Confraternizando Com O Inimigo. escrita por Belletrix


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaa! Bom, aqui estou eu, como prometido, postando essa nova estória que veio em mente. Como eu amo o Olívio e não vejo muita gente postando fic sobre eles achei que vocês, que o amam assim como eu, merecem ler essa fic.
Ainda não tem uma capa porque não consegui salvar uma que uma amiga minha fez, mas assim que conseguir uma lindona coloco aqui.
Alguns avisos básicos: Scarlet Johnson será a triz Jennette McCurdy. Peter Dawson será o ator Lucas Till.
Esse cap não está maravilhoso porque é o primeiro, e o primeiro é sempre chatinho e tal, mas espero que vocês gostem.
Qualquer erro me perdoem, eu tive uma enorme preguiça de revisar tudo isso )=
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/321942/chapter/1

Lá estava eu, em pleno horário livre das aulas de Hogwarts, numa tarde ensolarada e ótima para ficar nos jardins ou fazer qualquer outra coisa que não inclua ficar na biblioteca com a cara enfiada nos livros como eu estou fazendo agora.

‘’Maldito Snape e suas poções’’. Pensei eu.

Bom, acontece que como a aluna dedicada que eu sou (não, eu não sou da Corvinal) estou tentando não deixar minha redação sobre a poção do Morto-Vivo para última hora, afinal eu tenho que reservar tempo para os treinos de Quadribol e táticas do meu time.

Eu estou falando e falando e esqueci-me de me apresentar a vocês, me desculpem.

Meu nome é Isabelle Diniz. Sou Sonserina, capitã do time de Quadribol de Hogwarts e curso o meu último ano lá.

Quando eu disse ‘’Sonserina’’ vocês provavelmente devem ter imaginado uma garota metida, mesquinha e que odeia nascidos trouxas, certo? Pois bem, eu não sou assim. Apesar da maioria das pessoas da minha Casa possuírem esses adjetivos eu sou o que chamo de ‘’Sonserina diferente’’.

A aparência? Possuo em cerca de 1,60m de altura. Minha pele é branca alva. Meus cabelos são castanhos, um pouco ondulados na raiz e no comprimento enrolado, batendo um pouco abaixo do cóccix. O meu corpo não tem um quilinho fora do lugar devido ao Quadribol (sete anos de treinos dá nisso), e de acordo com Peter (você irá conhecê-lo depois) não é uma coisa exagerada, ou seja, tudo ‘’bem distribuído’’.

– A poção do Morto-Vivo é uma poção muito poderosa o bastante e... Ah, por Merlim, eu já li e reli isso umas trinta vezes, mereço um descanso. – levantei da mesa onde estava sentada, peguei o livro e o devolvi na prateleira próxima e, apanhando meu material, ainda sobre a mesa, sai da biblioteca.

Caminhei lentamente pelos corredores pretendendo relaxar os últimos minutos até a próxima aula.

– Ah, ai está você Diniz. – Madame Hooch apareceu no fim do corredor em que eu estava. – Aonde se meteu? Precisava falar com você.

– Me desculpe, eu estava na biblioteca. Sabe como é professora, agora todos estão pegando bem pesado com redações, trabalhos e simulados. – disse referindo-me a todos os professores que faziam questão de nos encher de coisas chatas para se fazer no tempo livre.

– Pois bem, eu vim aqui lhe avisar sobre uma reunião. – falou – Todos os capitães dos times de Quadribol deverão comparecer a sala dos professores hoje ás 19h00min em ponto, entendido?

– Claro. Mas qual seria o motivo da reunião? – perguntei curiosa.

– Nada de perguntas agora Diniz. Irei lhes explicar tudo na reunião hoje. Agora tenho que ir, deixei Lufanos primeiranistas sozinhos na aula de voo, e você sabe como são primeiranistas: sempre excitados com a emoção de voarem pela primeira vez, se eu deixa-los lá sozinhos por muito tempo é capaz de Madame Pomfrey ter muito trabalho pela frente. – suspirou – Passar bem. – se despediu e rumou até o campo.

Reunião? Ela nunca organizara uma reunião assim antes, por que isso agora?

Mais tarde, no almoço, comentei com Scarlet sobre a tal reunião de Hooch que me deixou preocupada durante as aulas.

– Reunião? Que reunião? – Scar me perguntou levando uma batata frita a boca.

