A Vingança Contra Noxus escrita por AndersonDVB


Capítulo 4
Conhecendo o inimigo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem =)



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Lux se mostrava firme e ainda de pé mas estava quase esgotada, não estava acostumada a fazer feitiços sem um tempo de descanso e muito menos magias de uma alta necessidade de luz, devido a essa falta de exercício com apenas dois realizados já se sentia tonta.

A mulher da floresta que lutava com a maga demaciana se mostrava muito melhor, estava de pé com o pescoço erguido e com uma queimadura na perna, uma queimadura provavelmente realizada pela luz de Lux, já não estava mais em postura de combate e podia-se ver um leve sorriso.


–Você não é fraca menina, porem não é nada sábia, esgotou seu corpo em alguns minutos de batalha, não me importa para onde você vai, mas nessas condições estará morta em segundos, para qualquer um.


–Obrigado pelas dicas. -Lux estava irritada, com medo e ainda por cima decepcionada com sigo mesma.


–Eu não vou te matar, até porque seria burrice minha. Você vai arrumar a minha floresta, ou por bem ou por mal.


–Como assim arrumar? -Lux achou que não entendera a pergunta.


–Olhe para trás, você deixou um rastro de árvores queimadas e ainda machucou alguns animais.


Lux não tinha percebido o que ela mesmo fez, ficou mais triste ainda pois amava a natureza e em sua primeira visita ao fundo do bosque ela havia destruído no minimo uma duzia de árvores.

Sua cabeça que estava abaixada levantou, olhou para a mulher a sua frente e disse:


–Eu concerto tudo, não saí de minha cidade para fazer estragos, muito menos na sua floresta. -Ela disse isso com um pouco de vergonha.


–Ótimo, assim é mais fácil para nós duas, e já que você esta colaborando vou dizer meu nome, me chamo Nidalee.


–Prazer, meu nome é Lux. Então, eu estou disposta a ajudar aqui mas não faço ideia de o que fazer.


–Comece limpando as coisas queimadas.


Lux não era forte e não era ágil mas ela tinha muita disposição e também era muito inteligente. Resolveu usar um truque de mágica.


*Luz que também é energia, se transforme na sua forma mais básica ficando positiva e negativa.


Um simples truque no qual ela poderia magnetizar o que ela desejasse, e puxar para algo de metal, pra sua sorte ela havia uma caneca de alumínio que serviu muito bem. Depois de um tempo “falando” para a luz o que ela deveria colher, ela conseguiu juntar um bolo de folhas, galhos e raízes cinzas que estavam queimadas para se unirem a caneca.

Nidalee olhava de longe e achava muito divertida a cena, em sua mente ela jurava que as folhas dançavam em volta da maga. Isso fazia todo sentido para ela, afinal de contas ela tinha um dom muito incrível, sentir os sentimento das pessoas, e ela sentia sentimentos muito fortes que vinham de Lux e todo o seu amor pela floresta.

Após umas duas horas recolhendo folhas e cortando árvores mortas Lux foi falar com Nidalee que agora se encontrava sentada em uma raiz.


–Terminei, o que eu devo fazer agora?

–Explêndido maga, nunca pensei que fosse fazer isso tão rápido. Em todo caso aqui está sua próxima tarefa, estas são sementes selvagens, você sabe o que elas são? -Nidalee olhava com curiosidade para Lux.


–Ah sei sim. -Mentiu, ela não fazia ideia de o que era uma semente selvagem.


–Esta bem, cave um buraco pequeno e plante a semente.


Já sabendo o que deveria fazer a dama da luz cavou exatos vinte e um buracos pequenos em linha reta, (o número de sementes que lhe foi dada) e obviamente colocou uma semente em cada buraco. Ao final do trabalho ela olhou para trás e percebeu que todas as sementes estavam fora dos buracos, totalmente desorientada acabou caindo em murmúrios chatos que incomodavam Nidalee.


