Bem Vinda Ao Inferno, Alice escrita por neko


Capítulo 3
A suposta Alice


Notas iniciais do capítulo

leeeeeiam e comentem, se não eu não posto mais cap.



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Tudo estava escuro, só uma luz lá na frente, Amy vai caminhando até lá, mas a cada passo que ela dava, ficava um passo mais longe. Depois de uma boa caminhada, ela desiste e acaba dando meia volta, mas tudo oque vê é uma escuridão inebriante, e quando ela se vira pra ver a luz, ela vê uma garotinha sendo iluminada por ela, ela era ruiva, e era da mesma altura de Amy, ela mantinha seus olhos fechados, e seu repentino aparecimento lhe causou um pouco de medo.

A menina ainda de olhos fechados caminhava em sua direção, usava um vestido longo até o joelho, dava para ver seus sapatos, tinha um pouco de salto, era preto e usava uma meia causa branca, dava para ouvir seu barulho e era cada vez mais alto a medida que se aproximava. Amy tentava se manter calma, mas ainda andava um pouco para traz. A menina era muito bonita, sua beleza era parecida com a dela, mas um pouco mais macabra. Amy se vira para andar mais rápido mas quando olha pra traz de novo pra ver a garota, ela não estava mais lá, ela para de andar e tenta enxergar a menina estranha, e quando se vira novamente ela esta na sua frente, agora dava pra ver cada sardinha que ela tinha, ela realmente era bonita.

Amy grita e emburra a menina, mas o efeito foi contrário, ela mesma cai, com medo, coloca o braço na frente do rosto como se estivesse preparada para um ataque, mas a ruiva só abre os olhos, seus olhos eram verdades, brilhantes. Agora que a luz iluminava Amy também, dava para ver que seus vestidos eram iguais, a única diferença é que em vez de preto com detalhes vermelhos, ele era azul claro com detalhes brancos. A garota lhe estica a mão para se apoiar nela para se levantar. Amy ainda estava assustada, mas mesmo assim a entrega à mão e se levantou.

-Quem é você? –Amy não perdeu tempo para perguntar, sua voz não era firme, lhe dava segurança, o ruim, era que só isso lhe dava segurança.

A ruiva a puxa para mais perto de repente e fica com sua boca do lado de seu ouvido e sussurra.

-Te encontramos finalmente, Alice.

Amy se treme ao ouvir a ultima palavra, e treme mais ainda ai ver o sorriso ela, descontraído e inocente, seus olhos estavam de novo fechados, e sua boca vermelha estava suavemente inclinada esboçando um sorriso.

Amy acorda na cama na casa, ela estava tão assustada que nem se lembra de ter ido dormir. Ela olha para a janela, e vê que ainda estava escuro, mas já avia pássaros cantando, logo que se espreguiça, observa o único cômodo, ela vê o fogo ainda acesso, com a mesma intensidade de antes, como se alguém tivesse colocado lenha lá pra mantê-la acesa. Quando ela olha para a cadeira, se assusta, tinha um vestido ali, um vestido igual a o do seu sonho, um vestido azul com detalhes brancos.

-Como...?

Não se mexia, mal respirava, nem tremer ela conseguia, imóvel é a palavra pra descrever ela. Depois de uns 10 min Amy cria um pouco de coragem e se levanta e vai até o vestido que estava sob a cadeira de balaço. Em cima do vestido tinha um bilhete, nele estava escrito “Vista isso e me encontra em baixo da árvore em meia hora.”

-Que ótimo quem é o idiota que está querendo me pregar uma peça?

Mesmo achando estranho, Amy colocou o vestido e tropeça no sapato, igual a de seu sonho, ela o calça, e vai antando em direção da única arvore com folhas verdes no campo. Ao chegar lá, ela fica embaixo dela, e se senta, se apoiando no tronco, ela coloca os cotovelos sobre os joelhos e apoiando a cabeça nas mãos. Depois de uns 40 min, Amy perde já tinha perdido a paciência, mas mesmo assim estava esperando o alguém.

-Pronto, já chega, não estou com paciência pra isso....

Quando ela se levanta, algo cai a uns 50 metros de onde ela estava, em sua volta estava uma cratera grande, Amy corre para ver oque aconteceu, e viu alguém deitado lá no meio do buraco gigantesco. Sua respiração estava mais alta, e bem tensa, Amy não sabia oque fazer, então desceu a cratera e foi ver quem ou oque era aquilo.

Quando ela chega perto do centro da cratera onde o encontrava, ele se meche, estava coberto de fuligem, era um humano, não só era humano, mas era um homem. Isso estava bem claro que era, com braços fortes, e um corpo claramente definido, mas do jeito que ele se mexia, parecia bem machucado, mas também com uma queda que parecia ter levado, já é uma surpresa ele estar vivo.

Amy sem saber oque fazer numa situação dessas, corre para socorrer o homem, quando ela chega perto dele, se agacha e fica de cócoras e tenta tocar nele, mas sua pele estava bem quente, mal conseguia deixar sua mão na pele do estranho por muito tempo. Ela deixou a roupa que usava na noite anterior em baixo da arvore, lembrando-se disso, Amy escala o buraco e vai até a arvora, pega a roupa e vai até o homem de novo, ela corta a blusa primeiro e faz tiras dela, pegando uma dessas tira, ela dobra e começa a passar no ferimentos mais a mostra, que era muitos, mas não aprecia muito graves.

Depois de limpar alguns, ela vira seu rosto para si, seus olhos estavam fechados, e uma expressão suave em seu rosto, mas toda vez que ela tocava nele, ele fazia uma careta pouco visível.

-É como se fosse um anjo...

Amy passava o pano no rosto do homem, ele não tinha nenhuma expressão agora, nem de dor, nem de nada, depois que ela termina de limpar seu rosto, ela o vira, agora ele estava mais frio, estava com uma temperatura normal, ideal para um corpo. Ela vira ele, colocando ele de barriga pra baixo, mas algo impedia de ver suas gostas, parecia macio, mas estava bem sujo, quando Amy toca no algo, o homem ao sentir seu toque se levanta bem rápido, ficando de pé, deixando oque estava atrás dele bem amostra, e agora já sabia oque aquilo era, era duas asas.

-Quem ou oque é você? – Amy tremia e olhava fixamente para ele.

-Me chamo Ericles, e vim proteger você, Alice. – O homem era alto, com um corpo bem definido, tudo que usava era uma causa folgada, seus cabelos eram longos e escuros, olhos castanhos escuros, em suas mãos não avia unhas, avia garras, grandes e afiadas.

-Meu nome não é Alice.

-Seu nome é Alice.

-Não é não, meu nome é Amy Miranda Tavares.

-Então você não sabe quem és?

-Sei quem sou.

-Se soubesse quem és, saberia seu nome. – Sua voz era calma, mas parecia que ele estava perdendo um pouco de sua paciência.

-MEU NOME É AMY.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostados meus coelhos brancos.
^^