Annabeth. escrita por Sopinha


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Como começar vejamos...

Com as apresentações é claro:

Meu nome e Percy Jackson, tenho 87 anos, e isso mesmo que você leu, eu sou um semideus, que viveu mais que o normal, graças a minha companheira, amiga e confidente; e também graças a meu calcanhar de Aquiles, se você conhece o "mito", certamente deve achar que eu não preciso dessa minha companheira para viver e por isso está enganado. Eu vim aqui escrever justamente para falar dela, até hoje me sinto péssimo por não te-lá ao meu lado...mas vamos começar do começo:

Apesar de não querer admitir, se ela não estivesse ao meu lado estaria morto a tempos, sem ela eu nunca poderia ter feito tudo o que fiz, sempre falando o que eu deveria fazer, e me chamando de idiota e de cabeça de alga. Desde que éramos pequenos eu a admirava, mesmo não sabendo, ela sofreu muita coisa ,lutou por aquilo que acreditava, e foi a melhor, sem duvidas. Ela em pouco tempo se tornou muita coisa na minha vida, sempre uma pessoa de atitude mostrou o que realmente era.

Ela me conquistou com todo o seu orgulho, e como ela sempre dizia eu sou lento, demorei para perceber. Quando deu certo me senti feliz, realizado e simplesmente feliz, apesar das brigas semanais. Fazer uma missão sem ela e mesma coisa de não saber o que fazer. Quando começamos a namorar foi ótimo, mas se separar foi difícil, mas preciso. Tivemos brigas épicas, e reconciliações perfeitas.

Geralmente a vida de semideuses e curta, mas eu e ela depois dos vinte anos, conseguimos viver juntos como um casal normal, tirando o fato que, de vez em quando aparecia uns monstros. Quando já passávamos dos trinta anos percebi que ela ficava muito feliz quando via uma criança, e quando saia do nosso foco de visão ficava abatida, nunca conversamos sobre filhos, mas eu sabia que ela sabia que podiam aparecer mais monstros ou então era impossível haver filhos de dois semideuses, assim foi passando os dias até que então fui fazer uma visita a minha mãe, de alguma forma eu acabei contando essa pequena observação e ela disse que era o extinto materno. Nós conversamos e decidimos se desse certo teríamos um filho, mas só um por causa dos monstros. No ano seguinte meu filho nasceu, só que não foi no hospital e sim lá em casa mesmo, depois do parto dei para ela Néctar e Ambrosia, e logo ela ficou bem. Meu filho tem olhos verdes e cabelos castanhos claros para o escuro, quando nasceu não tinha cabelo algum, só tinha poucos fios de um tom muito claro.

O número de monstros, não mudou depois que o Henrique nasceu, o que foi uma ótima noticia. Ela sempre cuidou dele com o maior cuidado do mundo, ensinava a ele tudo o que precisava, e ele aprendia rapidamente, ela foi a melhor mãe do mundo, igual a minha mãe, acredito que ela deu a ele todo o carinho que faltou para ela na infância, mas a primeira palavra dele foi papa, ela não gostou muito disso.

Na festa de um ano dele, que tivemos autorização para fazer no acampamento, meu pai fez uma visitinha, brincou um pouco com neto e deu um presente, um colar com um pingente de tridente. Ela descobriu que estava grávida quando Henrique tinha 1 ano e pouco. E dessa vez veio ao mundo nossa princesa Sally em homenagem a minha mãe que estava doente e que morreu algum tempo depois, eu pensei que ia desmoronar nessa hora só que ela me segurou e me consolou e chorou junto comigo. Sally quando nasceu tinha muitos cabelos escuros que foram caindo aos poucos e grandes olhos cinzas com um linha verde.

Quando mais velhos mandávamos nossos filhos ao acampamento no verão e eles sempre voltavam cheios de perguntas, nunca escondemos deles que éramos semideuses, mas sempre dissemos que a nossa vida não era fácil. Eles gostam de água, e quando cresceram conseguiram fazer até um onda com o mar, os dois são inteligentes ao seu modo, mas são diferentes cada um com sua personalidade.

O tempo foi passando e percebi que cada vez amava mais minha mulher. Um dia meu filho saiu de casa foi de divertir e minha princesa começou a namorar. Um dia meu filho teve um filho com a menina que mais amava e ele se mudou e minha filha sofreu por um namorado e foi pra faculdade estudar e alguns anos depois decidiu ter filhos com o namorado. E assim ficamos sozinhos, mas felizes de um modo surpreendente, realizados por ter criado filhos que são o maior orgulho.

O tempo foi chegando nós dois ficamos de cabelos grisalhos cada um a seu tempo, cuidávamos de nossos netos, ás vezes ,e quando acontecia contávamos historias sobre nossa juventude, dos nossos feitos. Mesmo velhos vivíamos um romance como se ainda tivéssemos 16 anos, não importa a idade nos amávamos da mesma forma que antes. Até que chegou o dia em que acordei e a vi ainda deitada, mas sem o coração batendo, desesperado tentei até mesmo dar-lhe Néctar, mas não deu certo, chorei sobre seu corpo até meu filho aparecer em casa, e ver a cena, ele também chorou comigo, chamou a sua irmã, e juntos conseguiram me acalmar e eu decidi que minha mulher iria ser cremada no acampamento, e assim aconteceu.

Pensei que não existia mais chão, que poderia cair a qualquer momento, percebia que sem ela minha vida não tinha mais motivo. No dia seguinte a sua morte eu peguei minha espada e pensei em me matar, mas sem antes pensar em tudo na minha vida ela passou correndo em meus pensamentos e lentamente nos momentos mais importantes, sendo a maioria ao lado dela o que me deixou acabado, pensei melhor quando apareceu meus filhos nascendo, crescendo, vivendo. Ela não iria querer que eu ficasse longe deles, decidi viver por eles.

Pensar em todos os momentos bons com ela e isso me dá força, pensar em seu sorriso, em como andava e como brigava comigo. Me culpo por ter demorar tanto para ama-lá mais depois disso não me arrependo nenhum segundo. Quando chegar minha hora vou reencontra-lá Annabeth.

NARRANDO AUTORA.

Depois de escrever, o senhor de idade dobrou o papel e o colocou em um envelope, e o envelope dentro de um pequeno baú que continha uma caneta, uma adaga, um álbum, um laptop e um chifre e agora com mais o envelope. O senhor pegou o baú e colocou em cima da escrivaninha e foi dormir e não acordou mais.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?