–Há há há há, foi muito divertido ver você plantando as sementes, eu sabia que você não conhecia as sementes selvagens até porque fui eu quem inventou elas, mas o seu orgulho lhe sufocou. Apenas observe. -Nidalee estava radiante de tanta felicidade, um por ter encontrado uma boa pessoa, e segundo por estar vendo um show de comédia muito bom.


A mulher selvagem pegou a semente e quebrou ela com as mãos, um liquido laranja escorreu pela sua mão e uma suave gotinha caiu na terra, em seguida ela fechou o buraco e esperou alguns segundos. Ao final do término de espera ela olhou para Lux e disse:


–Observe.


Naquele mesmo instante uma planta nasceu, com as folhas de um verde claro e totalmente vivida.

Lux ficou magnifica com a situação, nunca vira isso e começou a pensar na ingenuidade das pessoas de Demacia, ela se divertiu com esse pensamento.

Parecia muito fácil o processo de quebrar a semente e despejar o liquido mas não era, as grossas cascas que revestiam a semente dificultavam muito o processo e como Lux nunca precisou usar a força ela teve muita dificuldade para plantar.


–Ai Nidalee, eu não aguento mais, porque você não faz isso já que você tem tanta pratica. -Lux mostrava um rosto de esgotada todavia era só teatro, ela havia tomado um pouco de água, e na verdade até poderia continuar ajudando mas achava um desperdício de talento ficar espremendo sementes quando havia uma mulher que fazia isso com facilidade.


–Devia ter pensado duas vezes antes de jogar aquele laizer em mim.


Sendo assim o que lhe restava era continuar com o trabalho manual, chegou a pensar em quebrar as sementes com a cabeça mas foi só uma ideia, tinha muito receio de se machucar.

Depois de algum tempo ela terminou a tarefa e as duas foram comer alguma coisa, se alguêm olhasse de longe, diriam que eram amigas.


–Ah quem me dera ter uma habilidade tão legal quanto a sua, poder se transformar em animais.


–Há há há você acha legal? Nunca ouvi isso de ninguém, até porque ninguém vem aqui. -Nisso as duas caíram na gargalhada.


–Bobagem, sua magia é muito bonita e combina com você, meiga e pura.


–Eu espero que isso seja um elogio. -E em seguida mais risadas vieram.


As duas almoçaram por torno de umas três horas da tarde, Nidalee apesar de ter os recursos limitados, conseguiu fazer uma bela refeição para a visita. Alguma coisa com tomates cereja, morangos e carne de algum animal, Lux não quis saber como ela conseguiu a carne.

Após a refeição as duas conversaram mais um pouco e Lux perguntou onde ficava a cidade mais próxima, fora Demacia, a mulher bestial respondeu que ficava um pouco a leste, em torno de uns quatro quilômetros.

Se despediram com um aperto de mãos e deixaram bem claro que um dia ainda iriam se ver de novo, as duas acabaram gostando muito uma da outra, a batalha delas foi apenas uma ironia do destino.

Lux agora ia pelo caminho que lhe foi dito e acabou entrando em uma espécie de plantação de milho. Já começava a ver o o crepúsculo no céu, quando de repente ela sentiu uma coisa lhe puxar o braço. Seu coração disparou de medo, ela não estava preparada para uma batalha e já estava quase de noite, a noite ela perdia no minimo 80 por cento de seus feitiços.

Ela olhou para trás e não viu ninguém, mas ela ouvia uma vós seca e sem eco nenhum, como se fosse um tossido ou um galho quebrando, e novamente alguma coisa puxou-a mas não teve sucesso, ela estava entrando e pânico.


–Eu sinto o seu medo!


*Luz do final, brilhe por uma ultima vez. Luminous!


Nisso uma luz clareou o milharal e então ela viu quem a assombrava, era um espantalho, um espantalho vivo de olhos verdes.




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Notas finais do capítulo

Malditos espantalhos, mal posso ver seus movimentos. =) Espero que tenham gostado.



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