Scarlet Johnson era a minha melhor amiga desde o meu primeiro ano em Hogwarts. Sonserina, dona de uma pele branca alva, de cabelos longos, loiros e lisos e um tanto baixinha, assim como eu. Jogava Quadribol também (é artilheira) e por isso tem um corpo escultural. É conhecida por ter um pavio curto. Bem curto.

– Eu já disse que não sei. – beberiquei um pouco de abóbora. – Mas não saia por ai espalhando isso, por favor.

– E eu tenho cara de fofoqueira? – fez uma expressão indignada.

– Não, não tem, só estou... Falando. – ri da sua expressão e dei de ombros.

– Como vão as minhas Sonserinas preferidas? – Peter chegou sentando-se ao meu lado.

Peter Dawson é o outro meu melhor amigo. Sonserino também, dono de uma pele branca alva também, loiro também e vejamos... Jogador de Quadribol também (goleiro).

– Bem, obrigada. – Scar respondeu fria. – Me deem licença, perdi a fome.

A loira levantou com alguns doces açucarados nas mãos e saiu de lá marchando.

– O que aconteceu? – Peter perguntou confuso.

– Não sei. – respondi.

Mas na verdade eu sabia.

Ontem, depois do jantar, eu e Scar estávamos indo para o Salão Comunal quando vimos Peter ficando com uma garota, mas ele não nos viu. Eu apenas fingi que não vi a cena e continuei meu caminho. Scar também fez a mesma coisa, mas por dentro é claro que ela estava fervendo de raiva e deu para perceber isso quando chegamos ao Salão e ela me disse um ‘’boa-noite’’ seco e foi deitar-se.

Acontece que Scar tem um sentimento guardado por Peter, ela só não o assume. Vive rejeitando isso pra si mesma e para mim, porque ela é do tipo que só fica por diversão, do tipo que pensa que nunca vai se apaixonar por ninguém, do tipo durona. Então ela quer manter essa fama.

– Scarlet é uma criatura estranha. – Peter comentou divertido e eu ri.

Comi um pedaço de pudim e outro de bolo de frutas (Hogwarts e as suas delicias...) e depois fui para a aula de Poções.

Eu odeio Poções, ou melhor, mesmo sendo Sonserina, odeio Snape. Estava indo distraidamente para a minha aula, admirando o piso do corredor, quando esbarro em alguém e este derruba todo o meu material. Não vi quem era, abaixei rapidamente para pegar meus livros, pois tudo que eu menos queria era chegar atrasada na aula.

– Me desculpe. – falei ainda pegando os livros.

– Olhe por onde anda da próxima vez, Diniz.

Aquela voz.

– É você Wood? – levantei a cabeça para confirmar e, infelizmente, era aquele maldito garoto. – Então eu retiro as minhas desculpas. – disse sarcástica.

– Me senti ofendido agora. – falou irônico.

Apenas rolei os olhos e bati com o meu ombro no dele de propósito saindo depressa de lá.

– Vai guardando suas palavras pra quando a Grifinória ganhar a Taça. Você vai precisar de muitas. – Wood gritou quando eu já tinha alcançado uma distância maior entre ele.

– Sonhar é realmente uma maravilha, não é? – gritei em resposta e não perdi tempo para olhar pra trás e ver sua cara raivosa. Dobrei o corredor e soltei uma risada nasal. ‘’Porque a Taça será nossa’’, completei sussurrando para mim mesma dando um sorrisinho.

Cruzar com Wood era definitivamente um péssimo jeito de se começar a primeira semana em Hogwarts.

Se tiver alguém naquela escola que eu não suporto é aquele Grifinório arrogante.

O por quê? Bom, tudo começou quando, no meu terceiro ano (e o dele também), em um jogo que decidiria o primeiro lugar do campeonato de Quadribol em Hogwarts, marquei nove gols nele e, mesmo a Grifinória capturando o pomo, Sonserina havia ganhado o jogo. Disseram que após disso ele até tentou cometer suicídio no banheiro dos monitores.

E depois disso Wood simplesmente começou a me provocar e, é claro, que eu também o provocava. Assim nasceu o nosso ‘’pequeno’’ desentendimento.

E sabem o pior de tudo? Nossas famílias são amigas. Amigas mesmo. Daquelas de se passar as feriados e festas de fim de ano juntas, então mesmo no período das férias eu, infelizmente, encontro o Grifinório, seja em aniversários, natal ou qualquer outra ocasião que nossos familiares resolvem se unir.

