As Crônicas de Nárnia e a Rainha Do Futuro escrita por Rocker


Capítulo 18
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Olá!!

Queria esperar por alguns reviews, mas eu simplesmente não aguentei esperar a reação de vcs!!

Boa leitura!!

(nos vemos nas finais >.<)



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Reencontro

“We'll always be together don't you worry

I'll always be by your side don't you worry (don't worry no no no)

The circle will never end

Just know that we'll meet again

And we'll always be together forever always

I am here”

Always Be Together

“Does he tell you he loves you

When you least expect it?

Does he flutter your heart

When he kisses your neck?

No scientist or biology

It's obvious, when he's holding me

It's only natural that I'm so affected”

DNA

Lena abriu os olhos e sentiu-se tonta. Fechou novamente os olhos e quando se sentiu melhor, abriu-os novamente. Sentou-se e olhou ao redor.

Árvores.

Um bosque cercado de árvores de todos os tipos. A maioria frutífera. O chão onde estava sentada estava úmido, com folhas e terra molhada. Olhou para baixo e viu que usava um lindo vestido preto de detalhes brancos e sua costumeira capa cinza por cima [http://s1204.beta.photobucket.com/user/Sakura-eBia/media/FINAL_zpse25337cb.jpg.html].

Franziu o cenho, confusa.

O que aconteceu?!, perguntou-se, nervosa.

– Olá, querida. – ouviu alguém dizer e, quando levantou seu olhar, topou com Aslan.

– Aslan. – sorriu.

Ele se aproximou e se sentou sobre as patas, enquanto Lena levantava-se, um pouco desajeitada. Não esperava que acontecesse, mas pareceu-lhe que o ar a sua volta controlou-se para que ela levantasse.

– O que houve? – perguntou-se assim que se ajeitou.

– Você morreu, minha filha. – disse, fazendo-a seus olhos se arregalarem. – Na Terra. E em Nárnia.

– Então onde estou?

– Na verdadeira Nárnia.

– Verdadeira Nárnia?

– A eterna Nárnia. Aqui, todos vivem para sempre, como uma segunda chance.

– Tipo para onde todos veem depois de morrer? – perguntou Lena, ainda confusa.

– Não. – respondeu o leão. – Apenas os que merecem. Que pertenceram a Nárnia, em meu nome.

– Então é como a vida que tive em Nárnia?

– Isso. Incluindo as habilidades sobre a natureza.

Lena sorriu, sem saber mais o que perguntar.

– Aqui você finalmente será feliz. – disse Aslan e Lena olhou-o confusa. – Vá – disse, inclinando a cabeça para a esquerda, onde as árvores davam para um grande portão de castelo –, ele te espera há quase cinquenta anos.

Quase cinquenta anos...

Essa frase durou um nano segundo na mente de Lena, quando ela finalmente se tocou. Saiu na direção em que Aslan indicara, torcendo para que seus pensamentos estivessem certos. O milagre era que não corria, mas colocou o capuz sobre a cabeça.

Ela parou em frente ao grande portão de madeira que havia visto antes. Lembrava-se que era de Cair Paravel.

Sorriu.

Os portões se abriram, revelando um menino moreno, com traços mais velhos de como Lena se lembrava, mas não muito. Parecia preocupado e procurando por alguém. Alto, forte e misterioso, além de qualquer possibilidade. Ela o reconheceria em qualquer lugar.

Estava tão concentrado em algo além, na floresta, que nem percebeu bem a presença de Lena ali.

Ela riu e abaixou o capuz, revelando-se.

Lena andou em frente e estendeu o braço na direção dele, desesperada para sentir uma conexão, para sentir o mais doce rubor ao tocar a pele de seu verdadeiro amor...

Edmundo.

Ele sorriu; o maior dos sorrisos.

Os braços dele vieram na direção dela, envolvendo-lhe a cintura enquanto o corpo de Lena se fundia ao dele, vibrando com o êxtase daquele toque. Então ela estava nos braços de Edmundo e não havia nada tão maravilhoso quanto estar abraçada com seu anjo.

Os pés dos dois beijavam o chão com a leveza dos passos. Ela sentia no coração a esperança e a alegria de “viver”, coisa que só sentia quando Edmundo estava por perto.

– Senti sua falta. – disse Lena, quase não respirando. Seus olhos estavam marejados.

Edmundo riu, ainda abraçado a ela.

– Me deixou esperando quase cinquenta anos. – disse.

– Desculpe. – disse Lena, apertando-se mais contra o corpo de Edmundo.

