Pov. Bella

Chegamos em casa um pouco cansados de andar, mas nada que nos impedia de vermos um filme e comer pipoca.

– Love, você faz a pipoca e eu escolho o filme – disse para Edward.

– Ok, paixão. Pipoca com manteiga saindo – dizia Edward, rindo.

Meu marido foi para a cozinha fazer a nossa pipoca, enquando escolhia o filme. Tinha vários de romance, terror, suspense e ação. Optei por assistir um de ação que compramos a semana passada: “Sem saída”. É com aquele ator que particularmente gosto muito: Taylor Lautner.

Liguei a TV, coloquei o disco no aparelho de DVD e fechei. Edward voltou para a sala com a vasilha com pipoca. O cheiro de manteiga inundou minhas narinas, que delícia.

– O cheiro está gostoso. Amo pipoca de manteiga que só você sabe fazer. – disse

– Huum, como é bom escutar minha esposa elogiar minhas guloseimas – disse ele me dando um selinho.

Sentamos no sofá para assistirmos, apoiamos o pé num acolchoado e coloquei minha cabeça em seu ombro. Comíamos pipoca e prestávamos atenção no filme. Aproveitamos para namorar mais um pouco.

Eu adorava esses programas em casal com Edward, pois era uma forma de mostrar que amamos um ao outro. Todos dizem que depois de casarmos tudo muda, o casal fica mais estressado e não teria mais tempo um para o outro, mas não acredito muito nessas coisas. Edward e eu somos diferentes do que todos falam.

[...]

Terminamos de assistir o filme e estava quase na hora do almoço. Irei preparar uma macarronada, o prato favorito de Edward.

– Amor, o que vamos ter para o almoço? – perguntou Edward, enquanto tirava o DVD do aparelho e depois o guardando.

– Macarronada. Seu prato favorito, o que acha? – perguntei sorrindo

– Nossa que delícia. Eu acho ótimo – disse ele sorrindo. Eu ri.

– Tudo bem então. Vou pra cozinha preparar – disse dando-lhe um selinho

Fui para cozinha.

Coloquei meu avental lilás, fui pegando os ingredientes no armário e colocando a água do macarrão para ferver. Em outra panela, coloquei o molho e alguns pedaços de linguiça calabresa, do jeito da receita que minha mãe passou.

Enquanto preparava o almoço, fiquei pensativa quanto ao assunto. Nada me fazia falta: meu casamento é ótimo, tenho minha casa, minha vida que sempre quis, trabalho muito e meus estudos em ordem. Nunca parei para pensar no que poderia faltar a mim e ao meu marido.

Fui terminando de fazer a comida, ralei o queijo e juntei a massa de macarrão com o molho já preparado. Adoro preparar massas e os pratos que meu marido gosta.

Tirei meu avental e fui até a sala chamar o Edward.

– Love, vem almoçar. Está pronto - disse o abraçando por trás e beijando seu pescoço

– Tudo bem, paixão - ele levantou e caminhamos para a cozinha. De repente senti ele me virar de frente para ele e esmagou seus lábios nos meus, suas mãos apertaram minha cintura e gemi contra sua boca. Nossos corpos estavam colados, meus braços rodearam para a sua nuca e seus beijos partiram para o meu pescoço.

– Love... – gemi – O almoço, Edward – disse ofegante. Deus, se não pararmos agora, iremos acabar fazendo sexo no meio da cozinha.

– Mais tarde, então? – perguntou ele em meu ouvido. Assenti e o abracei – Ai ai, senhora Cullen. Mais tarde não terá como fugir.

– E quem é que disse que irei fugir? – perguntei malicioso em seu ouvido. Ele gemeu em aprovação e nos sentamos na mesa.

Servi a macarronada primeiro ao meu marido colocando queijo ralado, e depois fiz o mesmo para mim. Edward não parava de me olhar faminto, minhas bochechas queimaram pelo o que acabou de acontecer antes de nos sentarmos a mesa para almoçar. Mandei outro olhar para ele, seguindo por uma piscadela.

Enquanto comíamos, começamos a conversar sobre tudo. Até ríamos de algumas coisas do passado, Edward contava piadas e trocando juras de amor eterno.

