Harry Potter E O Príncipe Bastardo escrita por lalapotter


Capítulo 5
Capítulo 5- As Dinastias Puro Sangue




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As férias na sede da Ordem não podiam estar sendo melhores. Ainda tinham quase dois meses de férias pela frente e Harry já estava livre de seus tios. As semanas ali passavam voando e Harry aproveitava como nunca o verão. Embora todos tivessem seus afazeres a cumprir, sempre sobrava espaço para que pudessem se sentar e conversar.


 

No decorrer das duas últimas semanas, Harry havia, juntamente com Rony e Hermione, descoberto que se tornar um animago não era tão difícil quanto parecia, embora fosse extremamente complexo, pois envolvia poções, feitiços e muito estudo.


 

– Aposto como Snape ficaria uma fera, caso pegássemos algo “emprestado novamente” – até hoje ele desconfia que Harry pegou algo em seu estoque. – Rony e Harry riram.


 

– Isso não é engraçado Rony. – e com seu tomo de voz mais austero – Mas acho que eu vou pedir permissão a McGonnagal para me tornar um animago, embora isso possa prejudicar meus estudos para os N.I.E.M.’s.


 

– N.I.E.M.’s? Mione! Por favor, até o Harry concorda que ainda falta muito tempo para os exames do sétimo ano, não é Harry? Harry? Harry você está me escutando?


 

– Quê? Ah, sim...muito tempo.


 

– Harry, o que está acontecendo com você? Ultimamente eu e Rony sempre temos que lhe chamar duas, três vezes para você nos escutar.


 

– Não é nada. Impressão sua. – Harry mirou os amigos e viu que ambos não estavam acreditando nele, e ainda que soubesse que não estava sendo totalmente verdadeiro, mudou a resposta – Eu só estou cansado... – Ele sabia que o cansaço que sentia era o cansaço da perda, seus únicos contatos com o passado de seus pais estavam perdidos, distantes de sua realidade.


 

– Harry, assim como você, nós também sentimos saudades do Sirius e do Lupin, mas a vida continua e ainda temos muito por fazer.


 

– Vocês, não entendem, seus pais estão bem, não é? Estão em casa são e salvos, e os meus onde estão?


 

– Harry, por favor, não foi isso que quis dizer...Só disse que também senti... – Rony interrompeu os dois a tempo de evitar uma pequena discussão – Mione, deixa o Harry, ele sabe o que você quis dizer só está chateado, assim como nós, não é Harry?


 

Como se tivesse lido sua mente por legilimência, Rony disse com todas as palavras seus sentimentos mais íntimos, embora fosse constrangedor ele se sentiu mais confortável e teve de concordar com o amigo. E então retomou o assunto como se nada tivesse acontecido.


 

– Mas e então, você vai pedir à McGonnagal?


 

– Odeio quando você faz isso! – Hermione retorquiu irritada e se levantou e saiu do quarto, no mesmo tempo Gina entrou trazendo sob os braços pequenos bloquinhos de pedra. E ao notar a presença dos dois disse afobada.


 

– Ah, oi para vocês, vocês podem me ajudar aqui?


 

– Gina, não vai dar, vou ver porque Hermione ficou tão furiosa... – e saiu do quarto enquanto Harry se levantou prontamente e recolheu dois dos três blocos que Gina carregava, ao observar a superfície dos blocos viu que haviam pequenos entalhes gravados na pedra. – O que são esses símbolos? – Era como se ela esperasse aquela pergunta, começou a falar rapidamente.


 

– São runas antigas, precisamente são do período celta da ilha da Bretanha, acreditam que formem uma única inscrição se os cinco componentes forem juntos, mas só foram achados três das cinco partes, e as que seguro são apenas réplicas das originais que se encontram no museu de História da Magia em Manchester.


 

– Interessante...muita informação não é?


 

– É sim, acho que a única matéria que realmente gosto são runas, elas são tão...você sabe...


 

Embora Harry não soubesse confirmou com a cabeça e sentiu um balaço bater em seu estômago, e ficou admirando os cabelos vermelhos de Gina, e só despertou quando percebeu que Gina estava tentando retirar um dos blocos de sua mão. – Ah, sim. Os blocos.


