New life, new love. escrita por Alice Fontinelle


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como no capitulo passado eu escrevi no celular, entãome desculpem qualquer coisa. E esse e escrevi de madrugada então, enfim né hahaha. Espero que gostem.



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  O Daniel apertou a campainha e não demorou muito para que abrissem a porta. Fomos recebidas por uma mulher que deveria ser a mãe do Otávio, eles se pareciam bastante. Ela era morena como o filho e seus cabelos eram cacheados e bem bonitos e ela estava bem arrumada também, provavelmente iria sair.

  — Oi tia - disse o Daniel.

  — Oi Dan - ela disse dando um abraço nele - e oi, é qual seu nome?

  — Marianne.

  — Prazer Marianne, sou a Joana, mãe do Otávio - ah, ela era realmente a mãe dele - entrem, o Otávio estava a espera de vocês, ele está no quarto, se não se emportam eu estão de saida.

  — Tchau - dissemos eu e o Daniel em unissono.

  O Daniel me guiou até o quarto do Otávio, e ele estava deitado na cama assistindo alguma coisa na televisão. 

  — Otávio, oi. - eu disse enquanto ia dar um abraço nele. 

  — E ai galera. Como vocês tão?

  — Estamos bem, mas e você? Como tá?

  — To bem melhor Mari, na verdade estava esperando vocês chegarem para sairmos. E ai, vamos aonde?

  — Eu estava pesando que podiamos ir no cinema - falou Daniel.

  — Ótima ideia.

  Esperamos Otávio trocar de roupa e fomos ao cinema. Compramos pipoca e fomos assistir qualquer filme que estivesse em cartaz.

  — E então como foi na aula sem mim? - falou no meio do filme, já que nenhum de nós estavamos prestando atenção e o cinema estava um pouco vazio.

  — Foi horrivél cara, tive que aguentar Marianne sozinho. Nunca mais me deixem só com ela.

  Rimos.

  — Isso tudo só pode ser amor por mim.

 — Ou não ein convencida.

 — Aham. Aham. Sei. - nós três rimos e continuamos a "assistir" o filme.

  Como eu percebi que não ia entender mais nada desse filme resolvi pensar. Cheguei a conclusão que precisava ligar urgente para Vanessa. E os meninos estavam sendo uma grande ajuda pra eu me adaptar aqui.

  As luzes, então, se acenderam anunciando o fim do filme. Nós três suspiramos aliviados.

  — Vamos meninos?

  Eles assentiram e me seguiram para fora do cinema, resolvemos ficar na praça que tinha ali, Daniel foi no banheiro me deixando com Otávio.

  — Ei ruivinha, posso dizer um negoço? Promete que não vai se chatear?

  — Fale. Prometo.

  — E você e Daniel? Vocês formam um casal legal. E ai rola?

  — Eu e ele? 

  Parei pra pensar sobre isso. Ele era bem legal e muito bonito também, eu com certeza ficaria com ele, mas ele tava virando meu amigo, não queria perder isso, e se não desse certo e brigassemos? Ah não sei.

  — Pensa nisso ai. Ele quer.

  Ele quer? Hm, bom saber.

  — Eu poderia saber qual o segredo que vocês pararam de falar quando eu cheguei?

  — Acho melhor não. - falou Otávio enqunto ria, eu apenas abaixei a cabeça e corei.

  Ficamos ali conversando sobre coisas bobas quando decidimos que já estava ficando bem tarde e tinhamos que ir pra casa.

  — Oi Otávio. Oi Daniel - falou uma menina (lê-se vadia) loira de olhos azuis. Ela usava uma saia que deveria ter menos de um palmo e uma blusa rosa tomara-que-caia. E ela me olhou da cabeça aos pés com um olhar de superioridade. Ah, por favor né.

  — Oi Milena. - disseram os dois em unissono.

  — Milena essa é Marianne. Mari essa é a Milena - Otávio nos apresentou, ela apenas deu de ombrou e eu ignorei.

  — É, está na minha hora mesmo. Tchau. - falei enquanto andava.

  — Mari, espera. - Ouvi alguém gritar, mas continuei andando.

  Cheguei rapidamente em casa e fui tomar um banho pra acalmar. Terminei meu banho e como não iria mais sair coloquei meu pijama peguei meu celular e liguei pra Vanessa.