– Parece que a Rainha Lena finalmente resolveu chegar. – alguém disse atrás de Edmundo e eles foram obrigados a se separar.

Pedro, Lúcia e Caspian esperavam-nos no portão de dentro do castelo. Lena saiu correndo em direção a eles, pulando no pescoço de Caspian primeiramente e depois abrando Lúcia e Pedro.

– Lena, venha comigo que vou te mostrar seu quarto. Continua sendo o mesmo, mas mudamos algumas coisinhas! – disse Lúcia, puxando-a pelo pulso. – Seu closet está muito maior do que antes!

Lena olhou para trás, para Edmundo e assustou-se ao ver que ele sorria. Edmundo não se preocupava com Lúcia tomando a menina de si. Agora que tinham toda a eternidade para ficarem juntos, ele podia esperar um pouco mais.

Ele esperou cinquenta anos, pensou Lena. Provavelmente poderá esperar mais uma emergência de meninas.

^-^

Lena estava deitada na cama de casal que colocaram em seu quarto, ouvindo as músicas modernas que saiam das caixas de som que complementavam a decoração.

Não teve tempo o dia inteiro para ver Edmundo.

Lúcia a sequestrara e a levara para visitar tudo, tudo e tudo. Mostrava as mudanças da Nárnia que viveram para aquela e como planejavam continuar a eternidade.

Lena já ficava aflita. Esperara um dia apenas e não conseguia imaginar como Edmundo conseguira esperar cinquenta anos... Cinquenta anos!

Ela não suportaria.

Se em menos de duas horas ela já queria arranjar uma desculpa para Lúcia e voltar ao quarto, imaginava como Edmundo estaria. Mas desde que chegara, não o encontrara.

Bufou, desligou o som e saiu do quarto. Andou pelos corredores escuros direto para o jardim onde geralmente treinava e planejava fazer isso. Não era porque já morrera e ali raramente havia guerras que ela queria deixar velhos hábitos de lado.

Como o fato de sempre chamar Edmundo de reizinho – isso ela realmente não largaria. Mas ao chegar, deparou-se com Edmundo sentado no chão de costas para ela, mechendo em algo entre os dedos. Lena se aproximou cautelosamente. Sentou-se ao seu lado e viu que o que Edmundo tinha nas mãos era um pedaço de papel.

– O que é isso, Eddie?! - Lena perguntou.

Edmundo assustou-se e escondeu rapidamente o papel que segurava. Mas Lena foi mais rápida, se inclinando sobre ele e pegando o papel rapidamente. Olhou seu próprio reflexo ali. Inicialmente, era apenas um desenho seu, com uma expressão neutra e, no próximo segundo, olhava seu rosto marcado pela surpresa de um ângulo frontal.

– Eddie, o que é isso? - ela repetiu a pergunta.

– Bem... - ele gaguejou nervosamente. - É um presente de Aslam, para que eu nunca me distanciasse de você.

Lena reprimiu um sorriso, por mais que quisesse agarrá-lo ali mesmo. Mas antes precisava de uma certa confirmação.

– Por que sua filha tem meu nome?

Ele levantou o olhar, surpreso, mas então se lembrou que naquele mesmo dia acompanhava Lena enquanto ela ia até sua casa em Londres.

– Por que eu te amo, Lena. - ele disse, e Lena não precisava dizer mais nada.

Lena sorriu e voou novamente aos lábios dele. O calor desabrochou por ela como uma rosa no verão. Algo bom e puro. Aquele êxtase cálido e vertiginoso de beijar alguém que se ama de verdade, alguém com quem você nasceu para ficar para sempre. E agora também. (cap. 10)


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Notas finais do capítulo

Bem, este é o fim!! Gostaria de agradecer a tds que acompanharam e comentaram, isso foi mto importante para que eu continuasse a postar os caps desta fic e conseguir chega até aqui.

Claro, nao para por aí, já tenho outra fic de Nárnia em andamento e pretendo fazer um projeto para outra como essa, sem base em filmes.

Gostei mto de escrever esta fanfic e gostei ainda mais dos incentivos que recebi. E das recomendações também, que recebi antes do término.

Quero pedir a todos que vão ler depois do fim que não deixem de comentar ou, se me atrevo a pedir, recomendar também!! Isso seria um ótimo incentivo para outros projetos.

Enfim, obrigado a tds que leram gostaram e incentivaram.

Beijos da Rocker ;)


Continuação - Wanted You More: http://fanfiction.com.br/historia/372270/Wanted_You_More/