Papai vive falando que Wood é um bom rapaz, Wood é isso, é aquilo e blá blá blá, assim como mamãe também começa o discurso de belos adjetivos para ele quando reclamo de ir até a casa dos Wood.

De sua família eu definitivamente não tenho o que reclamar. Sua mãe, pai e avós são uns doces, nem parece que o sangue deles corre nas veias de Wood. E a casa deles também é muito amigável, aconchegante... Eu passaria todas as minhas férias por lá sem problemas, se ele não existisse, é claro.

Falar de Wood é perca de tempo.

– Tudo bem Isabelle, está tudo bem, é só você colocar essa presa aqui e... – falei para mim mesma.

– Isso não está ficando da cor que deveria ficar. – Peter falou mexendo o nosso caldeirão.

Peter e eu fazíamos dupla naquela aula de Poções já que Scarlet não apareceu na aula. Nossa poção, que deveria ficar em um tom rosa bebê, estava num vinho vibrante. Snape passou pelo nosso caldeirão, examinando-o.

– Tem algo de errado na poção de vocês dois. – disse seco, saindo de lá e indo inspecionar outros caldeirões.

É claro que tinha, até um trasgo teria reparado aquilo.

– E agora? – Peter perguntou.

– Estou pouco ligando pra isso, Poções não é o meu forte, você sabe. – respondi brincando com alguns chifres de unicórnio sobre a mesa.

– Meu Deus, cadê a pessoa dedicada aos estudos que existe ai dentro? – questionou fingindo indignação

– Está aqui ainda, mas não para poções. – respondi.

Depois que o tempo cronometrado que Snape nos dera pra fazer a poção acabou o morcego passou olhando de caldeirão em caldeirão, sempre com uma cara azeda, porque sem dúvidas ninguém conseguira chegar ao tom rosa bebê.

Comparado às poções de alguns alunos a nossa estava boa, ótima para dizer a verdade. Vários deles conseguiram deixá-las marrom, verde ou até mesmo preta.

O resto das aulas passou se arrastando. Scar não apareceu em nenhuma delas. Peter ficou preocupado e disse que iria procura-la, mas eu o alertei a não ir. A loira precisava de um tempo sozinha, depois eu tentaria conversar com ela.

Logo chegou o jantar, Draco Malfoy conversava comigo animadamente sobre Quadribol, mas eu não estava prestando atenção em metade do que o loiro estava falando, pois estava preocupada demais com a ‘’reunião’’ da Hooch.

– Aqueles Grifinórios não estão com nada, Diniz. Não é mesmo?

– Uhum.

– O nosso sistema de ataque está ótimo, não está?

– Uhum.

– Você está prestando atenção no que eu estou falando? – estralou seus dedos na frente dos meus olhos pra me despertar do transe.

– Me desculpe. – disse comendo um pedaço de queijo. – É o nosso ataque está mesmo ótimo. Não vejo a hora do primeiro jogo. – falei animadamente.

– Nem eu. – respondeu o loiro.

– Alguém acha uma boa ideia colocar um espião nos treinos da Grifinória? – Blásio Zabini, um artilheiro da Sonserina, perguntou.

– Para que? Todos sabem as táticas da Grifinória, até quem não joga Quadribol. – Marcos Flint, nosso batedor do time, respondeu bebericando algo que julguei ser suco de uva.

– Alguém pode me dizer que horas são? – perguntei distraidamente.

– 18h45min – Blásio olhou em seu relógio de pulso e me respondeu.

– Obrigada. – agradeci e me levantei. – Eu preciso ir, tchau gente. – andei depressa até a saída do salão e deixei os garotos com caras confusas.

Eu não poderia chegar atrasada a reunião e Hooch me dar uma bronca daquelas que eu fico da cor de um pimentão. Corri até a sala dos professores achando que todos estavam lá, mas quando entrei vi apenas Wood encostado em uma parede.

Dei-me uma bronca mentalmente por ter corrido ou por não ter continuado o assunto do Quadribol com os garotos por mais alguns minutos. Fechei a porta e encostei-me a uma parede próxima torcendo para que alguém não demorasse a chegar.