 

– É...Os blocos – Gina mirou os olhos de Harry, e só então ele percebeu como ela havia crescido, e não tinha mais aquele rostinho infantil e açucarado, seus olhos marrom avermelhados passavam aos de Harry uma energia pulsante, que fez com que o balaço voltasse à atacar seu estômago. O rosto dos dois ficaram paralelos e Harry era capaz de sentir a respiração de Gina, e antes que algo ocorresse, a porta do quarto fora escancarada.


 

– Você é um cínico, Rony! Enquanto o Harry não esta por perto, você concorda que ele anda nervoso, mas é só ele aparecer e você fica...Quieto!? – o rosto de Hermione estava em brasa viva assim como as orelhas de Rony.


 

– O que eu tenho haver com tudo isso?


 

– Ah! Você Harry! Você já percebeu como você sempre perde o controle e grita conosco porque você está...Nervoso!? Por Favor! Eu estou cansada, de ficar tendo que ser precavida quando falo com você; tenha educação conosco, seja você novamente! – Harry sabia que as palavras de sua amiga eram verdadeiras afirmações, mas ele não poderia contar à eles sobre seu futuro sórdido e predestinado. Como dizer à eles que teria de ser um assassino? E disse simplesmente.


 

– Desculpa. – e Harry saiu do quarto embora ainda escutasse o que se passava lá dentro. No meio da balburdia que lá transcorria a voz de Gina fez com que todas as outras cessassem e com isso Harry saiu andando pelos corredores ínfimos e tristes da Ordem.


 

Volta e meia se deparava com um bruxo correndo, ou saindo de uma porta e entrando rapidamente por outra. Só agora Harry percebeu quão grande a sede da Ordem era. Ficou imaginando para onde as infinitas portas poderiam levá-lo. Talvez até mesmo em Azkaban ou no Ministério, mas tomado por pensamentos delirantes e supérfluos, ele se deparou com uma porta. Não uma porta simples e sem tranca. Mas uma porta de marfim maciço. Nela, havia pendurado um enorme número sete, era dourado e incrustado de esmeraldas, safiras, rubis, quartzos, ametistas, ônix, e toda pedra que a terra já produziu. Ao centro da porta uma bela maçaneta, também dourada, estava ali, pronta para ser aberta.


 

Tateou a procura de sua chave, procurou nos bolsos, mas encontrou-a presa ao cinto. Ao tocá-la, a pirâmide dourada reapareceu e com isso Harry tocou a porta, com a ponta da pirâmide, e como se a porta fosse um imã a chave de Harry grudou na porta, e a mesma expeliu um brilho ofuscante e com um gélido estalido ela se escancarou para um enorme aposento de pedra.


 

O aposento possuía janelas altas e largas que davam uma visão superior de montanhas, o que dava ao aposento um aspecto de um lugar localizado na parte superior de um prédio. Havia uma fulgurante pena branca que fazia registros freneticamente sobre um pergaminho flutuante, que se encontrava ao centro do cômodo retangular. Em suas paredes, havia inúmeros brasões, tapeçarias e muitos quadros. Nas periferias, as salas apresentavam diversas estantes de marfim, que continham muitos livros, todos do mesmo tamanho, azul-pavão com floreadas letras douradas.


 

Ao pisar dentro do aposento, Harry sentiu uma brisa tocar seus cabelos e se extinguir com a mesma velocidade que havia chegado. Com a curiosidade palpitando dentro dele, Harry se dirigiu ao centro para analisar o que a pena tanto escrevia, e viu que ela escrevia nomes e ao seu lado descrevia uma situação. Um olhar mais atento deixou visível o nome Harry Potter, bisbilhotando a Sala dos Documentos. Assustado Harry leu novamente e confirmou, aquela pena não era uma pena normal. Quando Harry resolveu pegar o pergaminho, o mesmo rapidamente se destacou do rolo inicial e foi flutuando em direção a uma estante, que como se aguardasse a chagada do pergaminho expeliu um dos livros que guardava e o mesmo se abriu e o pergaminho se juntou ao livro como uma nova página.


 

Muito assustado, Harry correu em direção a porta e saiu dali. Como uma pena podia entender o que ele estava fazendo. Se esquecendo da briga com Hermione, ele fez o caminho de volta pelos corredores e escancarou a porta do quarto de Rony.


 

– Vocês precisam ver isso! – Harry ficou esperando a resposta dos amigos, mas ela não veio – Podemos ir? – como que se estivesse tudo combinado, Rony falou com uma voz errante e gaga que conotou ainda mais a farsa.


