The Lucky One escrita por Helo Hudson


Capítulo 7
The Lucky One - Te encontrei!


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpem por não estar postando com frequência...
Mas prometo postar toda a semana pelo menos um capitúlo! Espero que vocês estejam gostando! Os caps estão aumentando, pois assim eu espero ganhar mais leitores :D
Obrigada pelos reviews no último cap, espero ter mais nesse!
boa leitura!



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Imaginou que chegariam juntos, acenou e ficou surpresa quando o homem parou para encará-la. O cão fez a mesma coisa. Ele era muito parecido com um cão que Rachel havia ganhado quando era pequena, Scooby, ele tinha manchas pretas e marrons e o mesmo jeito de inclinar a cabeça.

Presa nas lembranças de Scooby, ela não se deu conta de que o homem ainda não havia saído do lugar. Nem tinha dito nada. Não dava para saber direito o que pensava. Quando chegou até a porta e abriu o escritório, ficou esperando que o homem fosse entrar quando estivesse pronto. Deu a volta no balcão e sentou-se na cadeira.

Pensando ser melhor deixar a ficha pronta para o estranho deixar seu cachorro, tirou uma ficha da gaveta, procurou uma caneta e colocou tudo em cima do balcão, na mesma hora em que o estranho e seu cão entraram no escritório. O homem sorriu, seus olhares se encontraram, foi uma das poucas vezes na vida em que Rachel sentiu uma completa incapacidade de encontrar as palavras.

Não era pelo fato de ele estar olhando para ela, mas sim pelo modo como olhava para ela. Por mais louco que pudesse parecer, ele a olhava como se tivesse a reconhecido. Mas ela tinha certeza de que nunca havia o visto antes. Ela se lembraria dele, mesmo porque a forma como ele parecia a fazia lembrar um pouco de seu irmão. Ela notou que, apesar de ele ter vindo a pé, parecia estar menos suado que ela.

De repente sentiu-se envergonhada e virou-se bem na hora em que o estranho dava um passo em direção ao balcão.

–- Seu cachorro é muito bonito – disse Rachel, o som da sua voz havia quebrado o silêncio constrangedor – Já tive um Pastor - Alemão. Como ele se chama?

–- Este é Spark. E obrigado.

–- Olá Spark.

O cachorro inclinou sua cabeça para o lado.

–- Só preciso que você preencha o formulário. E se tiver uma cópia de registros veterinários, seria ótimo.

–-Como?

–- Você está aqui para hospedar Spark certo?

–- O homem ficou meio confuso e logo disse – Não, na verdade vi o anúncio na janela e estou procurando um trabalho se o cargo ainda estiver disponível.

Rachel não estava esperando por isso e tentou se recompor.

–- Ah! Estou surpresa. As pessoas geralmente não aparecem no Domingo para se candidatar a um emprego... Na verdade elas nem aparecem, mas efim... – Ela procurou a ficha de inscrição.

–Qual seu nome?

–- Finn. Finn Hudson.

–- Não o vi por aqui antes.

–- Sou novo na cidade.

–- Achel! – disse ao pegar a ficha de inscrição. – Aqui está ela.

Colocou a ficha e uma caneta em cima do balcão na frente dele. Enquanto ele escrevia seu nome ela o observava. Na segunda linha da ficha, fez uma pausa e olhou para cima, cruzando seus olhares pela segunda vez. Rachel sentiu um leve rubor no pescoço e tentou esconder ajeitando a camisa.

–- Não sei qual endereço escrever. Como disse, acabei de chegar. Mas posso por o endereço da minha mãe, em Lima Ohio. Qual você prefere?

–-Lima Ohio? – Rachel quase gritou.

–- É eu sei. Meio longe daqui.

–- O que te trouxe aqui?

“VOCÊ” pensou. “VIM ENCONTRAR VOCÊ, SÓ VOCÊ”. – Parece uma boa cidade e pensei em tentar a sorte por aqui...

–-Você não tem família aqui?

–- Ninguém.

–-Ah! – bonito ou não, a história dele tinha alguma coisa estranha e Rachel sentia seu sexto sentido começando a dar sinal de vida. Tinha mais alguma coisa que não batia na história dele, ela não conseguia tirar isso da cabeça; -- Se você acabou de chegar á cidade, como ficou sabendo que estávamos contratando no canil? Eu não coloquei anúncio no jornal nesta semana.

Finn ficou meio indeciso, pois não sabia o que responder – Humm, eu vi a placa.

