Está escuro, mas também está muito quente, como se algo dentro dela estivesse a queimando. Ela estava em uma cama, com correntes segurando seus pulsos e tornozelos, elas eram pesadas, mas ao contrário da temperatura do lugar, elas estavam frias. Agora dava para ouvir passos, e logo algo ou alguém abre a porta de seus aposentos, revelando uma silhueta identificável, era um corpo feminino, com logos cabelos azul, ela se aproxima da menina sentada na cama que não esboçava nenhuma ração a sua presença.

-Você está finalmente pronta, sua primeira missão: localizar Ericles, o demônio semi-convertido. Ele se encontra no mundo mundano, e traga-o de volta.

Amy acorda ainda de noite com um barulho de porta batendo, ela se vê no escuro do lado de Ericles, que ainda permanecia adormecido, ele parecia calmo, e com essa imagem em sua cabeça, pensa que foi apenas sua cabeça imaginando coisas que não existe. Ela se deita do lado dele, o fitando com um sorriso nos olhos, notando dois riscos abaixo de seus olhos, eram claros, como um cinza desbotado. Quando Amy começa a cair no sono novamente, ela ouve um barulho de coisas caindo e quebrando, assustada, tenta acordar Ericles, mas ao ver aquele rosto angelical, desiste de tentar acordar e se levanta tomando cuidado para não fazer barulho, tanto para ele continuar dormindo, quanto para que o intruso mantenha-se desenformado.

Amy não ouve mais nada, não sabe para onde ir, não sabe de onde vem o barulho, até que uma batida forte contra a parede seguido de um gemido abafado, e ela percebe finalmente de onde vem o barulho. Do quarto de Penni. Ao perceber, ela se desespera e corre até lá para ver o que esta acontecendo, quando abre a porta, se depara com uma garota loira de cabelos ondulados agarrada beijando Penni como se não existisse amanha. Ao perceber sua presença, Penni cobre o máximo possível do corpo exposto da mulher que a acompanha.

-Amy! Oque você está fazendo aqui?

-M-Me desculpe, é que eu ouvi um barulho...

-Sai Amy!

Ela obedece à ordem dada pela sua amiga e sai toda envergonhada e corre até o quarto que estava deitada até pouco tempo, mas se depara com Ericles acordado em frente a porta fechada encarando-a com os olhos cansados mas muito atentos.

-Está tudo bem? – Sua preocupação é encantadora, se não soubesse que é uma pergunta normal, sem intenções verdadeiras de saber a resposta.

-E-Eu preciso dormir...

Ericles abre a porta atrás de si e estica a mão em sua direção, chamando-a para dormir em sua cama. Fica meia tentada, mas recusa, o vê entrando  em seu quarto e se direciona para o seu.

No quarto de Penni, as coisas estão esquentando, a menina de cabelos loiros e ondulados, continua empresando com força ela contra a parede, a deixando muito excitada. Penni geme baixinho a cada empurrão que a menina da nela contra a parede, e depois de um pouco de luta, ela consegue jogar a garota na cama e fica por cima.

-Minha vez... Ember...

Ember fica olhando meia confusa para ela até que percebe o que vai fazer. Penni tira o short dela e sua calcinha, e começa chupar ela. Depois de um tempo, Penni olha para Ember e pensava ter visto por um momento seu rosto ficar mais pálido, e sobre suas bochechar, uma listra preta escura ter surgido, mas quando ela pisca novamente, essa imagem some e ela volta a se concentrar no prazer oferecido a sua amiga.

Se passou alguns minutos, e Ember consegue o controle novamente de corpo e joga Penni para baixo de si, ao olhar seu rosto, senti uma um fio de tristeza lhe tocar, ela toca serenamente no tosto dela e a beija, e enquanto esse ato dura, ela tira uma faca de seu sutiã, e coloca do lado a cabeça de Penni, a puxa para ela ficar sentada, ainda beijando ela, mas logo sua missão seria comprida, e em menos de um segundo, ela sente uma pontada em suas cosas, uma dor agoniante e mortal. Ao se deparar novamente com seus olhos, ela vê olhos completamente negros, e em suas bochechas aviam um tipo de triangulo invertido, com a base em baixo de seus olhos e a ponta no inicio de seu queixo.

-O-Oque...?

-Serviço completo – Disse Ember sair de cima de Penni, suas roupas estavam jogadas no chão, e ela não parecia se importar em pega-las novamente.

Ela estava em pé, de frete a parede branca do quarto e em começou a escrever com as mãos sujas de sangue. Ao terminar, ela se inclina para a pegar Penni e a coloca sobre o ombro ainda meio consciente. Sua visão não era mais bem definida, tudo estava ficando preto, e por mais que ela tentasse enxergar o que ela tinha escrito na parede, não adiantava, até que tudo fica preto de vez é tudo que ela conseguiu ouvir  foi vidro quebrando.

Ao ouvir o vidro quebrar, Amy aperta o travesseiro contra si com mais força, se segurando para não de xingar de vergonha por ter passado. Alguns minutos depois, Ericles entra como um raio quase quebrando a porta do quarto dela, sua expressão trazia tristeza, e sua voz, estava muito fraca para.

-Penni morreu! – Seus olhos se encontraram e tudo o que ele via neles eram medo de entender e interpretar sua frase que fora deixada no ar por alguns tempo.

-Oque? – Sua foz falha, a nada mais se ouve, ela o via mexer os lábios, mas de nada saia de lá de dentro, seu desespero começa a aumentar e corre para o quarto de Penni, ao se encontrar nele, ela vê o corpo todo ensanguentado desanimado sobre a cama e começa a gritar seu nome.

Seus olhos não piscavam e estavam sem foco, nada conseguia chamar sua atenção, Amy ao segurar o corpo, vê o sangue que está ao seu redor, entra em desespero, até que sua audição começa a voltar e ela ouve Ericles dizendo algo a si mesmo.

-O que ouve aqui? – Suas palavras tinham um tom desesperado, até que ela olha em direção que ele encara.

Suas mãos soltam o corpo imóvel e vem vida e as leva até a boca, ela olha para Ericles, mas não precisa de explicações, lá estava escrito: “Em seus sonhos ELE entrará e te levará ao labirinto das trevas e lá possuirá sua alma!”