 

– Harry, precisamos conversar, a Hermione aqui, ficou muitíssimo chateada. Não é mesmo Hermione? – Hermione confirmou com a cabeça – Logo, Harry, gostaríamos que você pedisse desculpas a todos nós por suas inúmeras grosserias conosco. Inclusive a Gina.


 

Toda a cena era muito engraçada, Hermione ficou sentada no baú ao pé da cama com Gina, e ambas faziam caras de espanto e mágoa, Rony por outro lado apresentava o rosto lívido e uma risada espreitava no canto da boca.


 

– Eu sei que tenho sido grosso, como vocês, mas vocês têm que entender...Um dia vocês vão, mas mesmo assim, por favor desculpe-me? – todos concordaram com a cabeça e imediatamente o falsete de Rony foi apagado e instantaneamente ele perguntou.


 

– O que precisamos ver?


 

– Venham comigo, eu tava andando pela sede e encontrei uma porta diferente, ela tem...Ah vocês vão ver.


 

Saíram os quatro porta à fora e Hermione embora ainda quieta, inspirava excitação e curiosidade. Seguiram pelo corredor por cinco minutos e chegaram a porta novamente. E lá estava ela, com seu numero sete incrustado de pedras preciosas. Gina e Hermione deram gritinhos de emoção ao ver a jóia que estava pendurada na porta. Harry puxou a chave e meteu-a na fechadura que com o mesmo clarão e estalido de antes, não abriu a porta.


 

– Como assim? Eu acabei de entrar...


 

– Harry existem salas que nossas chaves não podem abrir. – Gina falou em tom de conformidade.


 

– Não pode ser! Eu abri ela hoje.


 

– Harry vamos embora daqui. – Hermione virou as costas e saiu pelos corredores da Ordem.


 

– Mione! Onde você vai...? – inconformado, Rony continuou – Vamos cara, outro dia a gente tenta.


 

– É Harry assim é melhor... – novamente Gina conformou Harry – vamos então?


 


 


 

As semanas na sede pareciam voar tão rápido como uma firebolt, Harry agora estava sendo mais cauteloso quanto ao seu humor e a convivência entre os quatro estava em perfeito estado. A nova sede da Ordem, diferente da Mansão dos Black impedia que vissem o movimento, pois poucos ficavam para o almoço ou jantar, e mesmo quando alguns ficavam permaneciam por pouquíssimo tempo. Hermione ajudara Harry a terminar sua redação dos “Objetivos do Egresso” e ajudou Rony com o relatório sobre feitiços conjuratórios pedidos pela professora McGonnagal.


 

– Rony, como que você pode conjurar algo sem força mental? Que asneira, apague isso...


 

Gina sempre que conseguia usava suas horas vagas para analisar seus blocos de pedra, que agora estavam leves como isopor, devido a um feitiço executado pela Sra. Weasley. Fred e Jorge sempre voltavam para casa animados com as vendas na loja.


 

– Embora não entre nenhum cliente, recebemos uma grande encomenda da Dedos-de-Mel e até mesmo da Font d’Magic, que fica na Itália!


 

– É Jorge, como sempre digo, vivemos brincando!


 

Nos dias seguintes, Harry visitava a porta e tentava abri-la, mas permanecia fechada. No último dia do mês, Harry acordou cedo e foi até a porta incrustada de pedras e embora desestimulado a tentar abrir a porta, enfiou a chave piramidal no buraco de onde se encontraria uma fechadura em uma porta comum, e pela segunda vez em sua vida aquela porta se abria novamente. E como em um jogo de quadribol, Harry pensou rapidamente que aquela porta era o oposto de uma que ele já conhecia fazia um ano. Aquela porta era exatamente o oposto da Sala do Requerimento em Hogwarts, ou seja era necessário que não se aspirasse esperança ou desejo por abrir aquela porta que logo ela poderia ser aberta. Trancando novamente a porta e desejando que ela permanecesse trancada ela se abriu com o toca da chave.


 

A euforia perpassada ao rosto, Harry correu os corredores da Ordem como da última vez e foi à procura de Rony, Gina e Mione. Encontrou-os na cozinha, ainda meio, que dormindo.


 

– Gente! A porta – Harry ofegou um pouco e continuou – aquela porta...Ela...Eu sei como abrí-la!