De repente me peguei lembrando daquela cena da família quando fomos ao parque hoje de manhã. Eles estavam sorrindo bobamente para o bebê e apaixonados por aquele fruto que vieram do amor. De repente me imaginei grávida, vendo a barriga crescer, sentir chutar e mexer dentro de mim.

Sorri sozinha com essa possibilidade.

– Paixão, por que está sorrindo? - perguntou Edward me tirando dos pensamentos

– Só imaginando umas coisas aqui - disse sorrindo ainda mais

Terminamos de almoçar e fui lavar a louça. Enquanto esfregava a louça suja, fiquei vagando em pensamentos sobre essa possibilidade de eu dar um filho ao meu marido. Será que uma má ideia considerar esse assunto? Poderia eu ser capaz de dar um filho a Edward?

Realmente, confesso que depois do ocorrido a alguns anos atrás, Edward não tocava nesse assunto mais. Porém, agora seria uma hora apropriada para termos uma conversa civilizada sobre termos filhos, pois nosso casamento é estabilizado e nossa vida equilibrada.

Como nos sairíamos sendo pais? Como eu seria sendo mãe? E Edward sendo pai? – São perguntas que não conseguia achar uma resposta.

– Está tudo bem, paixão? – perguntou Edward de repente, me assustando.

– Me assustou – disse e ele riu – Edward, seria uma má ideia termos um bebê?

Seu sorriso cessou quando ouviu a pergunta e suspirou alto. Eu sabia que tocar nesse assunto seria delicado demais para ele, mas não dependeria só de mim e da minha opinião.

– Paixão, é melhor termos essa conversa uma outra hora. Pode ser? – disse ele receoso.

– Tudo bem, love. Vamos conversar uma outra hora – disse e lhe dei um sorriso tranquilizador.

Sempre achei que eu e Edward não poderíamos ter um filho cedo, mas agora é diferente. O que nos restou, depois dos estudos completos, foi o nosso trabalho e não seria uma ideia ruim eu engravidar.

Temos tudo para uma gravidez tranquila: casamento equilibrado, uma casa própria, estudos completos, trabalhos fixos e uma ótima vida. E tenho certeza que consigo ter um bebê e claro que teria que convencer meu marido para que ele aceite a minha decisão.

– Ficou chateada? – perguntou ele me tirando dos pensamentos.

– Claro que não. Eu entendo você, love – disse e abracei seu pescoço – Agora, eu quero cumprir o que começamos antes do almoço.

– Senhora Cullen, você sabe o que vai levar nossa promessa, não é? – perguntou ele malicioso e sorri maléfica.

– Não sei não, senhor Cullen. Poderia me dizer? – perguntei brincalhona.

– Levará nossos corpos aos céus e vários orgasmos – sussurrou ele em meu ouvido. Gemi e ele esmagou nossos lábios em um beijo faminto e intenso.

[...]

– Ah, love – gemi sentindo nossos corpos se chocando em uma erótica dança. Estamos suados e nos amando pela segunda vez.

– Paixão, você me enlouquece – gemeu ele, estocando forte e fundo dentro de mim. Agarrei seu quadril com as minhas pernas e consegui nos mudar de posição.

Edward deitado e eu montada nele. Espalmei minhas mãos em seu peito, suado e másculo, começando a rebolar com força no seu membro já inchando dentro de mim.

– Céus... – berrei de prazer e ele me acompanhou. Suas mãos acariciavam a minha cintura, estimulando mais ainda os movimentos em cima dela e apoiei-me em seus braços fortes – Eu vou...

– Goze para mim, paixão – disse ele e me movimentei mais, explodindo em um intenso orgasmo sendo acompanhando por jatos quentes do meu marido dentro de mim.

Desabei em seu peito, ofegante e cansada pelo segundo orgasmo. Fechei meus olhos, podendo escutar o coração de Edward batendo adoidado e inalei seu maravilhoso cheiro.

– Eu te amo – disse e ele acariciava as minhas costas.

– Eu também te amo – disse ele e continuamos na mesma posição, esperando nossas respirações se acalmarem.

Não importa quanto tempo irá passar, só sei que meu amor por Edward irá crescer ainda mais.