Marina escrita por Christie Bach


Capítulo 6
VI - A




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Quando dei por mim eu não era mais impar.

E a solidão não era mais par.

Eu não estava mais sozinho. Não era mais noite. Meus batimentos cardíacos nunca cessaram e minha respiração não ofegou o suficiente a ponto que me faltasse o ar (ela tomava-o de mim de maneira doce).

Eu nunca morri.

Eu nunca fui jogado e esquecido a sete palmos abaixo do chão, e o diabo nunca soube se eu havia morrido, afinal.

E eu não queria ficar mais sozinho.

Eu queria ficar com ela.

Quando eu percebi, ela estava segurando minha mão pesada e tão fria quanto a de um cadáver seria, e havia aquele calor que me derretia. Ainda que eu relutasse e praguejasse e ignorasse, aquele calor existia.

E eu o amava.

E eu a amava.

E eu estava vivo e acompanhado.

Eramos par, afinal.

 


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Notas finais do capítulo

_______

fim.