A Caçadora E O Vampiro escrita por Dory


Capítulo 5
Feitiços e Encantos


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee!!! Mais um capítulo para vocês... Esse capítulo começa com a continuação da conversa no bar no final do capítulo anterior...
Espero que gostem...



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“Meu nome é Mark” falou, esperando por uma resposta, mas não consegui encontrar palavras para responder “Nós temos algumas aulas juntos na faculdade...”

“Pode me chamar de Millie” falei, me apresentando. Ele sorriu, fazendo meu coração acelerar, me fazendo sentir meu estômago se revirar com o bater das asas das borboletas que passaram a povoá-lo. Ele sorriu. “Você é britânico?” perguntei sem pensar antes de falar.

“Sim, sou de Yorkshire” falou, ainda sorrindo. Olhava para mim intensamente. Tive que me lembrar de como se respirava para não desmaiar, era como se o próprio Adônis estivesse se materializado na minha frente. Esperava que meu rosto não me entregasse. “Você?” falou, pedindo duas cervejas para o barman.

“Eu nasci em Seattle, mas me mudei quando tinha dois anos, desde então vivi em vários lugares” respondi, dando informações demais. Pare de falar sua idiota, minha consciência brigou comigo. O barman colocou as cervejas no balcão e Mark passou uma para mim.

“Onde você estava morando antes de vir para cá?” perguntou, a curiosidade evidente em seus olhos. Estava me sentindo inquieta e não conseguia pensar coerentemente.

“Em uma pequena cidade na Geórgia” falei, sem conseguir me lembrar o nome da cidade enquanto olhava seus olhos chocolates, me perdendo na imensidão de seu olhar. “Você se mudou para cá com sua família?”

“Não, sou o último da família” respondeu pesaroso. Sua burra, tocou no assunto errado, falou minha consciência novamente, queria poder colar sua boca com fita adesiva, ela estava começando a me irritar.

“Sinto muito” falei, me sensibilizando, sabia como ele se sentia.

“Não precisa, já faz muito tempo” falou, voltando a sorrir, fazendo tudo a minha volta girar. Como ele pode ter esse efeito sobre mim?, me perguntei.

Nessa hora a porta se abriu, revelando Alice, Sophie e Laureen. As três logo me acharam e me olharam chocadas, a não ser por Laureen que nos olhava como se um deus grego não estivesse ao meu lado. Elas se aproximaram lentamente, suas expressões tão claras quanto água.

“Espero não estar atrapalhando seus planos” falou Mark, sua voz não transparecia suas emoções assim como seu rosto, mas era o suficiente para me deixar flutuando.

“Não, claro que não” falei, rápido de mais o que o fez rir baixinho, era um som que poderia escutar por um longo tempo sem me cansar, era como se estivesse ouvindo um anjo. Sorri.

“Oi” falou Alice, insegura.

“Oi” respondi, sem saber o que dizer.

“Mark, quer se juntar a nós para uma bebida?” perguntou Laureen, sem ser afetada por sua presença.

“Claro, se não for inconveniente” respondeu olhando para Alice e Sophie divertido.

“Não... quer dizer... não tem problema nenhum... de você se juntar a nós” respondeu Alice incoerente.

Nos levantamos e fomos até uma mesa em um canto da lanchonete/bar. Uma garçonete veio anotar nosso pedido olhando Mark pelo canto do olho, não podia culpá-la, ele tinha esse efeito sobre mim também, na verdade sobre a maioria das pessoas também, só Laureen parecia imune a seus encantos. Pedimos algumas cervejas e uma porção de batatas fritas com cheddar e bacon. Conversamos por um longo tempo sobre assuntos diversos. Durante todo esse tempo meu corpo estava mais do que consciente da presença de Mark ao meu lado a apenas alguns centímetros de distância, meu corpo ansiava para tocá-lo, mas mantive minhas mãos cruzadas em meu colo.

“Millie, nós temos que ir ou vamos perder a festa” falou Alice.

“Tudo bem” falei me levantando e pegando minha bolsa do banco “Você vem com a gente?” perguntei, me virando para Mark, o que não foi uma boa ideia, ele sorriu, um sorriso que revelava seus dentes perfeitos, fazendo tudo a minha volta girar, me agarrei na mesa para não cair, tentando disfarçar.

“Você quer que eu vá?” perguntou, me olhando intensamente.

“Claro, vai ser divertido” falei sem pensar novamente, o fazendo rir, estava começando a ficar viciada neste som.

“Vocês querem carona?” perguntou, ainda olhando para mim.

“Não precisa, Sophie está de carro” respondi, vendo seu sorriso se apagar.

“Na verdade, precisa sim, meus pés estão me matando, acho que vou ter que usar todos os assentos do banco traseiro” falou Alice marota.

“Alice” resmunguei entre dentes olhando brava para ela, percebendo seus planos.

