festa.
P.O.V. “Abraxas”
“Abraxas” pensei comigo mesmo enquanto olhava a vista da cidade de cima do pico Owen. Eu não podia dizer a ela quem eu era, eu não poderia dizer a ninguém quem eu era se quisesse ter uma vida normal. Mas não adianta, na festa todos iriam me ver. Todos saberiam o meu nome. Mas não Hermione, ela não parecia o tipo que se arrumava toda para gritar por um garoto que nunca conheceu, ou ao menos acha que não.
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