  — Alô.

  — Oi relenta.

  — Oi Mari. Tenho novidades.

  — Conte.

  — Sabe o João? Aquele da outra sala? - Claro que eu sabia, ela me falava dele todos os dias. Ele era moreno, tinha olhos verdes e o corpo dele também era bem bonito - Então ele pediu pra ficar comigo mês passado e desde então nós estamos ficando. Ai ontem ele pediu pra namorar comigo e eu, claro, aceitei.

  — Parabéns - falei pulando e gritando.

  — Ah amiga estou muito feliz, você nem imagina o quanto. E eu to com saudades também. Mas como estão as coisas ai?

  — Aqui tá tudo bem, sabe a festa do Pedro que eu te disse? - ela assentiu - então, eu conheci três menino super gente boa e eles estudam na mesma escola que eu. E acho que vou ficar com um deles. 

  Escutei ela gritar do outro lado da linha.

  — Vou desligar, beijo.

  — Beijo Mari, entra no face.

  Concordei e desliguei o telefone. Fui comer e depois entrei no facebook.

  Logo o Otávio, Vanessa e Daniel vieram falar comigo. Otávio veio me perguntar se eu tinha pensando sobre o que tinhamos conversado mais cedo e eu falei tudo o que eu achava a respeito, que ele era meu amigo e tudo mais. Com a Vanessa ficamos só falando bobagens e comentando sobre a vida dos outros. Mas a conversa que mais me chamou atenção foi com o Daniel.

  Daniel: Por quê saiu naquela hora? Foi por causa de Milena, não é?

  Eu: Na verdade foi sim. - Não estava nem um pouco afim de esconder isso.

  Daniel: Eu também não gosto dela não, mas ela é apaixonada pelo Otávio e eles são amigos, ai nem tem como fugir.

 Eu: Ah sim haha.

 Daniel: É, Otávio me disse depois o que vocês estavam conversando naquela hora em que eu fui para o banheiro.

  Eu corei bruscamente, mesmo sem ele está aqui, eu fiquei com muita vergonha, Otávio realmente queria nos juntar, mas eu não fiquei com raiva dele, talvez eu também quisesse.

  Eu: Hm /: e ai?

  Daniel: E ai nada, a gente conversa sobre isso pessoalmete. Você vai a pé pra escola amanhã?

  Eu: Vou sim. A aula de Pedro é a tarde hoje e duvido bastante que ele vá acordar cedo amanhã pra me levar.

  Daniel: Então eu passo ai pra a gente ir juntos. Vou dormir agora, beijos.

  Eu: Tchau. Até amanhã, beijos.

  Fiquei um pouco mais na internet e depois decidi dormir. Deitei na minha cama e o sono logo invandiu meu corpo.

  Acordei e fiz minha higiene pessoal, estava morrendo de fome então fiz ovos e comi com pão. Logo escutei a campainha. Peguei minha mochila e fui até a porta.

  — Oi Dani.

  — Oi Mari, vamos?

  Assenti e fomos andando em silêncio até que ele resolveu falar.

  — Ei, se importa se fomos pelo caminho mais longo? Preciso falar

com você.

  — Sem problemas, fale - viramos a esquerda ao invés de irmos reto, fiquei curiosa e um pouco assustada sobre o que ele queria falar.

  — Então, sobre ontem, aquela história que Otávio te disse, bem, eu tinha falado antes e... 

  Então ele não disse mais nada e me beijou, simples assim. Ele me escostou na parede e colocou seus braços umem cada lado do meu corpo como que me prendendo e encostou seus labios no meu, sua lingua pedia passagem e eu apenas concedi,  seu beijo era bom, mas eu não correspondia, estava muito assustada, então ele parou de me beijar e me encarou por dois segundos e ai eu o beijei, não pensei em nada, só o beijei, começou igual, mas dessa vez o beijo vinha de ambas as partes, ele beijava bem, muito bem, e então ele botou suas mãos na minha cintura e eu passei meus braços em seu pescoço, ele me apertou mais contra seu corpo e o beijo ficava cada vez mais intenso, só que tivemos que nos separar por causa do ar, maldito ar. 

