A Guerra Dos Opostos escrita por Livia Dias


Capítulo 28
A Guerra Dos Opostos


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Tudo bem?

Consegui postar mais rápido dessa vez ;) Espero que gostem do capítulo. Aliás, esse é o penúltimo :(

Desde já, agradeço pelo carinho de todos vocês. Sério, fico muito feliz por saber que gostaram tanto assim da história e que ainda acompanham a fic, muitos de vocês, desde o começo, com a antiga temporada. Valeu mesmo, pessoal ;)

BOA LEITURA!!!



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ALEX POV

Caio no chão, sentindo o impacto com o concreto e com os destroços de Hogwarts. Os Conjuradores das Trevas se afastam. Gigi e Kevin caem para trás. Morgana, porém, está de pé e me encara com raiva e ódio.

- Então, você descobriu seu defeito fatal. – diz ela, enquanto as Trevas se movem em um ponto longe de mim, em uma esfera de vidro.

- É. Você estava errada quanto ao fato de eu não poder usá-lo a meu favor agora. – digo.

Morgana ri.

- Não há nada que você possa fazer. Seus amigos morrerão! – Ela indica o tornado às minhas costas, que está varrendo tudo ao seu redor.

Meus cabelos voam para todos os lados. O vento é forte demais. Vejo as Trevas mexendo-se inquietas e eufóricas dentro da esfera. Elas parecem querer me atacar.

- Você não tem Luz dentro de você. Jamais me vencerá. – Morgana faz uma nuvem cobrir-lhe. Suas mãos escuras. – Se eu mostrar minha verdadeira forma, você cairá aos meus pés. Jamais conseguirá sair dessa.

- É o que veremos. – digo, como uma verdadeira Russo.

Os Conjuradores das Trevas atacam. Mas antes que qualquer coisa possa me atingir, Justin, Max e os meus pais, fazem os feitiços mais rápidos que eu já vi e lançam contra os oponentes. Os inimigos vão ao chão.

Morgana parece completamente irritada e transtornada. O.K. Consegui irritar a fera. Agora sim que as coisas vão se tornar um pouco mais complicadas para o meu lado.

Como previa, Morgana formou Trevas em suas mãos e atirou na minha direção. Com grande rapidez, desvio desse ataque e dos outros que vem até mim. Justin, Max e os meus pais continuam me dando cobertura.

Não sei ao certo o que fazer com os ataques. Apenas sei, que se eu for atingida “Adeus Alex”.

Morgana lança mais um ataque de Trevas sobre mim. Dessa vez, não consigo desviar e sou atingida em cheio.

Ouço muitas pessoas gritarem meu nome, com desespero. Mas logo, noto que não sinto dor alguma. Esse ataque deveria causar essa sensação em mim. Certo?

Então, vejo o porque da dor não ter chegado ao meu corpo e do frio agonizante não ter invadido meus membros. É porque as Trevas se transformaram em luz. Eu fiz isso, sem querer. Pensei em coisas felizes. Espera, é isso! Pensar em coisas felizes. É como produzir um Patrono.

As luzes deslizam em minhas mãos, brilhando de uma forma bela. Encaro Morgana, sorrindo. Então, jogo essa espécie de “bomba” na minha inimiga. Morgana parece tão surpresa quanto eu, mas mesmo assim, desvia do ataque e atira mais Trevas contra mim.

Dessa vez não fujo. Penso mais uma vez em algo bom. Penso que quando tudo isso acabar, Harry e eu vamos viver em paz. Meus pais vão ter tranqüilidade e vão estar seguros, como todo o mundo bruxo.

Pego as Trevas com minhas mãos e elas se transformam em Luz.

- Certo Morgana. Vamos terminar com isso logo! – digo, atirando as luzes em Morgana, que desvia e tem uma expressão de fúria em seu rosto.

- Você tem razão. – Morgana se transforma em monstro, totalmente.

Não sei como meus olhos não queimam por ver tanta feiúra. As asas de Morgana são de dragão e sua pele é fina e negra. Seu corpo é magro e parece que ela não se alimenta há dias. Seus olhos são vermelhos sangue e ela tem dentes afiados e unhas longas.

- Hora da sua morte! – grita Morgana, formando uma grande esfera de Trevas em suas mãos. Noto que as Trevas presas soltam-se e vão direto para Morgana. O céu escurece e começa a chover forte, de repente. O tornado continua destruindo tudo ao seu redor e trazendo um forte vento para nós.

Começo a formar Luz em minhas mãos. Uma grande esfera. Junto tudo de bom que sempre me acalmou nas horas difíceis. Pensamentos felizes.

Morgana vem correndo na minha direção. Começo a avançar correndo, da mesma forma.

- Trevas!

- Luz!

