Quando Dois Homens Amam A Mesma Mulher escrita por Nanamoraesblackmalfoy


Capítulo 17
Capítulo 17 - O resgate




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 Hermione? Eu sei que sou ciumento demais, mas... sei lá, é tão incontrolável... tenho tanto medo de perde-la que acabo fazendo besteiras, como essa de ficar longe de você. Eu tento..., eu tento- Hermione nunca o viu tão frágil como agora, nunca. Ele a olhava com adoração que sentia-se a mulher mais especial do mundo. – (...) esses dias sem você, tem sido uma tortura. Ontem sonhei com você..., e nele eu te perdia e alguém a tirava de mim, nele eu corria para todos os lados e não te achava, ouvia apenas o seu lamento chamando por mim, e eu nada podia fazer para salvá-la. Nele eu nunca conseguia alcança-la. O lugar era enorme e você chamava por mim, gritava por socorro e eu nada podia fazer...- Draco chorou muito. E a castanha se emocionou com a dor dele, pois era a dor dela. Um aperto no peito ela sentiu, mas nada disse a ele. Há dias vinha tendo pressentimentos ruins. E nos seus pesadelos, ele estava sempre lá. Zabine sempre estava lá.

- Amor se acalme, nada de ruim vai acontecer comigo. – disse a morena a seu amado. Os dois se encaravam agora. Castanhos nos cinzas. Era lindo de se ver.
Hermione partiu no outro dia. Draco foi com ela até a chave de portal. Minerva já estava lá.
- Você vai ficar bem?- perguntou a morena nos braços de Draco.
- Sabe que não vou ficar amor!- disse sussurrando. Não queria deixa-la ir. Os dois se abraçaram, fortemente. – não sei se vou aguentar ficar longe de você. Dói tanto, sabia?
- Ah, amor! Não fique assim, passa rápido. Eu preciso deste curso. Acha que é fácil pra mim também? Não. Não é. Eu te amo! Se cuida! – Draco beijou-a longamente. Custou soltá-la de seu abraço. E depois de várias recomendações ele deixou a ir. Ficou até que ela sumisse pela chave. Um vazio. Era tudo que tinha sobrado ali.

                                Dias atuais


Amy e Scorpius estavam em seus respectivos quartos. O garoto era muito ligado a mãe. Estava pensativo, lembranças invadiam sua mente. Lembrava-se direitinho de quando ele cuidou dele em seu primeiro tombo da vassoura.
Flash back
Ai...ai! Dói muito mãe! Acho que quebrei meu braço.

- Meu amor, deixe mamãe ver isso ai! – as mãos delicadas examinavam com uma perícia invejável. – papai vai ficar bravo comigo por ter pego sua vassoura mamãe! – o menino chorava muito, mais pelo fato de ter desobedecido seu pai mesmo depois de milhares de aviso. – Desculpe mamãe! Desculpe! Não farei de novo. Prometo! – a mulher apenas sorriu terna para ele. Um sorriso capaz de iluminar todo ambiente. Hermione era assim. Irradiava felicidade mesmo nas horas tristes. Conforto, confiança. Tudo.
- Querido. Quando dissemos a você que era perigoso, era para evitar justamente isso. Você ainda é pequeno, mas um dia vai ser um grande jogador e poderá voar sempre que quiser. Mas por enquanto espero que tenha aprendido sua lição. Seu pai e eu só queremos o seu bem, meu anjo. Tanto seu como de sua irmã. te amamos! Muito!- a castanha já havia feito um feitiço e curado o braço do garoto. Ele abraçou a mãe retribuindo todo o carinho.
- Sabe mãe. Acho que é por isso, que papai te ama tanto!
- Ah, é? E pelo que seu pai me ama tanto? – perguntou marotamente.
- Você é a melhor mãe do mundo! Tudo que um filho pode querer em uma mãe. Carinhosa, gentil, amiga. Te amo muito minha mãe e prometo não desapontá-la. – o menino deixou a mãe no jardim, com lágrimas nos olhos de emoção. Ela era feliz. Muito feliz com a família que tinha.