O clima ali era o pior possível. Fiquei fitando minhas unhas pintadas de verde esmeralda enquanto Wood batia com os dedos num ritmo irritante (tudo nele é irritante) em uma mesinha de madeira.

Perguntei-me que raios Hooch e os outros estariam fazendo e o porquê deles não terem chegado ainda. Soltei um longo suspiro de impaciência e corri os olhos pela sala. Quando cheguei com os olhos à única figura humana que estava por ali além de mim percebi que ela me encarava. Quando meus olhos encontraram os seus o ritmo que o Grifinório fazia com os dedos parou. Desviei o olhar e encarei minhas sapatilhas.

Ouve um estalo e a porta se abrira. Diggory, um Lufano alto, de cabelos castanhos e dono de um físico forte entrara.

– Boa noite Diniz. – deu um sorriso galante.

– Boa. – respondi retribuindo o sorriso.

O Lufano encarou Wood com cara feia, e este fez o mesmo. Aquela troca de olhares nada amigáveis durou uns dois minutos. Ótimo, o clima só está mais tenso ainda.

Ouve outro estalo vindo da porta e Hooch entrara pela mesma com Rogério Davies.

– Desculpem pela demora. – se desculpou – Sentem-se naquelas cadeiras, quero terminar isso logo.

Haviam quatro cadeiras postas a frente de uma longa mesa de madeira escura. Todos se sentaram primeiro já que eu era quem estava mais longe da mesa. Perguntei-me se o mundo conspirava contra mim, porque a cadeira que sobrou era justamente a última da esquerda ao lado de Wood. Sentei-me torcendo para que essa reunião não demorasse menos de dez minutos, mas minhas esperanças acabaram quando Hooch sentou-se na cadeira a nossa frente.

– Vocês devem estar se perguntando o porquê dessa convocação. Bom, acontece que eu terei que me ausentar um tempo de Hogwarts e não encontrei ninguém que possa dar aulas de voo no meu lugar. Vocês são ótimos em cima de uma vassoura, afinal fazem parte dos times de Quadribol e ainda por cima são capitães. – deu um sorriso amigável – Não vou ficar enrolando muito. Eu quero que vocês deem aula de voo no meu lugar enquanto eu estiver fora.

Arregalei os olhos para ela, e pelo que vi todos fizeram o mesmo.

– É só enquanto eu for resolver uns problemas. – explicou. – Não irei demorar. Voltarei antes de o campeonato começar. Só estou confiando isso a vocês porque sei que são maduros o suficiente para tal responsabilidade.

– Mas como isso funcionará professora? Cada um será professor de sua Casa? – Davies perguntou.

– Não, vocês não conseguirão sozinhos. Vocês se dividirão em duplas para dar as aulas. – respondeu e apanhando sua varinha do bolso conjurou um saquinho vermelho pequeno. – Aqui estão seus nomes. Vou retirar um papel e o mostrarei a vocês.

Hooch enfiou a mão dentro do saquinho e retirou um papelzinho dobrado branco. Abriu-o cuidadosamente e o mostrou para nós. Nele estava escrito ‘’Diggory’’ em uma caligrafia redonda.

Voltou a enfiar a mão dentro do saquinho e retirou outro papel. Abriu-o e desta vez estava escrito ‘’Davies’’.

– Já temos as duplas. – falou.

– Como assim? – perguntei.

– Já estão formadas as duplas, oras. Diggory e Davies, você e Wood. – falou.

– Eu irei dar aula com esse trasgo? – apontei para Wood.

– E eu terei que dar aula com ela? – Wood perguntou.

– Foi um sorteio, uma escolha justa. –Hooch disse calmamente pegando sua varinha e fazendo o saquinho desaparecer.

– Professora, não tem como fazer esse sorteio de novo? – perguntei levantando-me da cadeira. – Porque não me parece uma boa opção dar aula com ele.

– Não tem que parecer uma boa opção a você e nem a você – apontou para mim e um Wood indignado. – Vocês só darão as aulas, mais nada.

– Mais nada? Menos de trinta minutos nessa sala com ela e eu não vejo a hora de ir embora. – O Grifinório disse sarcástico.

Olhei feio para ele.

– Chega! – Hooch disse nervosa. – Srta. Diniz sente-se já nessa cadeira. Menos vinte pontos para a Grifinória e menos vinte para a Sonserina.

Sentei de cara fechada e resmunguei um palavrão inaudível.