Em um salto, estamos próximas. As mãos direitas próximas. As Trevas e a Luz quase se unindo.

Então o impacto entre as duas. Os opostos. A Luz e as Trevas, uma contra a outra. Morgana tem um sorriso sádico em seu rosto. Permaneço pressionando a Luz, torcendo para que seja poder suficiente.

A explosão mais forte de todas as que já aconteceram até agora, ocorre. Sinto meu corpo ser jogado para trás, com força.

Uma erupção de luz e cor enche meus olhos. Então, tudo escurece.

(...)

Uma máquina medindo meus batimentos cardíacos. O famoso “Pi...Pi...Pi...Pi” preenchem os meus ouvidos. Mas isso é trouxa. Não é bruxo.

Abro os olhos devagar. A primeira pessoa que vejo à minha frente é Harry. Ele está com os óculos tortos no rosto e segura firmemente minha mão. Dorme profundamente, sobre os seus braços.

- Harry... – minha voz está fraca. Parece que não a uso há muito tempo.

Ele acorda assustado e ajeita os óculos no rosto. Noto que não há sangue nem nenhum ferimento em sua pele. Suas roupas estão completamente limpas.

- Alex! – exclama ele, ao ver que estou acordada.

Dou um sorriso de lado, mas sinto a dor sobre meu corpo.

- O q-que aconteceu? – pergunto, com a voz assustadoramente fraca.

- Você...Não lembra de nada? – pergunta Harry.

- Lembro de estar lutando contra Morgana. Então tudo explodiu.

- Só isso?

- Só isso.

- Vou chamar os outros. Eles estão lá fora. – diz Harry, soltando minha mão e saindo da Enfermaria.

Madame Pomprey surge apressada e começa a fazer procedimentos para verificar se estou em bom estado.

Logo, meus pais, Max, Justin, Harper, Gina, Rony, Hermione e Harry entram na Enfermaria. Minerva Mc.Gonagall vem logo atrás, com Kingsley e Madame Máxime.

- Ah!, mas por favor! Apenas seis pessoas em cada visita! – repreendeu Madame Pomprey.

- Podemos fazer uma exceção, Papoula. – diz Mc.Gonagall.

Madame Pomprey balança a cabeça negativamente e sai da Enfermaria, proferindo insultos à má obediência dos outros.

- Como está se sentindo, Alex? – pergunta minha mãe, com sua habitual preocupação.

- Bem. – respondo, mas sinto uma forte dor por meu corpo. – Eu acho.

- Você vai ficar melhor com a medicação da Papoula. – garantiu Minerva, sorrindo levemente para mim. – Agora, temos assuntos importantes para tratar, Alex.

- Assuntos importantes? – pergunto, completamente confusa.

- Você não se lembra de muita coisa, Alex. – diz Kingsley. – Vou te explicar o que basicamente aconteceu. Quando você atacou a Morgana, ocorreu uma forte explosão. Essa fez as Trevas sumirem, e os Conjuradores das Trevas, voltaram a ser bruxos normais, novamente. Morgana explodiu, da mesma forma que Voldemort. Depois disso, você ficou inconsciente.

- Há quanto tempo estou aqui? – pergunto.

- Três meses. – responde Madame Máxime.

- E como vão ficar as coisas? – pergunto.

- Giuliana e Kevin foram mandados para Azkaban, como os outros Conjuradores das Trevas. Ficarão lá por um ano, cumprindo pena pelos crimes que cometeram. Apenas a srta.Greengrass permaneceu à solta, já que ela nunca serviu Morgana. – responde Minerva Mc.Gonagall, séria.

- Já decidimos que você vai fazer o sétimo ano em Beauxbatons e que depois, pode retornar para cá. – diz Kingsley. – Se você quiser.

Concordo, com um aceno de cabeça.

- Então está bem. – diz o meu pai, juntando as mãos, com um sorriso no rosto. – Justin vai cuidar da Feitiços Tech e o Max, vai cuidar da Lanchonete, certo?

- Ahn... – Max parece nervoso. Gina está quieta em um canto. Noto que ela está aparentemente, muito triste. – Bom, vou encerrar o meu curso em Beauxbatons e pretendo voltar para cá.

Meus pais encaram Max, surpresos. Meu irmão, porém, vai até Gina e segura sua mão.

- Achei um bom motivo que me prende aqui. – diz ele e noto que Gina cora até a raiz dos cabelos ruivos.

Rony solta um muxoxo de impaciência enquanto Hermione dá um tapa em seu braço e revira os olhos, sorrindo.

- Então tudo bem. E você Justin? – pergunta minha mãe.

- Vou cuidar da escola e esperar Harper terminar Beauxbatons. – responde Justin, formalmente. – Depois, quero vir para cá também, com ela.

- Por que? – pergunto, arqueando uma das sobrancelhas.