“Você pode vir comigo, se quiser” ofereceu Mark, me olhando, ele parecia não ter notado as intenções de Alice, ou então era um bom ator.

“Tudo bem” falei, fitando a ponta de minhas botas envergonhada.

Saímos da lanchonete/bar juntos, indo para caminhos diferentes. Mark e eu andamos silenciosos até seu carro, uma Mercedes CLC 200 preta – que, só pra constar, era meu carro preferido no momento e também era minha cor preferida. Entrei me sentando no banco do passageiro enquanto observava-o entrar no lado do motorista. O motor rugiu baixinho e logo estávamos em movimento. Estava escuro dentro do carro, a luz que vinha do painel não iluminava o suficiente para ver seu rosto. Uma música clássica tocava baixinho, preenchendo o carro.

“Pode mudar de música se quiser” falou.

“Não, eu gosto dessa música” falei, relaxando no banco ao reconhecê-la.

“Não sabia que você gostava de música clássica” murmurou, surpreso

“Só de algumas. Os noturnos de Chopin são meus favoritos. Eu gosto de escutar esse CD antes de dormir” falei, sentindo que tinha dado informações de mais, mas não conseguia me controlar perto dele.

“Problemas para dormir?” falou, tentando adivinhar.

“Quando eu morava em Nova York, o barulho do tráfego não me deixava dormir, ai eu comecei a escutar música para pegar no sono. Agora já virou um hábito... acho que é mais como um vício do que um mero hábito..” expliquei.

Ficamos em silêncio escutando a música chegar ao fim, sendo substituída por outra da coletânea.

“Da onde você conhece a Laureen?” perguntei depois de um tempo, sem conseguir esconder que estava realmente intrigada com isso.

“Você percebeu?” perguntou surpreso.

“Claro, era bem óbvio para falar a verdade” falei olhando pela minha janela sem enxergar nada, não admitiria que ela era a única que parecia não ser afetada por sua presença.

“Ninguém nunca reparou.”

“O pessoal dessa cidade não parece ser muito observador” comentei.

“Eu a conheci em uma das minhas viagens” falou, sem desviar os olhos da estrada a nossa frente.

“Ah” murmurei sem saber o que falar.

“Foi na França” falou, percebendo a curiosidade na minha voz, mesmo não vendo seu rosto podia dizer que sorria.

“Você é bem solitário, não é?” falei, me arrependendo de ter dito isso. Ele virou o rosto para me olhar, mas estava escuro demais para que ele pudesse ler minhas expressões faciais.

“Eu sempre fui assim, tudo que eu queria era ter a chace de ser uma pessoa normal, por isso me mudei para cá” suspirou “mas é mais difícil do que imaginei” sabia como ele se sentia, me sentia assim o tempo todo. Era impressionante ver que tínhamos coisas em comum.

“Eu sei como é... se sentir assim, meio deslocado” admiti, ainda olhando a escuridão através da minha janela. Ele me olhava, mas não conseguia ver meu rosto.

A cachoeira ficava na divisa da cidade. Estacionamos o carro e entramos na mata com a trilha iluminada por algumas lanternas. Podia ouvir a música alta que vinha da floresta. Mark caminhava ao meu lado em silêncio. Quando eu mais queria parecer normal, meu senso de equilíbrio falhava, me fazendo tropeçar em um galho. Teria caído de cara no chão se Mark não tivesse me segurado, puxando-me para perto de seu corpo.

“Você está bem?” perguntou, preocupado

“Estou sim, obrigada” falei, hipnotizada. Seu corpo tocava o meu, fazendo minhas pernas bambearem. Ele me soltou devagar, segurando minha mão. Olhamos para nossos dedos entrelaçados ao mesmo tempo.

“Só para garantir que você não vai se machucar” falou Mark, desajeitado.

Mas é claro, ele não está a fim de mim, só não quer que eu caia no chão e o envergonhe na frente das pessoas. Eu devia estar louca achando que ele podia estar gostando de mim, pensei, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Cerrei os dentes o mais apertado que pude para represá-las. Me sentia imersa em um turbilhão de emoções diferentes, não sabia como lidar com isso. Quando chegamos na festa, soltei minha mão da sua, brava. Não sei se ele percebeu, mas caminhou comigo até a cabana de madeira no centro da clareira, sem dizer nada. Sentei-me na grade de madeira ao lado de Mike, observando o lugar.

A clareira era grande e estava lotada de gente que havia visto na faculdade e outros rostos que não conhecia. Do lado de fora da cabana, um grupo de meninos estavam controlando os barris de cerveja, não muito longe dali, várias pessoas dançavam conforme a música tocava, mas não consegui identificar qual era a música. Atrás da cabana ficava a cachoeira, mesmo com a música alta, ainda podia ouvir o som da água batendo contra as pedras agitando o rio lá embaixo. Procurei por Alice, mas não a achei em parte alguma.

