Pain. escrita por Sweet Cold Girl


Capítulo 1
Capítulo Único - Pain.


Notas iniciais do capítulo

Peço que escutem a música enquanto leem. Essa ideia veio de repente em minha cabeça. Se não for pedir de mais, gostaria que me deixassem reviews comentando sobre a minha forma de escrever. Podem criticar a vontade, assim sei onde estou errando e onde posso melhorar. Desculpem-me se tiver algum erro. Espero que gostem.



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Relaxing Gothic Music – Night Mist

A chuva se misturava com minhas lágrimas. Cada gota de chuva misturada com cada lágrima derramada era o sinal de que eu nunca estivera bem. Se eu tivesse sido menos idiota, eu não estaria aqui. Eu não estaria eu uma floresta sombria e assustadora enquanto chove. Eu não estaria no estado físico e emocional que estou. Mas a verdade, é que o meu estado físico neste exato momento pouco importa, quer dizer, não importa nem um pouco.

Sabe aquela frase que diz que quando você está morrendo, a sua vida passa como um filme em sua cabeça? Pois bem, não estou literalmente morrendo, mas a dor que sinto é pior da que se eu realmente estivesse morrendo. Muitas lembranças e momentos passam pela minha cabeça. Cada sorriso arrancado de mim quando estava triste, cada conversa que tivemos, cada conselho, cada lágrima de felicidade. Mas no momento, isso não importa mais. Ou importa. Mesmo eu não querendo admitir, isso importa mais do que tudo na minha vida, até mais do que a minha própria vida.

Meus braços estão envoltos de meu próprio corpo, na tentativa falha de me aquecer do frio, ou pelo menos, diminuir a dor. Dor. Cada vez que me lembro desta palavra, pergunto-me o que estou fazendo nessa floresta escura e sem vida, sendo que deveria estar pensando em alguma coisa para fazer eles me perdoarem. Porém, sei que não é possível.

Logo caio de joelhos na poça de lama que há ali, e encosto-me na árvore mais próxima, enquanto uma lembrança de suas palavras vêem a minha cabeça.

O mundo é cruel, pare de ser tão ingênua. Apenas peça desculpas quando realmente for necessário, não quando forem apenas coisas bobas.

E depois de muito tempo desde que ele falara isso, eu finalmente entendi o que ele queria dizer. Nesse momento eu deveria estar arquitetando alguma coisa para me desculpar com eles dois. Meus melhores amigos. Quer dizer, meus ex-melhores amigos.  Mas não, estou aqui. Sentada, encolhida, e chorando enquanto a chuva me envolve com suas gotas frias, me fazendo sentir pior do que já estou. Se é que isso é possível.

Foi aí, que eu entendi. Não importa o quão fria a pessoa seja, o quão sem sentimentos ela seja. Mas sempre, sempre, há um motivo para isso. Na maioria nas vezes, é porque ela não quer sentir, não quer sentir o que eu estou sentindo agora. Dor. E lá vem essa maldita palavra me assombrar novamente.

E antes de meus olhos irem se fechando – para sempre – eu penso no dono daqueles lindos olhos azuis, que algum dia fora meu. Fora meu em apenas pensamentos, em apenas sonhos. Mas que mesmo assim, fora meu.

Eu não sinto mais a dor. Eu não sinto mais o sangue que corre de meu peito devido à bala atirada nele. Eu não sinto mais nada. Absolutamente nada. A única coisa que eu consigo fazer é pedir a Deus que faça com que algum dia eles me perdoem. Quer dizer, não haverá mais um “algum dia”, porque sinto todas as minhas últimas forças se esvaírem de meu corpo, levando a minha dor, minhas últimas lembranças felizes, meus últimos sorrisos dados, a minha alma e a minha vida embora. E trazendo apenas, a escuridão... 


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Notas finais do capítulo

Se é que alguém leu essa história: sim, era para deixar vocês extremamente confusos. Não pretendo fazer continuação. Espero que tenham gostado.
Beijos, Isa :)



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