- Quero ficar de olho em você! – responde meu querido irmão, encarando Harry e depois me encarando.

- Bah! – reclamo, fechando a cara.

- Então, vamos esperar Alex se cuidar. Depois, podemos ir para a casa dos Black enquanto arrumamos meios trouxas para voltarmos para casa. Odeio ficar chamando a atenção. – explica a sra.Russo, suspirando.

Encaro Harry, que parece meio triste. É, vou ter que conversar com ele.

(...)

Nossa ida para a Casa dos Black demorou um tempo, digamos, umas duas semanas. Eu fiquei me recuperando e logo, melhorei com os medicamentos que Madame Pomprey tinha me passado.

Sirius nos recebeu muito bem. Notei que ele tinha algumas cicatrizes pelo corpo e entendi que foi por conta da guerra. Estranho, mas acho que pela agitação daquele dia, eu nem o vi lutanto. Notei que Sirius estava mais triste do que o normal e entendi que era pela morte de Lupin.

A família Weasley também veio. Com Fred e Jorge por perto, não tem como eu não rir. Fico feliz que estejam bem, como os outros Weasley.

Soube que Percy se acertou com uma garota chamada Audrey (nome estranho, néh?) e que pretende se casar com ela em breve.

Já Gui e Fleur, estão muito felizes, no Chalé das Conchas. Eles pretendem ter um filho em breve e já anunciou que quer Harry e eu como padrinho e madrinha da criança. Claro que eu aceitei.

Por falar em padrinho e madrinha, fiquei sabendo que o meu afilhado, Teddy Lupin, está sendo cuidado por Andrômeda Tonks, a mãe da Ninfadora Tonks. Ela veio nos visitar também e fiquei muito feliz por ver Teddy. De alguma forma, eu amo muito esse menino. É estranho dizer isso, mas sinto como se fosse meu filho (bizarro, certo?).

Rony contou também sobre o seu outro irmão, o Carlinhos. Ele está na Romênia cuidando de dragões como sempre. Pelo que sei, ele não se casou ainda e prefere continuar estudando dragões.

Já Fred e Jorge, estão tendo o maior sucesso com a Gemialidades Weasley! Soube por conta das minhas fontes (ok, ok. Foi com a ajuda da Hermione e da Gina!), que o Fred está namorando a Katie Bell e o Jorge está feliz da vida com Angelina Johnson. Sei não, hein? Em breve vamos ver esses dois casados.

O sr e sra.Weasley estão contentes pelo fim da guerra e pela paz na família e com os amigos e filhos. É, eles merecem paz mesmo. São ótimos pais.

Falando nisso, meus pais estão ótimos e muito animados. Por que? Porque vamos voltar para Waverly Place e eles pretendem comemorar o aniversário de casamento. Certo, tomara que dessa vez, eles não percam a memória e eu tenha que salvar o mundo de novo.

(N/Justin: Mas você que tinha nos metido naquela encrenca, naquela vez. Lembra Alex?) (N/Alex: Cala a boca, Justin! Deixe eu continuar com a história!)

Agora, nesse exato momento, estou arrumando minhas malas. Por que? Bom, vou voltar para Waverly Place amanhã de manhã.

- Eu não sei se vou agüentar ficar um ano longe de você. – diz Harry, sentado na minha cama, tristonho.

- Vou te mandar cartas todos os dias. – prometo, sorrindo.

- É complicado.

- Você também vai estar muito ocupado. – digo. – Vai ter que encerrar Hogwarts e terá muitos exames.

- É. Talvez você tenha razão. – diz Harry, ainda triste.

- Bom – digo, sentando ao seu lado. – Você tem apenas seis horas comigo. O que pretende fazer?

Harry me encara por um instante. Então, vejo um sorriso malicioso por entre seus lábios.

- Eu estou lembrando que precisamos terminar uma coisa. – diz ele, se aproximando de mim.

- É. Sabe que eu também estou lembrando disso? – finjo-me inocente.

Harry me toma em seus braços e beija-me calmamente.

- Eu te amo. – diz ele, quando nos separamos.

- Não mais que eu. – brinco e o beijo mais uma vez.

Deitamos na cama, nos beijando lentamente, como se não quiséssemos perder nenhum detalhe ou sensação. Enquanto isso, do lado de fora, a lua cheia domina o céu e as estrelas brilham sem parar.

Finalmente, vou ter um pouco de paz e vou poder viver feliz para sempre, como em um conto de fadas. O.K, talvez não assim, mas acho que vocês entenderam.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Bom, deixem comentários para que eu saiba o que acharam.

No próximo capítulo, vamos dar um pulo no tempo. 21 anos depois :D

Ah, e vocês entenderão o porque de eu mudar essa parte dos 19 anos depois para 21.

Beijos da autora, Livia Dias.