- Papai? – chamou Scorpion. 
- Sim. filho? 
- Queria dar um presente para mamãe.- Draco olhou o garoto curiosamente.
- Um presente? Hum, por qual ocasião?
- Pai você dá presente a mamãe quase todos os dias. E sem ocasião especial. Aliás, você sempre diz, que ela merece ser presenteada todos os dias. – disse o loirinho sabiamente e com um tom e sorriso bem alah Malfoy.
- Tá bem Scorp, você venceu. Que tipo de presente queria dar para o meu amor? – perguntou Draco para o filho que ao ouvir o adjetivo torceu a cara na hora. Não gostava de dizer ao pai, mas morria de ciúmes da mãe. Vigiava ela sempre. Ou seja, era um legítimo e ciumento Malfoy. Saiu ao pai direitinho e não tirava os olhos dela e principalmente da irmã. Draco o instruiu a colocar os olhos em sua duas mulheres.
- Nosso amor né pai! Nosso! Não se esqueça que ela é minha mãe! – Draco deu um sorriso de lado. Orgulhava-se do filho.
- Tudo bem Scorp, nosso amor! O que pensou em dar a ela?
- Bem, eu queria alguma coisa para que ela nunca se esquecesse da gente e de alguma forma estivesse sempre perto.
(...)
Que tal essa? – disse o vendedor.
- Filho, essa joia é linda! Vai ficar linda nela. – dizia Draco admirado.
- Bem jovem Malfoy, além de ser deslumbrante ela tem um valor único. – diz o vendedor.- era um colar, maravilhoso! Era uma pedra de diamantes, dentro havia um compartimento. O diamante lembrava muito as cores dos olhos dos três Malfoys. Ela por dentro, dividia-se em duas parte onde Hermione poderia colocar fotos de família. 
- Então jovem Malfoy, esta pedra serve como uma ligação de almas. Quanto colocado no pescoço da pessoa, no caso se ela for muito amada pelo o que presenteia, ela serve de conexão. E ela é vendida em par e...
- Conexão? – perguntou Draco interessado.
- Sim, Sr. Malfoy. A pessoa que usa, pode ser localizada em qualquer situação. Mesmo estando longe, você saberá através de seus pensamentos onde ela está, como ela está. Se está triste e...
- Vamos levar! – falaram os loiros rapidamente.
- Mas vocês nem querem saber o preço?
- Não. Vou levar! 

Fim do flash back


Scorpion soltou uma risada, que em muitos dias ele não fazia. –“Era muito engraçado ver seu pai tentar controlar sua mãe. Tadinha, nem desconfiava do poder que tinha aquela joia. Se soubesse que estava sendo monitorado pelo papai o tempo todo...
- Por Merlim! Como não pensei nisso antes! Papai! Papai!


Hermione despertava, de seu pesadelo. Seu corpo e doía. Tinha que sair dali. Sentou na cama e olhou novamente o lugar onde estava. Ela conhecia aquele lugar. Draco o descreveu uma vez. Observando a parede do lado ela se lembrou do sonho de Draco em que uma vez ele descreveu que na parede havia o desenho de uma cobra gigante enrolada em um Dragão vermelho. Era assustador e ao mesmo tempo hipnotizante. Abraçou seu próprio corpo. Se encolheu. Sentiu vontade de ir ao banheiro. Lavou seu rosto e se olhou no espelho. Estava horrível. Alguma coisa se iluminou em seu pescoço. O brilho era cada vez mais forte. Seu colar. O presente de seus filhos. Ele esquentava cada vez mais e ela em uma atitude impensada pegou o colar e abriu...


- Papai? Papai...! 
- O que foi Scorp, o que aconteceu? – veio Draco ao seu encontro desesperado achando que tivesse acontecido alguma coisa com ele.
- Papai, onde está o par do colar que demos para a mamãe? – perguntou eufórico o menino.
- Está no meu quarto. Por que a pergun...., ô, por Merlim filho, você é um gênio! Gênio! Como não pensei nisso antes! – o loiro saiu de imediato pelas escadas seguido do Scorpius.
- Aqui! Achei...
- Abre pai! Anda logo. 
- Sim filho claro, mas primeiro precisamos de reforços. O meu serve como chave de portal e nos levará direto para onde Hermione está. Então quero que chame seus tios agora, não podemos perder tempo e quero que cuide de sua irmã. 
- Mas pai, eu quero ir também e...


- Não meu filho, por favor! Se te levar sua mãe me mataria – disse sorrindo esperançoso pela primeira vez. – imediatamente, Harry, Rony, Pansy e até Snape apareceram um a um pela lareira. – Draco explicou rapidamente tudo.


- Então você esteve monitorando minha amiga o tempo todo, seu sonserino filho da..., deixa ela saber disso...- dizia Gina vermelha de raiva. O loiro não ficou nem um pouco envergonhado com isso. Ao contrário, ele deu seu sorriso de escarnio. 