  Ficamos o resto do caminho sem falar nada como antes, mas era um silencio confortante pelo fato que nós dois tínhamos um sorriso no rosto, o dele era um sorriso grande, de vitória, o meu era um sorriso meio tímido, estava engraçado. Chegamos dez minutos atrasados na escola e por pouco não nos encrencamos, mas valeu a pena. Não prestei atenção no restante da aula, no intervalo eu fiquei na sala de aula porque o professor de Biologia disse que queria conversar com a gente. Ele falou que teria um trabalho esse bimestre e que iria valer metade da nossa nota, iria ser individual e tudo mais e teríamos que apresentar semana que vem. Depois disso as aulas voltaram normalmente e eu dormi nas duas ultimas.

  — Ruivinha, acorde. Hora de ir pra casa.

  Acordei e olhei pra Otávio que ria de mim. Então percebi que tinha perdido as aulas e que a última era a de biologia que falaria sobre o assunto do trabalho, bom eu estava lascada, com certeza.

  — Ah, Otávio, vamos logo ante que eu enlouqueça nessa escola. 

  — Ruivinha, fiquei sabendo viu? De você e do Daniel? - pronto, fiquei da cor do meu cabelo agora - ele não perde tempo mesmo ein, sabia que isso ia acontecer. Vocês combinam.

  Chegamos na porta e eu não vi o Daniel, estranhei e achei melhor perguntar, mesmo sabendo que iria ser zoada.

  — Ei, cadê ele?

  — Huuuuum, preocupada com o namoradinho. Tá apaixonada mesmo.

  — Que amigo exagerado esse que eu encontrei. Mas aonde ele tá?

  — Ele já está vindo, relaxe. Ah, minha mãe tá ali. Já vou. Beijos. 

  Acenei pra ele quando ele entrou no carro e fiquei esperando Daniel, e não, eu não estava apaixonada nem nada, não ainda, só não estava afim de ir pra casa sozinha.

  — Aleluia, pensei que tinha morrido. - falei quando ele finalmente apareceu.

  — Eu estava resolvendo um problema pra Henrique. Não precisa sentir mais saudades, já estou aqui.

  — E desde quando você se acha assim ein? - rimos - Mas eu poderia saber que problemas eram esses?

  — É que Henrique pediu pra que eu falasse com a diretora que ele iria mudar de sala, ele vai ser da sua sala agora.

  — Pensei que ele fosse da sua sala.

  — Não ele é um ano mais novo. Ai ele me pediu pra mudar ele pra sua sala, porque ai pelo menos ele ia ter você lá.

  — Ah sim.

  Eu só tinha falado com Henrique na festa de meu irmão, só tinha três dias que eu conhecia eles e já estávamos assim, ri com esse pensamento, mas eu estava super animada por ter alguém que eu gostasse na minha sala agora.

  Eu e Daniel não tínhamos falado nada desde que saímos da escola, desta vez o silêncio estava me incomodando.

  — Voltamos ao dia que nos conhecemos.

  — Como assim? - ele perguntou confuso.

  — Você em silêncio.

  — Não acho que você realmente quer que eu fale.

  Não entendi o que ele quis dizer, mas quando eu ia pronunciar alguma coisa ele me beijou, de novo, e foi tão bom quanto a primeira vez, ou melhor. Nossas línguas dançavam em uma sincronia maravilhosa e ele me apertava cada vez mais contra o seu corpo, eu estava de ponta de pé devido a diferença de altura entre nós e estava tudo maravilhoso, quando o ar se fez necessário eu separei nosso beijo, com um pouco de relutância, mas ele não me soltou, ele me deu um beijo no pescoço enquanto resgatávamos o ar e depois ele voltou a me beijar. Tá, não preciso dizer que quem não queria mais sair dali era eu né? Tava tudo perfeito. Terminamos o beijo e fomos pra casa. 

  Quando eu cheguei em casa Pedro já tinha ido pra faculdade e então eu almocei sozinha, tomei um banho rápido e fui fazer minhas atividades menos o trabalho de biologia que eu não tinha a menor idéia de como fazer, iria esperar Henrique chegar e pedir a ajuda dele.

  Deitei na minha cama cansada e acabei adormecendo. 

  


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Notas finais do capítulo

Obrigada e até o próximos, beijo delicias.