 

– Harry você tem certeza disso? – Hermione deu aquele olhar típico de que desconfia de algo – Porque é uma sala do alto escalão, ela é a de número sete, mais importante que a sala de reuniões e talvez não devêssemos...


 

Ignorando o sermão da amiga Harry exclamou ainda ofegante – Rony, Gina, vocês vêm? – e como se soubessem que Harry não aceitaria não como resposta, concordaram instintivamente com a cabeça e se levantaram. Rony como que percebendo a situação contornou-a – Mione? O que temos a perder?


 

– Ah! É lógico que vou com vocês! Vamos!


 

E então novamente os quatro saíram do quarto e foram subindo nível a nível, porta a porta até que os quatro estavam de pé diante da mesma. Gina tinha uma expressão confusa de aflição e curiosidade, Rony parecia não saber o que estava acontecendo e Mione olhava incisivamente para as pedras na porta.


 

– Prontos? Eu preciso que vocês desejem que ela não abra, entenderam?
Um murmúrio de aprovação correu pelos três que agora ficaram olhando para a porta como se esta fosse uma porta normal de carvalho.
Harry retirou a chave do bolso e o cubo metálico se transformou na característica pirâmide vermelha e com simplicidade e desejando que aquilo não funcionasse, ele tocou a chave na porta e o familiar estalido gélido pode ser ouvido por todos e a porta se escancarou para aquele grande aposento retangular.


 

– Vamos, entrem, dêem uma olhada.


 

Os quatro entraram e encostaram a porta, Rony ficou admirado com a pena ao centro do quarto escrevendo freneticamente sua ações. Gina ficou observando as tapeçarias na parede e Hermione analisando os diversos livros das pequenas estantes de marfim. E no meio do silencio Gina deu um gritinho de nervoso e chamou por Harry.


 

– Harry, dá uma olhada nisso! Como pôde? Isso é i-m-p-o-s-s-í-v-e-l!


 

A julgar pela perplexidade estampada no rosto de Gina o que ela queria lhes mostrar devida ser de fato muito importante. E seguiu em direção a parede das tapeçarias. Quando elas entraram em seu foco de visão, as tapeçarias que ali foram expostas, eram como a tapeçaria da árvore genealógica da Mansão dos Black. E lia-se claramente na tapeçaria acima de Gina, Weasley’s.


 

– Rony, Mione! Corram aqui! Venham ver.


 

Analisando o que estava escrito Harry viu os nomes Guilherme, Carlos, Percival, Frederic, Jorge, Ronald e Ginevra, que possivelmente seria Gina, derivarem de Arthur e Mollyss, Arthur era irmão de Mafalda Weasley, filhos de Berckley Weasley e assim por diante. Havia muitos outros nomes que se ligavam a Arthur sua irmã e seus pais, tios e avós. Era de fato a família Weasley.


 

– Caracas! – Rony parou de chofre ao ver seu nome gravado em cobre na tapeçaria – Gina, somos nós!


 

– Dêem uma olhada nisso!


 

E como se aquilo estivesse se tornando um sonho inimaginável descobriram as tapeçarias de todas a famílias puros-sangues de que conheciam. Havia a tapeçaria dos Malfoy, dos Crouch, dos Fudge, dos Nott, dos Lestrange e muita que não conheciam como os McKinnon, os Flowereset. Até que Harry se deparou com quatro tapeçarias ao centro das demais, ao topo das mesmas havia inscrito quatro nomes: Hufflepuff, Slytherin, Ravenclaw e Gryffindor.


 

Sob os diversos descendentes de Slytherin, havia um único nome, Tom Marvolo Riddle. E quando se dirigia a tapeçaria de Gryffindor, uma voz diferente da de Rony, Mione ou Gina ecoou no aposento.


 

– Ainda que sua amiga tenha-lhe avisado de que poderia não ser a melhor opção entrar nesta sala, você decidiu explora-la – Harry se virou para enxergar o interlocutor, e viu um homem velho, com longas barbas e cabelos prateados até a cintura, ele, olhava-o através de seus oclinhos de meia lua – Mas de fato isso não devia ter ocorrido, então, por favor, queiram se retirar. E ah! Harry vá à cozinha, acho que tem algo que você pode gostar lá.




