Nico distribuía beijos por todo meu corpo enquanto eu arranhava suas costas para tentar me controlar. Não acredito que tinha me esquecido dele.

- Se você continuar me beijando assim eu não vou conseguir me controlar – ele disse com a respiração acelerada.

- Você que me provoca – respondi nos girando na cama de forma que ficasse por cima e com total controle sobre ele.

Ele continuou beijando meu pescoço e colocou a mão em meus seios, Nico era extremamente habilidoso com as mãos, experiente demais na verdade.

- Nico, eu estou com medo. – disse antes de gemer novamente.

- Com medo, meu amor? Não precisamos fazer isso se você não quiser. – ele disse

- Eu.. – gemi baixinho e continuei – Sou virgem.

- Eu também sou. Eu não vou te machucar, prometo.

Nico era virgem assim como eu, e eu não sei o que me deixou mais feliz, a nova notícia ou o que ele fazia com meus seios.

- Ah, Nico. Eu quero isso. Eu quero você.  

-Você. Vai. Me matar – disse Nico arfando, comecei a ar beijos em seu pescoço, ombro, peitoral e pretendia continuar descendo – Se você continuar vai ter troco.

Eu ri e continuei descendo com meus beijos, Nico estremecia a cada toque e então abri o botão de sua calça, ele amaldiçoou a falta de controle que tinha e me puxou para cima nos virando novamente. Nico estava por cima novamente e então vi ele puxando algo do bolso.

- Eu tenho proteção disse ele, antes de você tire minhas calças eu tenho que deixar ela fora do bolso. – disse ele debochando de mim.

- Então você já tinha pensado em me levar pra cama? – perguntei.

- Não, mas tinha esperança e Travis a camisinha.

- Você sabe que ele vai usar isso com a Jully, né? – o rosto de Nico tomou uma coloração avermelhada e um semblante irritado – Acha mesmo que nós fomos os únicos que mudamos de quarto?

- Esperava que sim, mas Jully tem o mesmo direito que eu de se divertir não é? – disse ele dando um pequeno sorriso para mim. – Afinal, estou fazendo a mesma coisa que Travis está fazendo comigo.

- Hmm, ótimo. – disse mordendo o lábio inferior de Nico – Então vamos nos divertir, mas antes, eu tenho que ir beber um pouco de água e pegar meu pijama. Se amanhã eu acordar sem ele não vai ser legal.

Nico caiu do meu lado morrendo de rir e eu acabei rindo com ele, ele não fazia ideia de quanto tempo eu esperei para ficarmos assim.

- Você é tão bobinha. Pode usar uma das minhas blusas, eu não me importo.

- Eu ainda preciso beber um pouco de água. – disse acariciando seu rosto.

- Tudo bem então, pequena. Vai lá enquanto eu arrumo as coisas aqui e fico lindo pra você.

- Você já é lindo. – disse me levantando e ficando de costas para ele para calçar meu chinelo.

- Se você não sair em três segundos, eu juro que você não vai mais. Um, - disse ele começando a contar – Dois, três!

Nico tentou me pegar, mas eu saí correndo e abri a porta do quarto que dava no corredor, vi Drake voltando da cozinha e pela primeira vez nos estranhamos um pouco.

- Desculpa, Ali, mas eu não podia mentir para a Thalia, você sabe que eu não sou disso.

- Eu sei, Drake. – disse dando um abraço nele – E, além disso, foi até bom. Estou melhor com o Nico e ele teve razão em ficar bravo, eu poderia ter contado quando ele perguntou sobre isso. Mas isso não importa agora, tá tudo bem. E por falar nisso, você esta no quarto com a Thalia não é? – Perguntei terminando o abraço.

- É claro! – ele disse rindo – E Percy está com Annie, Travis com a Jully, Jason com a Becca e você por acaso com o Nico, não é incrível? E mais uma coisa, Connor e Nikki, eles fizeram uma cena dizendo que já que todos os seus parceiros tinham mudado de quarto só sobrava um para eles, e que ele sendo assim ele iam dividir o quarto.