–- Quando? – perguntou, com olhos semicerrados.

–- Eu vi hoje, um pouco mais cedo. Estavamos caminhando pela estrada e Spark ouviu os cães do canil latindo. Veio nessa direção e , quando vim atrás dele, vi a placa. Não havia ninguém por perto, então pensei em voltar mais tarde para ver se tinha mais sorte...

A história era convencente, mas ela sentia que ele estava mentindo ou escondendo algo. E por que teria estado ali antes? Estaria espionando o local?

Ele pareceu perceber a preocupação dela e decidiu deixar a caneta de lado. Tirou o passaporte do bolso e mostrou para ela. Abriu-o na direção dela e ela olhou para a foto e depois para ele. Reconheceu que o nome estava certo, mas não foi o suficiente para acalmar seu sexto sentido.

–- Entendi. Deixe seu telefone que ligaremos se for preciso! – Ela deu um sorriso forçado.

“ Que menina chata.” pensou Finn. Ele não parava de olhar para ela. – Mas você não vai ligar.

Era esperto, pensou. E direto. O que significava que teria de ser também. – Não.

Ele concordou. – Certo. Eu também não ligaria se fosse me basear somente no que eu disse até agora. Entretando, antes de tirar conclusões precipitadas, posso dizer algumas coisas?

–-Á vontade!

–- Sim, estou temporariamente morando em um hotel, mas pretendo encontrar um lugar para morar por aqui. Também quero encontrar um emprego – disse sem desviar o olhar em direção aos olhos maravilhosos da morena – Agora sobre mim: formei-me, na universidade de Lima. Depois disso, alistei-me como fuzileiro Naval. Nunca fui preso, nunca usei drogas e jamais fui demitido por incompetência. Também não tomo nenhum tipo de medicação, ou seja, não sou bipolar, maníaco ou problemático. Ah, e realmente tinha visto a placa hoje cedo.

Ele havia pegado ela desprevenida.

–- Ata. Mas, por que você quer trabalhar aqui?

Apontou para Spark – Gosto de cachorros.

–- O salário é baixo.

–-Não preciso de muito.

–-Vai ter que trabalhar bastante.

–- Imaginei que teria.

–-Já trabalhou em um canil antes?

–-Não.

–-Entendi. Acabou de chegar a Hamptom e resolveu simplesmente ficar.

–- Isso mesmo.

–- Onde está seu carro?

–-Não tenho carro.

–-Como veio para cá?

–-Andando.

Rachel piscou sem entender nada. – Você está me dizendo que veio de Ohio até aqui “Andando”?

–- Isso.

–-Não acha isso estranho?

–- Suponho que dependa do motivo.

–- E qual o seu motivo?

–- Gosto de andar.

Os dois se encaravam. Rachel queria encerrar com aquela conversa de uma vez, para que ele fosse embora.

–-Entendi. – Ela abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas mudou de idéia. – Espere um pouco, tenho de falar com uma pessoa.

Rachel conseguia resolver muitas situações, mas aquela não estava sendo uma delas. Entrou dentro de casa, e ficou surpresa ao ver a cadeira de Nana vazia.

–-Nana?

Nana colocou a cabeça na porta da cozinha. – Estou aqui. Estava preparando uma limonada. Quer um pouco?

–- Na verdade preciso falar com você. Você tem um minutinho? Tem uma pessoa interessada na vaga de ajudante. Ele está aqui, agora.

–- Está falando do moço bonito e sexy com o pastor- alemão? Imaginei que ele tivesse vindo para isso. Como ele é?

–-Você o viu?

–-Claro.

–- Então será que você pode, por favor, mandar ele embora!!! Eu já tentei, mas ele disse que quer muito a vaga.

–- Ta, eu vou dar um jeito.

Rachel aproveitou o tempo para se refrescar, vestir uma roupa limpa e fresca e tomar um copo bem gelado da limonada de Nana que por sinal, estava deliciosa.

Da cozinha, ouviu a porta da frente ranger e Nana entrar, o tal “Finn Hudson” havia ido embora.

–- E aí? Como você conseguiu para que ele fosse embora? O que você fez?

–- Nada de mais. Apenas contratei-o. Ele começa quarta-feira, às 8 horas.

–- Por que fez isso?

–- Confio nele.




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Notas finais do capítulo

Você! Isso mesmo! Você aí! Que acabou de ler esse cap! Deixe um review ou apenas um "Oi"!! Isso me motiva a continuar ;)
Beijos