 

Ao chegarem diante da porta da cozinha, Gina abriu-a e Harry percebeu que havia algo diferente na decoração, dezenas de balões multicoloridos com pequenas estrelinhas estourando dentro lotavam o teto da cozinha que, no lugar da janela, havia agora fogos espontâneos Weasley escrito Parabéns: 16 anos. E só então Harry se deu conta de que hoje era o seu aniversário...As cadeiras do aposento eram preenchidas pelas pessoas que mais tinha carinho, todos os Weasley, à exceção de Percy, que supostamente viajara para o Oriente de pois da briga com os pais; Moody, Tonks, Mundungo, Quim, Dumbledore e para espanto de Harry, Hagrid.


 

– E que a festa comece! – exclamou a Sra. Weasley que com um amplo aceno da varinha conjurou todos os lanchinhos que Harry adorava, haviam dezenas de bolos de caldeirão, suco de abóbora gelado, cerveja amanteigada, feijõezinhos de todos os sabores, uma travessa servia salgadinhos diversos, desde trouxinhas de carne a sanduíches de peru.


 

– Harry, querido! Acho que chegou a hora dos presentes! – A Sra. Weasley trazia às costas uma montanha de presentes flutuantes, e fazendo suspense disse – Você que adivinha-los ou simplesmente abrí-los?


 

– Ah, mãe, por favor! – Rony fez cara de vergonha mesclada com espanto – Nem a Gina faz mais isso!


 

Aquele pequeno momento mostrou a Harry os anos perdidos com os Dursley, os anos que não recebeu carinho, ne afeto, não fazia questão de presentes, e tudo que sempre desejou estava reunido naquele simples ato de abrir presentes. Naquele instante uma lágrima rolou sobre a face de Harry, que fingiu um espirro para fugir da situação.


 

– Eu quero tentar adivinhar, – e pela cara de espanto dos meninos Weasley, ele completou – Pelo menos alguns.



 

Harry ganhara um lindo estojo para guardar penas de Tonks, um pequeno espelho de inimigos de Moody, o livro: Hogwarts: Uma História, de ninguém menos que Hermione, Gina e os meninos Weasley compraram um pomo-de-ouro à Harry e Fred e Jorge deram um kit de Gemialidades Weasley que incluíam caramelos canário, fogos espontâneos Weasley, uma cartela de seis kits mata-aula, e um nugá sangra-nariz; Quim e Mundungo lhe deram um pequeno pires de metal, que de acordo com Quim funcionava como um pequeno escudo e por final Hagrid e Dumbledore lhe deram um livro em branco, e pediram que Harry o usasse como um diário, e que aquilo era muito importante.


 

Pouco se importando com o que era importante naquela hora, Harry sentou se a mesa com todos e começaram a comer. Dumbledore providenciara que uma musica mágica ecoasse das paredes da toca e antes que a festa acabasse Dumbledore foi embora, assim como Moody e Quim.


 

As comemorações duraram todo o dia e Harry brincou de Snap Explosivo, jogou quadribol em um aposento criado em homenagem à data, e pode se fartar de tanta comida. No almoço a Sra. Weasley havia preparado um enorme pernil com batatas cozidas junto com um presunto inteiro e um pudim de rins.


 

Pela tarde Gui e Carlinhos havia ido assim como Fred e George. Hagrid ficou mais um pouco e contou muitas piadas aos que restaram, embora todas fossem sem nenhuma graça Harry riu gostosamente de todas elas. Hagrid foi embora lá pelo anoitecer, logo após Tonks e Arthur voltarem para o Ministério.


 

Ao final restaram Harry, Gina, Hermione e Rony que ajudaram a Sra. Weasley com a louça e com a arrumação da festa. Os fogos Weasley diferente da ultima vez que Harry o vira, agora podia ser apagado facilmente por um feitiço de congelamento constante, que tornavam os fogos duros como madeira e então você os guardava p/ posterior uso.


 

– Vocês podem ir, eu cuido do resto, por aqui. – Enquanto dizia isso dava Ordem com tudo pela varinha e diversos balões começaram a murchar e se dobrar entrando dentro de uma caixa, os pratos se guardavam sozinhos e um esfregão limpava o chão sem ajuda de ninguém.
Nada poderia deter a felicidade de Harry naquele momento, mesmo que Voldemort aparecesse ali naquele momento ele não ficaria triste, ou nervoso, ficaria feliz de ter recebido o carinho, a lembrança de seu aniversário e sua primeira festa, ao menos uma vez na vida ele estava realmente feliz, sem nenhuma, exatamente nenhuma preocupação.


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