-Policial Mccogil?

O policial, que era bem gordo e estava na hora do almoço levantou as sobrancelhas sem tirar os olhos da rosquinha que tinha em mãos.

- Sim?

- Houve uma ocorrência agora pouco e...

Alguém rompe a porta.

Uma mulher morena esta ofegante toda molhada, ela cai de joelhos e escora-se nas mãos

Ambos os policiais olham-na aflitos e correm para socorre-la.

- Querida, está bem?

- Ele é louco! Louco!

O policial Mccogil analisa a jovem e conclui com um olhar significativamente sábio.

- Ela está drogada.

- Ele me drogou!- ela berrava na delegacia. Todos a olhavam como se fosse uma doente.

Ela mancava batendo nas paredes, arranhando-as e pulsionando seu corpo para o ar.

Parecia que estava se debatendo.

- Qual é o nome dele- perguntou o policial Mccogil, distraidamente.

- Fran..Francisco...- disse ela dando o último suspiro e caindo mortificada aos seus pés.

Só havia choque e tensão no ar.

E uma mulher morta.

“Boa Tarde, hoje, no New York Daily News, vamos ver mais um caso de assassinato. Mais uma mulher foi dopada e morreu na delegacia ao tentar dar uma queixa. Não se sabe quem a dopou, nem onde ela estava antes de ir á delegacia. O Instituto Médico Legal já descobriu que a causa da morte desta mulher foi overdose, por conta de drogas caseiras que lhe foram dadas, e a polícia já está investigando o motivo do assassinato da pessoa cujo documento é de nome Caroline Lins Campelo de Assis. O Jornal New York Daily News fica por aqui, boa tarde e até amanhã.”