Uma Revelação escrita por PCHolmes


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas minha imaginação não anda colaborando ultimamente. Espero que gostem do cap. Comentários são bem-vindo!



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– Sammy, o que está fazendo aqui? – Dean pergunta surpreso.

– Será que posso entrar? – responde Sam

– Claro, lógico! – dizendo isso abre a porta e dá passagem para seu irmão.

Sam entra no quarto, dá uma olhada rápida no aposento e seu olhar encontra com o do Benny. O vampiro, assim como Dean, está com uma interrogação em seu olhar, por achar estranho o caçador mais novo aparecer do nada.

– Ok! Não precisam me olhar assim – Sam começa a falar – quem me trouxe aqui foi Castiel.

– Ca...Cas! – Gagueja Dean – Você conseguiu falar com ele?

– Não sei o que você fez para Castiel, mas ele tá bem puto com você, isso é fato! Como você pediu, eu rezei para ele e fui atendido. Conversamos um pouco e ele me trouxe aqui. Sem eu deixar, sem me avisar, simplesmente por vontade própria dele. Ele apenas disse que você, Dean, corre perigo de vida. E que ele acha que sabe como fazer para salvar Benny.

– Me salvar? – Benny entra na conversa – me salvar do que?

– O que eu sei, estou falando para vocês! – Sam retruca meio a contragosto

– Espera aí! Castiel aparece, fala com você, está bravo comigo e eu nem sei o motivo, te teletransporta... O que deu naquele anjo?

– Olha Dean, eu só vou ficar aqui, pois nunca vi Cas desse jeito, mas se não fosse o pedido dele, eu caía fora.

– Não quero causar mais problemas – Benny começa a falar – é melhor eu ir embora.

– Cara, na boa, eu to aqui por sua causa – Sam retruca – e você não vai a lugar nenhum. Castiel disse que pode te salvar, seja lá do que for. Que meu irmão corre perigo de vida por estar aqui. Eu não gosto de você e sabe disso. Mas ninguém vai sair desse quarto até o anjo voltar.

– E quem garante que ele vai voltar? – Benny diz

– Cas sempre volta. E ele não ia fazer todo esse joguinho misterioso se não estivesse com a intenção de voltar. Até porque, ele fez com que eu deixasse minha mala, roupas, armas lá naquele outro motel em que estava.

O silêncio reina naquele quarto. É visível que todos estão constrangidos, cada um com seu motivo. Sam por estar forçado a ficar lá, com o vampiro. Benny por saber que o caçador mais novo esta lá contra vontade. Já Dean, se pergunta o que pode ter feito para Cas aparecer para o irmão dele e não para ele. Eles que tinham aquela conexão, aquela coisa...mágica!

– Pessoal, vou dar uma respirada, não se matem na minha ausência – Ironiza Dean. Ele nem espera a resposta dos outros dois, pois tudo que precisa agora é respirar!


Com a saída de Dean, Benny e Sam ficam sozinhos e por durante um bom tempo em silêncio. Mas o vampiro resolve quebra-lo:

– Cara, sei que não gosta de mim e está aqui por causa de Dean e Castiel. Não sei o que deu naquele anjo, o que ele quer dizer com me salvar. Muito menos com que Dean corre perigo de vida comigo. Eu nunca machucaria seu irmão. Para mim, ele é como fosse meu irmão também. Vivemos um monte de coisas no purgatório juntos. Coisas essas que não desejo para ninguém. Não quero atrapalhar a vida de ninguém. Nem sua, nem do Dean e de seu amigo anjo.

– Então o que Cas disse, para você não tem sentido? – revida Sam

– Desde quando voltei, estou estranho. Sinto vontades que há anos não sentia. Sei que sente raiva de mim por ter matado um amigo de vocês, mas ele não me deu opção. Sequestrou uma parenta minha. Era a vida dela ou a dele. Eu o matei por uma questão de sobrevivência. Não foi por desejo de sangue. E desde que voltei desse ninho, na qual fui raptado... Sinto vontade chupar sangue direto do pescoço de alguém. De machucar. Todos os instintos que levei bastante tempo para controlar, estão querendo me dominar de novo. Dean presenciou uns ataques de fúrias que tive. Até mesmo falei que ia embora, mas ele me deixou confinado aqui. Não quero machucar seu irmão, não quero machucar você. Mas a verdade é que não sei o que esta acontecendo comigo.

Sam fica durante alguns instantes em silêncio. Não esperava tamanha sinceridade do amigo de Dean. Não que isso mudasse algo, mas geralmente monstros não eram sinceros sem estarem sob algum tipo de tortura. Seja física ou emocional. Já Benny, foi sincero espontaneamente. Por um momento, toda a raiva que sentia do vampiro desapareceu e começaram a conversar amigavelmente.

– Benny, você sabe o que Dean fez para Castiel?

– Não faço ideia! Até onde Dean me disse, eles estavam bem. Não sei como seu irmão não enxerga que o anjo é apaixonado por ele.

–Você também percebeu isso?

–Tá escrito na testa do Castiel. E seu irmão também gosta dele. Só não entende isso e além de não entender, não admite. Cara, a busca que ele fez pelo anjo... Você não faz ideia.

– Dean não contou muita coisa do purgatório para mim.

– Bom, não são lembranças que todos gostariam de ter.


Dean depois que saiu do quarto, começou a andar pelas ruas, sem rumo. Sua cabeça está girando. Primeiro Cas salva Benny. Sam não gosta disso e o deixa sozinho. O vampiro lhe beija. O anjo some. Não o atende, mas o Sam sim. Depois faz seu irmão mais novo aparecer do nada, sem muitas explicações.

– Putz, será que o Cas viu Benny me roubando um beijo – começa a pensar em voz alta – Se foi isso, o que foi que ele interpretou? Castiel não entende certas coisas sobre comportamentos humanos. Ah, não importa! Vou descobrir o que deu naquele anjo. Não aguento mais essa indiferença.

E dizendo isso, decide voltar ao motel, determinado a resolver todas essas situações. Sam, Benny e seu anjo Castiel.


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