- E acho que também a cama, o que você acha? – disse rindo e pegando um copo de água.

- Era exatamente isso que eu ia falar, podíamos ser irmãos siameses. – ele riu mais ainda quase me fazendo cuspir a água que bebia, era a mais pura verdade.

- Você é meu irmão, Drake. Ou pelo menos é como se fosse, a gente cresceu junto. Mas acho que você tem que voltar pra Thalia e eu pro Nico. – ele fez nosso sinal secreto que dizia basicamente “te amo, até depois” e saiu.

Bebi minha água correndo e voltei para o quarto, abri a porta e não vi Nico de primeira, ele me puxou e fechou a porta enquanto me apertava contra seu corpo. Podia sentir todos os seus músculos em contato com a minha pele, ele já tinha adiantado o trabalho e estava só de cueca Box branca. Eu amava Box branca. Ainda mais em Nico, ele era musculoso e teu abdômen tinha formado gominhos que davam vontade de lamber um por um. Ele começou a trabalhar em meu pescoço e eu afundei minhas mãos em seus cabelos que tanto gostava. Ele me levantou e eu enrolei minhas pernas em volta de sua cintura, e assim ele nos levou até a parede ao lado da cama.

Enquanto a boca de Nico estava muito ocupada em meu pescoço, suas mãos dançavam em meu corpo, passando de minha cervical até a base de minha coluna, quando arranhei suas costas as mãos dele foram direto para minha bunda e soltei um gemido de rendição. Nico já sabia que eu era dele essa noite.

- Nico, cama? – pedi soltando mais um gemido, ele se virou e eu cai delicadamente  na cama, Nico não veio logo comigo, ele ficou me observando ali deitada esperando por ele e eu fiz o mesmo.

“Ele andou treinando” pensei.

Quando Nico veio para a cama comigo senti um pequeno calafrio ao tocar nele, Nico às vezes provocava essas reações em mim, mas achei que já tínhamos passado dessa fase. Ele subiu em cima de mim e senti meus seios sendo esmagados pelo peitoral dele, e a ereção continuava em minha perna, a sensação era ótima.

- Eu disse que ia ter troco se você continuasse, lembra-se disso? – Ele perguntou malicioso, fiz que sim com a cabeça e ele me deu um olhar maligno. – Então, o troco vai ser agora. 

(...)

Ajeitei-me na pequena cama de solteiro para que Nico pudesse deitar do meu lado e assim ele fez, me puxando para deitar em seu peito logo em seguida. Nico fazia contornos com as mãos em minhas costas nuas enquanto minha cabeça repousava em seu peito. Ficamos um tempo assim, apenas se aproveitando a sensação, mas eu precisava de um banho.

- Vou ir tomar banho – levantei a cabeça para olha-lo – me acompanha?

- Claro.

 E com a água gelada caindo sobre nossos corpos, nos amamos mais uma vez naquela noite. Saí do banheiro apenas com uma toalha, sendo acompanhada por Nico, no mesmo estado que eu. Assim que cheguei ao quarto me dei conta de que não tinha roupa nenhuma para dormir e minhas roupas íntimas estavam jogadas em algum lugar do quarto.

- Usa a minha – me entregou uma camisa preta, eu amava as camisetas pretas de Nico.

Sorrindo coloquei a camisa sentindo o seu cheiro. Ok, pode ser estranho, mas agora eu sabia qual era o cheiro que Nico tinha, era de morte, mas era bom. Não sei descrever, mas era bom. Deitei na cama sendo acompanhada por Nico, que agora usava uma box preta. Passou o braço ao meu redor eu me aconcheguei mais a ele.

- Boa noite, princesa. Durma bem – foi a última coisa que eu ouvi antes de pegar no sono.