Rosas Assassinas escrita por Emis
Notas iniciais do capítulo
Olá! Avisando as leitoras...Não tenho tempo para escrever um novo capítulo(T.T)~~sorry~~!
–Ontem, na noite de Chicago, houve um acidente na mansão do Sr. John Macford. Todo o território estava ocupado com fogo e demorou mais de três horas para amenizar o incêndio. - A repórter dizia enquanto eu fazia o ovo mexido e sorria. Meu trabalho foi esplêndido e eu estava satisfeita.
–Agora só falta mais um pouco de sal. - Falei alegre, terminando de fazer o ovo. Peguei os talheres, o prato, o copo, o suco, os pães e o leite. Meu café da manhã era bem forçado para que não houvesse nenhum sinal de fraqueza quando a hora chegasse. A hora de agir.
Terminei de comer e fui me arrumar para o trabalho. Era o quarto caso de assassinato e meu cliente era inocente. Acusaram-no de matar o próprio filho que dormia na mesma casa que ele, o que não justifica muita coisa.
Meu helicóptero estava pronto e preparado para voar. Só tinha um empregado na casa, o Tomas. Ele é bem quieto, inteligente e sempre faz o que eu mando, o que é bom, mas me entedia. Não gosto de coisas fáceis. Minha diversão são desafios. Adoro um desafio, principalmente quando o homem é difícil e misterioso.
–Tomas! - Gritei para o homem sentado no banco do piloto. - Quero que me leve para o hospital principal de Miami! - Falei pondo o cinto e segurando minha bolsa.
–Sim, senhorita. - Ele respondeu sério e eu bufei. O homem tinha um perfil muito 'certinho', apesar dele ser forte e bonito. Ele fazia tudo o que eu mandava, se eu pedisse para beijar meus pés o cara fazia.
Avistei o prédio do hospital e o Tomas aterrissou com cuidado no terraço. Saí depressa para as escadas e no último andar, o décimo, peguei o elevador. O quarto era no terceiro andar.
–Olá, poderia me informar em qual quarto está o Sr.Mikhael Christov? - Perguntei a uma enfermeira passando.
–Sim, ele está no 303. - Ela sorriu.
–Obrigada. - Agradeci e segui o corredor, procurando o quarto. - 300,301, 302...Aqui! - Abri a porta e vi o mesmo homem que ainda me amava. Ele tinha os mesmos cabelos castanhos,claros, bagunçados e o belo corpo forte.
–Olá, Rose. - Estava sentado na cama e parecia me esperar. - Faz tempo que não te vejo. - Sorriu.
–Sim, faz tempo Mikhael. - Sentei ao seu lado e o encarei sorrindo. - Fizeram um bom estrago em você, não? - Passei a mão em seu rosto, todo machucado e com curativos.
–Foi alguma organização estrangeira. - Mordeu o lábio e franziu a testa. - Tem rosas. - Ele murmurou.
–Tem o quê?! - Gritei impaciente, me levantando. - Como assim?! - Aquela palavra não poderia ser o que eu estava pensando.
–Sim. São rosas. - Confirmou meu pensamento e eu me enfureci, estreitando os olhos. - E deixaram uma.
–Onde?! - Me espantei com a informação. Aquilo era um sinal ruim.
–Aqui. - Ele apontou para a gaveta do criado mudo e eu a abri, observando a linda rosa negra. - Cravaram no meu braço e mataram o milionário que eu protegia. - Olhei confusa. Mikhael era muito bom como segurança, não podia ser alguém normal para mandá-lo ao hospital.
–Uma rosa negra? - Sorri desconfiada. Era a primeira rosa negra que eu havia visto. - Interessante. - Estava sendo muito excitante. - Era homem? - Perguntei curiosa e ele me lançou um olhar estranho.
–Parece que sim, pelo soco que levei e a força, 80% que era homem. - Meu sorriso se alargou e Mikhael me deu um olhar de reprovação. - Nem tente, Rose. Você vai se matar.
–Rosemarie Louvain não se mata, ela mata. - Disse para Mikhael com um sorriso perigoso. - Onde o encontrou e por que ele matou o milionário? - Me apressei antes dele me impedir.
–Ele o matou na sala, na própria mansão do milionário. Eu estava de vigia nessa noite e nem sei como o cara invadiu.Tinham câmeras em todo lugar e não conseguiram gravar nem um vulto do invasor. Parecia um fantasma. - Disse confuso. - E um fantasma que ataca muito bem. - Passou a mão no rosto, com uma expressão de dor.
–Sei. - Eu ainda sorria. - Você sabe por que o ''rosa negra'' matou esse milionário?
–Talvez porque o velho era muito safado. - Ele revirou os olhos. - Não, pode ser porque ele mandava assassinar as amantes com quem dormia. O cara tinha muitas e para a idade dele, as ***** só queriam dinheiro e cobravam alto. Falavam que denunciavam para os jornais se ele não pagasse.
–Então, o ''rosa negra'' não é tão ruim assim? - Meus olhos brilharam com curiosidade. Tudo estava sendo interessante.
–Não sei, ele pode ser um agente secreto ou um assassino em série ou, como você. - Mikhael sorriu. - Pode ser um bom concorrente.
–É, ele pode ser como eu. - Sorri. - Outra rosa.
–Mas Rose, sua rosa é a mais charmosa. - Mikhael pegou minha mão e acariciou o meu rosto, se aproximando de mim.
–Nem tente. - Me afastei. - Nós já terminamos faz um bom tempo e não quero voltar ao meu estado caótico. Amar é matar e matar é amar. - Avisei.
–Sim, sim...Nunca esqueço suas palavras. - Revirou os olhos. - Amar é matar e eu só sou seu amigo, como sempre.
–Vejo que entendeu. - Peguei a bolsa e me despedi, saindo do quarto e ligando para o Tomas. - Quero você em cinco minutos no mesmo lugar. - Disse para ele.
Esperei no terraço até ele chegar.
–Onde vamos? - Perguntou enquanto eu subia no helicóptero.
–Para casa. Preciso fazer algumas pesquisas e você vai me ajudar. - Sorri esperando a reação dele, mas nada.
–Como deseja. - Sua resposta era a mesma. Um tédio.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada e espero que continuem acompanhando...!