- Dá um tempo Gina! Sou ciumento sim e daí! Cuido do que é meu, e veja só. Acabou que foi por ficar em cima da minha mulher que vou conseguir trazer ela de volta para meus braços. – disse alterado Draco.
- Gente agora não é hora disso. Se já acabaram com o Show, vamos pensar em Hermione. Então Draco, como vamos ser transportados para onde ela está?- perguntou o ruivo. E Pan, você fica!


- Não! Quero estar lá quando resgatarem minha amiga. E ninguém vai me impedir. - a morena estava irredutível.
- Ela só precisa abrir. Só temos que contar com a sorte dela estar sozinha, temo por ela. Zabine pode se desesperar e fazer algo com ela. 
- Estou indo para o Ministério autorizar a chave do portal. Tomem, cuidado! - disse Snape aparatando em seguida.
- Vamos ter que contar com a própria Hermione agora para poder acionar a chave do portal, o colar dela vai brilhar e no momento que ela abrir seremos transportados todos juntos, por isso precisamos dar as mãos por um tempo e contar com ajuda de Merlim para que Hermione esteja acordada e possa abrir colar.
- Gina, você e Luna ficam, não posso correr riscos de vocês duas se machucarem ainda mais no estado em que estão. - disse Harry.
- Que estado? - perguntou Draco- Depois falamos disso. Temos que pensar na Mione agora. Pan você vem?
- Sim. Claro
Todos prontos?- Gina, Luna tomem conta dos meus filhos. Por favor. 
Papai! Chamou Scorpion, traga a mamãe de volta. E por favor volte você também. Te amo pai!
Cuidado papai, e volte por favor! - disse Amy.
Prontos? - Ambos responderam ansiosos e esperançosos, e no momento em que Draco abriu seu colar, um luz forte os sugou.

- Hermione abriu o colar, e uma luz ainda mais forte cegou seus olhos no mesmo momento em que três figuras, apareceram diante de seus olhos.
- Hermione! - exclamou Draco,porém não teve tempo de sequer chegar perto dela, pois Zabine já se encontrava com a varinha apontada para a cabeça dela.
- Ora,ora... se não é o meu amiguinho Draco! 
- Solta ela Zabine! É a mim que quer, solte-a.
- O que te faz pensar, que é você que eu quero. Sempre foi ela. - enquanto o loiro e o moreno discutiam, Harry e Rony iam para pontos estratégicos fazendo sinal para os outros aurores. 
- Zabine! - disse Pan você nunca foi mal. Solte a Hermione!
- Nunca! Nunca! Ela é minha! Sempre foi! - disse o moreno beijando a face da morena fazendo Draco dar um passo raivoso em direção aos dois. - Não se mova seu desgraçado! Você me tirou tudo quando me traiu. Hermione era tudo de bom que eu tinha. Você é um idiota egoista Malfoy! Não vai ficar com ela. - Hermione tremia de nervoso, mas não por ela e sim por Draco e seus amigos. Morreria se alguma coisa acontecesse com eles principalmente com seu marido. Seus olhos buscaram os do seu amado num pedido mudo que ele não se movesse. O loiro sentiu seu peito arder de desespero. Ele apenas observava a pressão da varinha de Blásio no pescoço de sua esposa, o medo de perdê-la mais uma vez o cegou, e ele reagiu na mesma hora, sem pensar duas vezes partiu para cima de Zabine que o estuporou, de imediato.


- Não! Não o machuque Blás, eu lhe imploro! - a morena gritava desesperada e uma série de coisas aconteceram ao mesmo tempo. No momento que Blás estuporou Draco, Harry e Rony sacaram suas varinhas, apontando para Blás, no mesmo momento em que Pansy aparatou atrás do moreno apontando sua varinha na cabeça dele. Draco, acordava atordoado, enquanto todos os outros tinhas suas varinhas apontadas, para o moreno.


- Se me matar Pan, leva ela junto. Solte sua varinha! Soltem suas varinhas! Não vou pedir outra vez! Acha que me importo de morrer? Não tenho nada a perder. Nada! Ouviram bem? - o moreno apertava mais e mais a varinha no pescoço de Hermione ao mesmo tempo que seus braços rodeavam o pescoço da mesma. Blásio tremia de raiva e nervoso.
- Solte a varinha, Parkison! Agora! - e num momento de distração de Pan em que vacilou abaixando a varinha, Blás a socou com força fazendo com que a morena caísse de cabeça no chão. Fazendo Rony se desesperar e correr, em direção a morena. 