– Eu não quero saber de desentendimentos desse tipo. Tanto como no campeonato, nas aulas e em quaisquer outros lugares, estão entendidos?

– Sim. – respondi.

– Wood?

– Sim professora.

– Vi que vocês têm horários vagos nas terças e quartas, certo? – concordamos com a cabeça – Então Davies e Diggory darão as aulas no horário livre da terça e Diniz e Wood no horário livre da quarta. Amanhã os apresentarei para os alunos. É só isso. Obrigada.

Sai da sala o mais rápido possível para não ter que xingar Hooch e nem lançar uma azaração em Wood.

Cheguei ao Salão Comunal, este estava cheio até demais. Alguns comiam doces em um canto, outros jogavam xadrez e outros simplesmente conversavam. Scar estava largada no sofá, larguei-me ao seu lado e encostei minha cabeça em seu ombro.

– Como foi? – a loira perguntou.

– Hooch me colocou para dar aulas de voo com aquele Grifinório irritante. – disse tudo de uma vez fazendo com que Scarlet não entendesse nada.

– O que? – perguntou confusa.

– Hooch vai se ausentar da escola por um tempo e não achou substitutos para dar aulas de voo aos primeiranistas. – expliquei.

– E em qual parte você e Wood entram?

– Na parte em que ela sorteou duplas para dar as aulas e eu, infelizmente, cai com ele. – disse.

– Boa sorte pra você. Mas vê se não vai torturar ou matar o garoto e nem nada disso, por mais que você o ache a pessoa mais desprezível desse mundo. Afinal, nosso time precisa de uma capitã e eu não quero ter uma amiga em Azkaban. – Scar disse divertida.

– Eu não tinha cogitado todas essas possibilidades. – falei me espreguiçando.

– Mas não cogitei a possibilidade de eu mesma bater nele. – disse com um olhar psicopático. – Qualquer coisa pode me falar, eu vou fazer aquele Grifinório se arrepender de ter entrado para Hogwarts.

– Muito obrigada Scar! – agradeci – É sempre bom ter uma amiga assim. – disse apontando para ela e nós rimos. – Mas me conte porque você não apareceu nem nas aulas e nem no jantar?

– Nada, estava sem ânimo. – disse indiferente.

– Scarlet. – repreendi-a.

– O que foi?

– Me conte a verdade. – disse séria.

– Eu estou falando a verdade. – levantou os braços em sinal de rendição.

– Não está não, eu conheço você. – disse calma.

Scarlet bufou e levantou-se indo em direção aos dormitórios. É claro que ela não queria continuar aquela conversa. Mesmo comigo, sua melhor amiga, ela era orgulhosa demais para falar sobre os seus sentimentos.

Peter, que estava em um canto conversando com Malfoy e Zabini, veio ao meu encontro.

– Vocês não tiveram uma boa conversa, não é mesmo? – perguntou.

– Não. – respondi. – Você sabe como ela é.

– É eu sei. Tentei conversar com ela antes e...

Ele preferiu não continuar.

Eu sabia que a loira tinha o ignorado.

Eu tinha uma enorme vontade de perguntar a Peter se ele gostava de Scar, mas ele é o típico garoto pegador que não estava nem ai para os sentimentos das garotas que ele ficava então perguntar isso seria perda de tempo.

– Você não me contou o que rolou na reunião. – Peter disse.

– Amanhã eu conto, estou cansada hoje. – falei me levantando. – Boa noite Sonserino.

– Boa noite. – respondeu.

Eu lhe dei um beijo na bochecha e ele na minha. Assim caminhei até o dormitório.

Wood havia aparecido demais no meu dia e eu estava mais cansada do que deveria estar. O pior de tudo era que ele sempre iria aparecer nas minhas quartas até Hooch voltar de seu compromisso. Merlim, o que foi que eu te fiz?

Tudo o que eu queria era deitar a cabeça no travesseiro, acordar e ver que tudo não passou de um sonho. Que as minhas quartas continuarão vagas e Hooch não terá que sair do castelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?
Críticas, reviews, sugestões?? Aceito tudo, vocês sabem.
Não tenho muito o que falar meus amores.
Obrigada por lerem.
Até o próximo cap que eu não sei se sairá logo devido a uns compromissos que arranjei e tal.
Beijos
Isa.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Confraternizando Com O Inimigo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.