“E ai maninha? Como foi na lanchonete?” perguntou Mike, me tirando de meus devaneios.

“Bom” falei, não muito convincente, ele me olhou intrigado, dei de ombros.

“Quer uma bebida?” perguntou Mark, olhando para mim confuso.

“Claro” o vi andar até onde os barris estavam para encher dois copos de plástico vermelhos.

“Como foi a carona?” perguntou Alice, não a vi chegando mas de repente ela já estava parada na minha frente, seus olhos fitando Mike sempre que possível.

“Depois te conto” falei, revirando os olhos, era óbvio que ela estaria curiosa “Mike, por que você não vai pegar uma cerveja com a Alice?” perguntei, ela começou a ficar escarlate. Saí de lá para dar alguma privacidade a eles.

“Sua cerveja” falou Mark me entregando um dos copos de plástico na entrada da cabana. “Quer dar uma volta?” perguntou. Não conseguia falar não para ele e andamos até a beira do penhasco, nos sentando em uma pedra olhando a cachoeira.

“Você está brava” afirmou “Foi algo que eu disse?” perguntou preocupado.

“Não, você não fez nada, na verdade você está sendo perfeito.” suspirei corando, sem conseguir mentir para ele “ Estou brava comigo mesma”

“Por quê?” perguntou, tombando a cabeça para um lado, seus lábios fazendo um biquinho curioso.

“Não quero falar sobre isso” falei, voltando a olhar para a cachoeira. Não queria admitir a confusão que sentia tomando conta do meu corpo lentamente.

Ele não me pressionou e estava grata por isso. Ficamos um tempo em silêncio, estava começando a me incomodar e resolvi arranjar outro assunto.

“Bonito anel” falei, olhando suas mãos, apoiadas na pedra. Ele sorriu.

“Lembrança de família” respondeu, sem me olhar, seus olhos fitavam a queda d'água, mas parecia que ele olhava algo além dela que eu não conseguia ver.

“Posso ver?” pedi, curiosa. Ele tirou o anel e o entregou para mim. Era prata e tinha uma pequena pedra azul escura incrustada, parecia muito antigo. Devolvi, observando-o colocar o anel de volta rapidamente. O olhei curiosa, mas ele desviou o olhar.

Ele mudou de assunto rapidamente, me fazendo me sentir mais confortável, perguntando das cidades onde morara e compartilhando algumas de suas viagens comigo. A noite passou rapidamente. Vi Alice e Mike conversando, andando de mãos dadas e sorri orgulhosa, os dois ficavam bonitos juntos. Mark acompanhou meu olhar e sorriu.

“Eles ficam bem juntos” falou, transformando meus pensamento em palavras, o sorriso não tocou seus olhos.

Quando a festa acabou, ele me levou para casa, Mike ia demorar – não queria nem pensar no que aqueles dois iam fazer. Mark me acompanhou até a porta.

“Eu me diverti hoje” murmurou.

“Eu também” sorri abertamente.

“A gente se vê” falou sorrindo.

Ele me deu um beijo em minha bochecha, enrijecendo logo em seguida, como se algo o incomodasse. Onde seus lábios haviam me tocado estava queimando, mas de um jeito bom, meu coração dava saltos em meu peito. Me apoiei no batente para não cair, sorrindo sonhadora enquanto via o carro sumir. Sabia que estava me aproximando demais dele e acabaria sofrendo por isso, mas não podia evitar, ele era tão... maravilhoso. Tinha sorte de tê-lo por perto.

No outro dia de manhã, Mike ainda não tinha voltado. Fiz torradas e comi lentamente, meus pensamentos tomando um rumo que eu não queria, não era saudável ficar pensando no Mark o tempo todo. Suspirei.

A porta da frente se abriu e Mike entrou sonhador, vestindo as roupas da noite anterior.

“Bom dia” falou colocando as chaves no balcão.

“Bom dia”

“Como foi sua noite?”

“Boa” respondi, olhando-o abrir a geladeira “Onde você passou a sua noite?”

“Na casa da Alice, os pais dela não estavam em casa...”

“Nem começa” interrompi sorrindo “Poupe-me dos detalhes” ele sorriu e eu fui para meu quarto.

Era incrível como Mark não saía da minha cabeça, ficava me lembrando de seus olhos... de seus lábios... seu sorriso... só a mera lembrança dele fazia meu corpo estremecer. Balancei a cabeça para me livrar desses pensamentos, isso não estava certo.

Meu celular vibrou. Olhei no visor. Alice.

“Oi Alice” falei um pouco decepcionada, queria que fosse outra pessoa, mas acho que ele não tinha meu número... e nem motivos para me ligar

“Oi Millie, e aí, como foi ontem?” perguntou curiosa.