- Harry ela está sangrando! - disse Rony. - Amor acorda! - o que você fez?
- Rony, leve-a daqui, rápido! - mandou Harry. E assim o ruivo fez. Pan não estava bem.


- Solte a varinha Potter! Agora! - disse Zabine, mortalmente. - eu vou aparatar com Hermione para fora daqui, e se tentar me impedir, eu acabo com ela e em seguida comigo. - Draco já havia colocado de pé e seus olhos já demonstravam o desespero de perder novamente sua mulher. Os olhos amendoados encontraram os cinzas tristes e pesarosos, mais uma vez ficaria longe de sua familia.


- Por favor Zabine! Já fomos amigos um dia. Eu nunca quis tomá-la de você. Eu realmente amava, desde a primeira vez que a vi. Só fui covarde em admitir isso. Eu sinto muito, por isso. Mas eu a amo! Solte-a! Eu imploro! - disse Draco se ajoelhando. - Zabine pareceu vacilar com a declaração, um lampejo de misericordia pareceu nos seus olhos, por um momento as pessoas no recinto acreditaram que ele havia reconsiderado. Mas ilusão. O moreno deu um sorriso maléfico. Ele não estava em seu juízo perfeito. 
- Pensa Draco. Você ajoelhado implorando pela vida de uma mulher! Isso é novo. - Draco não tirava os olhos de Hermione que a essa altura chorava sem parar. - Zabine com um feitiço mudo, desarmou Harry. O moreno foi lançado longe, batendo na parede com toda força, mas não desmaiou. - Mas agora vem a parte melhor. Vou terminar aquilo que comecei a dias atrás. Vou matar você Draco. E desse vez, ninguém vai poder salvá-lo. 


- Não. Zabine, não!
- Meu amor, é para seu bem. Se ele viver, não podemos ficar juntos. Quando ele morrer poderemos viver juntos com nossos filhos!
- Para... para, nunca vou viver com você! Prefiro morrer! Eu odeio você! Odeio! Sempre vou amar Draco. Eu nunca amei você!
- Hermione! Pare com isso! - Draco se desesperou! - ela estava tentando ganhar tempo novamente. Num acesso de raiva ele jogou a morena no chão, perto de Draco. Os dois rapidamente se abraçaram. 
- Então, vou dar a oportunidade de ficarem juntos para sempre no inferno. - Harry Potter tentava alcançar sua varinha, mas ela estava longe e ele fraco. Estava tudo perdido. A varinha de Zabine estava apontada para Draco. Mas o que fazer? De repente a chave do portal começou a brilhar um brilho minimo!
- Hermione! - sussurrou Draco. - Te amo amor! Cuida de nossos filhos! 
- Não, não Draco, minha vida sem você não tem sentido, eu não aguentaria. Eu te amo meu amor! Vamos sair dessa, vai ver!


- Sempre a amei, tudo que fiz, tudo que tive que enfrentar por você Hermione. Nada valeu a pena. -O moreno tinha os olhos rasos d'água. Mas quero que saiba de uma coisa, eu vou matá-lo na sua frente, deixá-la sofrer. Se é isso que quer que seja. Se não, pode ser minha, não será de mais ninguém. Você conseguiu, Hermione! Teve dois homens que a amaram de formas diferentes, mas não menos intensa. Você vai viver! E tenha certeza que vai lamentar o resto de sua vida pela a morte de seu amor. Tudo poderia ter sido diferente se me aceitasse, viveríamos felizes e assumiria seus filhos. Eles seriam meus. Mas enfim, morra Draco! Avad...


- Não! Hermione gritou ao mesmo tempo que se colocava na frente de Draco mais uma vez. Mas o feitiço não veio. Draco e Hermione, continuaram de olhos fechados e só abriram quando uma voz fina e infantil, chegaram aos seus ouvidos.


- Eu só tenho um pai, e ele não é você! E ninguém ameaça meus pais!- falou um raivoso menino loiro que era a cópia exata do pai.
- E eu nunca viveria com você! você não é nada parecido com meu pai. Você não é loiro e charmoso como ele. - disse Amy.


Os adultos abriram os olhos assustados para ver figura de Scorpius e Amy, com suas varinhas apontadas para um Zabine desacordado no chão! 


- Não se preocupe papai e mamãe, não o matamos! - disse Amy correndo para os braços dos pais junto de Scorpius que chorava ao reencontrar sua mãe!
- Meus filhos!


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Notas finais do capítulo

Surpresa! É claro que eu não ia deixar meus lindos loirinhos de fora não é? Nem pensar, gosto do pacote completo! kkkkkk
nana