“Foi bom” falei, sem prestar muita atenção.

“Sério? Você só vai me dizer isso?” perguntou incrédula.

“O que você quer saber?”

“Tudo, é claro” falou em tom de deboche “Sobre o que vocês conversaram?”

Contei a maior parte da minha noite para ela, sabia que ela não iria parar de perguntar se não desse mais informações, mas acabei editando boa parte da história, ela não precisava saber de tudo.

“Vocês se beijaram?” perguntou quando terminei de contar.

“Não” falei, sentindo minha voz com um leve toque de decepção, sabia que Alice notara “Como foi a sua noite?” perguntei, mudando o foco da conversa, estava cansada de conversar sobre mim.

“Foi maravilhosa” isso foi o suficiente para ela começar a relatar tudo nos mínimos detalhes. Me desliguei da conversa, não queria saber sobre a noite deles, mas não pude evitar de comparar a minha noite com as partes da conversa que escutara. “Você ouviu o que eu falei?” perguntou, brava.

“Desculpe Ally, eu me distraí”

“Eu acabei de falar que a Sophie e a Laureen vão vir aqui em casa hoje, jantar. Você vem, né?” perguntou.

“Claro, que horas eu tenho que estar aí?”

“Às 7:00 p.m.”

“Tenho que levar alguma coisa?”

“Não, eu já comprei tudo, não precisa se preocupar.”

“Te vejo mais tarde, então” falei, desligando.

Mais tarde, estacionei o carro em frente a um sobrado amplo, com grandes janelas de vidro por toda a sua extensão. O jardim não tinha flores, apenas grama e duas árvores altas com folhas avermelhadas que caiam vagarosamente, cobrindo o terreno. Toquei a campainha e esperei.

“Você veio” falou Alice, abrindo a porta e me abraçando.

“Eu disse que viria” respondi, desajeitada.

“A Sophie e a Laureen estão na sala” falou, enquanto fechava a porta e ia para a cozinha.

“Precisa de ajuda?” perguntei para ser educada.

“Não, mas acho que elas precisam de ajuda para arrumar a mesa” falou, revirando os olhos rindo enquanto as observava tentar colocar uma toalha branca na mesa.

A casa não era tão grande quanto parecia pelo lado de fora, a sala de estar tinha um sofá antigo e duas poltronas, uma TV e uma pequena lareira no canto. A sala de jantar tinha uma mesa com quatro cadeira, ambas de madeira escura. A cozinha ficava atrás de uma porta perto da mesa. No fundo da sala ficava a escada que levava para os quartos.

Fui até a mesa para ajudá-las. Podia sentir um cheiro bom vindo da cozinha, parecia lasanha, o que fez meu estômago roncar baixinho. Não demorou muito e Alice apareceu com uma travessa de vidro em suas mãos, era realmente lasanha e parecia deliciosa. Nos sentamos para comer, conversando sobre a noite anterior. Sophie estava tão curiosa quanto Alice sobre minha noite com Mark, pelo que me disseram elas nunca tinham visto ele nas festas, muito menos acompanhado. Olhei para Laureen, sua expressão indecifrável, quando percebeu que a olhava, desviou o olhar para a comida em seu prato.

Alice estava muito confiante quanto sua relação com Mike, me bombardeou com milhares de perguntas sobre ele, com o pretexto de conhecê-lo melhor. Respondi a todas elas sorrindo, percebendo que ela realmente gostava de meu irmão. Sophie estava interessada em um dos garotos do time de futebol, um dos quais eu ainda não conhecia. Quando perguntaram a Laureen sobre quem ela gostava, ela ficou quieta, fitando suas mãos. Percebendo a atmosfera da sala Alice falou que ia arrumar a mesa para trazer a sobremesa. Nisso a luz apagou.

“Que estranho, nem está chovendo para acabar a força” comentou Alice enquanto se dirigia para a cozinha. “Eu vou buscar algumas velas” falou, sumindo.

Demorou um tempo para meus olhos se acostumarem com a falta de luz. O brilho da lua e das estrelas iluminava a casa precariamente. Alice estava demorando para voltar com as velas e resolvi ir ver se precisava de ajuda. Levantei-me, indo para a cozinha.

Alice estava lá, apoiada na pia, olhando intensamente para três velas vermelhas que estavam na sua frente, sem tocá-las. E elas ascenderam. Sem fósforos nem nada do tipo.

“A-alice?” chamei, em choque por causa do que acabara de presenciar. Ela se virou para me olhar, temerosa.

“Millie” falou assustada “por favor, não conte para ninguém... por favor” suplicou.

“V-você é... uma bruxa?” gaguejei, não conseguia acreditar no que acabara de acontecer.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favooor não esqueçam dos reviews!!! Sugestões? Críticas? Dicas? Podem dizer, quero deixar a fic mais interessante para vocês...



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